domingo, 30 de setembro de 2012

AMR - Gangnam Style (Psy)

Análise: Primeiro single do álbum PSY's Best 6th Part 1, do cantor coreano Psy. Lançado em Julho, alcançou #11US e #3UK.




Jackie Chan + Hambúrgueres + Judson Laipply = ...

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E de onde menos se espera, pode sair algo de proporções gigantescas. E se tratando de país asiático, não estou falando de tsunamis quando digo algo gigantesco: estou falando de música. Mas aí você pergunta em qual sentido esta proporção gigantesca se encaixa. Eu digo que tanto em popularidade quanto em diversão descompromissada. Aí está uma mistura perfeita, almejada por muitos, alcançada por poucos, e mantida por quase nulos. E neste caso, o alvo em questão é um cantor e rapper (???) sul-coreano de 34 anos chamado Park Jae-sang.


A tão celebrada e famosa canção já alcançou, até o momento, mais de 320 milhões de visualizações e quase 3 milhões de "likes" no Youtube - um número espantosamente expressivo para uma canção e um artista longe do tio Sam e da Rainha. Aparentemente a fórmula mágica para se fazer muito sucesso e ser muito popular (pelo menos na internet) é ninguém entender o que você está dizendo e se utilizar de uma coreografia inventiva em lugares e cenários inusitados.




A canção, que é um misto de Electro House com K-Pop (é... os sul-coreanos têm seu próprio Pop!), não parece passar de mais um exemplar deste tipo de música, no começo. Mas prestando mais atenção, você consegue ouvir algo mais substancial, algo mais atrativo.  Não demorará muito para que a popularidade vá se esvaindo, mas este projeto cumpre bem sua função como Pop: diverte com irreverência.

E como este single explodiu no mundo inteiro, não poderia deixar de acontecer: oportunistas se escalam em ombros alheios para parecerem mais altos. No caso, nosso "ilustre artista", o cantor Latino, sampleou a canção de Psy, cometendo a esdrúxula versão de Gangnam Style, "Despedida de Solteiro" - versão esta que foi escrachada por todos os lados. Mas isso é assunto para outro post, que dissecará a situação geral.

domingo, 23 de setembro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (23/09/2012)

"Rapper Mystikal diz que fará filme pornô se música não der certo"


Bem, se ele fosse brasileiro, poderia tentar ser vereador...

"Rapper Inkky morre após postar que estava dirigindo e bebendo"


Ei! Este também parece brasileiro...

"One Direction é acusado de copiar música clássica do The Clash"


Primeiro "Summer Nights", e agora "Should I Stay or Should I Go"... Agora vejo que a direction deles é para o plágio.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Quick - Enquanto isso...

...no Cifra Club:


Clique na imagem para ampliar!

Clicar no Renato Russo e ver Charlie Brown Jr é algo digno de um choque anafilático...

domingo, 16 de setembro de 2012

AMR - 70's Jukebox 14

Artista: Giorgio Moroder (26/04/1940)
País de Origem: Itália
Estilo: Dance, Disco, Electronica
Hits: "From Here to Eternity", "Too Hot to Handle", "E=MC2"
Hit da Jukebox: "Chase" (1978, #33US)




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Se você gosta da falecida Donna Summer e curte clássicos como "Take My Breath Away" do Berlin, tem que agradecer a um artista em especial, que tornou isso tudo possível: Giorgio Moroder. O produtor italiano Hansjörg Moroder, mais conhecido como Giorgio Moroder, é um renomado artista do ramo da Electronica, sendo um dos principais responsáveis pela popularização do uso do vocoder, sintetização vocal, juntamente com o grupo Kraftwerk e o guitarrista Peter Frampton.

No início da carreira, em 1966, Giorgio cantava em várias línguas, dentre elas o Italiano. Desde então, tem atuado na área musical não só como Giorgio, mas também com o pseudônimo Munich Machine, com o qual produziu 3 álbuns no período de 3 anos. Seu destaque maior foi seu trabalho que catapultou Donna Summer para o estrelato. Ele até chegou a trabalhar com Philip Oakey do The Human League.


A canção da Jukebox, "Chase", foi composta por Moroder para a trilha-sonora do filme O Expresso da Meia-Noite. O filme ganhou dois prêmios Oscar graças a trilha. E de fato, o clima da canção acompanha a tensão da fuga do personagem principal. E o fato de ser instrumental deixa a coisa bem melhor, mais centrada. Um clássico que, apesar de estar datada, ainda tem seu interesse.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Quick - Demi Lovato Fail

Apenas assistam:


Colocar a Demi Lovato pra avaliar alguém artisticamente é como colocar o Netinho de Paula e o Dado Dolabella para a defesa dos direitos das mulheres...

terça-feira, 4 de setembro de 2012

AMR - Heart in Chains (Kate Voegele)

Análise: Primeiro single do álbum Gravity Happens, da Kate Voegele. Lançado em Maio de 2011.



Kate in Chains


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E depois de dois anos (após o lançamento do single "99 Times", que teve em seu divulgamento até mesmo uns pequenos samples em vídeos no Youtube) Kate Voegele volta a lançar um trabalho novo. A cantora de 25 anos tem 3 álbuns e 6 singles na bagagem e atua no mundo artístico desde 2003. E apesar da força inicial feita em prol de sua música, Kate acabou não sendo tão popular quanto era planejado. Mas quem foi que disse que popularidade significa qualidade?

Um momento bonito e digo até emocionante que vi atribuído a ela foi sua versão para "Hallelujah", obra feita em 1984 por Leonard Cohen. Inclusive Voegele cantou esta canção no seriado no qual atuava, One Tree Hill, onde aliás também performou o single que aqui está sendo esmiuçado - o que me faz acreditar que, no fundo, esta foi a melhor forma de divulgação do seu trabalho musical que ela poderia ter arranjado.


O single "Heart in Chains" é um trabalho mais maduro e mais bem produzido que o já citado "99 Times" - apesar de não ser tão divertido quanto seu antecessor. Parece uma tentativa extra de tentar sair do meio underground (que aparentemente ela está involuntariamente) para algo mais intere$$ante. Porém, tenho que dizer que um dos principais atrativos da moça é justamente o fato dela não ser uma grande estrela, se rendendo aos cacoetes mais óbvios e às vezes até deploráveis (como o que virou a Rihanna do início da carreira e o que é agora, ou a Beyoncé do Destiny's Child e a atual, ou até mesmo a talentosa pianista Stefani Germanotta que agora é o furacão Pop Lady Gaga). Sem o peso da gravadora querendo lhe sugar ao máximo, existe a liberdade de criar algo mais trabalhado, artisticamente falando, sem a necessidade extrema de agradar a grande massa.

Enfim, Voegele não é lá muuuito popular e isso pode ser sua principal vantagem, mesmo ela querendo se livrar disso. "99 Times" é um Pop gostoso de ouvir e "Heart in Chains" tem uma sofisticação ideal, sem exagerar nem soar pedante. Apenas liberem os ouvidos e ouçam, sem esperar letras sobre sadomasoquismo, cornices e outras coisas que costumam vender tão bem...