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quarta-feira, 24 de abril de 2013

AMR - 90's Jukebox 13

Artista: Natalie Imbruglia
Origem: Austrália
Hit da Jukebox: "Torn" (1997)




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Provavelmente você deve conhecer esta canção. Algum dia você deve ter ouvido este refrão e cantarolado juntos. Canção esta imortalizada por Natalie Imbruglia, na verdade não foi grava em primeira mão por ela. Ou seja: trata-se de uma cover. Muito bem sucedida por sinal. Um pouco da história dela:

A banda que interpreta originalmente a canção se chamava Ednaswap, e era mais centra no Rock Alternativo e relacionados. Criada em 1993 por Scott Cutler, Anne Preven, Rusty Anderson, Paul Bushnell e Carla Azar. A vocalista Anne Preven juntou-se à banda posteriormente (Preven diz que quis se juntar ao grupo depois de sonhar que era componente de um banda de mesmo nome - um tanto improvável e engraçado). A banda se desfez em 1999, após o lançamento de três álbuns.



A canção "Torn" (escrita em 1993, antes da formação da banda) foi lançada no álbum de estreia, Ednaswap, de 1995 e no segundo álbum, Wacko Magneto. A primeira versão, de 1995, contém 4:23 de duração, enquanto a versão de 1997 tem 3:58 - a diferença entre as duas está em alguns efeitos vocais e guitarras. Após a canção ter sido lançada em single no ano (segundo single da carreira, após "Glow", do mesmo ano), a banda quis relançar a canção como single do segundo álbum. Porém, no mesmo ano, Natalie Imbruglia gravou sua versão (uma artista entre vários que também interpretaram a canção), que foi um imenso sucesso (inclusive sendo seu single de estreia). Tendo a canção estourado com Imbruglia, o Ednaswap acabou decidindo deixar "Torn" sem um lançamento, pois seria totalmente ofuscado e comparado. Não muito depois (1999), a banda se desfez, pois o último álbum, Wonderland Park, não conseguiu chamar a atenção.

Foi este single que catapultou Natalie para a fama. Este também é seu maior sucesso e, mundialmente falando, o único. Outros trabalhos foram moderadamente bem nas paradas, mas nenhum a nível mundial. Natalie também se dedicou ao cinema e antes da música já trabalhava na televisão. Porém, nunca consegui se dissociar da popularidade entrelaçada com o single "Torn".



Em comparação, a versão da Natalie é muito melhor e mais viável comercialmente, pois a versão original da Ednaswap é realmente o que se pode chamar de Rock Alternativo, mas bota alternativo nisso. A propósito, a segunda versão é a melhor, sendo mais "limpa", um pouco mais agitada. A versão cover dispensa comentários: foi um grande hit e uma canção realmente muito boa. Tanto na produção do Phil Thornalley (que curiosamente produziu as duas versões, original e cover) quanto os vocais da Natalie. Um clássico dos anos 90.

Ednaswap (versão 1997):

segunda-feira, 11 de março de 2013

Quick - Capas Exóticas 22

Enquanto vemos pela internet vários vídeos em que as pessoas usam gatos e cachorros para fazer graça e ganhar visualizações no Youtube. Quem nunca viu gatos tocando piano, cachorros pulando feito cangurus e qualquer bizarrice do tipo? Porém, cheguei a conclusão de que a ideia já não é assim tão recente. E quem resolveu aloprar animais inocentes desta vez foi a desconhecida banda Nelson.

Nome do álbum: Because They Can
Ano de Lançamento: 1995
Estilo: Pop Rock


Eu gostaria muito de entender o conceito utilizado aqui. O motivo de se colocar perucas loiras em cães. Porém, pra quem já viu imagens de cães pedalando triciclos, cães "falando" e outras coisas do tipo, não vai achar nada aqui. Mas se animais tivessem senso para entenderem o quão ridículo eles são tratados em certos momentos, algumas pessoas seriam mordidas com mais frequência... 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

AMR - Heart in Chains (Kate Voegele)

Análise: Primeiro single do álbum Gravity Happens, da Kate Voegele. Lançado em Maio de 2011.



Kate in Chains


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E depois de dois anos (após o lançamento do single "99 Times", que teve em seu divulgamento até mesmo uns pequenos samples em vídeos no Youtube) Kate Voegele volta a lançar um trabalho novo. A cantora de 25 anos tem 3 álbuns e 6 singles na bagagem e atua no mundo artístico desde 2003. E apesar da força inicial feita em prol de sua música, Kate acabou não sendo tão popular quanto era planejado. Mas quem foi que disse que popularidade significa qualidade?

Um momento bonito e digo até emocionante que vi atribuído a ela foi sua versão para "Hallelujah", obra feita em 1984 por Leonard Cohen. Inclusive Voegele cantou esta canção no seriado no qual atuava, One Tree Hill, onde aliás também performou o single que aqui está sendo esmiuçado - o que me faz acreditar que, no fundo, esta foi a melhor forma de divulgação do seu trabalho musical que ela poderia ter arranjado.


O single "Heart in Chains" é um trabalho mais maduro e mais bem produzido que o já citado "99 Times" - apesar de não ser tão divertido quanto seu antecessor. Parece uma tentativa extra de tentar sair do meio underground (que aparentemente ela está involuntariamente) para algo mais intere$$ante. Porém, tenho que dizer que um dos principais atrativos da moça é justamente o fato dela não ser uma grande estrela, se rendendo aos cacoetes mais óbvios e às vezes até deploráveis (como o que virou a Rihanna do início da carreira e o que é agora, ou a Beyoncé do Destiny's Child e a atual, ou até mesmo a talentosa pianista Stefani Germanotta que agora é o furacão Pop Lady Gaga). Sem o peso da gravadora querendo lhe sugar ao máximo, existe a liberdade de criar algo mais trabalhado, artisticamente falando, sem a necessidade extrema de agradar a grande massa.

Enfim, Voegele não é lá muuuito popular e isso pode ser sua principal vantagem, mesmo ela querendo se livrar disso. "99 Times" é um Pop gostoso de ouvir e "Heart in Chains" tem uma sofisticação ideal, sem exagerar nem soar pedante. Apenas liberem os ouvidos e ouçam, sem esperar letras sobre sadomasoquismo, cornices e outras coisas que costumam vender tão bem...

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

AMR - Call Me Maybe (Carly Rae Jepsen)

Análise: Primeiro single do álbum Curiosity and Kiss, da Carly Rae Jepsen. Lançado em Fevereiro de 2012, alcançou #1US e #1UK.



Maybe... maybe...

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Talvez você possa se perguntar "quem diabos é Carly Rae Jepsen?". Como isso é muito provável, vou deixar as obviedades de lado e ir logo ao que interessa: o que é ela é o que podemos ouvir por aí na linha de gente como Demi Lovato ou Selena Gomez. Achou isso triste? É, eu também. Mas teremos que esperar um pouco mais para ver como as coisas serão. Tá certo que com a premissa que lancei, isso não fica muito excitante ou interessante, afinal de contas, o mundo conta com novidades musicais inebriantes que possam salvar a música da devassidão galopante e traga de novo uma esperança e tudo o que recebemos em troca é Justin Bieber, Michel Teló, Luan Santa e Restart...

Se querem saber mais detalhes sobre a moça, basta dizer que ela terminou em terceiro lugar na quinta temporada do Canadian Idol. Bem, isso se tratando de Brasil, seria logo um bom motivo pra você simplesmente não esperar nada. Afinal, eu tive que de fato pesquisar nomes dos vencedores do Ídolos (Leandro Lopes, 2006; Thaeme Mariôto, 2007; Rafael Barreto, 2008; Saulo Roston, 2009; Israel Lucero, 2010; Henrique Lemes, 2011). Eu pergunto: você realmente já ouviu falar de qualquer um destes? Fora do programa? Enfim. Como não estamos falando do Brasil...


Carly canta em "Call Me Maybe" uma letra melosa e até um tanto infantiloide, típica daquelas adolescentes que ficam debruçadas sobre seus diários sonhando com amores na escola. Já a parte instrumental é um pouco mais rebuscada, com até mesmo um toque de Rock (ou que não é muito como hoje em dia). E parece que esta mistura foi melhor do que limão, açúcar, pinga e gelo: vários países como Nova Zelândia, Irlanda, Dinamarca, Austrália, Suíça, e é claro, Estados Unidos e Inglaterra compraram o Pop Rock de Carly, colocando-a em primeiro lugar nas paradas.

Honestamente, a canção não é de fato tão legal assim, mas se formos considerar o atual estado da música, o sucesso desta canção foi por WO. Tá certo que a canção demorou 5 meses para chegar onde chegou, mas é apenas porque o povo engoliu alguns singles de artistas como Rihanna, LMFAO, Adele e Kelly Clarkson. E temos que considerar: esta canção perto de Justin Bieber torna-se um clássico absoluta.

Ouça sem medo, porque isso é, misteriosamente, algo muito bom na cena musical...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

AMR - Moves Like Jagger (Maroon 5)

Análise: Quarto single do álbum Hands All Over, do Maroon 5. Lançado em Junho, alcançou #1US e #2UK. Com participação de Christina Aguilera.


Tô louco pra ver o "Moves Like Lennon"!

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Bem, eu sempre fui a favor da teoria de que Adam Levine criou o Maroon 5 com o objetivo de agarrar o maior número de mulheres possíveis nos vídeo-clipes. E minha teoria se sustentava ainda sob o vídeo de "Misery", mas com o atual, "Moves Like Jagger" temos o máximo Adam sem camisa. E eu pergunto: PRA QUÊ? Se Adam não tentou agarrar nenhuma mulher, nem a Christina Aguilera, pelo menos manteve a referência. Como assim? Ele homenageou um dos roqueiros mais pegadores de mulher que já surgiu na face da Terra. Sir Mick Jagger.

O Maroon 5 elevou seu estilo musical a um novo nível. Seu Pop Rock sempre teve pegadas de Funk com sua ótima guitarra rítmica, mas aqui temos algo mais puxado pra um Dance descomprometido. Uma versatilidade interessante para uns, uma degradação para outros. Será que o Maroon 5 seria capaz de ir bastante fundo no comercial e conseguir manter sua, digamos, seriedade e qualidade musical? Pergunta complicada...


"Moves Like Jagger" tem como característica mais marcante uma melodia que não vai te fazer parar de assoviá-la. Afinal, a coisa toda tá em cima, de fato, de um assovio. Não que isso seja ruim, mas parece-me que vai virar tendência musical - já ouviu a última do Bruno Mars? O Dance do Maroon 5 é bem agradável, dá pra dançar tranquilo. Analisando musicalmente também tem seu valor, com um refrão bem legal. Os antigos fãs talvez não gostem muito (eu mesmo não havia associado a canção ao Maroon 5 até pesquisar). Tenho certeza de que Mick Jagger gostou muito, chamando a homenagem de lisonjeira.

Achei muito estranho Levine não agarrar com convicção e vontade a Aguilera, já que é de seu feitio. E ter Aguilera igualmente contida quando ela resolveu voltar para a fase dominatrix/vagaba também não convence muito. Mas isso não ofusca sua voz que, tirando alguns detalhes constrangedores como "Not Myself Tonight"


Bem, ela não tem a pega mais comedida que "Misery", mas é bem interessante em sua peculiaridade. O ecleticismo da banda é bem explorado e eles se mantém consolidados. O único problema é a mania de Levine de se servir para a mídia como um pedaço de carne. Me lembra muito o Dinho Ouro Preto, que já nem tem mais idade para isso.

Só nos resta esperar o que mais Maroon 5 e outras bandas nos guardam.

sábado, 22 de maio de 2010

AMR - 60's Jukebox 2

Artista: The Grass Roots (1965 - presente)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock, Pop Rock
Hit da Jukebox: "Let's Live For Today" (1967, #8US)


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A canção em questão foi originalmente gravada pelo grupo The Rokes em 1966, versão bastante crua, semelhante com as gravações de Rock da época. Mas acabou consolidada pela banda The Grass Roots no ano seguinte. A versão original foi escrita em italiano!


The Rokes

A letra de "Let's Live For Today" é bem otimista e fala sobre duas pessoas que se gostam e que não estão nem aí para o mundo - que está envolvido na sua própria confusão enquanto os dois apenas se amam.


Esta versão deixou a canção melhor em vários aspectos. A impressão que se tinha da versão dos Rokes é que tudo foi gravado num estúdio de 4 canais (após um acidente, claro...) com o intuito de ser uma demo. Com uma injeção de emoção e um pouco mais de cuidado na produção, os Grass Roots conseguiram seu primeiro grande sucesso.

A banda segue a linha The Beatles de ser. Quatro membros (dois guitarristas, um baixista e um baterista). O baixista e o guitarrista rítmico são os vocais da banda. Canções Pop simples com a força do "recém-nascido" Rock. Eles, juntamente com o The Monkees (sim, os atores que viraram músicos de verdade), aparentemente são uma espécie de resposta à Invasão Britânica. E superior em alguns sentidos!

Fora o fato de que eles não se vestiam igual e usavam o mesmo corte de cabelo - coisa irritante nos Beatles e que pode ser considerado um trunfo para os Rolling Stones.

Afinal, difícil não achar coisas como "I'm Believer" uma das melhores canções da época e não confundir, achando que ela é originalmente dos Beatles.


No final das contas, o Rock dos anos 60 foi uma grande evolução, um passo imenso para o mundo da música. Afinal, o "Rock Bebê" (vindo de artistas como Chuck Berry, Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, Carl Perkins e Little Richard) era muito repetitivo, usando quase sempre a mesma base para todas as músicas.

terça-feira, 7 de abril de 2009

AMR - Vem Andar Comigo (Jota Quest)

23/12/2010 - Seguindo a lógica de aperfeiçoamento (conceito) dos artigos AMR (Análise Musical Rápida), este artigo será substituído por outro dentro do atual contexto. Para ler o texto original, clique aqui.

Análise: Segundo single do álbum La Plata, do Jota Quest. Lançado em Dezembro de 2008, alcançou #14 no Hot 100 Brasil.


"Vem andar comigo, because you've got a friend" (essa eu tinha que manter huahauha)

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O Jota Quest é uma banda quase adulta. Digo isso porque os caras têm 17 anos de estrada - sendo assim, estão quase na maioridade. Depois de vários sucessos como "Encontrar Alguém", "Fácil" (realmente, um dos hits mais fáceis já surgidos nos ouvidos brasileiros), "Só Hoje" e "Amor Maior", a banda acabou conseguindo se destacar mais como uma banda romântica do que com o seu estilo mais Funk (cortesia do baixista Paulo Roberto, o PJ e o baterista Paulinho Fonseca).

Dito isso, devemos levar em conta que aquela levada Funk com um baixo bem atraente e dançante não está mais no lugar (pelo menos aqui neste artigo). O romantismo passa por aqui e pela carreira da banda e acaba fazendo uma estadia prolongada demais.


"Vem Andar Comigo" na verdade foi escrita por Rogério Flausino a mais de 10 anos. Durante todo este tempo os membros da banda não deram chance para esta canção. Depois de muitos anos, resolveram dar uma chance a canção. Aliás, o tempo foi tanto que este single já até foi cantado por outro artista - obviamente a fruta não caiu nada longe do pé, porque a regravação, de 2004, é de Wilson Sideral, o irmão de Rogério.

A canção é melosa demais, até para que curte ficar colando parecendo um pote de mel. Aqui você ouve um Jota Quest intimista quando o que você quer ouvir é justamente o contrário. E não posso deixar de dizer que eu já ouvi algo parecido em algum lugar...