Acho que houve um erro de escrita. Faltou uma letra N ali. Pois no caso deles tem que ser "Best Song NEver"... "Beyoncé fica com cabelo preso em ventilador durante show"
Tô louco pra ver a Gaby Amarantos imitar isso! "Selena Gomez encerra entrevista ao vivo ao ser questionada sobre Justin Bieber"
Mas quem não ficaria constrangido em falar sobre tal assunto?
E como condiz com uma criança que ele é, ainda chamou o cara de bobo e feio. "Madonna adere a 'dentadura de ouro' e coloca foto em instagram e diz ''Não me odeiem. Odeiem meu #grilz'"
Assim o público fica indeciso. O que dá pra odiar mais? "Selena reata com Justin Bieber mas coloca condição"
Será algo do tipo "não usar mais minha maquiagem" ou "não passar vergonha sendo vista com ele em público"?
Análise: Primeiro single do álbum Curiosity and Kiss, da Carly Rae Jepsen. Lançado em Fevereiro de 2012, alcançou #1US e #1UK.
Maybe... maybe...
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Talvez você possa se perguntar "quem diabos é Carly Rae Jepsen?". Como isso é muito provável, vou deixar as obviedades de lado e ir logo ao que interessa: o que é ela é o que podemos ouvir por aí na linha de gente como Demi Lovato ou Selena Gomez. Achou isso triste? É, eu também. Mas teremos que esperar um pouco mais para ver como as coisas serão. Tá certo que com a premissa que lancei, isso não fica muito excitante ou interessante, afinal de contas, o mundo conta com novidades musicais inebriantes que possam salvar a música da devassidão galopante e traga de novo uma esperança e tudo o que recebemos em troca é Justin Bieber, Michel Teló, Luan Santa e Restart...
Se querem saber mais detalhes sobre a moça, basta dizer que ela terminou em terceiro lugar na quinta temporada do Canadian Idol. Bem, isso se tratando de Brasil, seria logo um bom motivo pra você simplesmente não esperar nada. Afinal, eu tive que de fato pesquisar nomes dos vencedores do Ídolos (Leandro Lopes, 2006; Thaeme Mariôto, 2007; Rafael Barreto, 2008; Saulo Roston, 2009; Israel Lucero, 2010; Henrique Lemes, 2011). Eu pergunto: você realmente já ouviu falar de qualquer um destes? Fora do programa? Enfim. Como não estamos falando do Brasil...
Carly canta em "Call Me Maybe" uma letra melosa e até um tanto infantiloide, típica daquelas adolescentes que ficam debruçadas sobre seus diários sonhando com amores na escola. Já a parte instrumental é um pouco mais rebuscada, com até mesmo um toque de Rock (ou que não é muito como hoje em dia). E parece que esta mistura foi melhor do que limão, açúcar, pinga e gelo: vários países como Nova Zelândia, Irlanda, Dinamarca, Austrália, Suíça, e é claro, Estados Unidos e Inglaterra compraram o Pop Rock de Carly, colocando-a em primeiro lugar nas paradas.
Honestamente, a canção não é de fato tão legal assim, mas se formos considerar o atual estado da música, o sucesso desta canção foi por WO. Tá certo que a canção demorou 5 meses para chegar onde chegou, mas é apenas porque o povo engoliu alguns singles de artistas como Rihanna, LMFAO, Adele e Kelly Clarkson. E temos que considerar: esta canção perto de Justin Bieber torna-se um clássico absoluta.
Ouça sem medo, porque isso é, misteriosamente, algo muito bom na cena musical...
Análise: Primeiro single do álbum Believe, do Justin Bieber. Lançado em Março, alcançou #2US e #2UK.
O dele?
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Até parece que foi ontem que resenhei "One Less Lonely Girl" lá por Dezembro de 2009. Naquela época eu sequer imaginava que aquele garotinho (ou garotinha, sei lá) acabaria se tornando um fenômeno Pop mundial - não, isso não foi um elogio. Realmente dava pra pensar que algo tão "fantasioso" (e dentro disto você pode incluir o conceito infantil que quiser) poderia ter dado certo? Surpreendente.
De qualquer maneira, o fato de ser um garotinho (ou a Sininho do Peter Pan) aparecer assim pode ter um sucesso previsível. Tá certo que foi assim com o Jackson Five e, em menor escala, com o New Kids on The Block, mas precisava ter algo tão constrangedor e babaca. Apesar da curiosidade inicial gerada pelo Jackson Five, foi efetivada sua consolidação no campo musical. E é triste pensar que o conceito geral caiu tanto para que isso ocorresse com um artista como Bieber.
Enfim. Parece que alguém resolveu tentar sair das fraldas. E vemos que a aproximação dele com o Usher não ajudou em nada. Aquele jeito infantil que permeou praticamente toda a carreira dele tenta ser omitido aqui em um vídeo-clipe onde está rodeado de mulheres (vale lembrar que estilistas de moda, que estão longe de serem lembrados por ter relações mais profundas com as moças, também são rodeados de mulheres) e tenta cantar em um estilo totalmente diferente do que se está acostumado. A impressão que isto passa é que ele não quer ser reconhecido, como se quisesse recomeçar deixando o passado infantiloide para trás.
A canção? Uma droga, claro. Se fazendo Pop estilo Xuxa Só Para Baixinhos a coisa já não funcionava, que dirá um Hip-Hop! Soa como aquela criança chata que tenta dar uma de adulto fazendo qualquer discurso retórico para ganhar algum respeito ou atenção. O máximo que ele conseguiu neste conceito foi a atenção da Selena Gomez - o que seria o suficiente para qualquer homem (ou seja, larga a música e vai curtir), mas não para nosso garotinho...
"Selena Gomez fica com vergonha de beijar Justin Bieber"
Não se preocupe, Selena, isso é perfeitamente natural. Afinal, é o Justin Bieber...
"Preso suspeito que planejava roubar empresário do Luan Santana"
Não sejam injustos com o rapaz... ele apenas queria dar um jeito no responsável por isso. Recomendo que ele faça o mesmo com o empresário do Michel Teló.
"Thiaguinho, ex-Exaltasamba, vira boneco de brinquedo"
Tal pro pessoal, um belo boneco de voodoo!
Obs: antes que alguém venha de mimimi, já digo: não, eu não acredito em voodoo nem em unicórnios...
Análise: Single da cantora norte-americana Rebecca Black. Lançado no dia 15 de Novembro de 2011.
Person tá ali. Agora, interest?
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E quem diria que Rebecca Black, uma das celebridades mais negativadas no vídeos do Youtube depois do Justin Bieber, conseguiria manter-se na ativa após a chuva de críticas que lhe são dirigidas desde de a infame "Friday"? Se você não conhece este clássico, possivelmente deve estar acessando a internet desde semana passada. Ela é uma espécie de Luiza do Canadá: ambas acabaram surgindo de uma piada involuntária e só só continuam em evidência pelo fato de existir muitas pessoas que não levam a maioria das coisas a sério.
Mas é obvio que após os mais de 200 milhões de acessos não deixariam a carreira da moça ser apenas um "15 minutos de fama" qualquer. Qualquer coisa que consiga mobilizar tal massa (que, em partes, pode ser considerada ignara) pode certamente render algo mais. Tanto isto é certo que, após "Friday", tivemos outros projetos, como "My Moment" e "Person of Interest". Porém, a impressão que tenho é que eles, compreensivelmente, não estão lá tão seguros a ponto de todos este singles serem a parte de um álbum - pelo menos ainda não há um álbum inteiro com canções de Rebecca.
Em comparação à canção "Friday", temos uma Rebecca mais contida, e isso é, obviamente, porque sua capacidade vocal não está (ou ainda não está) em condições para tanto. Nem parece a Rebecca Black - se isso tocasse em alguma rádio teen por aí, poucos reconheceriam Black (a não ser aqueles que, por algum motivo, ficaram fissurados o suficiente no primeiro single dela para conseguir memorizar a voz dela). Fora que é o Pop básico e inofensivo ao nível de um Justin Bieber da vida. Felizmente não é tão pretensioso e devasso como Britney Spears, até porque os 14 anos da moça não lhe permitem.
Se você é fã de Selena Gomez, Miley Cyrus e similares azar o seu. Huahuahauaha... digo, talvez o rumo que esteja sendo sedimentado para ela possa lhe interessar. Obviamente não é nada grandioso, glamouroso e, a princípio, interessante. E analisando friamente a qualidade e nível musical geral, faço-me mais um vez repetitivo dizendo: é muito melhor do que ouvir por aí "ai se eu te pego"...
Análise: Single de estréia da cantora mirim Willow. Lançada agora em Outubro, alcançou #11US.
Infância musical que não tem fim...
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Miley Cyrus, Justin Bieber, Demi Lovato, Selena Gomez. Há muita gente que admira os citados artistas, há muita gente que deteste os mesmos. Mas o que importa mesmo nestes quatro elementos é que eles são (ou foram) estrelas mirins. Digo foram porque alguns já não são mais criança (sobre o Bieber estou indeciso). Bem, não há nada de errado com estrelas mirins, o mundo viu várias delas e muitas desenvolveram um talento extraordinário. Michael Jackson começou com 5 anos de idade e se tornou simplesmente o maior astro da música Pop internacional da história. Sua irmã Janet Jackson, a cantora Nikka Costa, Beyoncé (que começou no Destiny's Child com mais ou menos 10 anos), Stevie Wonder, Christina Aguilera, Justin Timberlake, Britney Spears (estes dois últimos mostram que qualidade não é bem o quesito crucialmente exigido, mas...) e até mesmo a consagrada cantora Judy Garland. Todos conheceram os holofortes muito cedo.
O que vem após esta fase é um teste para o artista. Com os anos o talento (ou a falta de) vai aflorar e se tornar algo bom e proveitoso. Na nova leva de artistas menores de idade, temos a filha do ator e rapper Will Smith e da atriz Jada Pinkett, Willow Camille Reign Smith. A garota fez uma ponta no filme Eu Sou a Lenda e é irmã do Jaden Smith, o garoto que estrelou ao lado do pai o filme À Procura da Felicidade e estrelou com Jackie Chan o remake de The Karate Kid - fora que o rapazinho também é rapper!. Will Smith realmente não quer sustentar ninguém, tendo em vista que botou a prole toda para trabalhar...
Vamos ao que importa: o single "Whip My Hair" foi lançado sem nenhum álbum como suporte. Acredito que a ideia era fazer um teste e ver como um single lançado por uma garotinha de 9 anos filha de um grande astro do cinema se sairia. O resultado acabou sendo até que surpreendente, com um #11US, sendo Willow a artista mais nova a conseguir tal posto. Agora um álbum está sendo produzido para complementar o single.
Não consegui reparar se a voz da Willow é auxiliada por algo do tipo Auto Tune ou Pro Tools, mas caso não seja, a garotinha manda muito bem nos vocais. Tem o swing necessário para a coisa. A canção é aquela coisa: um clássico protótipo de Hip-Hop sem grandes pretensões e que em partes acaba sendo repetitivo demais. Onde digo "sem grande pretensões" podem ler "sem variações ou algo mais interessante/cativante". O que vale mesmo aqui é a curiosidade de ver uma artista deste tipo - mesmo que o mundo já esteja cansado de ver sempre a mesma coisa, sempre ver que uma criança é capaz de cantar, dançar, entreter sem grandes dificuldades.
Por falta do que fazer, poderiamos comparar Willow com Justin Bieber. O grande diferencial dentre os dois é que Bieber tem um apelo Pop muito maior, o que também aumenta sua taxação como descartável. Willow começou com este single meio que de maneira underground, mas que acabou subindo de uma maneira não muito previsível - tendo em vista que ela já nasceu como estrela sendo filha do Will Smith. Bieber sabe cantar e dança apenas como uma pessoa desinibida faz numa balada por exemplo, enquanto Willow apenas dança como uma criança engraçadinha bem direcionada. No final das contas ambos servem como produtos de um mercado que não pode ficar sem nada no mostruário: o de crianças fazendo arte (e a arte no caso não é amarrar a bombinha no rabo do gato ou atirar pedra na janela no vizinho). Só vai dar para fazer uma análise verdadeira e concreta quando estes dois forem mais velhos. E aí eu pergunto: você vai ter paciência de ouvir tudo o que eles vão produzir até lá?
Às vezes acho que a falta de um artista adulto com interesse e criatividade é gritante...