quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Quick - Michael "Taxista" Jackson


Simplesmente incrível... e simplesmente a prova de que pode haver sim uma fraude vocal no álbum Michael. Este cara canta melhor que o Jason Malachi ainda por cima...

Ah! Ele é brasileiro... (acho que deu pra notar pelo jeito que ele canta esta letra...)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Especial - 53ª Edição do Grammy

Especial sobre o último Grammy. Que, aliás, não tive tempo de acompanhar. Então apenas comentarei a lista de indicados e vencedores desta edição. Começando...




Gravação do Ano (Record of The Year)

"Need You Now" do grupo Lady Antebellum


A canção é bonita, tem vocais bem trabalhados, apesar da sensação de "no meio do caminho". O maior crime deste single (pelo menos no Brasil) é inspirar duplas e grupos do infernal e insuportável Sertanejo Universitário - algo me diz que a dupla Fernando e Sorocaba ouviu demais esta canção para parirem "6 de Janeiro de 2003".

Outros indicados da categoria

"Nothin' on You" de B.o.B. e Bruno Mars


Os vocais de Bruno Mars são realmente bons, mas daí querer que ele faça milagre é difícil. O projeto de B.o.B. dificilmente conseguiria o prodígio de Gravação do Ano. Se bem que, se considerarmos os artistas que ganharam prêmios Grammy durante os últimos anos, B.o.B. poderia ganhar fácil fácil o Grammy Lifetime Achievement Award. Sério.

"Love the Way You Lie" de Eminem e Rihanna


Ninguém mais aguenta ouvir a Rihanna chorando pelos cantos nem o Eminem revoltado. A marca que Chris Brown deixou nela realmente ficou bem marcada. Pelo menos esta canção é infinitamente melhor que "Yeah 3x" - sem precisar de esforço algum.

"Fuck You!" do Cee-Lo Green


Para quem não reconheceu o nome artístico bizarro, trata-se de Thomas DeCarlo Callaway, a outra metade do duo Gnarls Barkley - vai dizer que você nunca gritou desafinadamente por aí o refrão de "Crazy"? Bem, a canção é bem produzida e interessante (não tão divertida quanto a "Fuck You" da Lily Allen, mas...) e existem pelo menos dois grandes motivos para ela não ter angariado o prêmio: 1º apesar de ter ido muito bem na Inglaterra, não pegou nem um Top 5 e 2º o puritanismo do Tio Sam não deixaria uma canção com este nome ganhar algum tipo de reconhecimento. Crazy!

"Empire State of Mind" de Jay-Z com Alicia Keys


Uma canção de 2009 no Grammy de 2011. Para mim apenas isso era o suficiente para esta canção nem ter visto a estatueta. Isso mais parece uma desculpa para privilegiar o Jay-Z. O primeiro lugar no topo das paradas do rapper foi interessante por 20 minutos e já perdeu o interesse - mesmo ganhando uma curta sobre vida com a sua parte dois lançada no álbum da Alicia Keys. Se o Jay-Z tivesse recebido a estatueta, teria que soprar o pó de cima dela...

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Álbum do Ano (Album of The Year)

The Suburbs do Arcade Fire


Honestamente, eu não conheço nada do Arcade Fire. Mas vendo que se tratam de uma banda Indie, vemos uma grande conquista da parte deste pessoal que gosta de fazer música para poucos. Mas isso de uma certa maneira pode tirá-los no underground e coloca-los num lugar que talvez eles não queiram. Podem ganhar fãs e perder fãs, tanto faz - a grana vai entrar de qualquer jeito.

Outros indicados da categoria

Recovery do Eminem


O Eminem ficou sério demais. Perdeu a graça! Cadê o Eminem de canções como "Without Me" e "We Made You"? Eu me refiro ao Eminem engraçado, não ao Eminem babaca e prepotente que pisa em cabeças pra se promover. O rapper aparentemente resolveu se recolher em algum tipo de notoriedade, transparecendo ser uma espécie de guru do ramo e fazer suas rimas sobre coisas sérias (como em "I'm Not Afraid"). Pode ser um erro, pode ser um acerto. Mas foi por mudanças radicais que o ator Mickey Rourke quase passou o resto da vida sendo coadjuvante de produções de quinta...

Need You Now do grupo Lady Antebellum


Eu não ouvi nada mais do que o principal single do álbum. De qualquer maneira eu pergunto: apesar de serem artistas talentosos (o que hoje em dia não é de se jogar fora, definitivamente) será que há realmente material neste disco suficientemente bom para alavancar o álbum para a categoria de Álbum do Ano? Não é por nada, mas eu não acho assim tãooo simples...

The Fame Monster da Lady Gaga


Ha! O álbum Pop da lista. Estranho ele estar aqui, pois pelo que vi ele é considerado um EP (Extended Play), um disco que é muito grande para ser considerado um single e muito pequeno para ser considerado um álbum. De qualquer forma, "Bad Romance", "Telephone" e "Alejandro" têm um grande potencial e prendem o interesse da galera. Mas digo uma coisa: Lady Gaga está muito parecida com a Madonna no que se trata de excesso de marketing externo - no fundo as pessoas querem mesmo ouvir música boa, divertida e agradável e não ver celebridades saindo de ovos para conseguir umas cópias vendidas a mais.

Teenage Dream da Katy Perry


Perry queria provar, com este álbum, que não era apenas uma One Hit Wonder (ou Two Hit Wonder, sei lá). Conseguiu produzir mais hits e até ser mais sucedida que em seu projeto anterior. Realmente, não dava pra esperar que alguém que sai cantando que beijou outra garota tivesse algo de conteúdo e dizer e produzir, mas cantar sobre "Peacocks" por aí não é o melhor cartão de visitas que existe - o pessoal do backstage tentou convence-la a tirar esta canções do álbum, o que ela acho inadmissível. Resultado? Fracasso nas paradas e malhação generalizada da crítica...

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Canção do Ano (Song of The Year)

"Need You Now" do grupo Lady Antebellum


Uma certa obviedade nisso. Mas não imaginava, no fundo, que fossem dar mais de um prêmio para este single. O Lady Antebellum deve ter ficado feliz da vida. Espero que isso os inspire para fazer algo mais interessante no futuro - e que, de preferência, não sirva para inspirar Victors e Léos da vida.

Outros indicados da categoria

"Beg, Steal or Borrow" do Ray LaMontagne


Ray quem? Bom, a figura de Ray LaMontagne me fez imaginar o que seria um misto de Jim Croce e Cat Stevens - sua figura é uma perfeita personificação do Folk. Já sua canção é como o Folk: tá meio que direcionada para o mesmo caminho que estilos como Jazz e Blues, que já não existem maneiras de se tirar algo de novo. A diferença é que o Folk consegue se sustentar incrivelmente. A voz de LaMontagne lembra muito a de Damien Rice (outro músico do Folk, mais conhecido pela canção "The Blower's Daughter"). Bem, é interessante, mas não merecia realmente o prêmio.

"Fuck You!" do Cee-Lo Green


Acho que tudo o que foi dito sobre o prêmio Gravação do Ano cabe aqui. No fundo faltou algum sample tirado de um tema de algum filme do Clint Westwood para a coisa pegar bem...

"The House That Built Me" da Miranda Lambert


Como norte-americano ama música Country, esta canção obviamente estaria aqui - por que acham que Lady Antebellum está no topo? De qualquer maneira, Lambert é uma cantora saída de mais um destes programas de revelação de talentos do qual o mundo é tão viciado. A voz de Miranda lembra o que seria uma Dolly Parton jovem. Ou seja, se você quiser saber o que é isso você precisa primeiro ter parentesco com os norte-americanos e em segundo conseguir perguntar para seu tataravô no além como era a voz da Dolly quando jovem...
A canção é bonita e sensível, mas fica no meio do caminho.

"Love the Way You Lie" de Eminem e Rihanna


O povo realmente engoliu isso? A dançante "Only Girl (In The World)" merecia mais mesmo sendo tão profunda quanto um pires. O impressionante é que esta canção causa uma certa saudade da "I Hate That I Love You", o que é no mínimo confuso. Rihanna está subindo cada vez mais e Eminem já está começando a se considerar um ancião do rap (enquanto Kanye West acha que é uma espécie de Senhor do Universo do Rap). O que fazer?

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Melhor Novo Artista (Best New Artist)

Esperanza Spalding


Spalding acabou sendo inovadora ao receber este prêmio pelo fato de ser a primeira vez em que é conquistado por um artista do Jazz. E o mais interessante é que o principal instrumento dela é um contrabaixo. Com um belo rosto, bela voz e um bom domínio de seu instrumento, certamente temos uma surpreendente e inteligente escolha do Grammy (algo realmente surpreendente, considerando o padrão atual da premiação).

Outros indicados da categoria

Justin Bieber


O grande cotado da noite. Aquele do qual as pessoas tinham como certa a vitória e a maior prova de que, ao contrário do que eu imaginava, o Grammy ainda tem um mínimo de inteligente e critério para selecionar premiados. Numa derrota inesperada para Esperanza Spalding, Justin Bieber mostrou que apenas ter um corte de cabelo, ser uma gracinha e saber decorar coreografias - isso tudo regado com uma boa voz, admito - não é o suficiente para o mundo da música, do verdadeiro sentido musical artístico. Só falta alguém publicar um vídeo onde Bieber diz que "não brinca mais" com o pessoal do Grammy. Fãs de Justin Bieber que estão atacando Esperanza por tudo quanto é lado, um recado: deixem a moça em paz. O que ela ganhou foi por mérito próprio e se o talento de Bieber não foi páreo para o de Spalding, não vai ser sua fúria ridícula e infantil (que é, de fato, o que se espera de fãs de Justin Bieber no fundo) que vai mudar alguma coisa.

Obs: Alguém que tenha parado pra ouvir "One Less Lonely Girl" e assistir seu vídeo-clipe realmente pode gostar do que viu e ouviu e, pior, achar que merece algum prêmio sério e relevante?

Florence + The Machine


Esse pessoal meio Indie tem uma certa mania de colocar espécies de sufixos após seu nome para montar seus nomes artísticos. Vide Marina and the Diamonds (da canção "I Am Not A Robot"). Pelo menos no caso de Florence a tal máquina pode ser um apelido para sua banda. Já para Marina... ela deve ser uma ostentadora mesmo! Enfim, apesar da voz boa e da pose Indie diferencial que este projeto tem, falta algo mais para eles terem a chance de abocanharem a estatueta. Fica para a próximo - talvez Melhor Álbum Alternativo.

Mumford & Sons


Esta banda realmente pega o Folk e faz algo interessante - não tão de raiz como faria o The Pogues, mas talvez justamente por isso seja legal, algo contemporâneo. Pena que o Folk seja tão subestimado hoje em dia em prol de coisas como o que a Rihanna anda fazendo, por exemplo. O single de estréia, "Little Lion Man", é bem legal e foi indicado para a categoria Melhor Canção Rock. A voz do vocalista Marcus Mumford lembra um pouco a de Michael Stipe, do R.E.M. e me faz pensar como seria "Losing My Religion" versão Folk. No final das contas, da lista toda, acho que eles eram os mais merecedores do prêmio, seguidos bem de perto pela Esperanza Spalding.

Passadas as categorias gerais, agora vou comentar esporadicamente sobre alguns vencedores de outras categorias.

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Pop - Melhor Performance Vocal Pop Feminina (Best Female Pop Vocal Performance)

"Bad Romance" da Lady Gaga


Obviedade. Realmente os vocais de Lady Gaga estão muito bons naquela que é uma de suas melhores canções de sempre (pois duvido que ela vai conseguir fazer algo que possa enterrar este single). Nesta categoria foi confrontada com "Teenage Dream" da Katy Perry e "Chasing Pirates" da filha mais famosa do Ravi Shankar, Norah Jones. Apesar das duas canções serem boas neste aspecto, sem chances.

Mesmo se fosse para competir em categoria sem definição de gênero, ela deixaria Bruno Mars para trás. Aliás...

Pop - Melhor Performance Vocal Pop Masculina (Best Male Pop Vocal Performance)

"Just the Way You Are" de Bruno Mars


Tremenda puxada de saco para cima de Mars. Como ele está subindo bem rápido, esta foi uma boa maneira de impedir qualquer mínima queda em seu caminho. Cantores como John Mayer, Michael Bublé e Adam Lambert competiram com Mars com grandes chances de vencer, porém foram um tanto injustiçados. Michael Jackson concorreu com "This Is It", mas no fundo foi apenas uma maneira de inserir o Rei do Pop no Grammy, pois achei injusto colocarem uma canção que, apesar de estar bem redondinha em todos os aspectos, ter sido feita em cima de uma demo que provavelmente ele mesmo não aprovaria - pois ele era extremamente perfeccionista.

Pop - Melhor Performance Vocal Pop de um duo ou grupo (Best Pop Performance by a Duo or Group with Vocals)

"Hey, Soul Sister" do Train (versão ao-vivo)


Tudo bem, apesar de Patrick Monahan (e sua voz meio Bono Vox) e sua banda Train terem tido uma boa performance em "Hey, Soul Sister", não acho que foram melhores que o Maroon Five com sua "Misery". O Paramore acabou sendo meio sonolento com "The Only Exception" - eles são mais legais tentado parecer punks. Já a discreta volta da banda Sade, após um hiato de 10 anos, serviu pelo menos para uma indicação ao Grammy (no caso, a canção "Babyfather") - no final das contas, não foi o bastante e "Smooth Operator" sempre será seu insuperável Magnus Opus.

Pop - Melhor Colaboração Pop com Vocais (Best Pop Collaboration with Vocals)

"Imagine" de Herbie Hancock (com participações de P!nk, India.Arie, Seal, Konono Nº1, Jeff Beck e Oumou Sangaré)


As pessoas podem não saber, mas o grande músico de Jazz Herbie Hancock ainda está na ativa. E o mais interessante é esta indicação para o prêmio, que é uma versão de "Imagine" de John Lennon com a participação de uma porrada de gente, como a cantora P!nk, o cantor Seal e o lendário guitarrista Jeff Beck. Considerando as idades de Hancock, John Lennon, Jeff Beck e a própria "Imagine", este momento do Grammy foi regado a naftalina e poeira. E nem mesmo as colaborações de B.o.B., Bruno Mars e Hayley Williams com "Airplanes", a ótima "Telephone" (1, 2) com Lady Gaga e Beyoncé ou "California Gurls" de Katy Perry e Snoop Dogg (fala sério, no que o Dogg vai colaborar pra um prêmio desses?) foram páreo para esta enxurrada de artistas.

Pop - Melhor Álbum Vocal Pop (Best Pop Vocal Album)

The Fame Monster de Lady Gaga


Lady Gaga "arrematou" essa com apenas um EP, enquanto seus concorrentes My World 2.0 de Justin Bieber (talvez quem sabe a versão 2.4), I Dreamed a Dream da Susan Boyle (realmente dá pra considerar um álbum semi-operístico algo Pop?) e Teenage Dream da Katy Perry tiveram o esforço e trabalho de preencherem um CD inteiro. Bem, apesar de Bieber e Perry terem tido mais de 2 grandes hits de cada álbum, a parada ficou com Gaga mesmo. Ah! John Mayer concorreu com seu Battle Studies também...

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Dance - Melhor Gravação Dance (Best Dance Recording)

"Only Girl (In the World)" da Rihanna


Bem, essa foi muito óbvia. Esta é a canção dançante mais legal da Rihanna desde "Don't Stop the Music" de 2007! Nenhum nome de grande destaque participou da competição, com excessão de Lady Gaga (um duo chamado Goldfrapp, o La Roux e a Robyn competiram). Sua "Dancing in The Dark" é bem atrativa e diversificada, um bom trabalho. Mas confesso que Rihanna tá conseguindo subir os meus degraus de conceito lentamente.

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Cara, a categoria Pop Tradicional, com Michael Bublé, Johnny Mathis, Rod Stewart, Barry Manilow e Barbra Streisand é a mais perfeita definição da sonolência! Barry Manilow e Barbra Streisand, principalmente, que me desculpem, mas...

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Rock - Melhor Performance Vocal Rock - Solo (Best Solo Rock Vocal Performance)

"Helter Skelter" de Paul McCartney


Vejamos: um ex-Beatle ganhando um prêmio com um projeto relacionado aos Beatles. Isso deve ser a maior obviedade do mundo da música. Fora que a idade disso é tanta que é melhor nem comentar. A versão em questão foi tirada do álbum Good Evening New York City, lançado em 2009 - primeiro Grammy de Paul McCartney desde 1972, com "Uncle Albert/Admiral Halsey"!! Triste injustiça com "Run Back to Your Side" de Eric Clapton e a curiosa versão de "Crossroads" (versão Cream) feita pelo John Mayer. McCartney, você é bom, mas vai catar coquinho!

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As outras categorias e prêmios não tiveram lá muita relevância - e a parte Rap foi (como sempre) de assustar. E no final das contas sinto que o Grammy dá dois passos e volta um. O que não é muito legal...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

AMR - Raise Your Glass (P!nk)

Análise: Single tirado da coletânea Greatest Hits... So Far!!!, da P!nk. Lançado agora em Outubro, alcançou #1US e #1UK.


Cheio da cachaça, de preferência!

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E a P!nk conseguiu mais uma vez. A cantora alcançou o primeiro lugar nas paradas com seu novo single, "Raise Your Glass", que foi retirado de sua nova coletânea, chamada Greatest Hits... So Far!!!. E com isso tirou Rihanna com sua "Only Girl (In The World)" do topo. Ela deve ser a cantora com raízes Punk e Rock mais popular dos últimos anos - Joan Jett era legal, mas não conseguia tal aprovação (claro que temos que considerar os públicos das épocas, mas enfim).


E o novo single "Raise Your Glass" foi escrito para as pessoas que acabam não fazendo parte daquele grupinho popular, os excluídos. Aliás, Alecia Moore (o nome da P!nk, pô!) provavelmente já cansou de se sentir assim na vida - mas com certeza não deve ter se deixado levar, assim como qualquer livro de auto-ajuda por aí deve aconselhar. Mas voltando para a música... este single conta, mais uma vez, com vocais muito bem executados da P!nk. Ela é, sem dúvida, uma das melhores vocalistas da atualidade, juntamente com Beyoncé (e em breve poderemos citar a Rihanna, se as coisas continuarem como estão indo). Um de seus diferenciais é que seus vocais se encaixam muito bem tanto com o R&B quanto com o Rock (Punk). Afinal, não é qualquer cantora por aí que consegue fazer uma cover consistente e bacana de "Bohemian Rhapsody", do Queen sem ser vaiada ou ser morta.


Porém, a canção acaba não sendo tão atrativa quanto poderia ser, em minha opinião. Torna-se um Pop mais comum, diferente de canções como a divertida "Stupid Girls", "U + Ur Hand" ou "Funhouse". De uma certa maneira, dá pra sentir a produção musical mais contida, como se toda a energia para algo mais tivesse sido gasta no álbum anterior - ou talvez pra economizar para o futuro, vai saber. O fato curioso é que o refrão da canção se assemelha um pouco com o da canção "Teenage Dream" da Katy Perry (Perry tirou P!nk do topo com seu single "Firework", aliás).

A P!nk continua sendo diferente e atrativa. Em seus mais de 10 anos de estrada, ela conseguiu produzir canções autorais e divertidas. "Raise Your Glass" não chegou muito perto disso, mas ainda temos que esperar o que virá do seu próximo álbum. Claro, isso depois que ela terminar de curtir sua filha que está por vir...