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domingo, 22 de maio de 2011

Quick - Enquanto isso, nas paradas...

As paradas dos Estados Unidos no começo do ano...


Dá pra ver que com tanto firework e grenade, a coisa foi bem explosiva! Até mesmo a Britney resolveu abraçar uma granada huahuahauah...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

AMR - Raise Your Glass (P!nk)

Análise: Single tirado da coletânea Greatest Hits... So Far!!!, da P!nk. Lançado agora em Outubro, alcançou #1US e #1UK.


Cheio da cachaça, de preferência!

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E a P!nk conseguiu mais uma vez. A cantora alcançou o primeiro lugar nas paradas com seu novo single, "Raise Your Glass", que foi retirado de sua nova coletânea, chamada Greatest Hits... So Far!!!. E com isso tirou Rihanna com sua "Only Girl (In The World)" do topo. Ela deve ser a cantora com raízes Punk e Rock mais popular dos últimos anos - Joan Jett era legal, mas não conseguia tal aprovação (claro que temos que considerar os públicos das épocas, mas enfim).


E o novo single "Raise Your Glass" foi escrito para as pessoas que acabam não fazendo parte daquele grupinho popular, os excluídos. Aliás, Alecia Moore (o nome da P!nk, pô!) provavelmente já cansou de se sentir assim na vida - mas com certeza não deve ter se deixado levar, assim como qualquer livro de auto-ajuda por aí deve aconselhar. Mas voltando para a música... este single conta, mais uma vez, com vocais muito bem executados da P!nk. Ela é, sem dúvida, uma das melhores vocalistas da atualidade, juntamente com Beyoncé (e em breve poderemos citar a Rihanna, se as coisas continuarem como estão indo). Um de seus diferenciais é que seus vocais se encaixam muito bem tanto com o R&B quanto com o Rock (Punk). Afinal, não é qualquer cantora por aí que consegue fazer uma cover consistente e bacana de "Bohemian Rhapsody", do Queen sem ser vaiada ou ser morta.


Porém, a canção acaba não sendo tão atrativa quanto poderia ser, em minha opinião. Torna-se um Pop mais comum, diferente de canções como a divertida "Stupid Girls", "U + Ur Hand" ou "Funhouse". De uma certa maneira, dá pra sentir a produção musical mais contida, como se toda a energia para algo mais tivesse sido gasta no álbum anterior - ou talvez pra economizar para o futuro, vai saber. O fato curioso é que o refrão da canção se assemelha um pouco com o da canção "Teenage Dream" da Katy Perry (Perry tirou P!nk do topo com seu single "Firework", aliás).

A P!nk continua sendo diferente e atrativa. Em seus mais de 10 anos de estrada, ela conseguiu produzir canções autorais e divertidas. "Raise Your Glass" não chegou muito perto disso, mas ainda temos que esperar o que virá do seu próximo álbum. Claro, isso depois que ela terminar de curtir sua filha que está por vir...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

AMR - Grenade (Bruno Mars)


Análise: Segundo single do álbum Doo-Wops & Hooligans, do cantor Bruno Mars. Lançado em Setembro, alcançou #1US.


Será mesmo este single uma bomba?

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Bruno Mars. Para um cantor que estava conseguindo bastante projeção "escalando costas" e se mantendo em "ombros" de outros artistas (B.o.B. e Travie McCoy, mais detalhadamente), até que Bruno Mars tem se mostrando surpreendentemente consistente e auto-suficiente. Seu single "Just the Way You Are" foi um grande sucesso, com primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos e Inglaterra e uma indicação ao Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Masculina.

Temos que concordar que suas participações em outros projetos por aí mostram que Mars tem mesmo voz (e que poderia dar umas aulas de canto pro Akon, que tem como técnica favorita o desafinar). Em uma realidade onde ter voz hoje em dia não é mais algo significativa - o que sustenta ainda mais o uso do auto-tune -, isso não deixa de ser louvável.


Em seu segundo single saído do álbum Doo-Wops & Hooligans, Mars conseguiu novamente alcançar o topo das paradas Norte-Americanas - e estranhamente a canção não consta nos charts da Inglaterra, não sei se porque não foi lançada por lá ou se não conseguiu alcançar uma posição boa o bastante (o que acho difícil de ter acontecido). Foi o segundo single do ano de 2011 a chegar em primeiro lugar na terra do Tio Obama ("Firework" da Katy Perry abriu o ano). E em minha opinião, eu digo: é, foi merecido...

Na verdade, além de "Grenade" ter merecido destaque na Inglaterra, os vocais de Bruno Mars estão bem mais intensos e emocionantes do que no single anterior - e também merecia a dita indicação do Grammy no lugar. O grupo de produtores The Smeezingtons (do qual Mars faz parte) cuidou da produção assim como do álbum todo - juntamente com outros produtores adjuntos. E considerando o currículo dos rapazes (no qual constam hits como "Right Round" do Flo Rida e as próprias "Nothin' on You" do B.o.B. e "Billionaire" do Travie McCoy), podemos dizer que eles têm futuro. Bem melhor (mesmo) do que o The Neptunes do mala Pharrell Williams.


O teor dramático do projeto está na medida certa e no final das contas, tudo caminha positivamente para Mars. Ele tem potencial, voz para continuar firme em sua empreitada. No final do vídeo-clipe desta canção, Bruno está prestes a ser atropelado por um trem antes da edição cortar abruptamente a cena seguinte. E eu só digo uma coisa: espero que isto não seja um simbolismo indicando um possível suicídio comercial (sacaram?).

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

AMR - Firework (Katy Perry)

2° single do álbum Teenage Dream de Katy Perry, Firework! Alcançou até agora #3UK e #1US. (Última edição em 11/12/2010)


Cadê o fogo na rabiola?

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Firework é uma canção que muitos poderiam classificar como "bonitinha" dentro de seus propósitos, que, aparentemente, são elevar a auto-estima de quem esteja precisando e abalar as pistas de dança ao mesmo tempo (que nunca é demais quando se trata de música pop, não é mesmo?). As letras falam , de maneira simplista, mas eficiente, como pessoas rejeitadas pela sociedade têm o poder de pertencer a algum lugar, bastando-lhes apenas que deem uma chance a si mesmas para que isso aconteça.

A canção vai na onda gaguística do electropop, misturado com o dancepop e todos esses prefixos que tem dado certo nos últimos dois anos. Apesar disso, como diz meu companheiro de blog, é uma canção para ser curtida sem receio - os produtores da faixa, a dupla Stargate e o relativamente desconhecido Sandy Vee são responsáveis por hits como Irreplaceable (Beyoncé) e So Sick (Ne-Yo) e garantem uma produção de qualidade, que consegue entreter por certo tempo.


Pode não lhes parecer relevante, mas é importante saber que Firework, apesar de seu nome sugestivo, é uma canção que quebra a vibe fogo-no-rabo do álbum - O que é muito bom, pois o negócio estava começando a ficar massante. Podemos dizer que Katy é, lirica e promocionalmente em geral, uma espécie de É o Tchan da cena pop americana, com muito duplo sentido (e até literalmente falando) em faixas como California Gurls, a polêmica Peacock, Teenage Dream e Last Friday Night (T.G.I.F.). Talvez a cantora tenha de tomar cuidado com esse tipo de abordagem, pois pode não ser levada a sério quando quiser tratar de algo mais "delicado"; mas, de maneira geral, funcionou bem aqui.

Katy possui uma voz que por vezes parece ser forte e elástica, mas que se revela um tanto quanto frágil quando levada ao limite; parece requerer muita concentração para não passar do ponto. Na versão de estúdio, não é possível se notar tão bem esse fato por motivos óbvios, mas vendo a apresentação no X Factor da canção em questão, o que estou falando fica mais claro. Apesar disso, ainda pode-se dizer que sua potência vocal e seu timbre estão entre os mais louváveis no mercado fonográfico atual.

Firework é, caso você goste do trabalho de Perry, mais uma pérola da cantora, que entrega diversão com qualidade e dessa vez com uma mensagem interessante. Caso não seja, aproveite-a apenas como o bom e velho pop-chiclete : masque-o durante alguns meses e depois descarte-o - acredite, não há nada errado com isso.



Comentário sobre o vídeo-clipe : esse decepciona os tarados de plantão, pois ao contrário de os de California Gurls e Teenage Dream, Katy está usando mais roupa que o normal!

Katy, em uma espécie de revival da campanha "Dove em Busca da Real Beleza", convida um exército de homossexuais, gordinhas e outros tipos de pessoas reprimidas - como se ela bem representasse esse grupo...Enfim, ela aciona seu bat-chamado e todos começam a faiscar em diversas partes do corpo. Depois, ela reúne a trupe numa comemoração meio Tchubaruba e fica por isso mesmo. A fotografia é bonita, mas a ideia não muito inovadora.

Vídeo :