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domingo, 30 de junho de 2013

AMR - Whistle (Flo Rida)

Análise: Terceiro single do álbum Wild Ones, do Flo Rida. Lançado em Abril de 2012, alcançou #1US e #2UK.


Se fosse apenas assovios, seria mais agradável...

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Para mim o Flo Rida é mais um caso de sucesso inusitado e injustificado. Rida faz parte de um grande saco, misturado meramente com toda aquele conteúdo homogêneo. Traduzindo: todos farinha do mesmo saco. Flo Rida é um dos designados do momento, da mesma forma que Eminem e Snopp Dogg foram em suas épocas — hoje eles são estão em, digamos, cargos eméritos do Rap no mundo da música.

De qualquer forma, ele acabou por se consolidar, juntamente com outros como Lil Wayne e T-Pain. Eles estão lá e não há muito o que fazer senão esperar que entrem em decadência ou ganhem seus cargos eméritos para bater cartão uma vez ou outra. Neste ínterim, vamos ouvindo o que eles produzem para tentar achar algo bom. Bom?


O single "Whistle" é um projeto bem mais Pop do que os raps que ele normalmente faz. Aqui ele saiu daquele clima meio underground que o Rap encobre as canções. E honestamente, apesar do rap, a canção não é ruim. Interessante ser lançada uma versão instrumental. DJ Frank E ajudou na produção, sendo ele também um dos responsáveis por "Right Round". Porém, como ele é rapper, tinha que ter alguma coisa: a letra da música tem várias referências ao sexo oral. Assoviou, blowjow, sacaram?

Não tenho grandes esperanças destes nichos. Na verdade, o ideal mesmo seria viver dos discos de vinil e fitas K7. Quem sabe um dia algo que valha realmente a pena salte por sobre o som dos toca discos e nos faça se mexer como acostumava ocorrer?

quinta-feira, 21 de junho de 2012

AMR - Blow (Ke$ha)

Análise: Segundo single do álbum Cannibal, da Ke$ha. Lançado em Fevereiro de 2011, alcançou #7US e #32UK.


Job! huahuahuahaa...

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Kesha. Ou Ke$ha, tanto faz. Honestamente, eu a considero uma espécie de mistério musical universal. Mistério de como ela conseguiu alcançar tal projeção, mistério de como ela conseguiu tocar no Rock in Rio 4 (se bem que isso não é bem um mistério, o $ no nome artístico dela responde esta), mistério as pessoas continuam ouvindo mesmo após o período de novidade. Além do álbum de estréia, Animal (de onde saiu seu grande hit, "Tik Tok"), ela também seguiu a estranha onda atual de lançar EPs, e se saiu com Cannibal (Animal, Cannibal, sacou?), que é de onde foi tirado o single em questão.

Se você não gosta da Ke$ha tem que ir se "keishar" com o Flo Rida que a colocou para fazer backing vocal no seu single "Right Round" (tá certo que foi não creditado, até porque ela não era ninguém para ter seu nome estampado na capa do single). Ele não sabia o que estaria por vir: música quase tão ruim quanto a dele. Pelo menos mais pegajosa, devo frisar.


"Blow" tem um excesso de efeitos sonoros e trabalha ostensivamente em cima daquelas bases já bem conhecidas de músicas eletrônicas. Sendo que os efeitos não são altos o bastante para sobrepujar a voz e os maneirismo vocais irritantes da Ke$ha - quando havia de fato um bom motivo para eles estarem lá, não são usados da maneira correta. Não há qualquer novidade na interpretação dela - é o mais do mesmo, jogando na retranca, não mexendo no time que (supostamente) está ganhando.


Este projeto, que claramente foi feito para pistas de dança sabe-se lá de que tipo de lugar, é apenas isso e se assume como tal. Ou seja: não venha buscar aqui o que encontrou em "Tik Tok", porque as coisas estão bem distantes. Se os produtores queriam algo próximo do primeiro grande single da Ke$ha, eles beberam uísque demais...


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

AMR - Grenade (Bruno Mars)


Análise: Segundo single do álbum Doo-Wops & Hooligans, do cantor Bruno Mars. Lançado em Setembro, alcançou #1US.


Será mesmo este single uma bomba?

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Bruno Mars. Para um cantor que estava conseguindo bastante projeção "escalando costas" e se mantendo em "ombros" de outros artistas (B.o.B. e Travie McCoy, mais detalhadamente), até que Bruno Mars tem se mostrando surpreendentemente consistente e auto-suficiente. Seu single "Just the Way You Are" foi um grande sucesso, com primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos e Inglaterra e uma indicação ao Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Masculina.

Temos que concordar que suas participações em outros projetos por aí mostram que Mars tem mesmo voz (e que poderia dar umas aulas de canto pro Akon, que tem como técnica favorita o desafinar). Em uma realidade onde ter voz hoje em dia não é mais algo significativa - o que sustenta ainda mais o uso do auto-tune -, isso não deixa de ser louvável.


Em seu segundo single saído do álbum Doo-Wops & Hooligans, Mars conseguiu novamente alcançar o topo das paradas Norte-Americanas - e estranhamente a canção não consta nos charts da Inglaterra, não sei se porque não foi lançada por lá ou se não conseguiu alcançar uma posição boa o bastante (o que acho difícil de ter acontecido). Foi o segundo single do ano de 2011 a chegar em primeiro lugar na terra do Tio Obama ("Firework" da Katy Perry abriu o ano). E em minha opinião, eu digo: é, foi merecido...

Na verdade, além de "Grenade" ter merecido destaque na Inglaterra, os vocais de Bruno Mars estão bem mais intensos e emocionantes do que no single anterior - e também merecia a dita indicação do Grammy no lugar. O grupo de produtores The Smeezingtons (do qual Mars faz parte) cuidou da produção assim como do álbum todo - juntamente com outros produtores adjuntos. E considerando o currículo dos rapazes (no qual constam hits como "Right Round" do Flo Rida e as próprias "Nothin' on You" do B.o.B. e "Billionaire" do Travie McCoy), podemos dizer que eles têm futuro. Bem melhor (mesmo) do que o The Neptunes do mala Pharrell Williams.


O teor dramático do projeto está na medida certa e no final das contas, tudo caminha positivamente para Mars. Ele tem potencial, voz para continuar firme em sua empreitada. No final do vídeo-clipe desta canção, Bruno está prestes a ser atropelado por um trem antes da edição cortar abruptamente a cena seguinte. E eu só digo uma coisa: espero que isto não seja um simbolismo indicando um possível suicídio comercial (sacaram?).

domingo, 7 de fevereiro de 2010

AMR - Right Round (Flo Rida)

Análise: Primeiro single do álbum R.O.O.T.S. de Flo Rida, lançado em Fevereiro de 2009. Alcançou as posições #1US e #1UK.




"T-Pain é o caralho, meu nome é Flo Rida, porra!"
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Flo Rida é mais um artista desta imensa leva de artistas do Hip-hop que saem não sei da onde e povoam o já saturado e combalido mercado de artistas do ramo. São inúmeros nomes: Flo Rida, Lil' Wayne, T.I., T-Pain. Enfim, dá pra montar uma espécie de Wu-Tang Clan versão mutante com estes nomes... No caso, você fica meio que perdido em identificar quem é quem se não é totalmente fissurado na coisa, pois ocorre uma certa falta de identidade nos trabalhos - até parece rock and roll dos anos 50, onde as canções eram feitas todas sob uma base de acordes pré-definida. Aqui é apenas falta de distinção, pura e simples.


Mas aqui seria injustiça dizer isso, pois o single "Right Round" de Flo Rida tem sim distinção. Agora o problema é: ele tem mérito total nisso? Vejamos. Esta canção tem samples da canção "You Spin Me Around (Like a Record)" do grupo dos anos 80, Dead Or Alive. Dela foi tirado o refrão (uma das partes mais interessantes de "Right Round", diga-se de passagem). Mas confesso que não dá pra tirar o mérito de Flo Rida. Honestamente, a canção do Dead Or Alive era de um tédio incrível. Graças a eles que tanta gente diz que os anos 80 foram tão ruins - o que acho uma injustiça, pois todas as décadas têm seu lado ruim (se for julgar desta maneira, o que dizer desta década que passou? Onde Eminem foi o segundo maior artista em vendagem apenas atrás do Rei do Pop, Michael Jackson?).


O rap de Rida não é pedante como costuma ser o rap como um todo e a produção está acertada. Inclusive há uma participação da nova-artista-que-alcançou-o-topo-da-Billboard Ke$ha cantando parte do refrão - o que acredito que tenha sido o maior e mais significante trabalho dela até agora. Todos os minutos de "Tik Tok" somem diante dos poucos segundos da participação dela aqui.

Quer dizer: um rapper pegou uma canção dos anos 80 e conseguiu fazer algo superior ao trabalho utilizado. Isso dá medo, muito medo.

Vídeo da canção:




E para quem estiver curioso, Dead or Alive: