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quinta-feira, 21 de junho de 2012

AMR - Blow (Ke$ha)

Análise: Segundo single do álbum Cannibal, da Ke$ha. Lançado em Fevereiro de 2011, alcançou #7US e #32UK.


Job! huahuahuahaa...

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Kesha. Ou Ke$ha, tanto faz. Honestamente, eu a considero uma espécie de mistério musical universal. Mistério de como ela conseguiu alcançar tal projeção, mistério de como ela conseguiu tocar no Rock in Rio 4 (se bem que isso não é bem um mistério, o $ no nome artístico dela responde esta), mistério as pessoas continuam ouvindo mesmo após o período de novidade. Além do álbum de estréia, Animal (de onde saiu seu grande hit, "Tik Tok"), ela também seguiu a estranha onda atual de lançar EPs, e se saiu com Cannibal (Animal, Cannibal, sacou?), que é de onde foi tirado o single em questão.

Se você não gosta da Ke$ha tem que ir se "keishar" com o Flo Rida que a colocou para fazer backing vocal no seu single "Right Round" (tá certo que foi não creditado, até porque ela não era ninguém para ter seu nome estampado na capa do single). Ele não sabia o que estaria por vir: música quase tão ruim quanto a dele. Pelo menos mais pegajosa, devo frisar.


"Blow" tem um excesso de efeitos sonoros e trabalha ostensivamente em cima daquelas bases já bem conhecidas de músicas eletrônicas. Sendo que os efeitos não são altos o bastante para sobrepujar a voz e os maneirismo vocais irritantes da Ke$ha - quando havia de fato um bom motivo para eles estarem lá, não são usados da maneira correta. Não há qualquer novidade na interpretação dela - é o mais do mesmo, jogando na retranca, não mexendo no time que (supostamente) está ganhando.


Este projeto, que claramente foi feito para pistas de dança sabe-se lá de que tipo de lugar, é apenas isso e se assume como tal. Ou seja: não venha buscar aqui o que encontrou em "Tik Tok", porque as coisas estão bem distantes. Se os produtores queriam algo próximo do primeiro grande single da Ke$ha, eles beberam uísque demais...


domingo, 10 de janeiro de 2010

Aconteceu - Ke$ha usa um canhão para disparar preservativos em seu show

E ela voltou ! Sim!


O ato comum do dia-a-dia que motivou a produção de seu primeiro álbum

Ke$ha quer combater a "seriedade" que rola no mundo pop. A cantora acha que a música pop é levada a sério demais.

Em entrevista ao Los Angeles Times, a dona do hit "TiK ToK" pretende deixar o mercado pop mais divertido. "Eu vejo seriedade por todas as partes e vou lutar contra isso.", ela explicou. "As pessoas precisam levar menos a sério a música pop. Eu dou piruetas no palco e um canhão dispara preservativos e confetes".

Ke$ha ainda conta porque seu nome no twitter é ofensivo. "Uso "keshasuxx" como meu nome no twitter, porque você não vai poder dizer isso de mim mais tarde. As pessoas podem me odiar, mas eu já faço isso por elas.", conta. Em tradução livre, "Keshasuxx"(keshasucks) significa kesha odiável. (fail, seria algo mais pra "Kesha fede")
Fonte : Popline

Fofa, se você quer combater alguma coisa, comece pela ressaca, ok?

Se bem que esses preservativos serão utéis no carnaval...

AMR - Bulletproof (La Roux)

Bulletproof é o 3° single do álbum La Roux, da banda de Synthpop/Electropop de mesmo nome, formada pelos britânicos Elly Weasley e Ben Langmaid.


Ron Weasley meets Johnny Bravo!

Apesar de a ideia de um duo de Synthpop já ser algo recorrente, a exemplo de formações como Pet Shop Boys e Soft Cell, o La Roux ainda consegue soar muito refrescante. Muito graças à estranha beleza andrógena de Elly Jackson (uma menina, viu?) e ao bom uso de sintetizadores por parte de Ben Langmaid, que somente contou com o apoio de sua parceira para produzir a faixa em questão - bem que ele podia dar uma aulinha pra alguns outros produtores, não?

Segundo Elly, a canção trata de "situações (ruins) recorrentes na vida de uma pessoa", e, para que elas não ocorram novamente, deve-se vestir uma espécie de colete à prova de balas mental. A cantora adicionou que não se tratam de situações específicas, ficando a cuidado de cada um dar o sentido que se queira à canção, mas parece que tudo foi baseado num Bad Romance, como diria uma pessoa por aí. Parte da letra :

Been there, done that, messed around
I'm having fun, don't put me down
I'll never let you sweep me off my feet
I won't let you in again


Como já foi dito, a base do arranjo é o sintetizador - muito bem graduado, por sinal. O resto fica a cargo da voz de Jackson, que parece não ter muitas oitavas, mas que possui carisma e uma jovialidade que eu espero que não vá embora com a chegada da idade adulta. Algumas partes se assemelham à Tik Tok de Ke$ha : ambas parecem ter saído de algum Videogame, mas até pelo tema da canção, a produção de Bulletproof tem um tom mais elegante. Também pudera - ser mais chique que uma pessoa que dorme numa banheira não é muito difícil.

Bulletproof é o tipo de canção que melhora com o número de audições, mas não é nada que vá te fazer dar ALOCKA na pista. É muito boa, mas não conseguiu atingir um patamar épico para ser lembrada por gerações; mesmo assim, a revista Rolling Stone a colocou em sua lista das 25 melhores canções de 2009 - e eu assino embaixo. A faixa passou sua primeira semana de lançamento já em #1 na UK Singles Chart e também conseguiu o #1 na Hot Dance Club Songs da Billboard; porém, de maneira geral, não atingiu o mainstream com força - o que provavelmente não é o objetivo da banda; até porque esse tipo de música eletrônica não tem fãs em todos os lugares.

A conclusão à que chegamos é que bom senso só é especialidade dos britânicos..




Eu juro que vi o Weasley várias vezes aí!


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

AMR - Tik Tok (Ke$ha)

Tik Tok é o 1° single do álbum Animal da nova artista Ke$ha. A faixa é um dance pop que....hummm....provavelmente é destinada às pistas, mas parece pertencer ao salão de festas do colégio.



Há uma série de coisas nessa faixa que são bem irritantes : a mais óbvia delas é a batida; o arranjo musical é baseado nas melodias dos videogames 8-bits - o que deixa a canção um tanto quanto infantil para o seu propósito baladesco, além de nerd : que raio de balada é essa? No próximo clipe ela vai levar Dungeons & Dragons para a boate? Até mesmo as meninas do INRI Cristo foram mais bem sucedidas em criar/parodiar faixas dançantes. Outra é a insistência infeliz em utilizar gírias hip-hopescas e palavreado do tipo : cerveja, crunk (dança estilo Soulja Boy e Lil' Wayne), Jack Daniel's, policiais acabando com a festa, além de ela acordar na banheira de uma casa desconhecida - mesmo com toda aquela maquiagem em seu rosto, Ke$ha ainda me dá a impressão de ser apenas uma garota que resolveu brincar com guache - o que não bate com esse desfile de termos "sou cool". Também a tentativa de parecer uma fanfarrona de primeira categoria - o resultado é uma espécie de Taylor Swift bêbada daquelas Sidras de Natal.

Mas com certeza a mais irritante delas é a semelhança com Just Dance de Lady GaGa - a temática da festa infindável é identificada automaticamente; até porque a letra é muito objetiva. A única diferença é que a "versão" de Ke$ha está mais pra um Xuxa só para Baixinhos do que pra Beber, Cair e Levantar; não que GaGa seja lá original na temática da canção citada para falarmos de "cópia", mas, se houve algum tipo de "inspiração", Ke$$$ha poderia pelo menos ter deixado a influência de Dance cair no esquecimento pra jogar o tema no mainstream novamente.

No fundo, no fundo, a música até que é viciante - mas todos esses contras me fazem querer chutá-la de volta pra creche.