domingo, 30 de outubro de 2011

Quick - A Profecia de Cobain




Fuck...

Diretamente do AhNegão!

Quick - Cartões Motivacionais 30

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

AMR - 50's Jukebox 3

Artista: Neil Sedaka (13/03/1939)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Pop, R&B, Rock
Hits: "Oh! Carol", "Calendar Girl", "Breaking Up is Hard to Do", "Laughter in The Rain", "Bad Blood"
Hit da Jukebox: "Oh! Carol" (1958, 9#US)


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Antes de mais nada, quero mostra que esta música é um exemplo de como um artista tem o poder de contagiar tudo a sua volta com sua arte de maneiras diferentes e complexas. Explicarei o motivo desta observação após a dissertação a respeito deste single...

Neil Sedaka, na minha opinião, é um dos melhores músicos internacionais que já ouvi. Apesar de nunca ter ouvido mais do que 1/10 de sua obra, posso fazer esta afirmação baseando me em suas qualidades musicais, em seus atributos como artista. Sua voz suave e agradável, suas lindas letras e sua habilidade peculiar no piano são, somados à sua natureza em produzir canções Pop bem envolventes, um grande diferencial que se torna cada vez mais raro no mundo da música. Quem já ouviu, por exemplo, a primeira versão de "Breaking Up is Hard to Do" consegue entender basicamente isso.


A canção "Oh! Carol" foi o primeiro single de Neil. Escrita por Sedaka e o compositor Howard Greenfield, a canção entrou para o Top 10 nos EUA e pôs esta figura carismática no mapa musical. Aliás, a canção foi lançada como single sem ter saído em nenhum álbum. Três anos depois foi lançada no álbum Neil Sedaka Sings Little Devil and His Other Hits - a canção era, digamos, auto-sustentável. Neil chegou até mesmo a lançar uma versão em hebreu!

Mas o fato mais interessante e que me levou àquela divagação no início do texto é o seguinte: a Carol que inspirou a letra da canção não é ninguém mais ninguém menos que Carole King! E não foi uma mera homenagem a uma amiga ou uma paixão platônica. Neil e Carole foram namorados e ele acabou (estranhamente com ajuda do Howard) escrevendo uma canção sobre seus sentimentos. O engraçado é que Carole lançou, em 1963, uma resposta para a melada declaração de Neil, intitulada "Oh Neil". Fora que, pelo que andei lendo, quando "Oh! Carol" estourou
, Carole já estava casada.

Carole King, uma das melhores compositoras internacionais inspirou um dos maiores compositores a escrever uma pérolas nos distantes anos 50. Isso que eu chamo de exalar talento pelos poros...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

AMR - Can a Drummer Get Some? (Travis Barker)

Análise: Primeiro single do álbum Give the Drummer Some, do baterista Travis Baker, do Blink-182. Lançado em Fevereiro.


Hum, talvez...

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O Blink-182 era (ou é, já que estão voltando) uma banda legal. Tinham canções interessantes e atitudes inusitadas e divertidas. Porém, por um lado, quem pode ser considerado um cara legal de verdade é seu baterista, Travis Baker. Certa vez, no começo da carreira, o Blink-182 ia fazer um show, quando foi abandonados pelo baterista e Travis assumiu as baquetas e teve de aprender o set todo do espetáculo em aproximadamente 25 minutos antes de pisar no palco. É... além de um cara legal, ele entende bem da coisa.

Logo após o fim do Blink-182 em 2005, Travis se envolveu em vários projetos, como por exemplo a banda +44 (que também tinha como membro Mark Hoppus, seu antigo companheiro de Blink), que tinha o um single legal ("When Your Heart Stops Beating". Fora seu envolvimento com vários artistas do Hip Hop, que influenciou bastante no seu projeto solo. O álbum recebeu o nome de Give the Drummer Some e contou com a participação de artistas como Ludacris, Lil Wayne, Pharrell, Snoop Dogg, Lupe Fiasco e Swizz Beatz. Ou seja: analisando este cast, imagina-se que o resultado final do projeto é uma bela merda...


E ouvindo "Can a Drummer Get Some", apenas ouvimos um tipo peculir: um Rock meio desolado, alternativo, em meio aos "relatos" tradicionais dos rappers. Lil Wayne, Rick Ross, Swizz Beatz e Game estiveram nesta "pérola", o que dá a impressão de haver muito mais gente do que deveria. Talvez apenas um deles fosse o bastante para dar o recado da maneira correta e encerrar a conta. Mas como Barker é muito amigo desse pessoal, ele resolveu encher o estúdio. Claustrofobia pura...

Nada de novo saiu daqui e nem era de se esperar. Travis Barker é apenas um bom baterias com grande inclinação para o Rap e Hip Hop e que quis lançar um projeto no ramo. Não é algo vistoso e ele sabe disso - e obviamente não era intenção nem pretensão dele ser algo grande. Quem gosta muuuuuito deste estilo ou é chegado em um dos artistas envolvidos pode ouvir sem riscos. Agora, o resto do mundo pode esperar a volta do Blink-182...

domingo, 16 de outubro de 2011

Aconteceu - Boletim Musical (16/10/2011)

"Shakira é nomeada assessora de Barack Obama"


Vai ser uma assessora muito "loca, loca, loca"!

"Conrad Murray será julgado por fãs de Michael Jackson"


Oito dos 12 jurados escolhidos para julgar o médico são fãs assumidos do cantor que faleceu a 25 de Junho de 2009...

É, tá ferrado (pra não dizer outra coisa).

"Barriga deformada de Beyoncé gera polêmica"


Afinal, o Jay-Z tem mais o que fazer (tipo fazer rimas prepotentes de Rap) do que engravidar sua mulher (a Beyoncé!!)...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Especial - Rock in Rio 4 2011 - 02/10


A última noite do festival foi um encerramento meio morno, uma ducha de água fria. Os Guns não são mais os mesmos - e acho que nunca foram de fato, graças à megalomania de seu líder, Axl Rose. Pitty e Detonautas não são lá grandes exemplos do que nossa música tem de melhor. O Evanescence voltou da terra dos mortos e de Rock mesmo só tivemos o System of a Down. Vamos lá né...

Detonautas


O ponto alto do show do Detonautas foi o momento onde Tico Santa Cruz (utilizando uma máscara semelhante à do filme V de Vingança) começou com um discurso político. Música também é isso aí. Assim como foi o discurso e o coro especial para o Sarney foram o ponto alto do show do Capital Inicial, este aqui foi o ponto alto do show do Detonautas. E o resto? Bem, o resto é resto.

Obs: Ei, Sarney. Vai tomar no cu.


Pitty


Cara, eu clamei por Rock nesta edição do festival, mas acho que não levaram a sério. A Pitty não é bem Rock. Ela é Fail Rock. É realmente difícil vê-la como uma atração deste tipo. Não tenho certeza se Rock e baiano combina (afinal, nunca vi uma guitarra de uma corda só nem berimbau plugado numa caixa). Enfim, para quem gosta, foi algo de bom tamanho - e ela tocou sua melhor música, "Na Sua Estante".

Obs: Momento sintomático - Pitty cantando a linha "Tô aproveitando cada segundo antes que isso aqui vire uma tragédia"...


Evanescence


Meu! Eu nem sabia que a banda ainda estava na ativa! Com mais um sub gênero do Rock, o Evanescence mandou todo seu repertório para os metaleiros. Bom, isso com certeza dividiu a galera: alguns consideraram válido, outros não. É como quem ouve coisas como Natiruts ou Chimarruts e quer convencer quem ouve Reggae de verdade de que aquilo faz parte do conjunto.

"Going Under", "My Immortal", "Call Me When You're Sober" e "Bring Me To Life" estiveram ali para quem curte a banda. E, devo dizer, é muito melhor e faz muito mais sentido que Nx Zero e Cláudia Leitte...



System of a Down


Para quem gosta do Rock de peso, a banda foi a verdadeira salvação. É Rock que querem? É Rock que terão. E foi isso que aconteceu. Grandes canções como "B.Y.O.B." e "Lonely Day" foram executadas - isso dentre 29 canções!!! Muito provavelmente isso foi para compensar a ausência, a falta de substância roqueira que se absteve nesta edição do festival. Medina deve (e é muito provável que acontece) chamar a banda na próxima edição do festival. Isto fará vários roqueiros felizes e vários axezeiros (essa palavra existe?) gritar de dor de ouvido!


Guns and Roses


Tirando duas ou três músicas, o Guns não é lá grande coisa. Tirando o Slash então, nem se fala. Axl Rose (num misto de Ronald McDonald com Gene Kelly em Dançando na Chuva) mandou clássicos como "Welcome to the Jungle", "Sweet Child O' Mine" e "Paradise City". As salvadoras "November Rain" e "Patience" também estiveram presentes. Fora covers como "Live and Let Die" do Paul McCartney e a óbvia "Knockin' On Heaven's Door" do Bob Dylan.

Os nostálgicos fãs do Guns devem ter gostado (ou não). De qualquer maneira, isso foi Rock e é a proposta do festival. Infelizmente isso foi poucas vezes atendido por estas bandas. Não posso deixar de dar os parabéns ao Axl por isso...


E em 2013 vai haver outro destes aqui. Bem, vamos ver o que vai acontecer. Medo!

Obs: Por que Eric Clapton não aproveitou a onda e não participou? Ele poderia ser um dos grandes salvadores do festival ao lado dos amigos Elton John e Stevie Wonder...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sebo - Eu Comeria...

http://www.jacarebanguela.com.br/2011/10/03/eu-comeria/

Endosso todas as palavras, vírgulas e pontos do Jacaré Banguela.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Especial - Rock in Rio 4 2011 - 01/10


Skank, Maroon 5, Coldplay e até mesmo um resquício do Barão Vermelho pós-Cazuza (por assim dizer). Talvez esta tenha sido uma das noites melhores no quesito qualidade. Tivemos até mesmo uma banda mexicana de Pop Rock! Cool...

Maroon 5


O Maroon 5 é uma banda bem legal. Infelizmente as circunstâncias pelas quais a banda liderada por Adam Levine não foram muito dignas: substitutos de última hora do Jay-Z! Eles deveriam se sentir ofendidos com isso, mas já que esta é uma oportunidade da grande... Tenho certeza de que fizeram um trabalho bem melhor do que o rapper faria.

O Maroon 5 deu um grande espetáculo com clássicos como "Sunday Morning", "Makes Me Wonder", "This Love", "She Will Be Loved", a minha favorita "Wake Up Call" e a nova "Misery". E o melhor de tudo: sem a pretensão sem propósito do Rap!


Skank


Considero o Skank uma das bandas mais interessantes e divertidas do Brasil. Eu considerava criativa também, mas depois que eles plagiaram até Paul McCartney, deixei esta denominação de lado... Enfim, o setlist do Skank simplesmente não apresentou grandes novidades. O repertório incluiu "Vamos Fugir", "Garota Nacional", "Jack Tequila", "É Proibido Fumar" e até "Uma Partida de Futebol". De novidade mesmo apenas "Sutilmente" e "Eu Ainda Gosto Dela" (com participação da Negra Li), ambas do último álbum. Não foi inovador, mas foi bom de qualquer maneira...


Frejat


O Frejat é um bom guitarrista. Como vocalista já é um pouco menos conceitual (principalmente se o colocarmos ao lado do Cazuza - não à toa o Cazuza era o vocal principal). Considerando isso, um show essencialmente de covers não seria lá uma grande ideia. Tim Maia, Cássia Eller, Legião Urbana, Paralamas e até o próprio Cazuza. Tudo entrou no caldeirão. Obviamente ele cantou canções de sua banda, o Barão Vermelho. E apenas uma música não era cover. Então por que o Barão não veio junto? Vai entender...


Coldplay


O bom e velho Coldplay veio tocar no Rock in Rio. Nada mais certo, pois apesar de não serem totalmente Rock, são artistas competentes e bons músicos - talvez um pouco introspectivos demais em seu alternativo um tanto "mainstream", mas o mérito continua intacto. As ótimas "Clocks", "Yellow" e "Viva La Vida" foram executadas para o público do festival. Pena que faltaram "Trouble" e "Don't Panic", excelentes canções do primeiro álbum da banda. Enfim, Coldplay, venham sempre!


Maná


Uma banda de Rock mexicano. Hum, interessante. Os caras até que estavam no lugar certo na hora certa, mas senti falta de alguma coisa. De qualquer maneira, com o nível atual das coisas, estava inteiramente de bom tamanho. Eles mostraram que a cultura mexicana não se resume apenas ao velho chapéu exagerado e tequila. E, tirando o Rock na medida normal da coisa, foi só isso.


Em breve: o desfecho de um dos maiores festivais de Rock do mundo...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Especial - Rock in Rio 4 2011 - 30/09


Digamos que na noite do dia 30 tivemos apenas 1/5 de Rock. Esta pequena fração foi sustentada pelo guitarrista Lenny Kravitz. De resto, tivemos uma verdadeira salada musical. É... não tá fácil para o Rock mesmo.

Marcelo D2


Alguém consegue me dizer o que Marcelo D2 tem de Rock? Se você me disser que ao menos ele tem em comum com certa parte do público a maconha, digo que não é suficiente. Enfim, nunca fui muito ligado no D2 nem musicalmente (Rap não é algo lá muito fácil de digerir) e nem como figura pública (alguém que defende a legalização da maconha, que é a mesma coisa que lutar pelo direito das pessoas ficarem cada vez mais retardadas). O show, principalmente comparando com o conceito do nome "Rock in Rio", pode ser descrito com uma palavra que soa simbólica aqui: uma droga...


Jota Quest


Todos sabemos (pelo menos eu acho) que o Jota Quest não é Rock - eles são mais puxados para o Funk (embora flertem ocasionalmente com o estilo). Não significa que seja ruim, mas ficou fora da casa. De qualquer maneira, o Jota Quest é uma atração muito melhor do que poderia ser Ivete Sangalo num evento destes. Rogério Flausino se mostra (pelo menos ao-vivo) um vocalista um tanto limitado. É impressão minha, ou a canção "Fácil" foi omitida deste show?


Lenny Kravitz


Fly away! Uhulll! Sim, houve Rock nesta noite fatídica para os roqueiros cabeludos do Rock in Rio. O guitarrista amante do brasil tocou usa consagrada "Fly Away", "It Ain't Over 'Til It's Over", "Where Are We Runnin'", "American Woman" e "Are You Gonna Go My Way" - fora outras boas do seu repertório. Podemos dizer que o senhor Kravitz salvou esta noite do festival. E se a dosagem de Rock já era boa o bastante, imagine para quem teve que ouvir Shakira e Ivete Sangalo! Ovações e mais ovações para Lenny!


Ivete Sangalo


Deve ter sido um momento tão sofrido para os roqueiros quanto foi o show da Claudia Leitte (ou menos o show do Nx Zero). As pessoas que vão assistir uma banda de Rock com sua guitarras, seu som pesado e toda a força e transgressão do estilo e se deparam com Axé Music. Não que eu ache que a Ivete mereça o mesmo tratamento que o Carlinhos Brown no Rock in Rio de 2001, mas foi inadequado de qualquer maneira.

E vamos confessar uma coisa: que foi legal ver a chuva de garrafas no Brown, isso foi huaahuahuaha!


Shakira


O show da Shakira contou com coisas como uma cover de "Nothing Else Matters" do Metallica (!!!), "País Tropical" do Jorge Benjor (com participação da Ivete Sangalo) e sucessos antigos como "Estoy Aquí" e "Whenever, Wherever". Fora outras canções legais como "Las de La Intuición", "Loca", "Hips Don't Lie" e "Waka Waka". Foi bom, mas incoerente com o festival, obviamente. Os roqueiros possivelmente perderam a fé após este show. Ou desistiram do Rock in Rio e festivais em geral e foram ouvir Rock trancados nos seus quartos ou resolveram aderir de vez ao Pop e ao Axé...


A noite seguinte já teve um percentual muito maior de Rock. Mas agora, depois disso tudo, eu pergunto: será que faz diferença? Veremos...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Aconteceu - Rafinha Bastos é afastado do CQC

Motivo seria declaração polêmica enquanto apresentava o programa


Rafinha Bastos não estará na bancada do CQC desta segunda-feira (3). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Band nesta manhã.

O afastamento foi anunciado pelo fato de Rafinha ter dito ao vivo no humorístico que comeria a cantora Wanessa Camargo e seu bebê. A afirmação causou repúdio e muitas pessoas se manifestaram contra o rapaz, incluindo seus colegas de programa, Marcelo Tas e Marco Luque.

Neste fim de semana, a cúpula da Band se reuniu para definir a posição que tomaria com Rafinha Bastos por causa de suas declarações. Sua permanência no programa, bem como continuação na emissora ainda estão sob avaliação. Até o momento, a única medida tomada foi a retirada do humorista da edição de hoje da atração.

Até a manhã desta segunda-feira, os assessores e empresário do humorista não haviam recebido nenhuma notificação oficial da emissora e declararam que ele estava preparado para apresentar o CQC.

Fonte: Terra.com.br


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Eu assisti o momento da piada. Entrou por um ouvido e saiu pelo outro simplesmente por se tratar de uma piada. UMA PIADA. E ela com certeza continuaria sendo uma piada (sem graça ou com graça, não cabe discussão de mérito aqui) se não fosse a nata conservadora transformá-la nisso tudo.

O CQC já perdeu grande parte do seu mérito devido ao fato de a Band puxar a rédea dos caras com relação aos políticos. Perder Rafinha Bastos seria a última pá de cal em cima deste programa tão interessante.

E tudo porque alguns hipócritas politicamente corretos não sabem distinguir uma piada da vida real.