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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (28/01/2013)

"Rihanna estreia novo visual"



Digam-me: desde quando a Rihanna com cabelo curto é um novo visual?

"Prince critica Maroon 5 e Madonna"



Basicamente, ele criticou a versão de "Kiss" da banda Maroon 5, dizendo que canta músicas de outros artistas ao-vivo, mas não as grava...

Claro, sim, claro. "Betcha By Golly Wow!" (1 - 2) é o que?

"Britney Spears pode ser substituída por Ne-Yo na bancada do X-Factor"


Mas o que diabos a Britney Spears estava fazendo num programa onde ela tinha que julgar a voz dos outros? Sujo falando do mal-lavado?

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

AMR - One More Night (Maroon 5)

Análise: Segundo single do álbum Overexposed, do Maroon 5. Lançado em Junho de 2012, alcançou #1US e #8UK.



Phil Collins? Não? Ahhhh...

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E o Maroon 5, ou melhor, o Adam Levine continua seu percurso musical com o intuito principal (eu diria até único) de agarrar o maior número de mulheres possíveis nos vídeos de sua banda. E é claro que, felizmente para os fãs e para quem gosta de música, o que é inerente, o que está nas margens disto é, em partes, plenamente proveitoso.

E cabendo no adjetivo "proveitoso", temos canções como "This Love", "She Will Be Loved", "Wake Up Call" e a recém sucedida "Moves Like Jagger" (milagrosamente, nesta última, Levine não está em cima de mulher alguma!). O Maroon 5 é uma banda de longo tempo de estrada (desde 1994, quando se chamavam Kara's Flowers) e tem um currículo interessante em sua portfólio de singles. Após quase 20 anos, o que mais eles podem oferecer?


"One More Night", segundo single do novo álbum (e homônima de um grande clássico do Phil Collins), foi escrita por Levine e adjuntos e produzida num clima que fundia seu tradicional Pop com algo puxado para o Reggae (?!). Não que o citado fato seja de surpreender, é apenas negativamente referível. Ou seja, não esperem algo como a homenagem feita ao Mick Jagger, que fugia bem ao que se esperava da banda e decepcionou vários fãs de carteirinha. E no meu caso, digo que isso acontece infelizmente.

Este single pode passar batida, tranquilamente sem fazer qualquer estardalhaço. O que interrompe a linearidade do qual a banda vinha tendo desde Songs About Jane, de 2002. A impressão que tenho é que o Maroon 5 poderia tentar dar um rumo diferente e tentar novos ares como uma maneira de tentar se reinventar e sobreviver, da mesma forma que o Queen passou a enfatizar o desejo de Freddie Mercury e John Deacon em tocar algo mais voltado para o Funk. Deu certo em partes, com a banda voltando revitalizada para seu bom e velho Hard Rock, mas mantendo as referências obtidas do estilo antes trabalhado. Maroon, faça algo do tipo "Dancing Like Jackson" ou "Playing Like Clapton" para ver se a coisa muda de figura...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

AMR - Stereo Hearts (Gym Class Heroes)

Análise: Primeiro single do álbum The Papercut Chronicles II, do Gym Class Heroes com participação de Adam Levine. Lançando em Junho de 2011, alcançou #4US e #3UK.



Sim, "gim", muito "gim"...

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Muito provavelmente você deve conhecer o Gym Class Heroes pela música "Cupid's Chokehold", que contém samples da canção "Breakfast in America", da banda Supertramp e com Patrick Stump (Fall Out Boy) fazendo os vocais no refrão no lugar de Roger Hodgson. Fora disso, talvez você já tenha ouvido também "Clothes Off!!", também com a participação de Stump. Acredito que seja só. Pois o grupo de Rap e Hip Hop é tão genérico que só mesmo um sample de uma canção famosa e um vocalista de uma banda que estava em alta para dar uma levantada nos caras.

O que quero dizer é que o Gym Class Heroes é apenas mais um grupo no já supra saturado mercado do Hip Hop. E sem uma grande distinção fica difícil dar algum destaque. Eles samplearam um artista do passado, chamaram alguém que saiba cantar de verdade para fazer os vocais e desferiram suas linhas como todos fazem. Isso é tão variado e inovador quanto uma edição do Zorra Total ou do BBB...


No caso de "Stereo Hearts", eles apenas cumprem meia fórmula: deixam o passado descansar em merecida paz, mas trazem alguém em alta no momento. No caso, Adam Levine do Maroon 5. Talvez seja uma boa ideia chamar Levine para o projeto, pois pode ser uma maneira de induzir o público de sua banda a consumir a música do Gym Class Heroes - uma maneira de faturar alto, digamos. Temos como base disto o fato de o Maroon 5 estar com um estilo musical um tanto diferente nos últimos tempos. Mas isso seria o mesmo que afirmar que a base de fãs dos Rolling Stones vai passar a ouvir Will.I.Am por causa da participação de Mick Jagger em "T.H.E." - o que seria uma grande tolice.

A participação de Adam não adiciona nada ao projeto. É surpreendente saber que este single foi consideravelmente popular na época de seu lançamento. Tenho impressão de que isso mais aconteceu por falta do que ouvir na época do que por mérito artístico. Fora que devo deixar Adam avisado: um dos últimos artistas que se envolveu com o Gym Class Heroes, o próprio Patrick Stump hoje segue em carreira solo e o Fall Out Boy depositado em um hiato sem tempo definido. Se gostas mesmo do Maroon 5 deveria pensar melhor nos projetos a participar por aí...

Eu ia dizer que valia muito mais a pena ouvir o The Black Eyed Peas porque era um Hip Hop que divertia mais, mas acabei lembrando que eles se direcionaram para o Dance com mero$ objetivo$ artí$tico$. Então fica a dica para você: procura no Youtube por Sugarhill Gang e talvez até The Grandmaster. A naftalina nunca cheirou tão bem...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

AMR - T.H.E. (The Hardest Ever) (Will.I.Am)

Análise: Primeiro single do álbum #willpower, do membro do Black Eyed Peas, Will.I.Am. Lançado em Novembro, alcançou #36US.



T.H.E.F.U.C.K.

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Primeiramente eu gostaria de saber uma coisa: por que, de uma hora para a outra, a atual geração musical passou a sentir a necessidade de pagar tributo ao Mick Jagger? Não que o vocalista dos Rolling Stones seja alguém indigno de tal homenagem, mas é de se estranhar tal ato repentino. O Maroon 5 lançou um single falando sobre o rock star, agora o líder do The Black Eyed Peas, Will.I.Am, chamou Jagger para um projeto. Dinheiro emprestado? Ou prestígio emprestado? Vai saber...

William (cara, é muito chato escrever o nome artístico dele) resolveu retomar sua carreira solo que, surpreendentemente tem quatro álbuns na bagagem (os dois primeiros devem ter sido lançados apenas em Nova Guiné e no Cazaquistão). O último, Songs About Girls, teve o divertido single "I Got It from My Mama" e uma canção ("Impatient") que serviu de sample para o sucesso de Estelle e Kanye West, a ótima "American Boy". Em resumo, o último álbum de 2007 não foi de todo o ruim. Na verdade, apenas estes foram os legítimos destaques...



Como a canção tem a participação de três cantores, vou dividir a coisa desta maneira. Começando pelo artista principal, William.

William



A coisa toda começa mal quando ouvimos aquela voz de robô com problemas de equalização. Traduzindo: a voz de William sintetizada e filtrada pelo auto-tune, como numa tentativa de fazê-lo cantar melhor. Não só ele não vai cantar melhor como o que ele faz é recitar Rap, e não cantar. Mas como se ele acabasse se tocando disso, resolve voltar para seu "canto" normal. E em resumo temos um o rap de sempre dele, redondinho e sem nenhum destaque. Possivelmente o destaque estava sendo propositalmente desviado para os convidados (e com razão). Quem já teve a coragem e paciência de ouvir os dois últimos projetos do Timbaland sabe do que estou falando...

Jennifez Lopez



Eu acredito que são poucos os motivos que sustentam a participação da chamada J-Lo aqui. Primeiro, obviamente, o apelo sensual de uma bela mulher. Não que isso seja algo difícil ou raro de se encontrar, claro. Segundo, como a Christina Aguilera já havia sido ocupada pelo Maroon 5, não ia dar muito certo encaixa-la aqui. Como J-Lo acabou saindo um pouquinho do buraco com "On The Floor", conseguindo um certo destaque. Resumindo a coisa toda, a participação dela (vocal mesmo) é bem limitada e encoberta por efeitos sonoros na canção. Ficou meio apagada...

Mick Jagger



No momento em que Jagger entra em ação, a canção muda de atmosfera, parecendo até uma influência roqueira de Mick sobre a coisa toda. Não considero Mick Jagger um grande vocalista, mas no caso ele foi o que se saiu melhor dentre os três. O poder da sua voz neste projeto ofuscou J-Lo e William. No final das contas, ele mostrou que tempo de experiência realmente conta...

A canção em si passa a maior parte do tempo num Hip-Hop comum e meio banal. Só fica um pouco melhor lá pelo final, coincidentemente na parte do Jagger. E considerando que quatro pessoas meteram a mão na produção da faixa (William sendo um deles), podemos dividir a culpa e distribuí-la bem...

O vídeo-clipe é interessante e tem uma fotografia e efeitos visuais muito bons. Além, eu enxerguei uma grande metáfora em cima do vídeo. Na ordem: atravessar barreiras (William atravessando e pulando muros e painéis), a evolução (a pé, de bicicleta, de moto...), desviando das tentações (os painéis com a J-Lo e William desviando), a ascensão (o foguete indo para o espaço) e por último, o encontro com deus (Mick Jagger) terminando aparentemente num Big Bang. É, profundo...

William foi muito mais pretensioso aqui do que nos seus projetos solos anteriores. A pretensão atualmente dominante nos projetos do BEP também passaram por aqui. Isso não é bom, nada bom. Talvez seja a hora de voltar para o Brasil, filmar alguma coisa engraçadinha com uma base mais divertida. É mais lucro!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

AMR - Moves Like Jagger (Maroon 5)

Análise: Quarto single do álbum Hands All Over, do Maroon 5. Lançado em Junho, alcançou #1US e #2UK. Com participação de Christina Aguilera.


Tô louco pra ver o "Moves Like Lennon"!

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Bem, eu sempre fui a favor da teoria de que Adam Levine criou o Maroon 5 com o objetivo de agarrar o maior número de mulheres possíveis nos vídeo-clipes. E minha teoria se sustentava ainda sob o vídeo de "Misery", mas com o atual, "Moves Like Jagger" temos o máximo Adam sem camisa. E eu pergunto: PRA QUÊ? Se Adam não tentou agarrar nenhuma mulher, nem a Christina Aguilera, pelo menos manteve a referência. Como assim? Ele homenageou um dos roqueiros mais pegadores de mulher que já surgiu na face da Terra. Sir Mick Jagger.

O Maroon 5 elevou seu estilo musical a um novo nível. Seu Pop Rock sempre teve pegadas de Funk com sua ótima guitarra rítmica, mas aqui temos algo mais puxado pra um Dance descomprometido. Uma versatilidade interessante para uns, uma degradação para outros. Será que o Maroon 5 seria capaz de ir bastante fundo no comercial e conseguir manter sua, digamos, seriedade e qualidade musical? Pergunta complicada...


"Moves Like Jagger" tem como característica mais marcante uma melodia que não vai te fazer parar de assoviá-la. Afinal, a coisa toda tá em cima, de fato, de um assovio. Não que isso seja ruim, mas parece-me que vai virar tendência musical - já ouviu a última do Bruno Mars? O Dance do Maroon 5 é bem agradável, dá pra dançar tranquilo. Analisando musicalmente também tem seu valor, com um refrão bem legal. Os antigos fãs talvez não gostem muito (eu mesmo não havia associado a canção ao Maroon 5 até pesquisar). Tenho certeza de que Mick Jagger gostou muito, chamando a homenagem de lisonjeira.

Achei muito estranho Levine não agarrar com convicção e vontade a Aguilera, já que é de seu feitio. E ter Aguilera igualmente contida quando ela resolveu voltar para a fase dominatrix/vagaba também não convence muito. Mas isso não ofusca sua voz que, tirando alguns detalhes constrangedores como "Not Myself Tonight"


Bem, ela não tem a pega mais comedida que "Misery", mas é bem interessante em sua peculiaridade. O ecleticismo da banda é bem explorado e eles se mantém consolidados. O único problema é a mania de Levine de se servir para a mídia como um pedaço de carne. Me lembra muito o Dinho Ouro Preto, que já nem tem mais idade para isso.

Só nos resta esperar o que mais Maroon 5 e outras bandas nos guardam.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Especial - Rock in Rio 4 2011 - 01/10


Skank, Maroon 5, Coldplay e até mesmo um resquício do Barão Vermelho pós-Cazuza (por assim dizer). Talvez esta tenha sido uma das noites melhores no quesito qualidade. Tivemos até mesmo uma banda mexicana de Pop Rock! Cool...

Maroon 5


O Maroon 5 é uma banda bem legal. Infelizmente as circunstâncias pelas quais a banda liderada por Adam Levine não foram muito dignas: substitutos de última hora do Jay-Z! Eles deveriam se sentir ofendidos com isso, mas já que esta é uma oportunidade da grande... Tenho certeza de que fizeram um trabalho bem melhor do que o rapper faria.

O Maroon 5 deu um grande espetáculo com clássicos como "Sunday Morning", "Makes Me Wonder", "This Love", "She Will Be Loved", a minha favorita "Wake Up Call" e a nova "Misery". E o melhor de tudo: sem a pretensão sem propósito do Rap!


Skank


Considero o Skank uma das bandas mais interessantes e divertidas do Brasil. Eu considerava criativa também, mas depois que eles plagiaram até Paul McCartney, deixei esta denominação de lado... Enfim, o setlist do Skank simplesmente não apresentou grandes novidades. O repertório incluiu "Vamos Fugir", "Garota Nacional", "Jack Tequila", "É Proibido Fumar" e até "Uma Partida de Futebol". De novidade mesmo apenas "Sutilmente" e "Eu Ainda Gosto Dela" (com participação da Negra Li), ambas do último álbum. Não foi inovador, mas foi bom de qualquer maneira...


Frejat


O Frejat é um bom guitarrista. Como vocalista já é um pouco menos conceitual (principalmente se o colocarmos ao lado do Cazuza - não à toa o Cazuza era o vocal principal). Considerando isso, um show essencialmente de covers não seria lá uma grande ideia. Tim Maia, Cássia Eller, Legião Urbana, Paralamas e até o próprio Cazuza. Tudo entrou no caldeirão. Obviamente ele cantou canções de sua banda, o Barão Vermelho. E apenas uma música não era cover. Então por que o Barão não veio junto? Vai entender...


Coldplay


O bom e velho Coldplay veio tocar no Rock in Rio. Nada mais certo, pois apesar de não serem totalmente Rock, são artistas competentes e bons músicos - talvez um pouco introspectivos demais em seu alternativo um tanto "mainstream", mas o mérito continua intacto. As ótimas "Clocks", "Yellow" e "Viva La Vida" foram executadas para o público do festival. Pena que faltaram "Trouble" e "Don't Panic", excelentes canções do primeiro álbum da banda. Enfim, Coldplay, venham sempre!


Maná


Uma banda de Rock mexicano. Hum, interessante. Os caras até que estavam no lugar certo na hora certa, mas senti falta de alguma coisa. De qualquer maneira, com o nível atual das coisas, estava inteiramente de bom tamanho. Eles mostraram que a cultura mexicana não se resume apenas ao velho chapéu exagerado e tequila. E, tirando o Rock na medida normal da coisa, foi só isso.


Em breve: o desfecho de um dos maiores festivais de Rock do mundo...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aconteceu - Boletim Musical (22/09/2011)

"Restart é indicada ao MTV EMA"


Ênfase no "indicada"...

"Jay-Z cancela show no Rock in Rio"


Rapper alegou problemas pessoais e foi substituído pelo Maroon 5.

Pois é. Ele deve estar muito ocupado atrás de quem fez aquilo com a Beyoncé...

"Liam Gallagher desiste de processar o irmão"


Do jeito que os Gallagher são, ele deve ter desistido do irmão para processar a mãe ou o pai...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Aconteceu - Boletim Musical (14/01/2011)

"Banda Maroon 5 pega o avião do U2 emprestado"


A situação do U2 tá tão complicada que eles já estão até alugando o jato pros outros??

"Jonas Brothers podem lançar novo álbum em 2011"


E eu achando que o fim do mundo ia ser em 2012...

"'Não estamos nem dormindo', diz vocalista do NX Zero sobre o Rock in Rio"


Já com relação ao público, é justamente esta a previsão; um sono profundo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

AMR - Misery (Maroon 5)

Análise: Primeiro single do álbum Hands All Over, do Maroon 5. Lançado agora no mês de Junho, alcançou #18US.


Mais uma "misery" de pretexto para se dar bem...

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O Maroon 5 é uma banda bem interessante. Saída dos anos 90 ainda sob o nome de Kara's Flowers, acabaram mudando de nome e produzindo hits bem legais. "This Love", "She Will Be Loved", "Sunday Morning", "Makes Me Wonder" e a minha favorita, "Wake Up Call" mostram que eles são caras que têm o que dizer (e o que tocar). Mas sempre tem um porém, uma curiosidade...

Assistindo aos vídeo-clipes da banda, a impressão que tenho é que o vocalista e guitarrista Adam Levine simplesmente formou esta banda com o intuito de pegar a mulherada. Pode conferir o exemplo maior em "This Love". Fico até imaginado o pessoal da produção toda escrevendo, arranjando e produzindo uma canção e vídeo-clipe para depois chegar Levine, agarrar a mulher na frente das câmeras a torto e a direito e depois ir para a casa satisfeito. Ele deve ficar descansando até alguém fazer mais uma música onde o conceito encaixe um vídeo-clipe onde ele possa de novo "amassar" uma moça - ou seja, por estar preso a um contrato, ele tem que fazer outras coisas como gravar e fazer turnê, e isso deve ser um saco pra ele.


Enfim, depois desta análise-piada, vamos ao fato: "Misery", para variar, fala sobre mulher e tem mulher no vídeo-clipe. É o Maroon 5 explorando seu estilo musical de personalidade. Talvez peque um pouco por meio que entregar mais do mesmo, mas não deixa de ser interessante de qualquer maneira. A voz de Levine é bem lineada e adequada para a proposta. A produção de Robert John "Mutt" Lange - que já trabalhou com uma porrada de artistas, desde AC/DC, Def Leppard, Foreigner e The Cars até Shania Twain, Nickelback, Backstreet Boys e Celine Dion) - acompanhou de perto as raízes da banda, mantendo seu som característico.

Eles têm um Pop-Dance com pitadas de Funk (especialmente na guitarra rítmica de Adam) que realmente faz todo mundo se mexer - até mesmo aquele cara meio do contra vai pelo menos bater o pé no chão com o ritmo. O clima introspectivo de canções como "This Love" e "She Will Be Loved" foi meia que deixada de lado, como se pôde ver depois com "Makes Me Wonder" e agora com esta canção. O que é uma pena, pois era onde o Maroon 5 melhor conseguia traduzir suas mensagens. Mesmo não fazendo parte desta parte da banda, "Wake Up Call" continua sendo sua canção mais interessante.


É, foi bom mas também não foi. Vamos ver se Adam e banda conseguem melhorar no percurso, já que como Maroon 5, eles têm apenas 8 anos de estrada. Isso até Levine arranjar mais um pretexto para agarrar outra mulher em mais um vídeo-clipe...