terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (28/02/2012)

"DJ Pitbull participa de versão remix de 'Ai, se eu te pego'"


Cantor Michel Teló disponibiliza single com participação do músico...

Não deve-se chamar Pitbull de músico assim como não deve-se chamar Michel Teló de cantor.

"Canção de brasileiros não ganha o Oscar"


Canção de Carlinhos Brown em Rio perdeu para a dos Smurfs...

Pronto. Esta é a piada.

"Música de Michel Teló é usada em protesto em Portugal"


Estratégia perfeita vinda logo de Portugal! Com esta merda você pode sair vitorioso de qualquer protesto...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

AMR - 60's Jukebox 7

Artista: The Lords
País de Origem: Alemanha
Estilo: Rock, Skiffle
Hits: "Shakin' All Over", "Poison Ivy", "Poor Boy"
Hit da Jukebox: "Poor Boy" (1965)



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Quando a Beatlemania e a Invasão Britânica vieram ao mundo invadindo todos os lugares com suas bandinhas de músicos arrumadinhos e melodias Pop fácies e agradáveis, a banda alemã The Lords seguiu a onda, como possivelmente a primeira banda alemã do movimento. 


O surgimento de centenas de bandas do estilo gerou uma genuína pretensão de se ganhar muito dinheiro e fama pegando carona no fenômeno e também uma disponibilidade de bons artistas, de gente que de fato sabia o que estava fazendo com seus instrumentos. Podemos dizer que foi mais ou menos o que aconteceu no Brasil com o pagode nos anos 90, só que, obviamente, sem referências qualitativas quaisquer (traduzindo: o pagode nos anos 90 explodiu, mas não significa que foi uma explosão benéfica, muito pelo contrário). Enfim...




Com um pretensioso nome, o The Lords (não menos pretensioso do que The Band, por exemplo, mas...) conseguiu algum destaque com a canção "Poor Boy", de origem desconhecida (não sei se é de autoria da banda ou regravação). Alguns confundem com uma tradicional canção chamada "Poor Boy Blues", mas não é o caso. Fora uma outra canção chamada "Poison Ivy".

Com esta canção, o The Lords mostra que, possivelmente, eram o que se tinha de melhor na Alemanha, nesta época e neste estilo musical. Claro que tinham um nível bem inferior se comparados com The Beatles, The Kinks, e o que mais tivesse de The no mainstream, mas ao menos mostraram que a Alemanha também estava no mapa do Rock na época.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quick - Jagger na Casa Branca


Só para constar: O vovô Jagger tocou ontem na Casa Branca. O show foi no mesmo molde que o show do McCartney. Vai virar tradição o presidente Obama fazer shows com artistas lendários? Interessante...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Especial - 54ª Edição do Grammy

Nesta edição do Grammy, tivemos um fato marcante: a morte de Whitney Houston. Esta infeliz tragédia no mundo da música foi abordada durante a cerimônia por vários artistas. Uma noite triste, de uma certa maneira. Mas o show tem que continuar...


Gravação do Ano (Record of The Year)


"Rolling in the Deep" da Adele




O hit single da Adele realmente dominou as paradas musicais pelo mundo. Conseguiu um grande destaque entre singles de gente como Rihanna, Pitbull, Katy Perry e LMFAO. E o melhor é que foi um destaque com nível técnico superior a todos eles - talvez com um empate com a Perry na qualidade vocal, mas de resto não existem comparações. "Rolling in The Deep" foi grandiosa em sua simplicidade.

Outros indicados da categoria

"Firework" da Katy Perry


Katy queria provar para o mundo que seu sucesso inicial com o álbum One of The Boys (2008) não foi pura sorte de iniciante. O baque de "I Kissed a Girl", a divertida "Hot n Cold" e a pretensiosa "Thinking of You" foram sua chave de entrada para o business. Certo, Perry provou que não era apenas uma sortuda. Teenage Dream com "California Gurls", "Teenage Dream", "Firework" e "Last Friday Night (T.G.I.F.)" mostram algo muito promissor de Perry, significando que ela pode sim ser de fato muito relevante, mas todo o cuidado é pouco, pois ela precisa de reinventar ou vai ficar obsoleta...

"Grenade" de Bruno Mars


Mars começou tudo como papagaio de pirata: no ombro dos outros. Com suas participações em "Nothin' On You" do B.O.B. e "Billionaire" do Travie McCoy, ele conseguiu uma grande projeção - não que os dois citados artistas fossem grande estrelas, mas Mars deu muita sorte de ter participado de duas canções que caíram no gosto geral em tempos tão curtos. Daí para frente foi só questão de tempo até projetos pessoais aparecerem e o primeiro álbum (Doo-Wops & Hooligans). E digo que ficou abaixo do esperado. Dentre os vários singles ("Just The Way You Are", a chata e de fato preguiçosa "The Lazy Song" e até o que não foi single como "Talking to The Moon"), o que dá pra dar de fato um destaque é "Grenade". Tá longe de ser o melhor que um artista pode fazer, mas dadas as circunstâncias, é o magnum opus do rapaz até o momento.

"The Cave" do Mumford & Sons


E os interessantes Mumford & Sons voltaram ao Grammy para tentar mais uma vez a estatueta. E ficaram só na tentativa. A criativa banda com seu vocalista cuja voz soa igualzinha à voz do Michael Stipe do R.E.M. é uma opção de alternativo bem interessante para quem gosta de coisas diferentes (vide "Little Lion Man"), mas no caso de "The Cave" soaram repetitivos e nada inovadores. Foi uma espécie de "não mexer no time que está ganhando". Mas nem por isso significa que seja algo ruim, nada disso.

"Holocene" do Bon Iver


Sim. Eu também me perguntei o que diabos era isso. O Grammy também é cultura (mesmo nos dias de hoje), trazendo também bandas desconhecidas. O Bon Iver é uma banda Indie e Folk criada em 2006 e com dois álbuns na bagagem. E com "Holocene" mereceram esta indicação. Porém o principal problema da canção é justamente o fato de trazer a fundo a raiz da banda. A canção é underground demais, apesar do clima ameno e agradável. Acredito que tenha servido como objeto de curiosidade exatamente como o Mumford & Sons serviu ano passado...

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Álbum do Ano (Album of The Year)

21 da Adele



Com certeza, dentre todos os álbuns, 21 era o que merecia vencer - e foi o que de fato aconteceu. Os três primeiros singles "Rolling in the Deep", "Someone Like You" e "Set Fire to the Rain" mostram o quão promissor é o futuro musical de Adele. E sua voz, o principal, fala tudo - ou melhor, canta tudo. Estatueta merecida.

Outros indicados da categoria

Doo-Wops & Hooligans do Bruno Mars


As canções citadas anteriormente mostram que o álbum, de uma certa maneira, foi realmente bem construído. A voz de Mars é boa, acima da média e o balanço geral até se mostra favorável para Mars. Porém ele mais parece aquele tipo de artista que você espera algo realmente arrebatador lá pelo segundo ou terceiro álbum, isso se ele não acabar sumindo misteriosamente por razões estranhas como entregar-se a algum tipo de religião bisonha ou bater em alguma mulher...

Loud da Rihanna


Basicamente, este álbum só merecia de fato alguma indicação positiva ou destaque devido ao single "Only Girl (In the World)". Sério. "What's My Name?" e "S&M" são a maior encheção de linguiça do álbum, e uma das maiores da carreira dela, que já está se tornando longa o suficiente para referências retrógradas. Rihanna sabe o que é andar de montanha russa, pois sua carreira é um sobe e desce no quesito coerência e qualidade musical.

Wasting Light do Foo Fighters


Bem, por mais que o Foo Fighters seja bem divertido em certos momentos, fica meio óbvio que não iriam ganhar o prêmio. Primeiro porque a competição com o mundo Pop e com Adele era forte demais. Segundo porque, bem, tenho a impressão de que cada vez se ouve menos Rock hoje em dia. Tive medo de anunciarem o álbum Wasting Light como sendo do Nirvana. Medo. O single "Rope" é um ótimo exemplar do Rock do Foo Fighters, apesar de não apresentar nada de novo. Enfim, eles ainda são divertidos...

Born This Way da Lady Gaga


Obviamente não poderia faltar a presença gaguistica da cantora mais polêmica dos últimos tempos. Born This Way tentou seguir a linha ousada e inusitada de projetos anteriores, como por exemplo usar temas religiosos ("Judas"). Fora que a auto-referencial "Born This Way" é divertida, mas diferente do que você poderia esperar dela. Curiosamente podemos dizer o mesmo de "The Edge of Glory" e "Marry the Night". Seria uma tentativa de mudança nos rumos musicais? Bem, pode ser bom, mas não está sendo rentável, eu acho.

P.s.: Lady Gaga, pare de fazer vídeo-clipes épicos. Lance um a cada dois álbuns, pelo menos!

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Canção do Ano (Song of The Year)

"Rolling in the Deep" da Adele


Bem, existe alguma surpresa nisso? Acho que não. De todas as indicadas, com certeza esta se sagraria vencedora. De resto, já foi tudo dito logo acima...

Outros indicados da categoria

"Grenade" de Bruno Mars


Obviamente esta seria a canção mais indicada de Mars para o posto. Mas não significa necessariamente que de fato merecesse o posto... "Grenade" é uma ponte para algo mais e só o tempo vai nos dizer o que seria algo mais.

"The Cave" do Mumford & Sons


A canção até tem qualidade, a banda também. Mas apesar disso seria meio improvável a banda ir tão longe. Pelo menos agora. Vamos ver o progresso da banda futuramente e ver se eles conseguem um Gravação do Ano primeiro.

"All of the Lights" do Kanye West


Inicialmente o projeto é creditado como "Kanye West Featuring Rihanna", mas pela capa do single conseguimos ver que o contingente foi bem maior. De gente menos conhecida como Ryan Leslie e Elly Jackson até veteranos como Charlie Wilson e Elton John. Então, o que poderíamos ter saído deste projeto?

A canção começa promissora mas acaba sendo demolida pela grandiloquência de West. Quanto mais pretensioso Kanye é, pior a coisa fica. E não pense que conseguirá identificar mais do que a Rihanna ou o Kid Cudi (isso se você conseguir distinguir a voz do Kid Cudi de qualquer outra coisa - ou seja, se conhecer a voz dele) no projeto. Em resumo, a canção é só para iniciados, gente que curte Rap, Kanye West ou similares. Não merece um Grammy de melhor canção, nem de longe...

"Holocene" do Bon Iver



Esta canção tinha o nível técnico para ganhar o prêmio, pena que não o conseguiu por um, digamos, mero detalhe: é muito chata. Tem seus momentos bonitos, mas em geral é sonolenta e sorumbática. "Rolling in The Deep" tem bons picos para contrastar aqui. Enfim, alguém dê cafeína ou qualquer estimulante para a banda!

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Melhor Novo Artista (Best New Artist)

Bon Iver


Hum. Talvez achem que seja exagero a banda ter desbancado outros artistas nesta prêmio, mas considerando que dentre eles está a Nicki Minaj, faz todo o sentido...

Outros indicados da categoria

The Band Perry


Uma nova banda Country. O mundo realmente precisa de uma nova banda Country? Bem, tanto quanto o mundo precisa de artistas do Rap. De qualquer maneira a banda mostrou que tem potencial com o single "If I Die Young". E de uma certa maneira até merecia ganhar o prêmio no lugar do Bon Iver, porém a pergunta: o mundo precisa de mais uma nova banda Country?

J. Cole


Mais um ilustre desconhecido - pelo menos por estas bandas. Mais um artista do Hip Hop e Rap tentando fazer algo mais no defasado e combalido mercado do ramo. Preciso dizer que não conseguiu inovar em nada? Pelo menos, baseando-se no seu single "Work Out", ele se mostra menos irritante que a maioria por aí. E aproveitando o exemplo deste trabalho, digo: acredito que nova artista não signifique bom artista.

Skrillex


Um artista da cena Electro no meio de indicados do Rap e Country. Isso que eu chamo de uma verdadeira salada musical. O que Skrillex (bizarro nome artístico de Sonny John Moore) produz é um som bem característico, sem grandes inovações, bem redondinho. É interessante por 5 minutos, se você realmente estiver entediado no Youtube. Ouvindo seu single, "Scary Monsters and Nice Sprites", vemos que ele gosta mesmo de variações de tempo e etc. Tanto que ele está de fato no tempo errado: quem sabe alguém realmente goste disso daqui uns 50 anos...

Nicki Minaj


E a esquisitona Nicki Minaj levou uma indicação de nova melhor artista e ficou merecidamente sem a estatueta. Nicki faz uma mistura estranha de vocalizações pouco usuais com rap que me faz pensar se ela não aprendeu a cantar na mesma escola (ou antro) que o Wyclef Jean. Seu melhor trabalho até o momento é a canção "Super Bass" que, aliás, seria infinitamente melhor se fosse instrumental. Trindade e Tobago certamente é um país de pegadinhas de mal gosto...

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Pop - Melhor Performance Pop Solo (Best Pop Solo Performance)

"Someone Like You" da Adele


Finalmente a "Rolling In The Deep" ficou de lado desta vez. De qualquer maneira, "Someone Like You" mostra melhor a capacidade vocal de Adele. Foi um prêmio merecido, apesar de eu achar que "Set Fire to the Rain" representa de maneira muito melhor e mais incisiva a voz de Adele. De qualquer modo...

Adele desbancou a interessante "You and I" da eterna polêmica e esquisita Lady Gaga, uma canção fora do clima Electropop que a consagrou. No confronto, tivemos ainda "Grenade" (que acabou não explodindo aqui, com o perdão do trocadilho fácil e besta) e, falando em não explodir, a "Firework" da Katy Perry não chegou perto disto. A cantora P!nk também entrou no páreo com "Perfect", mas já sabemos o resultado final...

Pop - Melhor Duo Pop/Performance em Grupo (Best Pop Duo/Group Performance)

"Body and Soul" de Tony Bennett & Amy Winehouse


E a falecida Amy Winehouse com o não muito longe disso Tony Bennett ganharam uma estatueta. E realmente: a força vocal deste duo foi grande o suficiente para a mais do que merecida indicação. Mas muita atenção aqui: apenas indicado para iniciados e admiradores do Jazz.

A divertida "Moves Like Jagger", no duo entre Christina Aguilera e Adam Levine também foram indicados e, apesar da boa atuação - especialmente da Aguilera - não foram páreo para Winehouse-Bennett. De conhecidos, o Coldplay concorreu com sua "Paradise", uma bela canção que por pouco poderia ultrapassar a vencedora. Uma banda de Blues Rock chamada The Black Keys entrou na disputa com uma canção cover do Buddy Holly em uma compilação em homenagem ao mesmo: "Dearest". Os vocais são bons, mas a coisa toda é um tanto limitada.

Pop - Melhor Álbum Vocal Pop (Best Pop Vocal Album)

21 de Adele


Sim, sim. Simplesmente óbvio demais. Então vou passar para os outros indicados: Rihanna com seu Loud, que acabou sendo loud no sentido ruim da coisa; Doo-Wops & Hooligans do Bruno Mars, que no conceito geral acaba sendo mediano; Born This Way da Lady Gaga que seria o mais Pop, mais acessível projeto musical dela até o momento (isso sem contar os vídeos dos singles); The Lady Killer do Cee-Lo Green, um vocalista muito bom e um single chamado "Fuck You". É isso... Agora o que eu fico mais espantado é o fato deste single ter sido indicado no Grammy passado e o álbum dele ser indicado nesta edição - isso é uma espécie de falta de quórum musical, Grammy?

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R&B - Melhor Performance R&B (Best R&B Performance)

"Is This Love" da Corinne Bailey Rae


A sumida Corinne Bailey Rae, da canção "Put Your Records On", ganhou uma estatueta com a interpretação de uma canção do Bob Marley. Te bateu uma preguiça, demasiada fome ou subiu uma fumaça? Bem... todo o clima rastejante e indolente do Reggae foi substituído por um clima mezzo R&B, mezzo Jazz. Ficou um pouquinho melhor do que a original ou do que poderia ser - o que já são pontos positivos, obviamente. 

O tio Charlie Wilson, do The Gap Band, concorreu com sua bonitinha porém atualmente antiquada "You Are". Outra concorrente é Marsha Ambrosius (do ótimo duo Floetry) com "Far Away", uma canção com climas e características comuns do R&B e que bebe bastante das mesmas águas que o Floetry, em resumo, acho até que merecia mais o prêmio que Corinne. A cantora Ledisi concorreu com sua "Pieces of Me", que também merecia mais que a cover do Bob Marley e que também me faz pensar que a cena R&B é a verdadeira salvação contra a crescente e injustificada popularidade do Rap e Hip Hop. A cantora Kelly Price com sua "Not My Daddy" com participação do cantor Stokley (da banda Mint Condition), adivinhem, também merecia mais a estatueta do que a atual vencedora. Afinal, o que projeto merece um prêmio de R&B: canções R&B ou uma cover de Reggae em R&B?

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Vencedora da categoria Pop Tradicional com Tony Bennett realmente nos faz pensar que não tem nada mais dentro de tradição do que alguma música do Tony. No sentido de ser tão velho quanto tradições quanto Natal, por exemplo. A Susan Boyle que o diga - ela que, aliás, concorreu com seu atual álbum. A Barbra Streisand também entrou na dança - de novo - este ano.

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As performances mais importantes: 



Alicia Keys e Bonnie Raitt prestaram tributo a recém falecida Etta James com a canção "A Sunday Kind of Love", que fazia parte do repertório de Etta (isso nos anos 60!). 



Maroon 5 e Foster the People (???) se juntaram ao The Beach Boys para comemorar seus 50 anos de estrada. Sério, quem são Foster the People?



Foi prestada uma homenagem ao músico Glen Campbell (o que me fez pensar a princípio que ele tinha falecido também, pois ele não é lá muito lembrado) com a The Perry Band, um músico Country chamado Blake Sheldon e o próprio Campbell. "Rhinestone Cowboy" é o tipo de canção que consegue ser boa e ruim ao mesmo tempo. Vai entender.



Jennifer Hudson e seu vozeirão homenagearam Whitney Houston com, obviamente, "I Will Always Love You". Hudson é uma espécie de requisição obrigatória e constante quando o assunto é homenagens póstumas. Fez isso muito bem cantando "Will You Be There" no velório de Michael Jackson. Tétrico...



Paul McCartney e artistas como Dave Grohl e Bruce Springsteen se juntaram para tocar o combo "Golden Slumbers/Carry That Weight/The End". Só digo uma coisa: o Grammy anda arranjando muito motivo para puxar o saco de Paul McCartney. Será que eles estão prevendo, na apresentação do ano que vem, a Jennifer Hudson cantando "Yesterday"? Hum...

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Antes tarde que nunca, pessoal. O artigo demorou, mas saiu. Espero que tenha tido alguma relevância com relação a informações... porque deu trabalho!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Aconteceu - Whitney Houston foi encontrada morta em hotel

Cantora, morta neste sábado, 11, pode ter se afogado na banheira do hotel onde estava hospedada.


Whitney Houston foi encontrada com o rosto embaixo d’agua na banheira do quarto onde estava hospedada no Beverly Hilton, em Los Angeles, segundo fontes próximas à cantora informaram ao site TMZ. A cantora morreu na tarde deste sábado, 11, aos 48 anos.

De acordo com o veículo, o stylist da cantora, a cabeleireira e dois guarda-costas estiveram no quarto quando Whitney foi encontrada. A cabeleireira entrou no banheiro (depois de bater na porta e não ser atendida) porque Whitney já estava lá havia mais de uma hora. A equipe da cantora estava preocupada, porque ela deveria se aprontar para festa pré-Grammy de Clive Davis, produtor que descobriu Whitney.

Um dos guarda-costas entrou no banheiro em seguida, e retirou Whitney da banheira. Ela estava com o rosto embaixo d'água e as pernas para cima. O homem fez manobras para ressuscitá-la, e a segurança do hotel foi chamada.Ainda segundo o TMZ, Whitney vinha tomando o medicamento Xanax, para crises de ansiedade, que pode causar sonolência - o que levanta a suspeita de que ela pode ter morrido por afogamento. No entanto, a causa da morte só será revelada após autópsia.
Fonte: Rollingstone.com.br 


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Mais uma notícia muito triste para o mundo da música...

Michael Jackson, Amy Winehouse, Whitney Houston. O mundo da música está cada vez mais perdendo seu brilho, sua musicalidade e seu encanto. Que Whitney esteja feliz e em paz onde quer que tenha ido. Descanse em paz...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Aconteceu - Boletim Musical (09/02/2012)

"'Forbes' compara Michel Teló a Carmen Miranda e Justin Bieber"



Eu queria saber o que a Carmen Miranda tinha de tão ruim assim...

"Pitbull vai passar o Carnaval em Salvador e quer cantar com Ivete Sangalo"




Ivete Sangalo? Tem que mandar o Pitbull ir cantar com aquela mulher que matou o Yorkshire, aí eu quero ver!


"Roberto Carlos entra na onda de 'Ai se eu te pego'"




"É pegajosa e eu gosto muito", diz Roberto.


Agora eu te pergunto: rei do que, afinal? Da música ruim, claro...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

AMR - Just a Kiss (Lady Antebellum)

Leia também: AMR - Need You Now (Lady Antebellum)


Análise: Primeiro single do álbum Own The Night, da banda Lady Antebellum. Lançado em Maio de 2011, alcançou #7US e #78UK.



Buuu!

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Apesar de eu não gostar de Country, tenho que admitir que este grupo é algo que falta bastante na cena musical atual. O Lady Antebellum não tem o canto característico de arrasto que permeia o Country normalmente. Se querem um exemplo do que digo, basta ouvir dois estandartes do gênero: Alan Jackson e Garth Brooks. Isso porque eu resolvi na tocar no nome de Willie Nelson. O fato é que, em boa parte dos momentos, eles se deixam levar de corpo e alma por aquela sonoridade bovina que, aparentemente, está ficando em segundo plano, numa espécie de metamorfose musical bem positiva. O que me faz lembrar de Shania Twain (devo citar a Taylor Swift?).

Do mesmo modo que, em alguns momentos, Twain não parece ser uma artista Country, o Lady Antebellum vai pelo mesmo caminho. Eles fazem um estilo meio Power Ballad ou um Ballad com um pré-rótulo qualquer. O fato é que, independente de qualquer rotulação imprecisa, o placar geralmente está em cima da média - o que, não canso de repetir, se tratando da atual cena musical, é algo de extrema relevância e importância.


"Just a Kiss" foi escrita pelos três membros da banda (na ordem da foto acima: Charles Kelley, Hillary Scott e Dave Haywood) e Dallas Davidson, um cantor e compositor Country de carreira recente, mas já relativamente conhecido como compositor. E a canção nasceu apartir de um riff tocado num teclado por Dave Haywood. Daí para frente foi apenas o produtor Paul Worley (que foi o cara que descobriu as Dixie Chicks) lapidar todo o projeto para o então resultado final.

A canção é bonita e tem uma bela interpretação e harmonia vocal por parte dos três integrantes. Fora que foi de fato realmente bem produzida. Mas se é para comparar com outros produtos do gênero, digo: infelizmente não conseguiu chegar no mesmo nível emocional que "From This Moment" e "Still The One" da Shania Twain nem na acessibilidade pop de "Love Story" da Taylor Swift. Mas isso não exatamente depõe contra eles, pois os pontos positivos ainda são muitos.

Afinal, hoje em dia, ouvir uma canção Country sem imaginar a baba do boi já é uma grande coisa...

Quick - Madonna no Superbowl

Leia também: Prós/Contras Divas 6 (parte 1): Madonna
Prós/Contras Divas 6 (parte 2): Madonna
Prós/Contras Divas 6 (parte 3): Madonna
AMR - Celebration (Madonna)


Bem, eu não poderia deixar de comentar a performance da Madonna no último Superbowl. O evento se transforma em algo cada vez mais titânico e extraordinário a cada edição. E a atuação geral do show foi realmente incrível.



O show contou com as canções "Vogue", "Music", "Party Rock Anthem", "Sexy and I Know It", (as três últimas com o duo LMFAO), "Give Me All Your Luvin'" (com a Nicki Minaj e M.I.A.), "Open Your Heart" / "Express Yourself" e "Like a Prayer" (com Cee Lo Green).

Bem, parece estranho, mas tiro meu chapéu para ela...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

AMR - Lipstick (Jedward)

Leia também: AMR - Under Pressure (Ice Ice Baby) - (Jedward)

Análise: Primeiro single do álbum Victory, do duo inglês Jedward. Lançado em Fevereiro de 2011, alcançou #40UK.


Se um raio acertasse o Bieber e o dividisse em dois, como seria?...

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E os perdedores do programa britânico X-Factory continuam correndo, na ativa. Após um princípio vergonhoso e herético ressuscitando o arremedo de músico Vanilla Ice e a triste "Ice Ice Baby" (triste por ser um plágio do Queen, claro), o Jedward parece não ter tomado noção e continuam em frente. Felizmente não fizeram mais nenhum contato musical de nível inferior, mas sabemos que no fundo eles não precisam disso...

Aliás, eu gostaria muito de saber o que Louis Walsh (jurado do X-Factory e empresário da dupla) viu neles para seus laços transcenderem o do programa. Considerando que o grupo mais bem sucedido que Walsh empresariou foi o Westlife... 


Quando a dupla lançou a lamentável "Under Pressure (Ice Ice Baby)", a Sony acabou por manter o acordo vigente (eles tinha apenas um contrato de um single). Ou seja, possivelmente a Sony teve uma visão do que eram aqueles dois artistas e não fizeram questão de mantê-los. Parece ser pouco, afinal eles logo assinaram contrato com a Universal. Mas basta dizer que eles chegaram a participar do Celebrity Big Brother (sim, a versão para celebridades de um dos piores programas já produzidos na TV brasileira, a versão "grande irmão" da Casa dos Artistas). Realmente dá para piorar?

Pois bem. O single "Lipstick" tem uma jogada Pop básica, sem querer inovar ou ser original. Você consegue imaginar a Britney Spears cantando isso - e isso não é um elogio. A impressão que tenho é que a dupla realmente estava sem qualquer vestígio do que quer que seja para incluir em seu repertório. Aí resolveram fuçar em alguma gaveta de algum produtor nos estúdios da Universal e acharam isso. Essa canção poderia ser usada como molde para canções Pop "tradicionais" e "clássicas". Realmente não acrescenta nada.

Simplesmente não dá para esperar nada vindo de uma premissa como a que estes dois garotos trouxeram. Nem do início e, vendo agora, nem do meio. Eu só fico me perguntando quando vai ser o fim. Hein, Louis Walsh?


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quick - Capas Exóticas 14

Imaginem uma banda com mais de quarenta anos de existência. Seus membros são verdadeiras lendas do mundo do Rock and Roll, com suas habilidades e vitalidade incomparáveis e servindo de referência para todo mundo. Você, com certeza, consegue visualizar alguns casos, mesmo que não tenham tanto tempo de vida ou tenham acabado antes. Muito bem. Agora, todos sabemos que todas as bandas e artistas, com muito tempo de estrada ou não, sempre terão um momento constrangedor na carreira. Vide os vídeos do Modern Talking...

Agora, o que eu não esperava era uma banda como os Rolling Stones servir, de certa maneira, como inspiração para coisas tão inferiores... já vão entender o que digo.

Nome do álbum: Dirty Work
Ano de lançamento: 1986
Estilo: Rock


Hum. E aí? você já sacou o que eu quis dizer? Estas roupas com cores destoadas, de mal gosto profundo e constrangedoras até mesmo para os anos 80 lembram algo? Oras, muito simples. Basicamente o que temos de mais destoado, de mal gosto profundo e constrangedor na cena musical atual. A banda Restart!


E pensar que foi neste álbum que foi lançada a excelente versão de "Harlem Shuffle", do duo Bob & Earl, de 1963! Esqueçam a confusão com drogas durante a carreira que, aliás, culminou na morte do guitarrista Brian Jones. Deixem de lado momentos do tipo os seguranças Hell's Angels esfaqueando um fã dos Stones durante um show ou deles num show ao lado de Justin Timberlake. O momento mais constrangedor deles foi já ter se vestido de maneira tão idiota quanto o Restart...

AMR - King of Anything (Sara Bareilles)


O AMR de hoje é um freelance feito pela minha querida amiga Dharla.

Análise: Primeiro single do álbum Kaleidoscope Heart, da cantora Sara Bareilles. Lançado em Maio de 2010, alcançou #32US.


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Sara Bareilles é uma cantora americana que começou sua carreira musical tocando em bares e clubes em 2002. Em 2003, conseguiu um contrato quando mandou suas demos para algumas gravadoras. O hit "Love Song" rendeu uma indicação ao Grammy, em 2009, como Canção do Ano e Melhor Performance Vocal Feminina Pop e ficou famoso aqui no Brasil por ter sido trilha sonora da novela global Beleza Pura.

Bareilles sofria com o famoso bloqueio de escritora, mas conseguiu deixá-lo para trás. Sara diz que o bloqueio "passou de um mero incômodo para algo realmente assustador. Estava pensando que talvez nunca mais fosse escrever outra música de novo. Quando comecei a duvidar de mim mesma, a 'Uncharted' (segundo single do álbum)" veio como num passe de mágica, coloquei meus medos de lado e foi como se fosse uma luz no fim do túnel". E "King of Anything" nasceu após esta vitória. 



"King of Anything" também foi indicada ao Grammy em 2011 como Melhor Performance Vocal Feminina Pop. Nos primeiros minutos da música, parece que estamos ouvindo alguma outra cantora como, por exemplo, Sheryl Crow... sim, estilos diferentes mas nem tanto. A canção é o primeiro single do álbum Kaleidoscope Heart, música que entra pra categoria grudenta, daquelas que você ouve e 10 horas depois ainda está com ela cantarolando na cabeça.

A sonoridade da música remete a uma tarde ensolarada de verão, mar e praia... Ela é uma clássica música pop que inclui arranjos de piano, teclado, backing vocals e percussão (muito bem elaboradas e harmoniosas, por sinal). A letra é simples, porém agradável evidenciando todo o potencial e toda a força da voz da Sara.

Por Dharla


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Quick - Human Jukebox 90's Megamix

Pro pessoal que viveu os anos 90 em sua plenitude!



Senti falta de algumas coisas interessantes neste megamix:


Quando eu lembrar de mais eu posto aqui...