domingo, 31 de julho de 2011

Quick - Retrato Winehouse



Interessante...

www.samspratt.com

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Quick - Capas Exóticas 11

Nos anos 90, quando o pessoal que tinha o Windows 98 conseguia sua cópia do Corel Draw ou Photoshop, desandava a fazer montagens diversas em seus computadores. Quem tinha um scanner então, nem se fala. Desde montagens pretensiosas de si mesmo em ambientes exóticos ou famosos até zombarias com amigos ou familiares com rostos e corpos distorcidos pelas ferramentas dos programas. Bons tempos.


Agora eu te pergunto... Quem são Francisco y Fernando???

Nome do álbum: Vamos a La Playa
Ano de lançamento: ?
Estilo: Sabe-se lá!


Bem, acho que eu nem preciso esboçar muito comentários para poder escrachar, zoar, esculachar (na cama, na sala ou no quarto) com essa capa. Isso pode te lembrar aquela viagem que você fez com um monte de parentes - vários e vários primos - e sempre estão lá aqueles metidos que fazem poses escrotas. Até mesmo um álbum de fotos gay dá pra ser hauhauahua...

Ao menos praticamente todas as outras capas que apareceram nesta seção do blog tinham uma fotografia mais profissional. Essa foto é tão baixo orçamento que a câmera devia ser da avó de um deles.

Sério, não tem mais o que falar disso.

sábado, 23 de julho de 2011

Especial - Amy Winehouse

Amy Winehouse & Eu

O lendário guitarrista Jimi Hendrix, que era um potencial rival de Eric Clapton, morreu com 27 anos de idade. A cantora Janis Joplin, tremenda transgressora de sua época, também morreu com 27 anos. O vocalista da banda de Rock Psicodélico Jim Morrison, teve seu fim com 27 anos.

Amy Winehouse faleceu com 27 anos.


Eu tive, de uma certa maneira, uma história com Amy. E durante esta tarde, resolvi colocar no papel. Aqui vai...


Sempre fui um cabeça-dura se tratando de música. Talvez porque o atual nível musical está em condições, digamos, depressivas ou minha exigência tenha tornado-se maior. O fato é que além da cabeça ser dura, era fechada. Bem fechada, aliás. Digamos que eu tenha uma trava de segurança musical. E ela funciona às vezes de maneira um tanto injusta. E uma das vítimas dela - dentre bandas como Fall Out Boy e artistas como Madonna - foi Amy Winehouse. A principal vítima.

A primeira vez que ouvi este nome, eu estava sintonizado (sabe-se lá o motivo) na MTV. E a VJ Luíza apresentava um programa de notícias e variedades musicais. Ela citou uma cantora que estava sendo a nova onda do momento na Inglaterra. Logo imaginei qualquer coisa dentro de um âmbito musical qualquer (coisa semelhantes a projetos musicais malucos como The Ting Tings e, até mesmo, Paramore). Mas confesso que, não sei se pelo fato de alguém da MTV estar se referindo àquela cantora de maneira positiva ou por ser algo surgido no novo milênio, não senti firmeza na chamada. E no que vi na tela da TV em seguida então! Nem se fala...


A figura estava em um palco pequeno, com uma platéia pequena, com músicos bem vestidos e ambiente bem iluminado. Ela usava um vestido colorido, um bizarro cabelo em formato de colmeia, olhos muito pintados e um piercing no rosto. A imagem de Amy Winehouse não me impressionou ou me causou grande efeito - seja positivo ou negativo. Mas o que ouvi vindo dela e dos músicos, sim, me fez me importar: achei simplório demais, ultrapassado e antiquado. Fora que senti dela um clima estranho, de tédio. No fina das contas, eu reforcei minha crença de que o Jazz estava morto, e por um bom motivo. (Não tenho certeza, mas acredito que a canção que ela apresentou na ocasião não era nenhuma do seu álbum de estréia, Frank, nem de Back to Black, que ainda não havia sido lançado.)

Após isso, sempre pensei e me referi a ela com certo desdém. Ela representava para mim algo como um mero revival profundamente nostálgico e dispensável. Apesar de que, naquela época, eu não era lá tão eclético. Mas, ainda sim, eu considerava Winehouse algo bem longe das minhas idealizações musicais. Ela era pra mim como um objeto musical perdido no tempo.

Mas se teve algo que me fez questionar ainda mais a integridade artística (e até um pouquinho pessoal dela, apesar de não me dizer respeito) de Winehouse foi a canção "Rehab". Amy começava a se destacar no mundo da música (Pop) por dois motivos bem comuns neste mundo: o estrelato e os escândalos (ambos com participação fundamental da mídia). O que eu via era uma mulher que estava envolvida demais com drogas e álcool (repito, nada que me diga respeito, pois a vida não é minha) e que, ainda por cima, lançava um hino auto-indulgente, sendo categórica em dizer que não quer ir para a reabilitação. Achei meio bobo da parte dela por entender que foi uma maneira de ser aproveitar dos seus problemas para se promover artisticamente. A minha ignorância me cegou (ou melhor, me ensurdeceu ) para o potencial e qualidade da canção. Eu, definitivamente, estava sendo muito injusto.


Back to Black ganhou 6 prêmios Grammy e lhe deu notoriedade. Mas, antes da explosão do álbum, resolvi afrouxar minha teimosia e lhe dar uma chance. Ignorei o segundo álbum para explorar sua origem, como ela começou. E o álbum Frank foi me ganhando progressivamente, cada vez mais.

Desde o clima mezzo urbano, mezzo Jazz de "Stronger Than Me", até o clima melancólico de "You Sent Me Flying" (que termina com a bonitinha e agradável "Cherry"). O álbum alternava entre momentos mais amenos ("I Heard Love Is Blind", "(There Is) No Greater Love") até as mais agressivas ("In My Bed, "What Is It About Men"). Enfim, a parede que separava meus ouvidos da voz de Amy havia sido desconstruída. Ela conseguiu me emocionar com "Take The Box". "Fuck Me Pumps" é uma grande obra que não canso de ouvir. Nunca o Jazz foi tão legal.

Uma vez que deixei que Amy entrasse na minha crosta musical, foi a vez de analisar sua introdução ao mainstream. Back to Black foi um projeto mais bem cuidado, bem produzido. Achei inferior ao álbum anterior por não ser tão intimista. Mas "You Know I'm No Good" e "Back to Black" me mostraram que, definitivamente, ela não era uma qualquer. Ela pegou um estilo e conseguiu lhe devolver a vida com classe e grande competência, sem pretensões. Não é possível fazer isso sem a música ecoando no fundo do coração. Ela conseguiu.


Sempre fui um amante de biografias e auto-biografias (muito mais do segundo), mas como Amy nunca escreveu uma - talvez por ser jovem demais para isso -, acabaram se encarregando de fazer isso. Foi aí que, passeando por uma livraria descobri uma biografia dela. Comecei a ler imediatamente. Não era lá algo muito abrangente, mas me fez entender um pouco a cabeça de Amy e conhecer Blake, seu dito grande amor. (Amy ostentava uma tatuagem do lado esquerdo do peito, um desenho de um bolso com o nome dele.)

O maior problema de Amy, para mim, eram aqueles problemas que ela tinha fora dos palcos que estavam começando a atrapalhá-la nos placos: apresentações medíocres ficavam mais famosas que sua notoriedade conquistada. Isso me fez desistir da Winehouse dos palcos. Aí me apeguei mais ainda com a Amy do estúdio - ansiando muito por seu próximo trabalho. Coisas como "Valerie", participação de Amy em um single de Mark Ronson, serviam como aperitivo para o prato principal: um novo álbum.

Eis que, após todo este tempo em que tive este tipo de relacionamento com Amy, recebo uma mensagem de minha namorada em meu celular, me avisando que Amy Winehouse estava morta. E eu senti uma estranha sensação, como se tivesse perdido uma grande e velha amiga...


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Podemos dizer que Amy viveu um pináculo da glória, experimentado por artistas mais experientes. Ela viveu em menos de uma década o que, guardadas as devidas proporções, Michael Jackson viveu: um início de carreira com relativo sucesso, o sucesso, as polêmicas e um fim prematuro. Também em comum as milhares de pessoas apontando seus dedos.

O dia 23 de Julho de 2011 está sendo quase tão marcante para mim quanto o 25 de Junho de 2009. Descanse com toda a paz que merece, Amy.

Aconteceu - Amy Winehouse é Encontrada Morta em Londres

Leia também: Especial - Amy Winehouse



Um porta-voz da Polícia Metropolitana de Londres confirmou que a cantora de 27 anos foi encontrada morta na sua casa no bairro de Camden e que o motivo da morte ainda não foi esclarecido.
Uma ambulância do Serviço de Emergência foi chamada, mas segundo a polícia, já teria encontrado a cantora morta.
A cantora Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa, em Londres, neste sábado (23), segundo a polícia de Londres. A cantora tinha 27 anos e um histórico de envolvimento com álcool e uso de drogas.
A cantora se apresentou em turnê pelo Brasil em janeiro deste ano, com shows em Florianópolis, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo.
Durante 90 minutos, Amy balbuciou partes de suas canções e deixou o palco várias vezes, enquanto a banda continuava o show.
No mês passado, a cantora britânica abandonou uma turnê pela Europa após ter sido vaiada durante show na Sérvia por aparentemente estar bêbada demais durante a performance.
A cantora vinha enfrentando uma longa batalha contra as drogas e o álcool que vinham ofuscando sua carreira nos últimos anos.
Fonte : G1

Eu não vou entrar no mérito das piadas sobre a qualidade musical da nossa geração. Apenas dizer sinceros "Até Logo" e "Obrigada"...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

AMR - My Moment (Rebecca Black)

Análise: Single da cantora norte-americana Rebecca Black. Lançado agora no dia 19 de Julho.


Este é seu momento de fugir, garota!

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Acho que é desnecessário apresentar Rebecca Black. A garota apareceu com seu vídeo "Friday" e virou um hit na internet - aliás, um tremendo meme. A canção foi chamada de "pior canção do mundo" (isso porque eles nunca ouviram nada de Sertanejo Universitário ou não pararam pra ouvir Akon ou Lil Wayne), título injusto, pois as canções do Justin Biber (com quem ela queria um dueto!) ou do Chris Brown podem muito bem tomar o posto com tranquilidade - o que dizer de uma canção que junta os dois?? Em breve...). Apesar de ter uma produção acima da média e o vídeo-clipe razoavelmente bem filmado, isso não disfarça o clima "baixo orçamento", "é o que se tem". É como vestir um mendigo com uma roupa de gala.

O fato é que a garota, mesmo após ter sido esculhambada, esculachada, esnobada, ridicularizada e ter requisitado a retirada do vídeo-clipe de "Friday" do Youtbe (com um recorde de dislikes que superou "Baby" do Biba!), continua tentando dar seguimento ao que podemos chamar de "carreira relâmpago". E a segunda empreitada é muito mais cuidadosa no que se diz respeito a noção do ridículo e "simancol".


Porém, uma coisa que ignoram e que continuam sendo complacentes (sendo muito comum aqui no Brasil, aliás) é que existem pessoas que não sabem cantar. E elas não devem ter uma carreira. Se você não tem habilitação, não pode dirigir. Se nunca aprender a pilotar um avião, não deve nem chegar perto do painel de um. Por que tem que ser diferente com a música? O Auto-tune não é uma ferramenta que habilite qualquer ser desprovido de talento vocal a cantar. Já imaginou inventarem uma ferramenta que ajude os inábeis a dirigir ou pilotar jatos? O fato é que Rebecca não sabe cantar e prova isso de maneira irritante deixando sua voz parecendo o resultado de uma cruza entre Lil Wayne e T-Pain - cara, nada de bom pode sair de algo assim, nada mesmo!

Até mesmo Justin Biba tem uma afinação verdadeira. E quando temos que colocar as coisas neste nível, é porque não há muito o que se fazer. Dentre os responsáveis pela canção "My Moment" temos caras que já trabalharam com Hillary Duff e, adivinhem? Justin Bieber. O que me leva a crer que eles com certeza basearam suas carreiras trabalhando em berçários e jardins de infância. O Pop adolescente da canção condiz com o que Rebecca tem a passar e com seja lá o que ela quis dizer com "Friday". Ela é um Bieber de saias? Não sei. Mas sendo ou não, vou parafrasear uma frase do pôster do filme Alien vs Predador: Não importa quem seja, você, eu e todo o mundo da música perde.

Pelo menos, isso aqui é muito, muito melhor do que Luan Santana - o que não é difícil, afinal o que pode ser pior que Luan Santana?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quick - Inimigos "do" HP

Já que a onda agora é Harry Potter...


Huahauhauahauhaauh...

Via minha querida amiga Giulianne que recebeu por: http://mythoughtsontumblr.tumblr.com/post/7867192245

terça-feira, 19 de julho de 2011

AMR - Coincidências 7

Saindo um pouco do "muito criativo" campo do Sertanejo Universitário, resolvi voltar para os anos 80 - até para levantar um pouco o nível qualitativo do blog, pois seria difícil (realmente muito difícil) fazer isso com o Sertanejo, enfim... Vamos para algo mais maduro!

Um grupo Pop muito famoso e incomum surgido nos anos 70 e que perduraram nos anos 80 é o Boney M. Criação do produtor Frank Farian (responsável pela farsa também dos anos 80 chamada Milli Vanilli - o Boney M foi uma espécie de "treinamento" para o que Farian faria com o Milli Vanilli).

Após grandes sucessos, como "Daddy Cool", "Ma Baker" e "Rivers of Babylon", o Boney M passou por alguns altos e baixos como a saída de Bobby Farrell (dançarino e muuuito tempo depois, vocalista - os vocais da banda eram feitos pelo Frank Farian, sendo Bobby apenas uma figura teatral no grupo). O vocalista Reggie Tsiboe foi chamado para cobrir a falta de Farrell e, mais tarde, no ano de 1984, lançaram o álbum Kalimba de Luna - 16 Happy Songs, álbum que marca a volta de Bobby Farrell, que atua junto com Reggie.


O single mais famoso e mais interessante (tirando uma versão de "In-A-Gadda-Da-Vida" da banda de Rock Psicodélico Iron Buttlerfly!), é "Happy Song". A canção é originalmente de um grupo chamado Baby's Gang, um projeto vindo da Itália que durou apenas alguns anos, e foi lançado em 1983. No ano seguinte, o Boney M gravou a canção com um outro grupo chamado The School Rebels (que não era lá muito diferente do Baby's Gang). A contribuição maior de Bobby foi um rap no meio da música, porém, as vocalistas Liza Mitchell e Marcia Barrett (a terceira vocalista, Maizie Williams, na verdade nem vocalista era, era tipo uma espécie de enfeite, assim como Bobby) não participaram da gravação, sendo substituídas ("visivelmente") por outras cantoras por algum motivo desconhecido.

(a parte em questão fica em 2:05)
Eles até passeiam por Abbey Road!

Em 1982, Michael Jackson lança um álbum que é um dos maiores fenômenos da música Pop: Thriller. Com ele, Jackson chegou ao super-estrelato e reinventou vários aspectos da música e do vídeo-clipe. Com 8 Grammys e com quase todas as canções nas paradas, Michael cumpriu a promessa que fez de que não seria ignorado com este álbum quando recebeu apenas dois Grammys pelo álbum Off The Wall.


Sad song...

O baixo sintetizado (ou sintetizador, sei lá) presente nas duas músicas são muito parecidos. Só que na "Happy Song", fica aquela sensação artificial, meio sem sentido. Isso mostra o quanto a obra de Jackson influenciou o mundo Pop na época. Desde esta canção (no final do vídeo-clipe dela, notem que um garota está vestindo a mesma jaqueta que Jackson usou no vídeo-clipe de "Beat It") até os trejeitos e estilo de James JT Taylor, vocal do Kool & The Gang, na época do lançamento do álbum In The Heart (não sei o motivo, mas "Tonight" me lembra muito algo no estilo da já citada "Beat It").

Coincidência?

Considerando a picaretagem de Frank Farian conduzindo seus projetos (o fato de Bobby e Maizie serem apenas figuras no grupo e o Milli Vanilli ser uma verdadeira farsa que foi desmascarada de uma maneira constrangedora), não duvido que ele tenha resolvido dar um Ctrl + C - Ctrl + V no espólio do Michael. Mas como os anos 80 ficaram aos pés do Rei do Pop, dá para livrar a cara de Farian dizendo que isso foi uma homenagem.

Quick - The Moonwalk

Enquanto isso em algum mercado por aí...

AMR - Beautiful People (Chris Brown e Benny Benassi)


Análise: Terceiro single do álbum F.A.M.E., do Chris Brown. Lançado em Março, alcançou #102US e #4UK.


Adivinha só o que o Google disse quando eu procurei o nome da música lá?


Hahahaha!

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E Chris Brown continua em sua jornada mágica com o objetivo de retomar as rédeas de sua carreira após um certo episódio aí que já comentei na foto acima (hahaha). E o que vemos nos baseando nos dois primeiro singles do álbum F.A.M.E. nos faz pensar que quem apanhou na verdade foi o próprio Chris Brown (fortes pancadas na cabeça, alías). "Yeah 3x" não foi tão ruim quanto foi "I Can Transform Ya" (o álbum Graffiti teve apenas dois singles lançados, tendo o restante cancelado tamanha ruindade da coisa), mas para compensar, "Look at Me Now" mostra que como cantor ele é um excelente boxeador...

No caso do terceiro single não temos algo mais animado como o primeiro nem música puxada para o Underground (leia-se: esgoto). Temos um exemplar de Electronica, House - Chris deve ter prestado bastante atenção no The Black Eyed Peas e achou que a tal mudança poderia ajudá-lo da mesma forma (mas acho que como Will.I.Am não chegou a bater em ninguém). Como Chris Brown mal canta, obviamente ele teve ajuda de quem entende da coisa para poder realizar este projeto (assim como teve uma forcinha do Polow da Don - ou "Polow da D'oh", como gosto de chamar - na canção "Forever"). Benny Benassi resolveu assumir a bronca - até porque o cara provavelmente não tinha nada mais o que fazer (tipo, desde 2002, quando lançou "Satisfaction").



E o grande mérito de "Beautiful People" (não sei se graças ao Benny Benassi) é que Chris Brown simplesmente não soa como Chris Brown. Isso é um grande ponto de genialidade! Finalmente arranjaram alguma função realmente útil ao Auto-Tune: esconder o Chris Brown - o que ele deve ter agradecido aos céus, pois gente como o Jay-Z adoraria a cabeça do rapaz numa bandeja. Como se sabe, Auto-Tune é um recurso para quem não sabe cantar, algo que ficou bem ajustado aqui. Mas como canso de dizer: quem não sabe cantar, não deveria sequer entrar em um estúdio (né? Susana Vieira?).

A produção de Benny Benassi e seu irmão Alle Benassi é algo extremamente básico, simples. Não é um projeto marcante, com algum destaque ou que você vá lembrar depois. Mais parece que foi feita uma base musical a esmo apenas para terem uma desculpa de juntar Brown e Benassi numa mesma gravação. É tipo aquele velho programa, Estúdio Coca-Cola - que pelo menos, gerava algum resultado interessante (raramente, claro).

Os tempos de glória de Brown, quando uma das piores músicas já surgidas, "Kiss Kiss", "Gimme That", "Wall to Wall", dentre outras menos cotadas e aqueles devaneios ridículos de chamá-lo de novo Rei do Pop (ele não serve nem de Bobo da Corte do Pop) se foram. E fico aqui eu pensando com meus botões: bem que o Lil Wayne e o Akon poderiam sair por aí distribuindo sopapos...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Quick - O Dia Mundial do Rock (2011)

Antes tarde do que nunca! Dia 13 de Julho foi o Dia Mundial do Rock e aqui vão alguns exemplares:

Little Richard - Tutti Frutti (1955)


Carl Perkins - Blue Suede Shoes (1956)


Jerry Lee Lewis - Great Balls of Fire (1957)


The Beatles - Twist and Shout (1964)


The Rolling Stones - Satisfaction (1965)


Cream - Sunshine of Your Love (1968)


Led Zeppelin - Black Dog (1971)


Pink Floyd - Another Brick in The Wall (1979)


AC/DC - Highway to Hell (1979)


Nazareth - Games (1982)


E para finalizar...

Scorpions - Rock You Like a Hurricane (1984)

domingo, 17 de julho de 2011

Quick - Justin "Adocica" Bieber


Clique no play!

Foi engraçado, vai... hauhauahauha!

AMR - Run the World (Beyoncé)

Leia também: Prós/Contras Divas 2: Beyoncé
AMR - If I Were A Boy (Beyoncé)
AMR - Diva (Beyoncé)
AMR - Video Phone (Beyoncé & Lady GaGa)
AMR - Telephone (Lady Gaga & Beyoncé)
AMR - Telephone (Vídeo-clipe)
AMR - Ego (Beyoncé)



Análise: Primeiro single do álbum 4, de Beyoncé. Lançado agora em Abril, alcançou #29US e #11UK.


High Zero! (hauahuaha...)

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Sejamos honestos: o último single lançado pela Beyoncé, "Video Phone", não era algo nem próximo de ser chamado de bom ou de boa escolha. O single com participação de Lady Gaga é uma espécie de contraponto ao sucesso "Telephone" (1, 2), que saiu no álbum da Gaga - contraponto em todos os sentidos, inclusive no quesito qualidade. Ter encerrado com "Sweet Dreams" teria sido a melhor - e mais digna - maneira de terminar a trajetória do álbum I Am... Sasha Fierce.

Enfim, passados quase 3 anos após seu lançamento, Beyoncé lança agora seu novo trabalho. 4 (quarto álbum solo de sua carreira) veio trazendo o single "Run the World (Girls)" que já chegou fazendo uma inovação na sua carreira: é o primeiro single de estréia de um álbum seu a quase ficar de fora do top 30 nos Estados Unidos! Aliás, um trabalho que, na minha opinião, merecia um destaque muito maior do que a famigerada e supra citada "Single Ladies (Put a Ring on It)".

Já deveria ser algo notório que a mudança é um fator chave pra tudo na vida - quase tudo que não muda está fadado ao fracasso. E ao meu ver foi isso que aconteceu aqui: uma pequena mudança de direção, algo menos Pop e com a mesma identidade e personalidade da Beyoncé. Parte um tanto mais complexas e uma batida mais acentuada - algo meio africano. A iniciativa foi ótima. Mas parece que o pessoal do Tio Sam ainda preferia a morena cantando algo mais a ver com a realidade sonora atual - podemos citar desde "Baby Boy" e "Check on It" até, de novo, "Single Ladies (Put a Ring on It)".


Os fãs não precisam se preocupar se não gostaram desta música. O single seguinte, "Best Thing I Never Had", segue a linha de trabalhos como "Irreplaceable" e "If I Were a Boy" e logo logo as coisas voltaram para seu lugar. Com Beyoncé cantando algo mais popular para garantir um trocado e sua carreira (assim como Madonna, Britney Spears e Christina Aguilera, o famoso trio do beijo lésbico). O negócio é equilibrar, na medida do possível, a rentabilidade com alguma qualidade.

Beyoncé tem talento, isso é óbvio. Apesar de ter feito coisas duvidosas, ela conseguiu surpreender algumas vezes. Ou seja, uma artista acima da média. Se não se pode esperar grandes coisas dela, ao menos sabemos que ela tem uma significativa relevância - felizmente.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Aconteceu - Boletim Musical (15/07/2011)

"Rebecca Black tira clipe de Friday da internet"


Tão novinha e tão prudente!

"Prince discursa contra pirataria e adia gravação de novo álbum"


Ele decidiu que adiará a gravação de seu álbum enquanto o problema da pirataria online não estiver resolvido

É gente, mais um artista aposentado: Prince!

"Capa de revista com Justin Bieber tem pior venda dos últimos 12 anos"


Capa da Vanity Fair encalha nas bancas...

São vários comentários possíveis... mas utilizarei apenas um: quem vai querer comprar essa porra?

Quick - Toe Jam

Não, ToeJam neste caso não é o personagem dos jogos de Mega Drive.

O vermelhinho!

Trata-se de uma música criada pelo BPA - projeto criado por Norman Cook, o famoso Fatboy Slim. Aqui, ele conta com a colaboração de David Byrne (do sempre inusitado, inventivo e infelizmente extinto Talking Heads) e o rapper Dizzee "Enrascada" Rascal. Porém, o que mais chamou a atenção no geral foi o vídeo-clipe da canção. Não aparecem nem Fatboy Slim, nem David Byrne e menos ainda Rascal. Criatividade sem limites!


Melhor que gente dançando em fundos brancos, claro! Fora que a música é bem legal...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

AMR - 2000's Jukebox 10

Artista: My Chemical Romance (2001)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock Alternativo, Pop Punk, Emocore
Hit da Jukebox: "Helena" (2005, #33US - #20UK)


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Possivelmente, a primeira palavra que surge na cabeça da grande maioria das pessoas que ouvem o nome My Chemical Romance é "Emo". E não tiro a razão destas pessoas - afinal de contas, no que é que você vai pensar quando vê a figura do vocalista Gerard Way na época de "Helena"-, pois o rótulo Emo com certeza afasta muita gente que não curte lamúrias, gente se vestindo de maneiras esdrúxulas e se portando de maneira depressiva (não profunda como o Gótico). Mas o interessante é que, tirando o visual de Way, não daria exatamente para associar a banda a este estilo.

Dito isso, acho que já deu para remover uma parte do preconceito que impera sobre a banda. Não que canções como "I Don't Love You" sejam um grande cartão de visitas, longe disso. Tanto que a banda já não tem mais a mesma projeção que tinha há uns 5, 6 anos atrás. Acho que baseado nisso eles resolveram fazer canções menos, digamos, pretensiosas - e daí possivelmente nasceu "Teenagers" - que puxa a banda para algo mais Pop.


"Helena" a princípio não tem nada de distinto com relação a qualquer coisa que tocava na época ou comparando com bandas no estilo do My Chemical Romance. Começa com uma pesada guitarra rítmica e os vocais mais gritados de Gerard Way. De fato você pode ouvir isso em qualquer lugar. Mas algo nesta canção pode prender o interesse mesmo caindo na vala comum. Mas no final das contas tem de haver algo que te faça comprar o produto.

E analisando a coisa no contexto Pop, a parte mais atrativa da canção para mim (e possivelmente a parte que me influenciou em pelo menos 80% em escolher essa canção) é o refrão. É uma melancolia derramada, com uma força imensa para tentar te fazer chegar o mais próximo possível do que possa ser estar emocionado - tanto que, ouvindo, você fica com uma sensação de estar com o ouvido "cansado" pelo esforço. E, bem, é um esforço até que positivo se tratando de uma banda no meio do mar do Rock atual.

Obs: O vocalista Gerard Way é a cara do líder do The Smashing Pumpkins, Billy Corgan. Aliás, Way é superior tanto na voz de Corgan quanto com sua banda...


Gerard Way - Billy Corgan