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domingo, 5 de maio de 2013

Quick - Polka Medley!

Polka Medley!

A partir do lançamento de seu segundo álbum, o músico "Weird" Al Yankovic passou a produzir os chamados Polka Medley, que consistem em canções clássica e/ou da época feitas em uma versão Polka (uma espécie de música Folk de origem européia, com acordeões e tubas). Desde o lançamento do álbum "Weird" Al Yankovic in 3-D, de 1984, praticamente todos os álbuns tinham um Polka Medley.

Para quem nunca ouviu, vou postar aqui todos os medleys feitos pelo Yankovic. Começando pelo Polka Medley de estreia: o "Polkas on 45" (título inspirado no single "Stars on 45", do grupo homônimo - e possivelmente inspiração para que Al Yankovic criasse sua versão de medleys). Neste medley, "Weird" foca mais em canções de Rock dos anos 60 e 70 (nada contemporâneo, considerando a época).



Lista das canções:

Devo  - "Jocko Homo"
Deep Purple - "Smoke on the Water"
Berlin - "Sex (I'm A...)"
The Beatles - "Hey Jude"
The Doors - "L.A. Woman"
Iron Butterfly  - "In-A-Gadda-Da-Vida"
Jimi Hendrix - "Hey Joe"
Talking Heads - "Burning Down the House"
Foreigner - "Hot Blooded"
Bob Calame - "Bubbles in the Wine"
The Police - "Every Breath You Take"
The Clash - "Should I Stay or Should I Go"
The Rolling Stones - "Jumpin' Jack Flash"
The Who - "My Generation"

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quick - Toe Jam

Não, ToeJam neste caso não é o personagem dos jogos de Mega Drive.

O vermelhinho!

Trata-se de uma música criada pelo BPA - projeto criado por Norman Cook, o famoso Fatboy Slim. Aqui, ele conta com a colaboração de David Byrne (do sempre inusitado, inventivo e infelizmente extinto Talking Heads) e o rapper Dizzee "Enrascada" Rascal. Porém, o que mais chamou a atenção no geral foi o vídeo-clipe da canção. Não aparecem nem Fatboy Slim, nem David Byrne e menos ainda Rascal. Criatividade sem limites!


Melhor que gente dançando em fundos brancos, claro! Fora que a música é bem legal...

sábado, 31 de julho de 2010

AMR - Pérolas do "Pop" 4: Sultans of Swing

Uma das maiores bandas de Rock surgidas nos anos 70, o Dire Straits (chamados assim devido à problemas financeiros da banda na época de sua criação) trouxe para o mundo diversas pérolas do Rock e revelou um dos melhores guitarrista daquele séculos: Mark Knopfler.

Mark e seu talento o coloca ao lado de grandes guitarristas como Jimmy Hendrix (Experience), Eric Clapton (The Yardbirds, John Mayall Band, Cream e outros), Brian May (Queen) e até mesmo o mais antigo Hank Marvin (The Shadows). Aliás, quantas vezes músicos como Mark e Clapton não se reuniram com outros como Elton John, Phil Collins, Paul McCartney, Sting, Ray Cooper e George Harrison para tocar juntos em shows - com certeza, espetáculos únicos.


Single de estréia de uma das bandas mais importantes e bem sucedidas do Rock no mundo. Além de ser uma das melhores estréias de uma banda, é uma peça significativa e um representante importante do estilo no mundo.

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Sobre a banda: O Dire Straits foi formado em 1977 pelos membros Mark Knopfler (vocais e guitarra solo), David Knopfler (guitarra rítmica e vocais), John Illsley (baixo e vocais) e Pick Withers (bateria e percussão). Apesar de no início terem sido um tanto quanto esnobados pela crítica com sua canção de estréia, o Dire Straits foi escalando lentamente o morro do sucesso com seu Rock diferenciado e criativo. Com 6 álbuns de material original e 23 singles, venderam mais de 120 milhões de cópias dos seus discos.

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"Sultans of Swing" foi escrita por Mark Knopfler, se tornando o primeiro trabalho comercial de sua banda, o Dire Straits - formada junto com seu irmão David Knopfler. A letra parece falar da vida underground dos músicos de Londres, algo meio obscuro, parecendo a vida de músicos de rua ou de pubs:

You check out Guitar George, he knows all the chords
Mind he's strictly rhythm he doesn't wanna make it cry or sing
Yes and an old guitar is all he can afford
When he gets up under the lights to play his thing

And Harry doesn't mind if he doesn't make the scene
He's got a daytime job, he's doin' alright
He can play the honky tonk like anything
Savin' it up for Friday night
With the Sultans... with the Sultans of Swing

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Você repara no guitarrista George ele sabe todos os acordes
Sinto que ele é bem afinado e não quer fazer choro ou cantar
E uma velha guitarra é tudo o que ele pode oferecer
Quando ele fica embaixo das luzes para tocar suas coisas

E Harry não se incomoda se ele não fizer a cena
Ele trabalha diariamente e faz tudo certo
Ele pode tocar em cabarés gratuitamente
Reservando especialmente sexta à noite
Com os Sultões... com os Sultões do balanço


A versão demo da canção foi produzida pela banda e lançada em 1978, porém sequer chegou aos charts. Mas claro que Mark e sua banda não desistiram, foram a luta. A versão oficial, produzida por Muff Winwood (músico e produtor, irmão do famoso músico Steve Winwood) que conhecemos hoje, foi lançada em 1979 e conseguiu um destaque maior desta vez. Curiosamente, alcançou um certo reconhecimento uns 6 meses após o lançamento do álbum de estréia Dire Straits. Muito culpa das rádios que não se afeiçoaram de imediato com a canção - possivelmente por ser algo avançado demais, à frente no tempo.

Inclusive, nesta época a banda abria os shows para ninguém mais ninguém menos que o Talking Heads - na boa, o Talking Heads e seu ex-líder David Byrne são ótimos, mas o Dire abrir pra eles, analisando sob a óptica atual, não faz nenhum sentido algum - tanto quanto não fez sentido o Velvet Underground abrir para o U2 nos anos 90.


O trabalho nas guitarras parece ter sido muito intenso, mas acredito mais na hipótese de que a criatividade e habilidade de Mark no seu instrumento transparecem um "trabalho de um mestre nas cordas com muitos e muitos anos de estrada". Fora que Mark é um daqueles músicos com uma capacidade criativa incrível - seus improvisos em shows são aclamados desde o público até a exigente crítica. Inclusive, Bob Dylan ficou tão impressionado com a canção que chamou Mark e o baterista Pick Withers para tocarem em seu álbum Slow Train Coming, de 1979.


Aliás, revistas e publicações, como o Guitar World e a Rolling Stones, colocaram o solo desta canção na lista dos melhores da história - ainda não consigo entender como publicações como estas fazem rankings de guitarristas e acabam deixando gente como Jack White na frente de músicos como Knopfler! é simplesmente uma heresia. O guitarrista - com seus 29 anos - compôs um solado que, graças a sua capacidade de improvisar, pode variar de maneira muito interessante nas interpretações da canção em shows.


Alguns acusam o Dire Straits de não ter nada mais representativo que "Sultans of Swing". Isso é sem dúvida uma tremenda injustiça. Esta canção é, com certeza, o Magnum Opus da banda, mas clássicos como a balada "Romeo and Juliet", "Private Investigations", "Tunnel of Love" e "Your Latest Trick"; as mais agitadas e divertidas "Money for Nothing", "Walk of Life", "Calling Elvis" e "Heavy Fuel" e a emocionante "Brothers in Arms" são exemplos da criatividade e talento da banda.

A influência da banda e do seu líder não é tão explícita, mas com certeza inspirou e inspira vários artistas pelo mundo com relação ao que possa ser chamado de Art Rock ou o simples Rock and Roll.

O vídeo a seguir mostra um show da banda em tributo aos 70 anos de Nelson Mandela, em Londres. Eric Clapton se junta a Mark na interpretação deste clássico. Uma grande canção, com dois grandes guitarristas:

sábado, 12 de junho de 2010

AMR - 60's Jukebox 4

Artista: The Monkees (1966 - com várias idas e vindas até 2002)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock, Pop Rock
Hit da Jukebox: "I'm a Believer" (1966, #1US - #1UK)


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The Monkees, os possivelmente maiores rivais dos Beatles, tiveram um começo um tanto quanto diferente. Ou seja, não se enfiaram em lugar como o The Cavern Club (clube onde os Beatles tocaram no começo da carreira) ou o CBGB (clube onde várias bandas como Talking Heads, Blondie, Ramones, Television, Pattie Smith e sua banda, o ex-Television Richard Hell com sua banda, The Voidoids tocaram), mas sim começaram como um seriado de TV nos anos 60.


Para melhor definir a situação imaginem se aquele grupo fictício de pagode, o Sambabaca, criado pelo Casseta & Planeta, virasse realmente um projeto musical. Claro que temos que guardar as devidas proporções, mas é mais ou menos isso - afinal, o Sambabaca era uma crítica direta aos grupos de pagode nada criativos e etc, enquanto o seriado The Monkees provém de outra situação: a retratação da nova realidade musical do Rock na época.

The Monkees foi um seriado norte-americano dos anos 60 sobre uma banda de Rock fictícia, de estrita relação com o Rock 60 e obviamente com a Invasão Britânica. Aliás, os produtores se inspiraram no filme A Hard Day's Night dos Beatles para a concepção do projeto. No final das contas, os atores foram tão convincentes que a banda acabou vingando e se transformando em uma vertente musical e logo sendo posta como a versão norte-americana dos Beatles e, consequentemente, seu maior rival. E o single em questão é um dos maiores exemplos do êxito da banda no geral - primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos e da Inglaterra.


"I'm a Believer" é tipicamente o tipo de projeto que representa com exatidão o Rock da época. Com certeza muita gente confunde as bandas, acreditando que esta música é originalmente dos Beatles - afinal, é mesmo a cara deles. São tantas bandas na época que The Zombies, The Beatles e The Monkees devem soar a mesma coisa pra muita gente por aí (E é claro, não podemos esquecer do detalhe que o Rock 60 é muito, muito mais distinto que o Rock 50).


Enfim, dá pra perceber que, apesar de tudo ser baseado no Pop simples e descompromissado da época, a qualidade musical do projeto (mesmo o início da banda não sendo exatamente focado na música em si) é excelente. Concorre e ganha com folga de canções como "I Want to Hold Your Hand" dos Beatles, principalmente na parte da letra - o que se for pensar bem, qualquer coisa pode ganhar da boba letra dessa canção. Ainda bem que as coisas evoluem...