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sábado, 27 de julho de 2013

Quick - Grandes Vergonhas da Música

"Dogão é mau, dogão é mau!"

Quem é que se lembra disso?? Vergonha alheia circa 2005!




sábado, 6 de julho de 2013

AMR - 2000's Jukebox 15

Artista: 30 Seconds to Mars
País de Origem: Estados Unidos da América
Hits: "The Kill", "From Yesterday", "A Beautiful Lie"
Hit da Jukebox: "The Kill" (2006, #65US - #28UK)


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Jared Leto é bem conhecido como ator, tendo atuando em filmes como Clube da Luta, Psicopata Americano, Réquiem para um Sonho e Alexandre, o Grande. Porém, não muitos anos depois de ter iniciado sua carreira de ator, Leto deu início ao seu projeto musical. Em 1998, nasceu o 30 Seconds to Mars, juntamente com Shannon Leto, irmão mais velho de Jared.

A banda corre mais para o lado Rock Alternativo e no seu respectivo chart, nunca tendo um grande hit nas principais paradas. Porém desfrutaram de grande popularidades em meados da década de 2000. Mas especificamente na época do lançamento do álbum A Beautiful Lie, de 2005. O single "From Yesterday" foi um grande destaque, mas "The Kill" foi com certeza o mais marcante.


Leto realmente é muito bom nos vocais, especialmente aqui. A canção foi produzida pela banda juntamente com o produtor Josh Abraham, que trabalhou com o Slayer, Weezer e Linkin Park, dentre vários outros. Eles emergiram na era das bandas Emo e pareciam carregar a bandeira do movimento apenas por aparentarem ser emos. Porém a qualidade musical da banda era bem superior.

Podem não ter estourado em público e crítica, mas produziram boas pérolas, carregando ainda um pouco da boa essência do bom e velho Rock. Se você curte Restart, quem sabe do 30 não possa te desintoxicar?

quarta-feira, 3 de julho de 2013

AMR - Don't Think They Know (Chris Brown)

Análise: Segundo single do álbum X, do Chris Brown. Lançado em Junho de 2013, alcançou #87US e #94UK.



Pra Aaliyah não tem "descanse em paz"...

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É um tanto irônico utilizarem uma participação póstuma para tentar angariar posições. Se nem os vivos podem fazer algo (um milagre, eu diria) por Chris Brown, que dirá a falecida cantora Aaliyah, que tragicamente faleceu em um desastre de avião em 2001, aos 22 anos. E estranho uma nota onde parece o Chris Brown e uma moça morta, pois podem pensar que ele esteve envolvido no falecimento...

De qualquer forma, a prática de utilizar um participação póstuma não é incomum. Michael Jackson já chegou a utilizar este artifício, quando fez uso do rap de Notorious B.I.G. em seu single "Unbreakable", de 2001. Como são poucos que sabem quem são Notorious e Aaliyah, este tipo de coisa costuma passar despercebido, claro...


De qualquer forma, a participação de Aaliyah é bem simbólica. Tirando quem realmente é fã dela e quem foi avisado, ninguém sabe que se trata de alguém com mais destaque do que uma vocalista de estúdio. Em certos momentos até mesmo parece a voz da Ciara. Mas o pior de tudo é termos a voz do Brown. Poderiam ter chamado de fato a Ciara para salvar a coisa toda...

Porém é preciso deixar claro que esta canção já existia! Tratava-se de um dueto entre Aaliyah e um componente do grupo de Hip-Hop Playa, cujo codinome é Digital Black. A canção acabou saindo em um álbum deste sujeito em 2005. Brown teve acesso até mesmo aos vocais que foram gravados e não utilizados na época para compor esta versão. Ouvindo a gravação de Brown talvez fique explicado o motivo do single ter ficado quatro anos na geladeira e depois ter sido lançado sem destaque. Chris Brown por perto também não ajuda em nada.

Poderia ter deixado passar. Brown poderia ter deixado a pobre moça descansar em paz e tentar fazer algo realmente produtivo no campo musical, mas isso obviamente é exigir demais dele. Será que o colocaram assim com uma mulher já morta para que ela não tenha acesso às pancadas dele?

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

AMR - Desastres do "Pop" 6 - Grillz

Grillz. Quem vive aqui no Brasil está acostumado com coisas que viram moda e são esfregadas na nossa cara com um rótulo de obrigatoriedade. Desde coisas mais banais como aquele maldito brinquedinho que é uma corda com duas bolas na ponta que ficam batendo uma na outra fazendo um baralho irritante, passando por mini-skates de dedo,iô-iô, até o mundo da moda que anda cada vez pior. Mas deve dizer que a moda ser algo idiota e constrangedor não é exclusividade nacional - especialmente se você acompanha aquela futilidade abismal que é o mundo fashion das passarelas. E o que quero dizer é que lá por 2005, um acessório tornou-se muito popular nos Estados Unidos (e talvez até fora de lá). Seu nome? Grills. Seria uma espécie de dentadura ou aparelho móvel feito de "ouro", que te deixa parecendo alguém que, por falta de sorte ou descuido puro, perdeu todos os dentes e teve que substituí-los por estas próteses.

Este discurso todo é pra dizer que este improvável e ostentador acessório viu tema de música. E claro que algo tão metido a besta e de mal gosto só poderia ser cultuado por rappers. E o cara da vez foi o Nelly que conseguiu se consagrar e se superar, produzindo uma das piores coisas já ouvidas nesta década que passou. Sobre Nelly, acho que dispensa apresentação. Estourou em 2002, com destaque para "Dillema", com participação da esquecida Kelly Rowland, saída do seu segundo álbum, Nellyville. Fora que o cara já angariou até mesmo o prêmio Grammy. Bem, ele precisava derreter alguma coisa pra fazer seu grills...


Grills poderia ser uma máscara, pra cobrir toda a cara logo...

|Este veículo escroto de mal gosto chegou em primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos e ainda foi indicado a um Grammy!!|

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O rapper Nelly (nascido Cornell Iral Haynes Jr, em 2 de Novembro de 1974) começou sua carreira nos anos 90, no grupo de Rap St. Lunatics e saiu para carreira solo em 2000. Seu primeiro álbum saiu em Country Grammar, ainda em 2000.
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Não que as coisas tenham de fato melhorado no mundo da música, mas 2005 foi um ano de destaque musical, negativamente falando. O estouro do Charmillionaire, 50 Cent estava mais em destaque que nunca e RBD existia. Era muita coisa ruim pra um ano só. E como é de se reparar, um ano de boa safra (se é que isso é possível) para o Rap e Hip-Hop. Poucas coisas poderiam ter sido tão idiotas e inacreditáveis quanto "Candy Shop" do 50 Cent - uma daquelas balas que ele tomou deve ter se alojado no cérebro pra ele ter feito algo assim, só pode...


Porém, por incrível que pareça, algo conseguiu ultrapassar este single medíocre. Sim, algo  teve a capacidade de ser pior. E isso veio de um lugar obscuro. Foi do Nelly que saiu mais uma tragédia musical do novo século. E tirando uma parceria com a Fergie no single "Party People", ele não conseguiu nada mais relevante que isso. Muito tempo antes, Nelly fez um single bem divertido, que acabou indo parar na trilha sonora do filme Todo Mundo em Pânico 2, chamado "Ride Wit Me" com seu antigo grupo, o St. Lunatics. E basicamente, qualquer coisa que possa ter qualquer interesse ou relevância na carreira do Nelly acaba exatamente aqui.


"Grillz" tem aquele clima banal e desolado que parece fazer a alegria dos produtores e artistas do Rap. Nada de realmente interessante ou inovador. Apenas a mesma cantilena tediosa e participações de outros rappers que nada ajudam o acrescentam ao projeto - o Nelly poderia fazer tudo sozinho que a coisa toda ia ficar na mesma. A propósito: o quão idiota e estúpido você tem que ser para dedicar tanto tempo e dinheiro em uma  música que fala sobre um tipo de dentadura que deixa o usuário com uma aparência de boca podre? É realmente muita falta de assunto ou um poder de futilidade incrível...


...

Participando da canção (não creditados) e do vídeo-clipes, temos Paul Wall e Ali & Gripp, o que significa menos que nada. Até o Big Boi do Outkast apareceu no vídeo-clipe e pergunto: e daí? O Jermaine Dupri foi responsável por esta baderna e agora entendo o fim do seu relacionamento com a Janet Jackson... Só não consigo entender uma indicação ao Grammy. É realmente muita falta de algo relevante...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

AMR - Try with Me (Nicole Scherzinger)

Análise: Quinto single do álbum Killer Love da Nicole Scherzinger. Lançado em Outubro de 2011, alcançou #18UK.




Depois de 6 anos de tentativa...

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Bomba! Ou não... Não sei se todos sabem, mas Nicole Scherzinger não faz mais parte do grupo Pussycat Dolls. Acredito que muitos que lerem isso vão se perguntar "ué, mas o Pussycat Dolls ainda existe?". Por incrível que pareça, mesmo depois da saída de Nicole, ele ainda existe. O grupo agora deveria mudar o nome para "Dolls" ou "Voodoo Dolls"...

Mas o assunto não é o antigo grupo e sim a atual carreira solo da cantora. O álbum Lady Killer começou a ser produzido em 2005. 2005! O lançamento foi em 2011 e tem sido adiado desde 2007. Vale lembrar que o primeiro single do álbum, "Baby Love", foi solto na praça em 2007 e, devido ao pouco sucesso e repercussão do mesmo, o álbum foi segurado por mais uns tempos. Fora outro single (uma cover da canção "Rio", da banda inglesa Duran Duran) que foi lançado em 2008. Não é bom presságio...


Sua versão para "Rio" ficou bem acima da média, porém não é desta canção que irie falar. "Try With Me" começa como uma balada, algo que destoa bastante do que estamos acostumados a ouvir de Nicole. Porém não demora muito para a canção se mescar em um Dance - um tanto diferente também do que estamos acostumados com ela. Ou seja: pra quem quer ouvir algo mais reconfortante não vai servir por muito tempo; pra quem quer dançar, vai ter que esperar um pouco. Isso, aliás, me lembra a clássica "MacArthur Park", imortalizada na voz da recém-falecida Donna Summer. Mas a semelhança fica só aqui...

Nicole tem uma voz boa se comparada com outras cantoras de sua geração. Claro que não é algo lá muito expressivo, mas é considerável. Veremos agora que tipo de projeção ela vai conseguir longe das Pussycat Dolls. Aliás, a pergunta tem que ser: que diabos de projeção as Pussycat Dolls vão conseguir sem a Nicole?? Deixo a pergunta no ar...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

AMR - 2000's Jukebox 10

Artista: My Chemical Romance (2001)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock Alternativo, Pop Punk, Emocore
Hit da Jukebox: "Helena" (2005, #33US - #20UK)


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Possivelmente, a primeira palavra que surge na cabeça da grande maioria das pessoas que ouvem o nome My Chemical Romance é "Emo". E não tiro a razão destas pessoas - afinal de contas, no que é que você vai pensar quando vê a figura do vocalista Gerard Way na época de "Helena"-, pois o rótulo Emo com certeza afasta muita gente que não curte lamúrias, gente se vestindo de maneiras esdrúxulas e se portando de maneira depressiva (não profunda como o Gótico). Mas o interessante é que, tirando o visual de Way, não daria exatamente para associar a banda a este estilo.

Dito isso, acho que já deu para remover uma parte do preconceito que impera sobre a banda. Não que canções como "I Don't Love You" sejam um grande cartão de visitas, longe disso. Tanto que a banda já não tem mais a mesma projeção que tinha há uns 5, 6 anos atrás. Acho que baseado nisso eles resolveram fazer canções menos, digamos, pretensiosas - e daí possivelmente nasceu "Teenagers" - que puxa a banda para algo mais Pop.


"Helena" a princípio não tem nada de distinto com relação a qualquer coisa que tocava na época ou comparando com bandas no estilo do My Chemical Romance. Começa com uma pesada guitarra rítmica e os vocais mais gritados de Gerard Way. De fato você pode ouvir isso em qualquer lugar. Mas algo nesta canção pode prender o interesse mesmo caindo na vala comum. Mas no final das contas tem de haver algo que te faça comprar o produto.

E analisando a coisa no contexto Pop, a parte mais atrativa da canção para mim (e possivelmente a parte que me influenciou em pelo menos 80% em escolher essa canção) é o refrão. É uma melancolia derramada, com uma força imensa para tentar te fazer chegar o mais próximo possível do que possa ser estar emocionado - tanto que, ouvindo, você fica com uma sensação de estar com o ouvido "cansado" pelo esforço. E, bem, é um esforço até que positivo se tratando de uma banda no meio do mar do Rock atual.

Obs: O vocalista Gerard Way é a cara do líder do The Smashing Pumpkins, Billy Corgan. Aliás, Way é superior tanto na voz de Corgan quanto com sua banda...


Gerard Way - Billy Corgan

segunda-feira, 13 de junho de 2011

AMR - 2000's Jukebox 8

Artista: Röyksopp (1998)
País de Origem: Noruega
Estilo: Electronica, Trip-Hop
Hits: "Eple", "Remind Me", "What Else Is There?"
Hit da Jukebox: "What Else Is There?" (2005, #32UK)


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Provavelmente você já ouviu por aí muitos duos ou trios que se dedicam a fazer Electronica, Dance e derivados. Temos o Chemical Brothers, o Daft Punk e até alguns sujeitos mais antigos que deram suas contribuições para o surgimento da coisa, como o grupo Kraftwerk e gente como Giorgio Moroder e Patrick Cowley. Alguns perduram outros apenas têm um rápido brilho, deixando uma marca grande ou pequena em cada era que atua.


E um destes projetos que acabaram por produzir algo interessante é o Röyksopp. Os noruegueses eram do tipo que gostavam de fazer música experimental e em cima disso fundaram seu duo. E um dos seus projetos, "What Else Is There?", faz uso de um outro ritmo pouco conhecido e longe do mainstream: o Trip-Hop. E também faz uso de outro recurso: Karin Dreijer Andersson, vocalista de outro duo de Electronica, o The Knife.


O clima sombrio construído em cima do Trip-Hop e a voz lamuriosa, chorosa e triste de Karin dão um clima obscuro e sinistro pra coisa toda. A batida, o riff de guitarra que combina com a tristeza, os sintetizadoes, tudo contribui para algo diferente do usual. E toda a ambientação criada no vídeo-clipe, incluindo o visual de Karin (que, na verdade, já estranho ao natural) é bem ao estilo dos filmes de terror mais modernos (tipo aqueles japoneses).

Se você é fã deste tipo de música, talvez ache um tanto quanto diferente. E acredito que esta seja a potencial vantagem no caso. Mas de qualquer maneira, dá pra curtir sem problemas.

domingo, 12 de dezembro de 2010

AMR - Indestructible (Robyn)

Indestructible é o 1° single do álbum Body Talk, da cantora e compositora sueca Robyn .

Alcançou, até o momento, um modesto #30 nas paradas Dance do Reino Unido.



O começo da carreira de Robin Miriam Carlsson , ou simplesmente Robyn, é muito semelhante ao de atos dos anos 90 como as Spice Girls e P!nk (inclusive com quem parece até fisicamente), com hits como Show Me Love e Do You Know (What It Takes), pautados no dance pop e a sua mistura com o R&B, que na época era oportuna. Essas canções não são exatamente clássicos, mas fizeram sucesso na época - o que nos leva a pensar como uma forma de música pode perder o sentido com o passar de apenas alguns anos (as duas canções datam de 1997).


Capa da edição americana de seu primeiro álbum, Robyn Is Here

A coisa começa a ficar realmente interessante na metade dos anos 2000. Em 2005, Robyn lança seu próprio selo, a Konichiwa Records, que tem como objetivo principal lançar trabalhos da artista. Tudo começou com uma briga entre a cantora e sua antiga gravadora, a Jive (Britney Spears, Justin Timberlake), que não curtiu muito o som voltado para o electropop da faixa Who's That Girl, do álbum Robyn, também de 2005. Vale lembrar que o estilo virou tendência de 2007/2008 em diante, impulsionada principalmente por uma cantora ítalo-americana, que diz ter se inspirado do electropop e dancepop europeu! Podemos estar nos deparando com uma das precursoras do movimento do pop atual - mesmo que esta não tenha lá carisma o suficiente para usufruir dos seus enormes lucros.

Indestructible é exatamente a continuação dessa onda que se evidenciou desde 2005 no trabalho da cantora - e que finalmente a agraciou com uma identidade.



A canção parece tratar da união de dois amantes e uma possível dificuldade que a interlocutora teria de se relacionar com as pessoas certas - que é o caso de 90% das pessoas que eu conheço. É bonitinha, mas nada demais nesse sentido. Interessante é que o arranjo - baseado em sintetizadores - dá um tom dramático e sério, coisa difícil para canções nesse estilo ; há também a presença de um violino, que ajuda a quebrasr um pouco o clima lúdico de outros trabalhos da cantora, como Fembots e Konichiwa Bitches.

É uma canção não muito mais do que adequada, mas indicada para quem queira curtir um pouco do pop do velho mundo - que, ironicamente, acabou invadindo os Estados Unidos e se tornando o pop do mundo inteiro.

Vídeo-clipe :