domingo, 12 de dezembro de 2010

AMR - Indestructible (Robyn)

Indestructible é o 1° single do álbum Body Talk, da cantora e compositora sueca Robyn .

Alcançou, até o momento, um modesto #30 nas paradas Dance do Reino Unido.



O começo da carreira de Robin Miriam Carlsson , ou simplesmente Robyn, é muito semelhante ao de atos dos anos 90 como as Spice Girls e P!nk (inclusive com quem parece até fisicamente), com hits como Show Me Love e Do You Know (What It Takes), pautados no dance pop e a sua mistura com o R&B, que na época era oportuna. Essas canções não são exatamente clássicos, mas fizeram sucesso na época - o que nos leva a pensar como uma forma de música pode perder o sentido com o passar de apenas alguns anos (as duas canções datam de 1997).


Capa da edição americana de seu primeiro álbum, Robyn Is Here

A coisa começa a ficar realmente interessante na metade dos anos 2000. Em 2005, Robyn lança seu próprio selo, a Konichiwa Records, que tem como objetivo principal lançar trabalhos da artista. Tudo começou com uma briga entre a cantora e sua antiga gravadora, a Jive (Britney Spears, Justin Timberlake), que não curtiu muito o som voltado para o electropop da faixa Who's That Girl, do álbum Robyn, também de 2005. Vale lembrar que o estilo virou tendência de 2007/2008 em diante, impulsionada principalmente por uma cantora ítalo-americana, que diz ter se inspirado do electropop e dancepop europeu! Podemos estar nos deparando com uma das precursoras do movimento do pop atual - mesmo que esta não tenha lá carisma o suficiente para usufruir dos seus enormes lucros.

Indestructible é exatamente a continuação dessa onda que se evidenciou desde 2005 no trabalho da cantora - e que finalmente a agraciou com uma identidade.



A canção parece tratar da união de dois amantes e uma possível dificuldade que a interlocutora teria de se relacionar com as pessoas certas - que é o caso de 90% das pessoas que eu conheço. É bonitinha, mas nada demais nesse sentido. Interessante é que o arranjo - baseado em sintetizadores - dá um tom dramático e sério, coisa difícil para canções nesse estilo ; há também a presença de um violino, que ajuda a quebrasr um pouco o clima lúdico de outros trabalhos da cantora, como Fembots e Konichiwa Bitches.

É uma canção não muito mais do que adequada, mas indicada para quem queira curtir um pouco do pop do velho mundo - que, ironicamente, acabou invadindo os Estados Unidos e se tornando o pop do mundo inteiro.

Vídeo-clipe :

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