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sábado, 6 de julho de 2013

AMR - 2000's Jukebox 15

Artista: 30 Seconds to Mars
País de Origem: Estados Unidos da América
Hits: "The Kill", "From Yesterday", "A Beautiful Lie"
Hit da Jukebox: "The Kill" (2006, #65US - #28UK)


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Jared Leto é bem conhecido como ator, tendo atuando em filmes como Clube da Luta, Psicopata Americano, Réquiem para um Sonho e Alexandre, o Grande. Porém, não muitos anos depois de ter iniciado sua carreira de ator, Leto deu início ao seu projeto musical. Em 1998, nasceu o 30 Seconds to Mars, juntamente com Shannon Leto, irmão mais velho de Jared.

A banda corre mais para o lado Rock Alternativo e no seu respectivo chart, nunca tendo um grande hit nas principais paradas. Porém desfrutaram de grande popularidades em meados da década de 2000. Mas especificamente na época do lançamento do álbum A Beautiful Lie, de 2005. O single "From Yesterday" foi um grande destaque, mas "The Kill" foi com certeza o mais marcante.


Leto realmente é muito bom nos vocais, especialmente aqui. A canção foi produzida pela banda juntamente com o produtor Josh Abraham, que trabalhou com o Slayer, Weezer e Linkin Park, dentre vários outros. Eles emergiram na era das bandas Emo e pareciam carregar a bandeira do movimento apenas por aparentarem ser emos. Porém a qualidade musical da banda era bem superior.

Podem não ter estourado em público e crítica, mas produziram boas pérolas, carregando ainda um pouco da boa essência do bom e velho Rock. Se você curte Restart, quem sabe do 30 não possa te desintoxicar?

terça-feira, 29 de maio de 2012

AMR - Desastres do "Pop" 5 - Money Maker

Depois de mais de um ano, o Desastres do "Pop" aqui se encontra para botar o dedo em riste contra o lixo tóxico que a indústria musical insiste em derramar nos nossos ouvidos! Pode parecer preconceito, mas parece que o Hip-Hop e Rap insistem em andar na linha da ruindade. É realmente difícil você ouvir alguma coisa que possa chegar perto de satisfatório neste ramo - dedos sobram. E é exatamente isso o que acontece quando se junta o Ludacris e o Pharrell em um mesmo estúdio, numa mesma gravação.

Seu primeiro lugar na parada saiu do terceiro álbum, Chicken-n-Beer, e chama-se "Stand Up" - que com certeza não teve graça alguma. E depois do seu segundo topo com "Money Maker", felizmente ele não conseguiu mais chegar lá. E a culpa não é atribuída apenas a ele, mas também ao Pharrell e o The Neptunes.


Exatamente, o negócio é sempre o dinheiro...

|Este legítimo desastre se tornou um grande sucesso nos Estados Unidos e ainda faturou um Grammy!|

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O rapper Ludacris (nascido Christopher Brian Bridges, em 11 de Setembro de 1977 - olha a data de nascimento do rapaz!) começou sua carreira nos anos 90, mas especificamente em 1998 e conseguiu lançar um trabalho oficialmente em 2000, com o álbum Back for the First Time.

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Estamos em 2006, um ano muito produtivo para o campo do Hip Hop e Rap. Produtivo não por ter forjado verdadeiros clássicos do gênero, mas sim por uma cambada de gente querer ganhar dinheiro em cima disto e, por consequência, saturar um mercado que já está injustificadamente "bem" preenchido. Temos Timbaland destilando toda sua falta de modéstia e Justin Timberlake achando que realmente é um grande artista. Um ano nada fácil para a música.


Aparentemente, precisavam de um hit de verão para preencher tal lacuna. E adivinhe só o que é que foi escolhido para ingrata tarefa? Misturar Ludacris e Pharrell um mesmo projeto deveria ser considerado atentado ao violento aos ouvidos... Num ano que o ritmo estava em alta e que ambos estavam na onda da badalação, o desastre iminente era inevitável. Talvez tão ruim seria uma união entre Lil Wayne e T-Pain ou Flo-Rida com o diabo, sei lá... Apenas para termos uma ideia de como as coisas estavam na época, "Money Maker" tirou "SexyBack" do Timberlake do primeiro lugar e depois foi substituído por "My Love", também do Justin! Sem contar "Grillz" do Nelly, "Ridin'" do Chamillionaire e "London Bridge" da Fergie.




Uma coisa que eu sempre falo, e até mesmo já posso incluir como vetor de ruindade, é o fato de rappers não se conterem quando estão em um estúdio e berrarem ao fundo como se fosse alguma comunicação tribal. Isso é de extremo mal gosto de muito irritante. Fora que chamar o Pharrell para participar cantando é algo meio inócuo. Tirando a sua participação em "Beautiful" do Snoop Dogg, seus vocais são ínfimos - na sua participação no single "Give It 2 Me" da Madonna, se você espirrar não percebe que ele está lá. Um intérprete de linguagem de sinais seria mais notado.




Sem comentários...


Aparentemente esta foi uma espécie de releitura do clássico de Elmore James, "Shake Your Money Maker". Se isso era pra ser uma homenagem, talvez ficar quieto seria a melhor maneira de homenagear. Clássicos não precisam de releitura, por mais que os "gênios" da atualidade pensem o contrário.


Diz aí, Elmore!



terça-feira, 23 de novembro de 2010

AMR - Need You Now (Lady Antebellum)

Análise: Primeiro single do álbum Need You Now, do grupo Country Lady Antebellum. Lançado em Agosto, alcançou #2US e #21UK.


Lady o que??

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A banda Lady Antebellum (sim, é uma banda e não o nome artístico da cantora, como eu imaginava) foi criada em 2006 pelo membros Charles Kelley, Dave Haywood e Hillary Scott. São representantes da atual cena Country dos Estados Unidos (junto com bandas como LoneStar). Diga-se de passagem, são bastante bons no que fazem.

Mas o que chamou a atenção da banda junto ao público (nível mundial, não só os caipiras Norte-americanos que gostam de ficar na cadeira de balanço com seu cachorro do lado curtindo Willie Nelson) foi a canção "Need You Know". E posso dizer que, na minha opinião, isso aconteceu justamente por este single não lembrar nada muito Country. Apenas parece uma canção easy nova. A propósito, ela conseguiu ser a segunda canção Country mais baixada na net, perdendo apenas para "Love Story" de Taylor Swift.

Não tendo muitos atributos Country e sendo uma canção bonita, calma e fácil de tomar os ouvidos, Lady Antebellum consegue algo bem feito o suficiente para pelo menos dar uma passeada pelo mainstream e, quem sabe, fazer uma moradia de longa estada por ali. Isso é perfeitamente possível de acontecer - ou vocês realmente acreditavam que Lady Gaga iria conseguir passar de "Poker Face" e Katy Perry de "I Kissed a Girl"?


Tá bem... no fundo a análise não teve muito contexto devido a diferença entre temas e estilos, mas foi uma tentativa de analisar o mercado no geral (lembrem-se da força que o Country tem na terra do Tio Sam mas, porém, do quão fraco é fora de lá). No final das contas, se tratando do lado comercial e de onda atual, todo mundo vai acabar recorrendo à Taylor Swift...

A banda produziu a canção juntamente com o produtor Country Paul Worley (que já trabalhou com as Dixie Chicks), mantendo um certo esmero na produção - pelo visto, a banda já é instintivamente cuidadosa neste quesito, possivelmente característica do estilo musical. Cada instrumento está em seu lugar fazendo seu papel direitinho. Os vocais também são bons, apesar de eu achar que os do Charles Kelley poderiam ser omitidos em prol dos vocais da Hillary Scott, que sem dúvida poderia levar a canção sozinha numa boa.

Se você gosta de Country, baladas românticas e canções de banda de Country que não parecem Country, pode ouvir "Need You Now" do trio Lady Antebellum sem medo, sem problema nenhum. Vai fundo, eu recomendo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

AMR - 2000's Jukebox 5

Artista: Evermore & Dirty South
País de Origem: Nova Zelândia
Estilo: Rock Alternativo, Rock Indie, Electro-rock
Hit da Jukebox: "It's Too Late" (2006 - versão remix, #1AUS)


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Um banda de rock alternativo da Nova Zelândia. Acho que não conhecemos muitas destas por aí, principalmente que faça algum sucesso considerável. Geralmente elas ficam restritas ao próprio país - assim como a maioria das bandas brasileiras. Pois bem, o caso do Evermore não é muito diferente. Seu sucesso se limita, além do seu país, a Austrália e França.

Banda formada pelos irmãos Hume, em 1999. Atualmente residem na Austrália - por motivos óbvios em seguida explicados. Misturam o som indie com um pouco de música eletrônica. Apesar de não serem um sucesso absoluto no mundo, têm vendagens expressivas no geral.


Inicialmente, "It's Too Late" teve apenas um impacto menor (#16AUS e #69FR). Na Austrália, ainda teriam coisa melhor a mostrar, porém, na França este é o único single significativo. Uma banda ser mais alternativa, só sendo da Nova Zelândia mesmo. Porém...

O DJ australiano Dragan Roganović, conhecido como Dirty South resolveu fazer um remix desta canção. O projeto foi chamado de "Evermore vs Dirty South". Lançado em 2006, as modificações feitas pelo DJ acenderam o interesse na canção, fazendo-a chegar a #1AUS. Ou seja, na Austrália, claro. Pois na Nova Zelândia não mudou nada...

A canção tem leves influências de música eletrônica, com um clima um tanto soturno em algumas partes e frenético em outras. Mas mesmo sendo diversificada neste ponto, é o clima soturno que se sobrepõe. A voz do vocalista Jon Hume está em um tom de lamentação, que se encaixa com o clima. Apesar de em alguns momentos a interpretação soar exagerada, não compromete o resultado final.


O vídeo-clipe se passa numa espécie de pântano, filmado com ausência de cores, com os irmãos Hume tocando seus instrumentos e cantando uma letra um tanto pessimista. Dá até pra dizer que eles são pioneiros ao inventar o Indie-Emo.

Talvez devessem dar mais valor musicalmente a países como a Nova Zelândia (ou a Austrália, já nem sei).

sexta-feira, 16 de abril de 2010

AMR - 2000's Jukebox 3

Artista: The Rapture (1998 - presente)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Punk e suas diversas ramificações (indie, post, art)
Hits: "House of The Jealous Lovers", "Love Is All", "Get Myself Into It", "Whoo! Alright — Yeah Uh Huh"
Hit da Jukebox: "Whoo! Alright — Yeah Uh Huh" (2006, #64UK)


A porca Universal Music tirou o vídeo-clipe de circulação no Youtube...

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Parece muito estranho eu escolher, para representar a década que passou, uma banda punk. Tá, tudo bem que não é aquele "bom" e velho punk rock de raiz como era o The Sex Pistols ou o The Clash, mas algo que em alguns sentidos e/ou momentos pode soar tão interessante como era (em alguns momentos apenas, é claro).

O The Rapture é uma banda formada ainda nos anos 90 - em 1998, mais especificamente - que toca um punk meio x-tudo. Tanto que em alguns momentos nem parece punk, parecendo mais um indie pop com influências de rock. É como imaginar Johhny Rotten (John Lydon) e Sid Vicious jogando Playstation.


Ou seja, aquele anarquismo e violência, total falta de pratica ou vontade de aprender seu instrumento corretamente não exatamente se encontram no que podemos chamar de "punk atual". O que definitivamente pode ser apontado como uma vantagem. Afinal, quem é que achava legal o Sid Vicious tocando seu baixo porcamente ou interpretando clássicos de Frank Sinatra?

Canção com um nome deveras esquisito, "Whoo! Alright — Yeah... Uh Huh" - que mais parece legenda de filme pornô - tem uma técnica instrumental muito interessante e efeitos que para um estilo assim, podem ser chamados de inovadores - lembrando, claro, que este é o "neo punk", ou qualquer outro rótulo que você quiser dar.

Vocais nunca foram algo muito importante neste estilo, - e no caso dos Sex Pistols, instrumentos também não - mas a música em si tem uma energia que consegue prender um pouco da atenção. Dá até pra arriscar em dizer que isso é a cruza do punk com o pop (imagina só o Iggy Pop traçando a Britney Spears!).


Apesar de serem um tanto underground no mundo da música, algumas canções da banda são bastante requisitadas para eventos e etc (como por exemplo, séries de tv e vídeo-games). Possivelmente podem vir a escolher "Whoo! Alright — Yeah... Uh Huh" para tema do próximo filme da série Brasileirinhas...

É, dá pra curtir por uns 5 minutos. Em resumo: é igual sexo. Até quando tá bom, tá ruim... Yeah... Uh Huh... Whoo!!