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domingo, 17 de fevereiro de 2013

AMR - 80's Jukebox 12

Artista: Suzanne Vega
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock Alternativo, Folk, 
Hits: "Tom's Diner", "Luka"

Hit da Jukebox: "Luka" (1987, #3US - #23UK)



O vídeo-clipe oficial foi bloqueado pelo VEVO para aparecer em outros lugares que não o Youtube ¬¬

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Se você não é uma norte-americano (riponga ou não) que viveu na terra do Tio Sam nos anos 80 ou não é ouvinte assíduo de easy radios, muito provavelmente não conhecerá Suzanne Vega. Quando muito já deve ter ouvido as assobiáveis melodias de "Tom's Diner" e "Luka". Especialmente falando sobre o Brasil, onde as coisas chegam com o delay incrível, seria improvável o resto do portfólio de Vega seja conhecido.

Enfim. Suzanne Vega nasceu na California e teve seus primeiros contatos com a música aos 14 anos. Porém foi um pouco mais tarde que ela conseguiu, depois de certa luta, um contrato para lançar um álbum. Dentre as influências musicais dela, temos Lou Reed e Leonard Cohen - e acabou situando-se entre cantoras como Patti Smith e Tracy Chapman. Depois de dois álbuns, ela se saiu com o brilhante single "Luka", em 1987.


E devo avisar: apesar de sua voz tranquila, deste single ser uma canção bacana e atrativa, a temática é bem diferente: um garoto chamado Luka que sofre abuso físico! Surpreendente, não? Imagina que legal você balançar a cabeça ao ritmo da música, cantarolar junto com Vega enquanto ela fala sobre espancamentos. Tenso...

Foi um grande trabalho de Suzanne Vega, um soft que você não ouve todo o dia. Posteriormente, com trabalhos não tão bem aceitos, ela acabou lançando um single chamado "Tom's Diner". Mas este é assunto para outra Jukebox (acredito que mereça um destaque próprio).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

AMR - Heart in Chains (Kate Voegele)

Análise: Primeiro single do álbum Gravity Happens, da Kate Voegele. Lançado em Maio de 2011.



Kate in Chains


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E depois de dois anos (após o lançamento do single "99 Times", que teve em seu divulgamento até mesmo uns pequenos samples em vídeos no Youtube) Kate Voegele volta a lançar um trabalho novo. A cantora de 25 anos tem 3 álbuns e 6 singles na bagagem e atua no mundo artístico desde 2003. E apesar da força inicial feita em prol de sua música, Kate acabou não sendo tão popular quanto era planejado. Mas quem foi que disse que popularidade significa qualidade?

Um momento bonito e digo até emocionante que vi atribuído a ela foi sua versão para "Hallelujah", obra feita em 1984 por Leonard Cohen. Inclusive Voegele cantou esta canção no seriado no qual atuava, One Tree Hill, onde aliás também performou o single que aqui está sendo esmiuçado - o que me faz acreditar que, no fundo, esta foi a melhor forma de divulgação do seu trabalho musical que ela poderia ter arranjado.


O single "Heart in Chains" é um trabalho mais maduro e mais bem produzido que o já citado "99 Times" - apesar de não ser tão divertido quanto seu antecessor. Parece uma tentativa extra de tentar sair do meio underground (que aparentemente ela está involuntariamente) para algo mais intere$$ante. Porém, tenho que dizer que um dos principais atrativos da moça é justamente o fato dela não ser uma grande estrela, se rendendo aos cacoetes mais óbvios e às vezes até deploráveis (como o que virou a Rihanna do início da carreira e o que é agora, ou a Beyoncé do Destiny's Child e a atual, ou até mesmo a talentosa pianista Stefani Germanotta que agora é o furacão Pop Lady Gaga). Sem o peso da gravadora querendo lhe sugar ao máximo, existe a liberdade de criar algo mais trabalhado, artisticamente falando, sem a necessidade extrema de agradar a grande massa.

Enfim, Voegele não é lá muuuito popular e isso pode ser sua principal vantagem, mesmo ela querendo se livrar disso. "99 Times" é um Pop gostoso de ouvir e "Heart in Chains" tem uma sofisticação ideal, sem exagerar nem soar pedante. Apenas liberem os ouvidos e ouçam, sem esperar letras sobre sadomasoquismo, cornices e outras coisas que costumam vender tão bem...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

AMR - Hallelujah (Timberlake & Matt Morris)

Análise: Single lançado agora em Janeiro, em prol das vítimas do desastre ocorrido no Haiti no começo deste ano. Chegando a #3US, é uma regravação do clássico de Leonard Cohen.


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"Hallelujah" é uma música muito melancólica que coincide em emocional com a triste situação do Haiti. Neste sentido, foi a melhor música escolhida para este projeto até então (considerando os mais famosos como "We Are The World 25" e "Everybody Hurts"). Leonard Cohen criou um clássico resistente ao tempo, coisa muito difícil de perpetuar.
Nesta versão temos as atuações Matt Morris, Charlie Sexton e Justin Timberlake. Matt é um músico e compositor filho do artista country Gary Morris. Charlie Sexton é um guitarrista e compositor famoso por acompanhar Bob Dylan em certos momentos de sua carreira. E Timberlake dispensa apresentações.

Vemos que Justin sabe martelar um piano com certo domínio. Oh, surpreendente? Bem, sua voz não teve o poder de minar o projeto, pois a força da canção é tão grande que precisaria mais do que uma voz de algum tipo de animal desmamado para fazê-lo. Mas o fato aqui é que Timberlake tem uma atuação na medida, o que assusta e impressiona. Afinal, ele não usa notas altas neste projeto, o que garante que ele não pague o clássico mico de desafinar e/ou se utilizar de maneirismos vocais bizarros, coisa que aliás, nem deve ser maneirismo ("Gone, Gone"). Ou seja, o fato dele cantar como se estivesse rezando ajuda e muito.
Apesar da pequena pedra no caminho, se tornou uma versão muito bonita. Claro, não tão bonita quanto a interpretação de Kate Voegele apenas no violão. Aquilo sim é cantar com emoção. Morris e Sexton são muito competentes e ajudam o projeto no quesito emocional.

Estranho, muito estranho, mas Timberlake teve uma atuação boa. O perigo é que graças a isso possa voltar a chover aqui no Brasil. Isso se o que já choveu não foi culpa dele mesmo...
Vídeo de uma apresentação:

domingo, 3 de janeiro de 2010

AMR - 99 Times (Kate Voegele)

Análise: Segundo single do álbum A Fine Mess de Kate Voegele. Lançado em Abril de 2009, alcançou #108US e algumas outras posições em charts alternativos.



99? Não! #93 no U.S. Billboard Hot Digital Songs...

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Kate Voegele é provavelmente uma grande desconhecida do grande público. Pelo menos, é claro, aqui no Brasil. Pois bem, Kate é uma artista que funde pop, rock e folk. Tem 23 aninhos e é contratada da Interscope. Hum, algo mais? Toca guitarra, piano e mandolin. E posso dizer mais: fez uma linda e emocionada versão para "Hallelujah" de Leonard Cohen.


Apesar de às vezes ela soar mais como uma cantora gospel, o folk é mais o seu forte. E como podemos ver agora, o pop rock também...

O single "99 Times" é onde Kate larga o folk para dar uma volta apenas no lado pop rock da força. Acho que alguém da gravadora resolveu dar um safanão nela para que ela fosse mais comercial (acho que $abem do que e$tou falando, não é?). E resultado é: para alguns isso pode dar certo, para outros não. E felizmente, no caso de Kate, soou muito divertido.


Essa com certeza poderia ser uma canção rejeitada pela Miley Cyrus. Por que? A canção é pop como Miley, mas não é "adolescentizada" como Miley. Então fica no meio termo. Como outra referência à Miley, podemos dizer que "99 Times" é tipo uma prima mais velha da "Start All Over".

A canção foi escrita pela própria Kate e teve uma produção rebuscada e até cuidadosa no limite do possível. Infelizmente não foi bem sucedida comercialmente. Dentre vários outros trabalhos pop, as pessoas preferiram coisas como as peripércias sexuais triplas da Britney...

Vídeo:


Confira também a versão de Kate Voegele para "Hallelujah" de Leonard Cohen: