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terça-feira, 16 de abril de 2013

AMR - Gentleman (Psy)

Análise: Novo single do cantor sul-coreano Psy. Lançado em Abril de 2013.


Gentleman diz: Hey sexy lady!

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E o mega star sul-coreano Psy está de volta! Aliás, ele deve ser o motivo de a Coreia do Norte estar querendo explodir tudo: "Gangnam Style" tocou tanto que deve ter enchido a paciência do país vizinho. O sucesso foi realmente imenso. Psy alcançou, até o momento, 1 bilhão e 500 milhões de visualizações no Youtube. Consigo até me lembrar do esforço inútil e ridículo das também ridiculamente chamadas o "beliebers" em tentar fazer "Baby" do Justin Bieber alcançar 1 bilhão antes que o Psy. O fracasso foi óbvio e agora o sul-coreano tem o canal com o maior número de visualizações no site.

Agora Psy carrega uma tremenda notoriedade na bagagem. E como muitos artistas que constroem e apresentam ao mundo seu magnum opus, ele ficou com um terrível fardo: o que fazer depois disso. Aquela história de "tentar superar o sucesso anterior" deve ser complicado para um artista, especialmente se o projeto foi de fato um sucesso. Assim como Michael Jackson enfrentou este problema depois de lançar Thriller. Bad foi um grande sucesso e muito bem recebido, mas não chegou perto da força e notoriedade do magnum opus de Michael. Possivelmente os Mamonas Assassinas teriam de encarar tal problema se ainda vivos.

Confessem: não fui só eu que pensei isso...

E enfim, em menos de um ano, Psy coloca disponível o sucessor de seu trabalho maior. O resultado disso é "Gentleman", canção já lançada no Youtube e que colheu os resultados da notoriedade conquistada: bateu recorde de maior número de visualizações em 24 horas, vídeo mais rápido a alcançar 1 milhão de likes e vídeo mais rápido a alcançar 100 milhões de visualizações. Ou seja, "Gangnam Style" já garantiu uma boa estréia para o novo single. Depois de um bom período, após o momento inicial de expectativas teremos apenas o desempenho da própria música. E aí veremos de verde o que o mundo achou...

"Gentleman" me pareceu uma espécie de reciclagem mais contida do single anterior. Eles deram uma desacelerada para não ficar tão parecido, mas as semelhanças estão na cara. O single é legal para o pessoal de balada e fãs emergentes do Psy, ainda mais quando eu acredito que o Psy conseguiu ser muito beneficiado por ter arranjado um toque que caiu no gosto do povo. Foi o mesmo caso com músicas Dance como "Satisfaction" do Benny Benassi ou até "Meet Her At The Love Parade" do Da Hool.

Psy construiu algo grande, e agora terá de lutar contra isso para se manter ou explorar até a exaustão, sem sobrar nada de contundente como costumava ser. Vamos esperar para ver o que o futuro (ou a internet) reserva...

Obs: Vamos esperar o cretino do Latino fazer merda de novo...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Quick - Pattison Jackson?

Parece que a MTV americana, num intervalo de almoço não muito produtivo, transformou Edward Cullen (o ator Robert Pattinson) de Crepúsculo no Michael Jackson da capa do álbum Bad :






E o que eu tenho a dizer é : já volto, vou dar uma vomitadinha.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Especial - VMA 2009 - Parte 1


Homenagem de Jackson pra Jackson

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Bem, tivemos recentemente mais um VMA (não que isso seja algo ruim, principalmente se comparado com aquele circo feito aqui no Brasil, chamado VMB – Vídeo, Música e Bananas?). Agora, o que realmente muda, difere um pouco as coisas, é a ausência de um dos artistas mais importantes (se não o mais) da história da música e da própria MTV: Michael Jackson.

Tristemente o mundo perdeu o mentor/padrinho musical de muitos, um artista completo, um talento puro, nato e, acima de tudo, um grande ser humano. É impossível negar a força e influência de seu legado musical que vem desde os tempos de sua “boy band”, o Jackson Five, passando pela fase adulta do grupo, o amadurecimento de Michael, Thriller e todas suas revoluções musicais posteriores.

Então, no dia 25 de Junho (dia em que eu estava na central administrativa do meu trabalho, fazendo um fatídico curso de aplicação de injetáveis) esta estrela na Terra foi para o Céu. Visto isto, é mais do que óbvio que a MTV serviu de recipiente para uma homenagem ao homem, o artista, o mito, Michael Jackson!

Primeiro a coisa começou com um pronunciamento da Madonna, bem articulado e emocionado. Nunca imaginei Madonna articulando pensamentos daquela maneira.
Depois começa o tributo. A música e o vídeo clipe de "Thriller" aparecem num telão enorme com efeitos novos e dançarinos vestidos com vários tipos de roupas que Michael usou durante sua carreira (tanto dentro, quanto fora dos palcos). Bem, os dançarinos foram esforçados e conseguiram manter a sincronia com o que estava na tela a maior parte do tempo. Mas não dá pra se livrar daquela sensação de comida requentada vendo mini caricaturas do Michael tentando fazer o que ele fazia (o que vale é a intenção).

O medley tocado consistiu em "Thriller", "Bad", "Smooth Criminal" e "Scream". Aliás, coitado do dançarino da ponta central, que não conseguiu enganchar os sapatos direito (ou simplesmente não teve força) na hora da inclinação de "Smooth Criminal", enfim…



Então começa "Scream". Dançarinos e dançarinos. De repente a música pára, sobem uns enfeites esquisitos do palco bem ao clima do vídeo e Janet Jackson sai cantando e dançando. É, Janet herdou bem o profissionalismo de seu irmão. E chegou a parte mais curiosa. O momento em que a música pára, Janet susurra e então a explosão corporal acontece. Mas aí então a surpresa: no telão, apenas Michael dançando. Janet foi apagada digitalmente do vídeo. A câmera mostra bem no ângulo Michael de um lado no vídeo e Janet do outro ao vivo. Uma cena emocionante.

Ao fim da performance, Janet parece agradecer aos céus (para seu irmão, mais precisamente) e adota uma postura rígida, com uma cara que definia-se como um misto de tristeza e raiva. Seu irmão está morto.

Talvez esta homenagem tenha conseguido representar um pouco da importância deste músico na história da música (apesar do curto tempo) e pode ser colocado como a homenagem definitiva neste tipo de linguagem.

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Gaga…

Lady Gaga… a mistura de Michael Jackson, Freddie Mercury e Cher! Perfeito! ou quase…
Pra quem nunca viu uma apresentação da Gaga (este nome artístico soa como uma péssima homenagem ao Queen), esta foi uma bem abrangente…

Gaga começou os trabalhos com uma versão lenta de “Poker Face” acapella, mas só uma primeira parte do refrão. Depois prossegue com “Paparazzi“. Ela e os dançarinos todos vestidos com roupas brancas esquisitas.

Os pontos interessantes foram a parte em que dançarinos estão em cadeiras de rodas e muletas, a em que Gaga “senta-se” ao piano (ela na verdade senta a perna no piano enquanto toca), o momento em que começa a sangrar (talvez uma injeção de Depo-Provera resolvesse o problema, mas acho que ela quis assim mesmo). E por último, seu enforcamento simulado (que se era pra chocar, não deu certo, mas que foi inventivo, foi). Gaga lembra muito Freddie Mercury em seu talento instrumental (domina o piano como pouquíssimos) e por sua presença de palco. Lembra Jackson por se vestir do jeito que bem entende (no caso aqui cabe mais interpretação/dedicação musical integral, mas…) e Cher, bem, acho que não preciso dizer…



Foi uma performance bem interessante para uma nova artista bem interessante… Ela conseguiu ofuscar Kate Perry e colocar interrogações na disputa de Lily Allen e Amy Winehouse sobre qual poderia ser a mulher do ano (Lily ganhou, mas bem que isso poderia correr o risco de ser revogado).


A pergunta que faço é: Quais são os critérios para eleger uma “Mulher do Ano”?

Bem, não interessa, “Just Dance”…

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Especial - Michael Jackson e sua morte



Não há palavras suficientes para explicar a genialidade de Michael Jackson; quer você goste dele ou não, ele influenciou praticamente tudo que você pode considerar entretenimento hoje em dia. Brilhante na dança, com uma voz reconhecível instantâneamente, repleta de artifícios de sua própria autoria, seu show mobilizava centenas de milhares de fãs e levantou praticamente sozinho com a força de seus videoclipes da era Thriller o canal que você hoje conhece como MTV.

Michael Joseph Jackson nasceu em Gary (Indiana – Estados Unidos) em 29 de agosto de 1958 e estreou no showbusiness aos 5-6 anos no grupo musical de sua família, o The Jackson 5. Em pouco tempo tornou-se o protagonista de seu grupo, levando-o a começar uma carreira solo em 1971, enquanto ainda com sua família. Um ponto chave para tentar entendê-lo está aqui : Michael, sob uma rígida estrutura familiar, foi obrigado a entrar no grupo a mando de seu pai e empresário da banda, Joseph. Graves problemas de autoestima começaram logo em sua infância, enquanto era caçoado por sua família por causa de sua aparência, que, por *coincidência* seria drasticamente modificada ao longo de sua vida. O grupo continuou com a presença de Jackson até 1984, mas já em 1979 Michael lança seu primeiro álbum sem filiação com os irmãos : Off The Wall. Contribuiu para a carreira de Mike com sucessos modestos comparados aos de seu lançamento seguinte, Thriller (1982) – o álbum mais vendido de todos os tempos. Muito se fala de sua vendagem oficial – que varia de 50 a 100 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, mas..bem…já é o suficiente pra manter-se em primeiro lugar.

Thriller apresentou 7 canções no top 10 da Billboard americana, e o álbum manteve-se em altos postos das paradas do mundo todo por mais de dois anos. Trouxe canções como "Billie Jean", "Thriller", "Human Nature", "Wanna Be Starting Something" (mamase mamasa mamakosa, “da” Rihanna, em "Don’t Stop The Music", lembra?) e "Beat It", como principais representantes. Com esse álbum, os conceitos artísticos e comerciais do videoclipe mudaram; pode não parecer nada fora do normal hoje, mas isso é porque o normal é o que foi estabelecido por Michael. Não havia tanto investimento no videoclipe como nos dias atuais, os principais meios de divulgação da música eram equivalentes aos nossos shows de calouros e o rádio. Tanto é que, passar videoclipes em canais como a MTV, emissora nova na época, não passava de capricho dos executivos das gravadoras. Hoje, é quase imprescindível levar o novo artista a tantos canais de música quanto possíveis, tanto com a exibição de seus clipes quanto com aqueles programinhas de entrevista.

A partir daquele momento, Michael Jackson se consolidava como a principal estrela pop dos anos 80, tendo encontros com presidentes, gerando grandes audiências em qualquer aparição pública, shows lotados para as turnês subsequentes e principalmente criando uma sensação de estrelato “acima do normal”. Pode-se dizer que em Bad, Dangerous, HIStory e Invincible – os álbuns de estúdio seguintes – não se obteve a mesma repercussão de Thriller – feito que dificilmente seria dobrado. Mas para os padrões mundiais, foram grandes sucessos e estão entre os CDs mais vendidos da história.

Como era de se esperar, Michael tornou-se uma figura onipresente em tablóides e vítima constante do julgo popular, que intensificavam-se cada vez mais com a sua progressiva mudança de aparência; verdade que motivada por sua busca por perfeição, grande falta de autoestima e demais problemas emocionais decorrentes de sua vida difícil, mas também pelo Vitiligo, doença em que se perde a pigmentação natural da pele. Jackson se tornava cada vez mais branco, combinando a ação de sua doença e a de maquiagem para igualar o tom de pele, com a de produtos para o clareamento desta.

Somando-se à tudo isso, surgiram as primeiras acusações de pedofilia em 93, muitas delas fundamentadas na manutenção de seu rancho Neverland e os tipos de reuniões com crianças que mantinha lá, juntamente com outras atitudes inusitadas do cantor. Diga-se de passagem, muitas das acusações não passaram de oportunidades que diversas pessoas perceberam de arrancar dinheiro de Michael. O infeliz resultado de muitos anos de especulações, processos, difamação e acordos judiciais foi a queda de sua popularidade, levando todo o patrimônio cultural que deixou à humanidade para o ralo em detrimento de discussões incansáveis a respeito de seu aspecto físico e comportamento “diferente”.

Com uma carreira meteórica que pode se comparar apenas à de Elvis ou à dos Beatles em suas respectivas épocas, Michael Jackson redesenhou o mapa da música popular e deveria ser lembrado exatamente por isso; por ser um dos grandes gênios do mundo moderno. E a sua história, talvez mais de que a de qualquer um, mostra que o American Dream é falho, que por trás do Superstar sempre existiu um ser humano incompreendido, que viveu a maioria dos seus (quase) 51 anos de vida sob grande pressão de gente hipócrita, que nos tempos de bonanza celebrou-o e corou-o Rei do Pop, e em tempos em que problemas começaram a chegar ou mesmo em que sua fama não foi suficiente, atacaram-o à vontade, sem ao menos fazerem questão de verificar se as informações passadas à eles eram verdadeiras. Não estou dizendo que ele fez ou deixou de fazer alguma coisa, mas é muito fácil perceber que a maioria das notícias publicadas na mídia é passível de revisão, tendo em vista que o sensacionalismo vende, e muito.

Agora, de uma fã : espero que sua transição para o “outro lugar” se dê tranquilamente, e que nada mais o prenda nesse mundo – você já fez sua parte! Muito obrigada, Mike! :)


PS: espero que agora a música não vire uma merda de vez…