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quinta-feira, 11 de abril de 2013

AMR - 90's Jukebox 12

Artista: Alessandro Safina
Origem: Itália
Hit da Jukebox: "Luna" (1999)



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Um tenor. Geralmente este não é lá um tipo de cantor, um tipo de música lá muito abrangente para as grandes massas. Afinal, esta música que exige paciência e um gosto específico não é lá muito fácil de ouvir. Claro que se falamos de tenor, logo associamos ao estilo operístico. Mas se você conhece caras como Andrea Bocelli e Alessandro Safina, sabe que este tipo de voz não é sempre usado desta maneira.

Nascido em Siena, Alessandro Safina sempre gostou de ópera e foi incentivado por sua mãe desde cedo. Safina foi um dos cantores direcionados da ópera que acabou mesclando estilos, como o Pop e o Rock (não propriamente Rock, mas enfim...). Fã de bandas como Genesis e Simple Minds, com certeza foi uma influência que o fez partir para este caminho.


E em "Luna", de 1999 (que ficou mais famosa aqui por fazer parte, infelizmente, de uma trilha sonora de alguma novela que não vou perder meu tempo pesquisando) temos um cantor de ópera em uma canção menos conceitual, algo realmente mais Pop, para quem gosta ou não gosta do reservado estilo musical. Sua voz de tenor encaixou-se perfeitamente na proposta.

Fora disto, não se ouve nada do Safina por aí, tirando fãs ou o pessoal da Itália. De uma certa maneira, Alessandro se encaixa como um One Hit Wonder. Também tem alguma coisa do Bocelli - que é mais popular - para quem quer explorar mais. Mas no fundo, a carreira internacional de Safina resume-se basicamente a esta pérola, brilhante como la luna...

terça-feira, 13 de março de 2012

AMR - Carousel (Vanessa Carlton)

Análise: Primeiro single do álbum Rabbits on the Run, de Vanessa Carlton. Lançado em Maio de 2011.



Por que só consigo me lembrar de "A Thousand Miles"?

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Agora no dia 12 de fevereiro, a canção "A Thousand Miles" completa 10 anos. Poucas canções lançam o artista com tanta força. Ela é, com certeza, uma das melhores canções de 2002. Dito isto, eu tenho que perguntar, baseado no fato de eu ser um ignorante quando o assunto é Vanessa Carlton: faria ela parte do seleto grupo chamado One Hit Wonder?

Após a grande estréia com a dita canção, ela ainda teve um hit de sucesso moderado chamado "Ordinay Day", que seguia uma linha mais puxada  pro Power Ballad. Fora disto, o destaque que Carlton teve no mundo da música foi muito baixo. "Ordinary Day" não teve nada perto do que "A Thousand Miles" teve em execução e destaque.



E se você considerar apenas o desempenho do atual single da cantora, "Carousel", a coisa continuará na mesma. Mas se você considerar o conteúdo e produção da peça, chegará ao mesmo resultado. Não me leve a mal. Não é ruim, apenas não é atrativo. Aquele feeling contagiante que conquistou até mesmo o Julius, pai do Chris (ou melhor, Latrell Spencer do filme As Branquelas, interpretado pelo Terry Crews), não está aqui nem em sonho.

Com certeza se você gosta de algo mais centrado e calmo, vai gostar da canção, pois ela é, digamos, mais reflexiva - pelo menos se compararmos com o que já é conhecido da moça. Indicado apenas para fãs, curiosos e ouvintes assíduos de rádios easy...

Talvez o que tenha acontecido é que o sucesso do seu primeiro single tenha ofuscado qualquer outro tipo de som mais complexo e profundo que Vanessa tenha produzido, por isso ou suas canções não parecem tão destacadas por serem, digamos, encobertas por este single ou ela prefere caminhar num caminho contrário para tentar um mérito que não seja atribuído a ele.*


* Posso explicar o que eu quero dizer com um outro caso:

Certa vez, Rupert Holmes lançou um single que o lançou do underground para todas as rádios. O single, "Escape", também conhecido como "The Pinã Colada Song" (que aliás, foi o primeiro single a estar em primeiro lugar em duas décadas diferentes, uma vez no final dos anos 79 e novamente no começo dos anos 80), tornou-se bastante popular e um tempo depois, Holmes declarou que esta canção "estragou" sua carreira. O que ele quis dizer é que nunca mais produziu nada parecido e que por este motivo, o interesse que havia sob seu portfólio se esvaiu - as pessoas esperavam dele alguma parte dois do seu maior single ou pelo menos coisas vindas daquela linha, mas o que Rupert fez foi continuar fazendo seu tipo de música habitual. Talvez seja o caso da Vanessa. Um #1 pode te alavancar, mas nem sempre pode te manter...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

AMR - 90's Jukebox 9

Artista: Stevie B
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: R&B, Pop
Hits: "Love & Emotion", "Because I Love You (The Postman Song)", "I'll Be By Your Side"
Hit da Jukebox: "Because I Love You (The Postman Song)" (1990, #1US - #6UK)


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Cantor negro de R&B, Steven Bernard Hill nasceu na Flórida e ingressou no mundo da música nos anos 80. Conseguindo um modesto sucesso nas paradas com singles dos seus dois primeiros álbuns, Party Your Body e In My Eyes, em um estilo mais Dance, Stevie B foi ficando mais conhecido e ganhando o apelido de Rei do Freestyle, um estilo que seria uma espécie de Hip-Hop com pitadas de Latino. Mas o verdadeiro sucesso veio um pouco depois disso.

Quando eu conheci o seu single de maior sucesso, foi como a maioria das pessoas por aí acabam conhecendo uma canção mais antiga: em formato remix. E de fato o pessoal mais atual na área da música realmente gosta o suficiente desta canção para tentar da ruma repaginada nela (o que, na minha opinião, foi em vão - quando ouvi a versão original pela primeira vez, qualquer resquício de outras versões deixaram de existir).


Não me lembro exatamente qual era o remix, mas de qualquer maneira eles todos nos remetem ao mesmo tipo de sensação: música de balada. Poderia ser a versão do grupo de Eurodance Groove Coverage em 2007 ou a cover feita pelo DJ Mark 'Oh (Marko Albrecht) em 2002, ambas não direcionavam o ouvinte ao ponto do qual Stevie B conseguiu com sua versão. Uma melodia bonita e cativante tocada ao piano enquanto a voz triste e lamuriosa de Stevie B sai ressoando acaba desenvolvendo uma clima comovente (e de cumplicidade) com o a situação amorosa. Uma peça do romantismo que o tempo dificilmente apagará.

Uma peculiaridade nesta canção é a equalização vocal escolhida, filtrando a voz de Stevie B de uma maneira peculiar e curiosa. Combinando com a proposta de uma canção de amor ou não, o resultado final não foi alterado - a emoção na voz é perfeitamente sentida

Stevie conseguiu o topo das paradas e acabou não indo mais longe que isso. Talvez fosse o caso dele ter alcançado seu Magnum Opus e após isso ter tido algum bloqueio que o impedisse de ir mais longe - Mark Hollies, frontman da extinta banda Talk Talk fez sua banda lançar seus últimos álbuns como sendo peças artísticas, sem apelo comercial e após o fim da banda, lançou um álbum solo para depois se aposentar, aparentemente por achar que já tinha feito seu trabalho como músico se extender até o fim. Talvez tudo seja questão de timing, saber parar na hora certa - e o resultado, normalmente, acaba sendo uma contribuição curta, porém proveitosa, para o mundo da música.

Stevie B se tornou mais um One Hit Wonder. Mas com esta canção ele deu uma ênfase à palavra "Wonder".

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

AMR - 80's Jukebox 9

Artista: Toni Basil (22/09/1943)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Pop, New Wave
Hits: "Mickey", "Shoppin' From A to Z"
Hit da Jukebox: "Mickey" (1982, #1US - #2UK)


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O single "Mickey" pode representar bem grande parte do que foi a música Pop dos anos 80. Canção de sucesso da atriz, cantora e coreógrafa Toni Basil, este single contribui para a formação da enorme rede de artistas One Hit Wonder através dos tempos. E neste caso é realmente um One Hit Wonder, pois nada que Basil tenha lançado conseguiu chegar perto do impacto Pop de "Mickey". A propósito, o nome do projeto nada tem a ver com o personagem da Disney.


Este também é um exemplar perfeito do chamado Pop Chiclete na onde New Wave. A maioria do pessoa pode dizer que isso está na linha do totalmente descartável - e de fato, é. Mas vamos tentar fazer um exercício de boa vontade e comparar músicas assim com qualquer coisa vinda do Latino. Pronto! "Mickey" vira o novo clássico universal...

Dá pra perceber que o vídeo-clipe é até mais marcante e simbólico que a própria canção e isso obviamente não é por um acaso. Pelo fato de Toni ser coreógrafa, esta parte do projeto está cuidada com mais esmero. Como vocalista, ela é adequada, nada de muito destaque - no final das contas acaba até divertindo sem nenhum prejuízo ou sensação de que se perdeu o tempo equivalente ao da música na vida.

Dá para reparar uma clara influência desta canção em um hit mais recente. Estou falando de "Girlfriend" da Avril Lavigne (a batida de fundo, sendo mais direto). Aliás, esta canção da Lavigne tem tanta, digamos, referência alheia que com certeza vai ser alvo de um post do Conicidências.

Só não saia dançando por aí vestida de líder de torcida. Você não está nos anos 80 nem em algum filme-musical norte-americano...

terça-feira, 29 de junho de 2010

AMR - 70’s Jukebox 6

Prosseguindo com a segunda parte dos anos 70...

Artista: Paper Lace (1969 - presente)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Pop
Hits: "Billy Don't Be a Hero", "The Night Chigado Died", "The Black Eyed Boys"
Hit da Jukebox: "Billy Don't Be a Hero" (1974, #96US - #1UK)


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O Paper Lace é uma banda britânica um tanto desconhecida do mundo, apesar de serem um tantinho bem sucedidos em seu país. Nos Estados Unidos, a banda é mais uma "One Hit Wonder" (bandas que só conseguem -geralmente - um hit, um único trabalho de sucesso). No caso, "The Night Chicago Died". Agora, o hit que consolidou a banda é, sem dúvida, "Billy Don't Be a Hero".

Típica canção Pop dos anos 70, também é categorizada como "Canção de Protesto". O tema é relacionado a Guerra Civil Americana (1861-1865), embora muita gente tenha relacionado a canção com a Guerra do Vietnã (1955-1975), que estava caminhando para o fim após 20 anos de conflitos. De qualquer maneira, um trabalho com bastante referência histórica...


A letra fala sobre a possível namorada de Billy, que pede para que ele seja prudente enquanto estiver na guerra, pedindo para que ele volte e se casem. Até o trágico e inevitável desfecho, onde ela recebe uma carta falando sobre o a morte de seu Billy:

"I heard his fiancee got a letter
That told how Billy died that day
The letter said that he was a hero
She should be proud he died that way
I heard she threw that letter away"
~
"Eu ouvi que sua noiva pegou a carta
Que dizia como Billy morreu este dia
A carta dizia que ele tinha sido um herói
Ela deveria se orgulhar por ele ter morrido assim
Eu ouvi que ela jogou a carta fora"

A banda segue mais ou menos a linha de projetos como o Eagles, no sentido de que entre os vocais principais, vários membros da banda têm suas participações; neste caso, temos o baterista dividindo os vocais principais com o guitarrista. O instrumental é bem simples, com a canção nos remetendo ao clima militar (apitos e a bateria).

A canção foi interpretada também por uma banda Pop norte-americana chamada Bo Donaldson and The Heywoods, que, diferentemente dos britânicos do Paper Lace, conseguiram colocar a canção no topo das paradas dos Estados Unidos - sem conseguir muito sucesso na Inglaterra.


Realmente, a densidade da coisa caberia perfeitamente para a Guerra do Vietnã. Provavelmente a banda não quis fazer nenhuma referência direta ou não "abraçou a causa" por temer alguma negativa dos poderosos...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

AMR - 90's Jukebox 4

Artista: Crash Test Dummies (1989 - presente)
País de Origem: Canadá
Estilo: Rock, Folk
Hits: "
Superman's Song", "The Ballad of Peter Pumpkinhead", "Mmm Mmm Mmm Mmm"
Hit da Jukebox: "
Mmm Mmm Mmm Mmm" (1993, #4US - #2UK)


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O Crash Test Dummies, assim como o Blind Melon, o Dexys Midnight Runners e o Chumbawamba, representam a classe de bandas de nomes escrotos do mundo. A criatividade ou a Mary Jane (sacaram, hein?) estavam em alta quando Brad Roberts - vocalista, compositor, produtor e guitarrista - e companhia resolveram nomear sua banda com o nome daqueles bonecos usados para testes de air-bags, batidas de carros, etc.
O grupo teve popularidade média nos anos 90 com algumas canções - e alguma coisa na trilha sonora do filme Debi & Lóide, sucesso de bilheteria na época e um dos três filmes que alavancaram de vez a carreira de Jim Carey. Acho que este tipo de coisa pode meio que alavancar um artista lá fora (sendo que aqui, para um artista qualquer ser alavancado, basta ter uma canção em trilha de novela da Globo! Bizarro...).

A banda se concentrando antes do show

Mas o ponto máximo, o magnum opus da banda foi a canção "Mmm Mmm Mmm Mmm". Podemos ver que um dos pontos altos da banda é fazer intitulações idiotas e excessivamente criativas. Mas pelo menos a parte criativa, musicalmente falando, gerou bons frutos.
A parte instrumental é bem trabalhada, com um belo piano de apoio, tímido, porém eficiente. O violão não faltaria numa banda naturalmente saída do folk. E a voz de Brad Roberts é soturna e gutural, lembrando bastante Nick Cave - e os Bad Seeds, também ex-membro da banda Birthday Party. Algo diferente e bem interessante.
A letra fala sobre desolação envolvendo histórias de três crianças. E estas sendo cantadas por Roberts dá realmente um clima melancólico.

Infelizmente, e até injustamente eu diria, essa música entrou em várias listas de piores músicas e etc. Uma injustiça. A impressão é que o critério das listas vai de acordo com o nome da banda ou da música em questão - se for este mesmo o critério, não deixam de estar certos. Mas a canção é boa e merecia mais reconhecimento. Se fosse realmente o que diziam os críticos da época, a canção acabaria se chamando "Zzz Zzz Zzz Zzz".

sábado, 20 de fevereiro de 2010

AMR - 90's Jukebox 3

Artista: Frente! (1991 - 1996 | 2004 - 2005)
País de Origem: Austrália
Estilo: Pop, Rock, Folk
Hits: "Ordinary Angels", "Accidently Kelly Street", "Bizarre Love Triangle"
Hit da Jukebox: "Bizarre Love Triangle" (1994, #49US - #76UK)


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Os anos 90 também foram tempos de surgimento de projetos estranhos e desconhecidos. E o motivo da banda Frente! ser enquadrada nisto é: uma banda pop/folk que fez uma cover de uma canção pop/dance como "Bizarre Love Triangle" do New Order. Captaram? Folk + New Order. Já comeram melancia com leite? A princípio, é esta a definição.

A canção em questão, de autoria da banda New Order, é um de seus melhores e mais conhecidos projetos. Um clássico dos anos 80, juntamente com "Ceremony" e "Blue Monday". E apesar do fraquíssimo desempenho nas paradas (#98US e #56UK), acabou por consolidar-se.

Mas o grande problema do New Order é que eles sempre acabavam fazendo músicas que tinham o poder de enjoar o ouvinte de uma maneira muito rápida. Como excessões, podemos citar canções da banda que foram retiradas da época do Joy Division & Ian Curtis - a própria Ceremony, principalmente.

Então, nos anos 90, aparentemente o folk estava sendo tomado como moda ou coisa do tipo. E é mais ou menos daí que temos o Frente! e seu pop/folk que fez muito sucesso na Austrália e acabou aparecendo para o mundo com sua versão para "Bizarre Love Triangle".


Apesar do que possa parecer, a interpretação da banda para esta música não ficou "bizarra". Pelo contrário. Acabou revelando um lado interessante dela, um lado triste e melancólico que era um tanto quanto escondido pela névoa de sintetizadores. A voz fanhosa Bernard Sumner foi substituida pelo vocal choroso de Angie Hart e a camada eletrônica deu lugar para um violão, dando um novo sentido para a canção.

Pena que essa versão não fez sequer sucesso suficiente para a banda ser considerada uma One Hit Wonder. Um caminhão de areia foi jogada em cima desta gravação, infelizmente.
Já pensou o que poderia acontecer se bandas como o Frente! resolvessem tirar o verniz dance de canções famosas para colocar sua versão folk/intimista/minimalista em rotação?

Garanto que muita coisa legal ia sair...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

AMR - 90's Jukebox 2

Artista: William LaTour (provavelmente 1962)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Dance
Hits: "People Are Still Having Sex", "Blue"
Hit da Jukebox: "People Are Still Having Sex" (1991, #35US - #15UK)


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LaTour é um desses caras multimídia que já trabalhou como radialista, usando sua voz para outros projetos radiofônicos, escritor de paródias e etc. Mas sua maior realização foi como "músico". Ou melhor dizendo, no mundo da música.

Além de sua música "Blue", que esteve na trilha sonora do filme "Atração Fatal" e que fez relativo sucesso, LaTour fez outra canção que lhe tornou um legítimo One Hit Wonder: "People Are Still Having Sex". Ser um One Hit Wonder significa viver de uma glória única do passado que nunca mais vai se repetir. Então, se você é artista e sabe que não vai fazer nada mais produtivo, aproveite seus 15 minutos de fama (ou seus 4:30, depende da extensão de sua pequena obra).


LaTour é o tipo de DJ que mexia com instrumentos musicais variados, não só com "sintetizador A", "sintetizador B", "sintetizador X". O interessante de seu trabalho foi a inclusão de intrumentos - ou melhor dizendo, músicos de verdade - especialmente teclados. Na sua canção pode ser ouvir uma bateria bem trabalhada, piano e até mesmo sample de música clássica, "Toccata and Fugue in D Minor" de Bach (não presente na versão do vídeo-clipe)!

Dá pra dizer que o rótulo dance foi derramado sobre uma canção pré-realizada, sendo moldada e direcionado ao público que quer se divertir na pista. Algo muito legal na época - anos 90, claro, porque se isso toca sem nenhum tipo de remixagem nas pistas de dança, as pessoas vão pensar que o DJ acabou bebendo demais ou coisa pior...

Na letra, LaTour fala sobre as pessoas fazerem sexo e é isso. Bem, se as pessoas se assustavam com as asneiras que Madonna falava na época, talvez ele assustasse um pouco. Mas enfim, no Bronx ou no Brooklyn o que deve ter assustado mesmo é uma canção estranha que não tem rap ou hip-hop.

É legal ver dance elaborado, hoje em dia isso até existe ainda, mas é tão escasso que até parece coisa de One Hit Wonder... oops!