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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Especial - 55ª Edição do Grammy

Tivemos nesta edição a apresentação da premiação pelo rapper LL Cool J, melhor conhecido por seus trabalhos nos anos 90, só não me pergunte quais. Fora a adição de outros 3 prêmios, totalizando 81! Nada realmente relevante, mas...

Gravação do Ano (Record of The Year)

"Somebody That I Used to Know" do Gotye com Kimbra





Dentre todos os indicados, a canção de Gotye era a mais merecida para a posição. Com sua voz a la Sting, com a participação acertada de Kimbra e a forcinha que a base de "Seville", do compositor brasileiro Luiz Bonfá, foram a receita de sucesso para este single, que já recebeu várias versões e paródias. Você nunca ouviu Gotye antes, agora falta esperar e ver se vai ouvir depois disto (e o mesmo vale para a Kimbra).


Outros indicados da categoria


"Lonely Boy" do The Black Keys






Se o Gotye não houve abocanhado o prêmio, com certeza o The Black Keys seriam os merecedores. Poucas vezes ouvi um Rock tão fiel ao que se ouvia há muito tempo atrás (na medida do possível, lógico). Senti uma pontinha de The Doors e até mesmo Iggy pop, o que contribuiu bastante para o resultado final. Enfim, comparado com os outros artistas, pareceu antiquado. E deve ser exatamente por isso que é bom.


"Stronger (What Doesn't Kill You)" da Kelly Clarkson





A coisa mais acertada que Kelly Clarkson fez na vida foi chutar a bunda dos caras que queria basear a carreira dela em baladas românticas. Já a pior coisa foi confiar um single na mão do Ryan Tedder (ou fazer aquele filme, De Justin para Kelly - que ela só fez por questões contratuais, mostrando que desde cedo ela já se mostrava esperta com relação às ideias equivocadas dos executivos das gravadoras). Enfim, apesar de Kelly ser competente no ramo das baladas românticas, ela também é muito boa em fazer o Pop Rock. "Stronger" é mais uma perfeita amostra disso, que também foi um potencial concorrente ao prêmio. Mas já que apenas um pode ganhar...

"We Are Young" do Fun com Janelle Monáe





Poucas coisas foram tão chatas quanto este single. Por todo o falatório e repercussão, até dá pra pensar em esperar algo de fato - ledo engano, pois justamente por isto que não poderia esperar grande coisa. Os novatos do Fun (que parece nome daquelas bandas brasileiras constrangedoras como Fresno e Restart) tiveram um reforço da Janelle Monáe. Isso deveria ter ajudado um pouco, mas no final das contas, tivemos um placar zerado. Mais sorte da próxima!

"Thinkin' 'Bout You" do Frank Ocean





Frank Ocean seria mais um destes caras que vieram na mesma leva de artistas como Taio Cruz e Jason Derülo. A diferença é que ele larga toda aquela parafernália eletrônica e a deixa em seu devido lugar para usar nada mais, nada menos, que a garganta. Ou seja, Auto Tune off - o que lhe dá uma vantagem incrível sobre estes outros. O single é um tanto monótono, mas não é ruim. É mais agradável e interessante do que o do Fun. E isso já também uma grande vantagem.

"We Are Never Ever Getting Back Together" da Taylor Swift




A canção de Taylor Swift é exatamente isso aí: uma canção da Taylor Swift. Não com o mesmo apelo e novidade que já lhe foi de costume e que é reservado ao pessoal que está pisando no carpete da fama pela primeira vez, mas os fãs simplesmente não vão se decepcionar. Agora, levando em consideração estes fatos, achei difícil mesmo esta single ser considerado gravação do ano. É como considerar a Coca Cola inovadora, se é que me entendem... 


Álbum do Ano (Album of The Year)

Babel do Mumford & Sons




Os Folk-interessantes Mumford & Sons e seu vocalista com voz de Michael Stipe do R.E.M. não ganharam nenhuma das seis estatueta das quais lhes foram indicadas nos anos anteriores. Neste ano, das seis indicações, venceram duas - uma delas por Álbum do Ano. O Folk feito pelo quarteto tem qualidade e é uma banda boa (apesar de sua sonoridade poder ser confundida com falta de originalidade). O Folk ganhar um prêmio destes foi uma espécie de "A Vingança dos Nerds" do mundo da música. Seria tipo a Bossa Nova se sobressair das trevas para sobrepassar o execrado e dispensável Sertanejo Musical. Blergh... 


Outros indicados da categoria

El Camino do The Black Keys



O que foi dito sobre o Mumford & Sons logo acima poderia ser aplicado ao The Black Keys, caso eles tivessem arrematado o prêmio. O que me faz lembrar que esta edição do Grammy foi um tanto retrô. Só faltou o Chucky Berry se apresentar na cerimônia com os caras e um holograma do Elvis interagir com eles neste ínterim. Aliás, a Adele ganhar um prêmio este ano só reforça ainda mais esta impressão...

Some Nights do Fun


Bem, se aqui nós temos e, infelizmente, acabamos por supervalorizar artistas como Gabby Amarantos (que se auto-intitula como "Beyoncé Brasileira" - embora eu ache que, guardadas as devidas proporções, este título seria melhor atribuído à Ivete Sangalo). A tal da Amarantos está mais para Jennifer Hudson antes de emagrecer ou o Jabba, do Star Wars. Ah, sim! Sobre o Fun? Bem... sobe a página até a parte deles que tá tudo escrito.

Channel Orange do Frank Ocean





E ora vejam só: o álbum de Frank Ocean ver com um selo de aviso para os pais. Até parece que músicos afrodescendentes não conseguem falar ou cantar sem colocar palavrão no meio. Bem, não sendo como gente tipo Akon, que usa palavrões como vírgulas, ele tem futuro.

Blunderbuss do Jack White



Eu me pergunto: com tantos projetos paralelos (ou problemas, como preferirem definir), como Jack White consegue ter tempo para lançar um álbum solo? Mesmo com o fim do The White Stripes, ainda tem o The Raconteurs e o The Dead Weather. Fora os momentos em que ele tenta inflar seu ego tentar se colocar no mesmo patamar que Jimmy Page e outros guitarristas. Mas mesmo com seu jeito não muito convencional (esta denominação costuma ser boa na minha opinião, mas aqui soa distorcida e incorreta), o álbum foi sucesso nos Estados Unidos e Reino Unidos. Ou seja: Jack não vai precisar gastar com Prozac por um tempo...

Canção do Ano (Song of The Year)


"We Are Young" do Fun


Ha! E não é que a banda Fun ganhou uma estatueta? Bem, falando sobre o single. Uma parte dele me faz pensar que eles pegaram inspiração do Don McLean (ouçam "American Pie"). De resto, é uma canção um tanto pedante e monótona. Janelle Monáe, cantora da qual eu estava acostumado com algo mais groove, mais dançante, tenta dar uma força no refrão, para tornar a coisa toda mais forte e significativa. Acabou falhando. Bem, não poderíamos esperar muito neste caso, mas uma estatueta foi demais.


Outros indicados da categoria


"The A Team" do Ed Sheeran




Com relação ao vencedora da categoria, esta canção se mostra mais intimista, mais introspectiva. Ou seja: mais Folk Music na premiação. Apesar da invasão Folk, e de não ser lá muito marcante, ainda foi mais merecedor do prêmio do que a canção do Fun. Fora disso, não é algo que você vá se lembrar muito tempo depois - a não ser que você seja fã de Folk...


"Adorn" do Miguel




Caramba! Tipo, parece que o Ne-Yo fez algumas cirurgias e resolveu cantar com outro nome. "Adorn" não é ruim, aliás, faria a alegria de quem gosta de ouvir rádio FM especializadas em R&B. Apesar de não ser pomposa como a vencedora da estatueta, também seria mais merecedora do prêmio. Eu só me pergunto se realmente era necessário um nome artístico sem personalidade e tão genérico quanto Miguel. Dá impressão que ele vai cantar alguma coisa como "Mambo Number Five" do Lou Bega...

"Call Me Maybe" da Carly Rae Jepsen


Hum... podem adivinhar o que eu vou dizer agora? Sim, também merecia mais do que o vencedor desta categoria. Ao contrário desta, é uma canção mais frenética, divertida, com uma atuação vocal superior. Bem, de resto, eu já falei sobre ela em um artigo individual...

"Stronger (What Doesn't Kill You)" da Kelly Clarkson


E acredito que sem surpresas, temos que eu acredito que seria a mais merecedora de todos na categoria de Canção do Ano. Após a infeliz situação criada por Ryan Tedder e que envolvia até mesmo a Beyoncé, Kelly Clarkson deu a volta por cima e lançou um single cheio de energia. Como consolo, ela tem o fato que é a única de fato sobrevivente do American Idol e que se mantém sólida na indústria - fora que é muito mais legal que bandas por aí, como por exemplo, sei lá, o Fun...

Melhor Novo Artista (Best New Artist)



Fun



...

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhh!!

(O que aconteceria se derrubassem ácido sulfúrico com elementos tóxicos nos Beastie Boys? Veja a foto acima...)


Outros indicados da categoria

Alabama Shakes





Fico pensando como coisas como Alabama Shakes é rejeitado em detrimento de coisas como o Fun. Ouvir o Alabama te transporta para uma época em que a música era uma solução para a mente conturbada, não como agora, que muitas vezes conturba mentes. Injusto, muito injusto...

Hunter Hayes



Putz! O cara se chama Caçador! Bem, veio caçar uma estatueta do Grammy e errou o alvo. O rapaz é músico do Country, o que em situações normais me faria pensar que o Fun até poderia merecer mais do que ele. Porém, ouvindo uma das canções do rapaz, vemos que ele não impregna a sensação de boi mascando ou coisa do tipo. No geral, não é muito relevante, mas considerando a situação atual, merecia a estatueta acima do Fun por poucos pontos...

The Lumineers




Ora, ora. Mais Folk. Deveria ter mudado o nome do prêmio para Folk Grammy Awards. De qualquer maneira, dentre todos os artista Folk desta premiação, me pareceram os menos relevantes. Parecem uma versão pocket do Mumford & Sons. A canção de estréia deles, "Ho Hey" (Go's Let? Huahuahauah...) me lembro um pouco "I Belong to You" do Lenny Kravitz! Que ecleticismo...
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Pop - Melhor Performance Pop Solo (Best Pop Solo Performance)


"Set Fire to The Rain" da Adele




A Adele conseguiu ganhar uma estatueta este ano também. Por um trabalho feito na época em que foi premiada com outras estatuetas pelo mesmo conjunto! Ou ela realmente fez um trabalho duradouro e atemporal ou havia um quorum na categoria. Vale frisar que a versão em questão é ao-vivo. Ou seja, foi julgada uma versão muito mais propensa a imperfeições e problemas técnicos e ainda sim bateu gente como Kelly Clarkson, Katy Perry e Rihanna. Muito bem!

Pop - Melhor Duo Pop/Performance em Grupo (Best Pop Duo/Group Performance)

"Somebody That I Used to Know" do Gotye com Kimbra




Só o fato do Gotye e da Kimbra terem tirado esta estatueta do Fun e da Janelle Monáe já é o suficiente como mérito musical para eles. De qualquer maneira, Gotye Sting (hahaha) e Kimbra fizeram um trabalho excelente, merecedor do prêmio. Se bem que, considerando que eles competiram com, além do Fun, o LMFAO!!! (com "Sexy and I Know It"!). Tava fácil, não?

Pop - Melhor Álbum Vocal Pop (Best Pop Vocal Album)


Stronger da Kelly Clarkson





Aêeeee! Sem grandes surpresas, a loira arrematou este prêmio. Ela disputou com o superestimado Fun e teve uma concorrente de verdade, a P!nk. O Maroon 5 tava no páreo também, mas não teve jeito.

R&B - Melhor Performance R&B (Best R&B Performance)


"Climax" do Usher




Caramba! O Usher ainda existe! E ainda por cima, ainda canta! Dentre os concorrentes, ele era o nome mais conhecido, e apesar da canção não ser lá grande coisa, foi um prêmio surpreendentemente acertado dentro do contexto. Agora só falta o Usher andar por aí com uma camiseta bem grande escrita "I'm still alive, bitch!".


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O Miguel ganhou uma estatueta de Melhor Canção R&B, o The Black Keys conseguiu arrematou merecidamente o Melhor Performance de Rock e Melhor Canção Rock com "Lonely Boy" e Melhor Álbum Rock com El Camino. Justiça feita!

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As performances mais importantes:




Bruno Mars, Rihanna, Sting, Damian Marley e Ziggy Marley fizeram um tributo a Bob Marley. Eu imaginei que neste momento não fosse dar pra enxergar nada no palco por causa da fumaceira, mas me surpreendi...


Justin Timberlake e Jay-Z cantaram juntos. Jay-Z não canta, proclama rap e Justin Timberlake cantar até parece piada. Ele bem que poderia ter substituído a performance musical por uma cênica e ter recriado uma guerra de tortas a la Os Três Patetas. Seria muito mais divertido e gratificante. Mais ainda se ele passasse a fazer apenas isso o resto da vida...

Houve também performances em tributos a artistas que só devem conhecer num raio de 100km do local da apresentação. Taylor Swift, Kelly Clarkson, Elton John, Alicia Keys... um montão de gente.

Grammy 2013. Mais um Grammy, mais um...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

AMR - 80's Jukebox 6

Artista: Anita Baker (26/01/1958)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Jazz, Soul, R&B
Hits: "Sweet Love", "Giving You the Best That I Got", "Just Because"
Hit da Jukebox: "Sweet Love" (1986, #8US - #13UK)


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No prêmio Grammy de 1987 não teve para ninguém na categoria Melhor Canção R&B. A cantora e compositora Anita Baker iniciou sua carreira no começo dos anos 80 com o álbum The Songstress, de 1983, que apesar de não ter nenhum hit nas paradas principais, serviu para introduzi-la no mundo da música e no estilo R&B - a faixa "Angel" alcançou #5 nas paradas de canções R&B.

Três anos depois, Baker teve mais sorte - ou seria um maior desabrochar de seu talento? Seu álbum Rapture foi muito bem recebido, é considerado com um dos melhores álbuns lançados nos anos 80 e ganhou duas estatuetas do Grammy, uma delas para "Sweet Love" de Melhor Canção R&B e outra para "Rapture" de Melhor Performance Feminina de R&B. Fora que o álbum vendeu 8 milhões de cópias pelo mundo - 5 milhões só nos Estados Unidos.


O principal single do álbum Rapture, "Sweet Love" foi escrito pela própria Anita juntamente com outros dois músicos: Gary Bias, ótimo saxofonista que trabalha com a banda Earth Wind and Fire e Louis Johnson, baixista que já trabalhou com artistas como Aretha Franklin, Donna Summer, Stevie Wonder e tocou em alguns álbuns de Michael Jackson - incluindo Thriller.

O clima Soul e R&B é um tanto introspectivo, bem dentro do tema amoroso da letra - o doce amor que sempre estará lá presente. A voz firme de Anita clama com convicção e força de que aquele amor será eterno e que ela será tudo o que ele (o amante) precisa. O piano segura firme a canção e os backvocals reforçam a mensagem de Anita.


No ano 2000, o grupo de R&B Fierce lançou uma versão com um R&B mais atual, chamada de "Sweet Love 2K", que conseguiu um #3UK - se saindo melhor que a versão original que conseguiu um #13UK. E Beyoncé chegou a incluir esta canção na sua turnê I Am... Tour, juntamente com as canções "Sweet Dreams" e "Dangerously in Love". Segue o vídeo:

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Aconteceu - Apresentação de Taylor Swift no Grammy gera discussão

O chefe da gravadora de Taylor Swift está irado e defendendo a apresentação de sua superstar na noite do Grammy contra comentários críticos.

"Ela é a voz dessa geração. Ela fala diretamente (com seus fãs) e eles respondem diretamente para ela", disse o CEO da Big Machine Records, Scott Borchetta, na entrevista por telefone. "Não estamos no 'American Idol'. Não é uma competição pra ver quem vai e consegue cantar a nota mais alta. É sobre uma verdadeira artista, lirista e comunicadora. O importante aqui não é uma apresentação tecnicamente perfeita."

Borchetta respondeu as críticas primeiramente numa entrevista para o The Tennessean. Solicitado pelo The Associated Press a responder por que ele sentia que tinha que defender Swift, disse que o criticismo era "exagero".

"É a velha história de os críticos elevarem alguma coisa à fama e depois quererem destrui-la", diz ele.

Swift ensaiou sua apresentação e dueto com Stevie Nicks em duas ocasiões diferentes no Staples Center, em Los Angeles, de frente a uma plateia. Críticos foram mais amáveis naquele momento. O Entertainment Weekly escreveu do ensaio : "As vozes das duas mulheres se cumprimentavam mutamente nas harmonias de 'Rhiannon....'"

Mas na apresentação da noite do Grammy, Borchetta disse que Swift teve um problema técnico que a fez ficar preocupada com sua performance.

"Nós tivemos um problema de volume na (sua) orelha. Então, ela estava preocupada que não iria ouvir corretamente no meio dos acontecimentos", Borchetta disse. "Isso simplesmente faz parte da TV ao vivo...então você vai ter dificuldades às vezes. Infelizmente, numa das maiores oportunidades, nós tivemos um problema técnico. Ela não podia se escutar como no ensaio."

Tão rápido quanto você pode dizer "destemida" (Fearless, duh), blogueiros e outros veículos de mídia caíram em cima de sua apresentação. O Washington Post comentou : "Pegando emprestada uma frase de Montgomery Burns, foi mas como um 'chiado de gato desafinado'". O site do Entertainment Weekly (EW.com) disse : "Não há dúvida que alguém estava terrivelmente destoado....e temo que esta pessoa era Taylor".

O burburinho por vezes ocultou os quatro Grammys que ela ganhou - incluindo álbum do ano.

Borchetta disse que ele não precisa que críticos deem à garota de 20 anos o benefício da dúvida : "O que temos agora é muito maior que isso. Se eu vou pedir para eles reconsiderarem? Não, eu não preciso que o façam."

É improvável que os fãs abandonem Swift qualquer dia desses, baseado nos comentários positivos e congratulações nas suas páginas no MySpace e Facebook, ou que aqueles com ingressos para a segunda parte da sua turnê esgotada "Fearless" os joguem fora porque ela teve uma noite ruim.

E, com isso, Borchetta tem uma mensagem para todos os seus críticos.

Se vocês ainda não viram suas apresentações ao vivo, vocês são meus convidados para o show de Taylor Swift para vivenciar a coisa toda, porque é incrível. Você pode vê-la no âmago. Há uma razão para os ingressos estarem vendendo dessa maneira."

Fonte : Billboard

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Acontece, gente. Mas ninguém disse que Swift tinha uma grande voz também. Não é porque ela faturou no Grammy que ela é (até a próxima premiação, pelo menos..) a maior cantora de todos os tempos.

Taylor deixou cair tudo naquele dia, hein?

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

AMR - Sober (P!nk)

Análise: Segundo single do quinto álbum da cantora P!nk, “Funhouse“. Lançado em Novembro de 2008, atingiu #15US e #9UK.


Será que a Kelly Clarkson curte um goró?

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A P!nk pode mesmo ser considerada uma artista autêntica. Podemos começar falando disso pelo fato dela conseguir convencer as pessoas a chama-la por “P!nk”. Enfim, depois que o Prince quis ser identificado por um símbolo que mais parecia o sinal de alguma seita satânica, nada mais pode impressionar ou causar interesse…

Outro fato é que Alecia Moore (o nome da P?nk) conseguiu tomar as rédeas de sua carreira se retirando do lucrativo filão R&B + Hip Hop no qual estava metida para poder fazer seu rock + punk + sei lá o que. Neste caso, a coisa melhorou e ela acertou em cheio!


Voltando para os dias atuais, P%nk lança o interessante álbum Fun House (que segue em qualidade com seu ótimo álbum anterior, I’m Not Dead, de 2006). E dele sai a canção “Sober”.

Aparentemente, a canção é baseada no fato de que uma vez P#nk esteve numa festa onde, depois de um certo tempo, se viu como a única sóbria no local. E ficou se perguntando como as pessoas podiam se divertir daquela maneira.

A canção tem um clima denso, pesado. Lembrando até mesmo o estilo gótico. O que nos lembra que “Sober” poderia se chamar “Call Me When You’re Sober” (dos góticos-mas-nem-tanto Evanescence). E P$nk segue com sua interpretação forte que foi até mesmo indicada para o próximo Grammy.


O clipe é realmente bem interessante. Nele há duas P&nks! Em certo momento as duas vão para cama dar uns amassos! Melhor que uma P*nk na cama, só duas mesmo! E é o clipe mais bem dirigido, artisticamente falando, condizendo com o clima da letra.

Bem, “So What” e “Sober” são bem legais. Mas o combo “Stupid Girls“, “Who Knew” e “U + Ur Hand” foi mais legal ainda. Talvez P¨nk resolva voltar nesta parte e lançar um “I’m Not Dead part II” ou até mesmo “I’m Still Alive, Asshole!”.

Comentário final: Kelly Clarkson (que também brigou para ter o direito de cantar o que bem entende) não foi mal, mas tem muito o que aprender com a Pink (acabaram os caracteres).

Vídeo da canção:

sexta-feira, 10 de abril de 2009

AMR - Pérolas do "Pop" 1: All I Wanna Do

Bem, analisando algumas coisas no mundo pop (que é sempre lembrado com preconceitos do tipo "se é popular é ruim", "se é polular é descartável"), sempre pode-se achar alguma coisa que seja bem feita mesmo sendo feito para consumo imediato (ou não, sei lá)! Resumindo: assim como em qualquer outra área, o pop também tem seu lado bom e ruim… Sendo assim, começo duas espécies de sub-seções: "Pérolas do Pop" e "Desastres do Pop", começado pelo primeiro…


| Canção vencedora de dois Grammys de Gravação do Ano e Melhor Performance Vocal Pop Feminina e que também rendeu a Sheryl um de Melhor Novo Artista|

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Antes de mais nada, falemos um pouco sobre ela: Sheryl Suzanne Crow!

Nascida em 11 de Fevereiro de 1962, ela é multi-instrumentista que começou a carreira como backvocal do Michael Jackson na sua primeira turnê mundial, a Bad Tour, que durou de 1987 até 1989.
Após isso, Sheryl foi fazendo pequenos trabalhos no campo da música até conseguir sua estréia com o álbum Tuesday Night Music Club e o single “All I Wanna Do“.

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All I Wanna Do” foi escrita por uma porrada de gente, entres eles, a própria Sheryl Crow e Bill Bottrell (que já trabalhou com o Eletric Light Orchestra, o supergrupo Traveling Wilburys, Tom Petty, Elton John, Madonna, Rosanne Cash, Michael Jackson, Linda Perry e outros). Foi baseada num poema chamado “Fun” (Diversão) escrito pelo poeta Wyn Cooper.


Inclusive, a produção ficou por conta do próprio Bottrell, que resolveu investir aqui nas slide guitars (aquelas chamadas por alguns de “guitarra de mesa”, que são verticais e têm um som diferenciado por, geralmente, não ser usados os dedos para executar os acordes), que se encaixaram bem e deram incrivelmente certo na canção. Crow ganhou merecidamente o Grammy pela performance vocal (isso nos tempos que o Grammy ainda tinha alguma credibilidade… Hoje em dia, qualquer mané dá com a testa num teclado ou berra feito um macaco e ganha um Grammy), que está muito acima da média e se sobrepõe diante de certas coisas que estavam aparecendo nos anos 90 (Crystal Waters que me desculpe, mas aqui a Sheryl conseguiu ser muito mais proveitosa no sentido de fazer um pop com qualidade - tá certo que com uma certa raiz folk, coisa que nada tem a ver com a Waters, mas enfim...).


Sheryl alcançou 2ª posição nos charts dos US e 4ª nos charts da UK (isso também num tempo onde não era todo mundo que chegava lá no alto… hoje em dia coisas como Soulja Boy Tell 'Em e coisas piores figuram por lá… lamentável…) e as vendas do single devem ter chego a 1 milhão de cópias no mundo (500 mil só nos US e 200 na UK) e é o magnum opus da cantora.
Deixo aqui o clipe da canção (que do qual existem duas versões, uma com e outra sem o Billy da letra, que sabe-se lá porque, foi cortado). Aqui está a versão com Billy: