sexta-feira, 10 de abril de 2009

AMR - Pérolas do "Pop" 1: All I Wanna Do

Bem, analisando algumas coisas no mundo pop (que é sempre lembrado com preconceitos do tipo "se é popular é ruim", "se é polular é descartável"), sempre pode-se achar alguma coisa que seja bem feita mesmo sendo feito para consumo imediato (ou não, sei lá)! Resumindo: assim como em qualquer outra área, o pop também tem seu lado bom e ruim… Sendo assim, começo duas espécies de sub-seções: "Pérolas do Pop" e "Desastres do Pop", começado pelo primeiro…


| Canção vencedora de dois Grammys de Gravação do Ano e Melhor Performance Vocal Pop Feminina e que também rendeu a Sheryl um de Melhor Novo Artista|

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Antes de mais nada, falemos um pouco sobre ela: Sheryl Suzanne Crow!

Nascida em 11 de Fevereiro de 1962, ela é multi-instrumentista que começou a carreira como backvocal do Michael Jackson na sua primeira turnê mundial, a Bad Tour, que durou de 1987 até 1989.
Após isso, Sheryl foi fazendo pequenos trabalhos no campo da música até conseguir sua estréia com o álbum Tuesday Night Music Club e o single “All I Wanna Do“.

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All I Wanna Do” foi escrita por uma porrada de gente, entres eles, a própria Sheryl Crow e Bill Bottrell (que já trabalhou com o Eletric Light Orchestra, o supergrupo Traveling Wilburys, Tom Petty, Elton John, Madonna, Rosanne Cash, Michael Jackson, Linda Perry e outros). Foi baseada num poema chamado “Fun” (Diversão) escrito pelo poeta Wyn Cooper.


Inclusive, a produção ficou por conta do próprio Bottrell, que resolveu investir aqui nas slide guitars (aquelas chamadas por alguns de “guitarra de mesa”, que são verticais e têm um som diferenciado por, geralmente, não ser usados os dedos para executar os acordes), que se encaixaram bem e deram incrivelmente certo na canção. Crow ganhou merecidamente o Grammy pela performance vocal (isso nos tempos que o Grammy ainda tinha alguma credibilidade… Hoje em dia, qualquer mané dá com a testa num teclado ou berra feito um macaco e ganha um Grammy), que está muito acima da média e se sobrepõe diante de certas coisas que estavam aparecendo nos anos 90 (Crystal Waters que me desculpe, mas aqui a Sheryl conseguiu ser muito mais proveitosa no sentido de fazer um pop com qualidade - tá certo que com uma certa raiz folk, coisa que nada tem a ver com a Waters, mas enfim...).


Sheryl alcançou 2ª posição nos charts dos US e 4ª nos charts da UK (isso também num tempo onde não era todo mundo que chegava lá no alto… hoje em dia coisas como Soulja Boy Tell 'Em e coisas piores figuram por lá… lamentável…) e as vendas do single devem ter chego a 1 milhão de cópias no mundo (500 mil só nos US e 200 na UK) e é o magnum opus da cantora.
Deixo aqui o clipe da canção (que do qual existem duas versões, uma com e outra sem o Billy da letra, que sabe-se lá porque, foi cortado). Aqui está a versão com Billy:

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