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domingo, 28 de abril de 2013

AMR - It's a Beautiful Day (Michael Bublé)

Análise: Primeiro single do álbum To Be Loved, do Michael Bublé. Lançado em Fevereiro de 2013, alcançou #94US e #10UK.



Já não dá pra dizer o mesmo da expressão dele...

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Não quero ser chato, mala ou simplesmente parecer daqueles que ficam pegando no pé, mas ainda sim pergunto: você conhece alguém que goste do Michael Bublé ou pelo menos saiba associar música ao artista? O cantor faz uma mescla de Pop Tradicional com Jazz - estilos "mortos", que já não trazem qualquer inovação ou relevância para a música contemporânea. E seu foco está em versões atualizadas de clássicos e, uma vez ou outra, acaba destacando uma trabalho original. Mas verdade seja dita: Bublé tem uma boa voz (não ao nível de Josh Groban, mas boa ainda sim).

Se você passeia pelas ondas de rádios mais renomadas e requintadas, com certeza já ouviu alguns clássicos pela voz de Michael, tais como "How Can You Mend a Broken Heart" (original do Bee Gees), "Save the Last Dance for Me" (original do The Drifters) e até mesmo "Me and Mrs. Jones" (original do Billy Paul). E, obviamente, já ouviram a composição própria "Haven't Met You Yet" - de longe, o melhor que ele já gravou em sua carreira. No geral, suas versões são tecnicamente muito bem cuidadas e peculiarmente chatas. Excetuando quem realmente gosta de versões Jazz, isso tudo realmente não é relevante ou causa comoção.



A canção em questão tem algo de Country, e algo que já havia sido utilizado em "Haven't Met You Yet". O que a princípio tornaria o projeto duplamente sem interesse: primeiro pela parta Country, segundo pela repetição que acaba não sendo algo muito criativo. Porém, apesar disso, a canção é de fato boa. Tendo sido classificada como Country Rock, a ênfase, felizmente, vai para a parte Rock da coisa. Bublé longe de regravações de Jazz, chatices incontestáveis.

O single é acima da média, o que significa um 0 x 0 - ela não é ruim, mas não tem relevância para algo mais. Michael está na senda dos ouvintes de Jazz, uma música mais easy. O que pode acontecer, no máximo, é alguns fãs não gostarem muito (honestamente, nada vai mudar). Ao menos ele é um artista que acrescenta, mesmo que mínimo. Já é mais do que bom.

sábado, 18 de junho de 2011

AMR - Haven't Met You Yet (Michael Bublé)

Análise: Primeiro single do álbum Crazy Love, do cantor Michael Bublé. Lançado em 2009, alcançou #24US e #5UK.


O que? O Sono?

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Antes tarde do que nunca! O single em questão foi lançado em 2009, mas, como nunca escrevi nada sobre Michael Bublé, esta é a melhor chance possível.

Cantor de Jazz Michael Bublé surgiu em meados dos anos 90 e se consolidou com peças como "Everything" de 2007 e várias covers que fez durante a carreira, como "How Can You Mend a Broken Heart" do Bee Gees, "Kissing a Fool" do George Michael, "Save the Last Dance for Me" do The Drifters (de 1960!) e até mesmo "Me and Mrs Jones" de Billy Paul. Todas estas acanções condizem bem com o estilo musical do cantor.


Agora não sei bem se é pelo fato de ser Jazz, se é pelo jeito de cantar ou qualquer outra coisa. Mas, apesar de não cantar porcarias como Lil Wayne, T-Pain, Akon e outros menos cotados fazem, o trabalho de Bublé é coberto por uma névoa chatice imensurável. Apesar de ser um estilo bem melhor do que muita coisa que tem por aí (tipo Reggae ou Reggaeton), definitivamente é coisa para poucos - ou coisa para mais antigos, pois o Jazz não é o estilo mais novo do mundo. Mas de qualquer maneira, o caminho que Michael escolheu está sendo bem traçado.

E "Haven't Met You Yet" é, por incrível que pareça, um trabalho legal, nada chato. É um single mais Pop, com pouquíssimas influências do Jazz (embora elas existam, sendo a estrutura principal da canção). Um Jazz mais Pop é algo mais tragável, que se pode curtir e experimentar mais profundamente. Não que "Everything" tenha sido ruim, apenas não havia atingido este nível comercial - sem efeitos colaterais negativos, diga-se de passagem.


O single seguinte, "Hold On", já puxa para a calmaria característica do Jazz, mas ainda sim já é um pouco mais fácil que as baladas antigas que Bublé tanto gosta de gravar. Para que curte artistas como Diana Krall e Norah Jones, Michael Bublé é, sem dúvida, uma escolha agradável e, em certos momentos, até um pouco mais agitada que o tradicional. Vale até para não iniciados (pelo menos do álbum Crazy Love pra cima).