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sexta-feira, 26 de julho de 2013

AMR - 50's Jukebox 7

Artista: The Shadows (1957 - 1973 / 1983 - presente)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock
Hits: "Apache", "Wonderful Land", "Dance On!"
Hit da Jukebox: "Saturday Dance" (1959)


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Hank Marvin é um lendário guitarrista. Um dos melhores em na arte de dedilhar. E atua desde os anos 50! Já está na estrada faz seis décadas, tocando clássicos da música mundial. "Apache", "Moonlight Shadow", "Riders in the Sky". Até mesmo "Don't Cry For Me Argentina" eles tocaram.

A canção "Saturday Dance" foi o terceiro single da banda. Apesar de muito interessante, não conquistou espaço algum. Foi apenas com o single seguinte, "Apache" (1960), que a banda conseguiu status e reconhecimento.


sábado, 4 de maio de 2013

AMR - 90's Jukebox 14

Artista: Coolio (01/08/1963)
Origem: Estados Unidos da América
Hit da Jukebox: "Gangsta's Paradise" (#1US - #1UK, 1995)



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Bem, eu execro o Rap. Acho um estilo pedante, limitado e que pode funcionar bem quando reduzido às corriqueiras participações especiais. Três ou quatro minutos da ladainha recitada dá nos nervos -salvo raríssimas exceções, como "Rapper's Delight(com samples de "Good Times" do Chic) e "Apache" (se bem que esta não se sustenta tanto assim) do Sugarhill Gang . Resumindo, o Rap é como um trompete: tem momento certo pra ser usado, e saindo disso, fica insuportável.

Coolio (Artis Leon Ivey Jr) teve seu primeiro álbum lançado em 1994, mas foi em 1995, com o álbum Gangsta's Paradise, que ele obteve reconhecimento. O single de mesmo nome foi o grande projeto de sua carreira (até hoje), sendo primeiro lugar nas paradas em vários países do mundo. Fez parte da trilha do filme Mentes Perigosas, com Michelle Pfeiffer (inclusive com participação da mesma no vídeo-clipe). Aliás, o vídeo foi vencedor do MTV Video Music Awards de 1996 por Melhor Vídeo-Clipe de Rap - Coolio disse que o grupo Bone Thugs-n-Harmony que merecia o prêmio, mostrando uma humildade não característica dos rappers que acabam sendo representados por egos inflados como Kanye West...


Mas devo dizer que a estatueta do Grammy de Melhor Performance de Rap Solo que Coolio ganhou tem que ser, em partes, dividida em mérito. Tudo porque a base da canção foi emprestada de "Pastime Paradise" de Stevie Wonder, do álbum Songs in the Key of Life de 1976. Coolio projetou o clima da canção para uma atmosfera desolada, tratando da vida de um membro de gang afro-americano insatisfeito com sua condição criminosa (eles se intitulam "gangsta", numa possível e chula referência aos gangsters). Já a canção de Stevie Wonder nos remete à paz e tranquilidade. Wonder chegou a cantar com Coolio e L.V. (outro envolvido na canção) durante o Billboard Awards de 1995.


Outro momento marcante envolvendo a canção foi a paródia feita pelo divertido Weird Al Yankovic, cantor e parodista conhecido por fazer versões bem humoradas de várias canções. A chamada "Amish Paradise", de 1996, brinca com o povo Amish (grupo religioso cristão famoso por uso restrito de equipamentos eletrônicos, vivendo de uma maneira que lembra bastante séculos atrás). E não é que a paródia ficou tecnicamente melhor que o parodiado?

Coolio ficou bravo e reclamou dizendo que Yankovic não lhe pediu permissão para fazer a paródia (embora isso não seja legalmente necessário e que Yankovic tenha pedido, sim, autorização para lançar o single para a gravadora). Yankovic acabou pedindo desculpa que foram aceitas de má vontade. Mas pelo visto os problemas não mais existem, pois os dois participaram de um evento juntos na época do ocorrido (e até mesmo anos depois, quando já não havia mais nenhum interesse comercial no encontro). Após este ocorrido, Weird Al passou a pedir autorizações diretamente para o artista, afim de evitar conflitos do tipo.

Weird até mesmo zoou o cabelo do Coolio!

Em 2006, após dez anos...

No final das contas temos uma conta balanceada. Uma canção muito bela de um artista lendário, uma versão desta em Rap que não é ruim para um Rap, e uma divertida e bacana versão parodiada por um grande nome do gênero. Coolio nunca mais alcançou a marca que chegou com "Gangsta Paradise" e Weird Al Yankovic seguiu fazendo suas divertidas versões e medleys polka. Mas também, com tantos rappers por aí, quem vai dar por falta?

Stevie Wonder - Pastime Paradise


"Weird" Al Yankovic - Amish Paradise

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AMR - Desastres do “Pop” 1: Crank That (Soulja Boy)


Bem, vou ser muito, muito direto aqui: esta aqui é uma das maiores bostas que já ouvi! Tipo, de sair fumacinha e tudo. O tipo de coisa que pode ser usada como tortura psicológica para se arrancar informações de um prisioneiro ou até mesmo para fazer sua criança comer tudo o que tá no prato.

O título (e sub-título bem modesto e sem egocentrismo) é “Crank That (Soulja Boy)“. A “canção” chegou a ficar 7 semanas no topo das paradas dos EUA (o que mostra que a qualidade musical baixou extremamente por lá, a população de rappers aumentou e que 2012 realmente é inevitável) e só poderia mesmo ter sido produzida por um pentelho de 17 anos. Que também é responsável pela constrangedora “Kiss Me Thru the Phone” (realmente, se tratando desse cara, só por telefone mesmo).


Nossa, como ele é rico! Aqui no Brasil tem um monte destes e nem falamos nada…


|Essa porra recebeu uma indicação de Melhor Canção Rap no Grammy e mesmo sendo tão ruim não conseguiu ganhar, que primor…|

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O cara se chama DeAndre Cortez Way, mas se auto-intitulou ridiculamente de “Soulja Boy Tell ‘Em”. Nasceu em 1990 e é classificado como “produtor” (o que deve deixar gente como Quincy Jones e George Martin enojados de pertencerem à classe!).

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Vamos tentar analisar isso humanamente: alguém gosta de gritos? Se você não for um drogado ou masoquista em potencial, provavelmente não gosta de gritos, principalmente em música. O primeiro grande defeito é esse: Pra que chamar um bando de desocupados pra ficar gritando no fundo de uma gravação? Fora que a canção no geral parece ter sido feita de improviso, ali na hora mesmo, depois de uma noitada cheia de bebida ou coisa do gênero. Você pode fazer várias coisas na vida na base do improviso e fazer bem, mas no caso da música, você precisa ter no mínimo talento. E acho que não é preciso dizer que aqui sobram gritos e falta talento…


Detalhe: Soulja deve ter gravado isso nos fundos da casa dele. Afinal, parece que ele pegou o que tinha de lixo lá pra usar como instrumento (inclusive um disco do 50 Cent. Sacaram?).
Esse cara é uma espécie de máquina de fazer dinheiro, assim com a maioria dos rappers. Dá saudade de coisas como Sugarhill Gang (aquilo sim era rap de interesse).

Sobre o vídeo, não encontrei nenhum com embed ativo para encaixar aqui no blog, aqui vai o link pra quem interessar: http://www.youtube.com/watch?v=LpocrqvP2Yg

E pra compensar, uma música do Sugarhill Gang, “Apache (Jump On It)“: