domingo, 6 de junho de 2010

AMR - We Made You (Eminem)

Análise: Primeiro single do álbum Relapse, do Eminem. Lançado em Abril de 2009, alcançou #9US e #4UK.


Fez, com uns sete anos de atraso, mas fez...

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Foi-se o tempo em que poderiamos lembrar de Eminem apenas pelo aparecido 50 Cent. Afinal, foi Eminem que tirou 50 Cent do mundo das drogas. Porém, foi ele também que permitiu que 50 Cent continuasse fornecendo drogas - desta vez, em forma de música... Ele acabou conseguindo notoriedade no Rap. Um branquelo como um dos maiores e mais bem sucedidos no ramo. Cadê o pessoa do gueto pra dar um jeito nisso??

Na minha opinião, "We Made You" marca a carreira de Eminem como seu primeiro single realmente divertido, interessante desde "Without Me", de 2002. O que nos dá uma lacuna, um vácuo de uns sete anos. Ou seja, 2016 promete com Eminem!


Enfim, não dá pra considerar coisas como "Just Lose It", onde Eminem procura se promover de maneira covarde e idiota, pisando em cima de Michael Jackson. Típica atitude de quem não tem nada de consistente a dizer e passa a "chutar cachorro morto", usando pessoas como degraus. Não que com o passar dos anos Eminem tenha deixado de fazer coisas do tipo, mas pelo menos não tem sido em grau tão vergonhoso e constrangedor (para o Eminem, claro).

De uma certa maneira, o single em questão é bem simples: a base principal é um piano, dentre batidas de bateria e outros efeitos menores - não confunda a voz do Eminem com um efeito menor, essa é realmente a voz dele. Ele desfila seu Rap sem muita variação - sua performance vocal tá longe de ser o atrativo da faixa.


O destaque mesmo é a atuação de Mark Batson (produtor conceituado no Hip-Hop) no piano. Tá, tá bom, a base de piano não tem nenhuma grande variação nem parece ter qualquer dificuldade para ser executada, mas ficou bem legal de qualquer maneira. Destaque também para o refrão/parte cantada da música com Charmagne Tripp (??), interpretando vocalmente Jessica Simpson (vídeo-clipe).

O vídeo-clipe não tem grandes novidades. Eminem satirizando meio mundo para tentar alegrar seu ego. Ele definitivamente precisa aprender a arte de satirizar com artistas como "Weird" Al Yankovic. Inteligência conta muito nestes momentos - escrachar causando ridículo da imagem de outro artista é definitivamente o máximo da capacidade do Eminem.

Como praticamente todo o rapper, Eminem sustenta seu projeto em cima de outro. No caso, a ótima "Hot Summer Nights" de Walter Egan. A caracterização Hip-Hop da canção conta com uma forcinha de Dr Dre.

Se 2012 realmente acabar com o mundo, não veremos mais o Eminem fazendo alguma coisa no mínimo legalzinha. Pelo menos o que sobrar de ruim vai sumir também...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Quick - Cartões Motivacionais 1

quinta-feira, 3 de junho de 2010

AMR - Can't Be Tamed (Miley Cyrus)


Análise: Primeiro single do álbum Can't Be Tamed, de Miley Cyrus. Lançado neste mês de Maio, alcançou, até o momento, #8US.


O Billy Ray Cyrus bem que tentou...

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Miley Cyrus continua na sua jornada para tentar se desvencilhar de Hannah Montana. Afinal, temos que concordar que se fosse pra ela basear sua carreira apenas na personagem que a consagrou, ela não iria mesmo muito longe. Então é hora de mostrar que é capaz de ser algo mais que uma garota que fica mudando de peruca!

"Cant' Be Tamed", para variar, é mais um exemplar de Electropop - com pitadas de Synthpop. O clima desolado no qual a canção foi construída condiz com a letra: "não posso ser domesticada". É Miley atirando para os lados de maneira a afastar qualquer vestígio de perucas e seriados da Disney. E é realmente notável um single tão obscuro ser o carro-chefe de um novo projeto de uma artista como Miley.


Agora, com tantas vertentes Pop correndo nas veias de Cyrus e de seus projetos (incluindo este em questão), é de se estranhar a seguinte notícia:

"Miley Cyrus dispara: 'Não escuto música Pop'"

Bem, ou ela não presta atenção no que ela mesma toca, o esqueceram de especificar na notícia se isso é opinião da Miley Cyrus ou da Hannah Montana...

Cyrus tem uma voz distinta, positivamente falando. Não é uma distinção como a de Britney Spears, por exemplo. Não desagrada com maneirismos vocais, indo direto ao ponto. Em resumo: Miley tem vocais acima da média.


Vamos ver o que mais ela prepara para o público. Apesar de supostamente não gostar de Pop, gosto muito do seu exemplar Pop maior, "Start All Over". Fora o fastígio de "The Climb", que mostra que se ela não gosta, os produtores dela adoram música Pop.


Em tempo:

Espero que as citações a respeito de Miley e Britney não vão além das referências nesta resenha. Porém, certas coisas vistas por aí não me animam muito...


Que Miley não vire uma boneca de plástico, se é que me entendem...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Aconteceu - Boletim Musical (02/06/2010)


"50 Cent emagrece cerca de 25kg para estrelar filme"


Hum, agora ele deve estar valendo no máximo uns 25 Cents...

"Com Nicole Scherzinger, Pussycat Dolls anuncia nova formação"


Como ninguém realmente se importa com as outras componentes, bem que a Nicole poderia contratar umas dançarinas do Programa do Faustão para preencher a lacuna, não vai fazer diferença mesmo.

"Com muita dança e pouco canto, Chris Brown agita Porto Alegre"


Eles queriam o quê? Chris Brown cantando??

Comentário duas maduras e inteligentes fãs brasileiras no dia do show: "Nós gostamos dele [Brown] porque ele bateu na Rihanna".

Depois que mulher assim apanha de homem, quer reclamar...

terça-feira, 1 de junho de 2010

AMR - 60's Jukebox 3

Artista: The Turtles (1965 - 1970 | 1983 - presente)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock, Rock Psicodélico, Pop Rock, Folk Rock
Hits: "It Ain't Me Babe", "Happy Together", "Elenore", "You Showed Me"
Hit da Jukebox: "Happy Together" (1967, #1US - #12UK)


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Talvez o maior mérito - e o maior motivo para esta banda ter sido tão conhecida em sua época - da banda The Turtles foi ter tirado do topo das paradas norte-americanas os Beatles com sua "Penny Lane", em 1967. E pra quem comparar as duas, vai ter certeza de que foi merecido. Além de "Penny Lane" não ser lá o melhor dos Beatles, "Happy Together" é uma canção bem agradável.

Pra tirar uma com a cara dos ingleses, dá até pra dizer que este "golpe" nos lembra a Guerra da Independência dos Estados Unidos: os ingleses (The Bealtes) fora de seu território, dominando outro território (os Estados Unidos) e acaba levando uma surra (ser retirado do topo das paradas) dos fazendeiros, ripongadas daquele território (The Turtles).


A banda no backstage...

Sobre a canção: uma canção alegre e otimista que fala sobre o amor com entusiasmo. Começa bem timída, simples até chegar em seus momentos majestosos. Que via aquela "trupe de tartarugas" não imaginaria uma canção tão interessante "secretada" deles.

A banda teve uma ajudinha do produtor Joe Wissert, que trabalhou com artistas como Earth Wind & Fire e Boz Scaggs (dá excelente "Lowdown"). Ele já foi até mesmo dançarino do extinto programa "American Bandstand - o cara realmente estava no ramo errado.


The Turtles são, juntamente com bandas como The Monkees e o The Grass Roots, ao mesmo tempo uma resposta aos Beatles e a tentativa dos Estados Unidos te trazer de volta para seus domínios algo que eles supostamente criaram, o Rock. O que dá pra dizer é que não importa quem conseguiu êxito nesta campanha: a música ganhou muito com a revelação de certos artistas neste ínterim.