sábado, 21 de maio de 2011

AMR - 2000's Jukebox 7

Artista: Diddy (04/11/1969)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Hip-Hop, R&B, Rap
Hits: "Can't Nobody Hold Me Down", "I'll Be Missing You", "I Need a Girl (Part One & Two)", "Last Night"
Hit da Jukebox: "Last Night" (2007, #10US - #14UK)


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Bom, primeiramente, Diddy é um artista bem conhecido. Mas como a canção em questão é realmente do meu agrado, resolvi inclui-la nesta Jukebox. A mais rica figura da história do Hip-Hop (não, não é o Jay-Z, por incrível que pareça),com toda sua pompa e arrogância típica dos artistas do gênero - e sendo artista deste gênero - conseguiu produzir canções interessantes. A homenagem ao falecido rapper Notorius B.I.G., "I'll Be Missing You" (que sampleia "Every Breath You Take" do The Police) é bem bonita, mas por ser um sample de um grande clássico dos anos 80 e a contribuição de Diddy sendo seu rap, dificilmente dá pra colocar os créditos nele. Já na mais recente "Last Night" o crédito também não pode ser muito bem direcionado a ele pela participação de Keyshia Cole, que salva a canção por cantar, pura e simplesmente.

Mas verdade seja dita: a batida e a atmosfera criadas por Diddy e Mario Winans (produtor, cantor e multi-instrumentista e trabalhou predominantemente com Diddy, mas já teve trabalhos com Tamia e Lil Flip) é envolvente, sem ser tediosa - apesar de ser um tantinho repetitiva em alguns momentos. Poucas vezes o Hip-Hop conseguiu ser tão interessante, minimalistamente falando, quase conceitual. O que, vindo de um artista que é bem famoso, mas não tem grandes trabalhos e reconhecimentos no mainstream (mais ou menos o Jay-Z sendo casado com a Beyoncé, por exemplo) é bem relevante.


Mas é claro que quando se trata do mundo maravilhoso do Rap e Hip-Hop (e, claro, de Diddy), ele não poderia receber muitos créditos (que já lhe foram tirados em 50% por Keyshia Cole, no caso desta canção). "Last Night" utiliza como sample uma variação da batida de uma canção relativamente desconhecida: "Erotic City", do Prince, canção lançada originalmente em 1984 com um lado B. Mas tudo bem, não vou só meter o pau... O que Diddy e Mario fizeram é bem mais interessante e atrativo do que a canção do Prince. Algo que vale a pena ouvir.

domingo, 15 de maio de 2011

Quick - Capas Exóticas 6

Ela se mostrou uma das maiores revelações da música Pop internacional nesta nova década. Com músicas interessante e também elaboradas, ela desperta o interesse não só por sua boa voz, mas também por dominar as teclas brancas e pretas com uma habilidade nada comum - uma entertainer bem completa. Mas é claro que isso não a isenta de certos deslizes: a capa de seu novo e tão aguardado álbum, Born This Way, ilustra com perfeição o que quero dizer. E aí vai, Lady Gaga!

Nome do álbum: Born This Way
Ano de lançamento: 2011
Estilo: Pop, Electropop


Bem, todo mundo caiu de pau em cima disso aí, pois pra um álbum tão aguardado, esperavam mais do que "uma montagem pobre no Photoshop" (sic). E eu tenho que concordar que esta capa mais parece uma daquelas montagens aleatórias envolvendo artistas que você encontra na internet do que um material consistente de divulgação. Até mesmo para Gaga isso aí soou meio inadequado.

Talvez a ideia de que muita gente queira montar na Lady tenha inspirado a coisa (sim, no sentido sexual). Claro que a montagem é perfeitamente interpretável se você centrar no título do álbum ou na faixa título. Mas se a ideia era de fato alguma alusão sexual, seria mais adequado (em todo e qualquer sentido no qual você queira aplicar) a capa do single (mesmo com estas protuberâncias na cara que mais lembram um ser alienígena e este corpo seco).


Se você for do tipo mais bem humorado vai concordar que a capa do álbum combina e seria mais engraçado se fosse associado a gente como, sei lá, Weird Al Yankovic?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quick - Rihanna e o Homem Invisível

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Hauahuahuahauaha!

domingo, 8 de maio de 2011

AMR - If I Can't Have You (Meat Loaf)

Análise: Single do álbum Hang Cool Teddy Bear, de Meat Loaf. Lançado em Abril de 2010, conta com a participação do ator Hugh Laurie como músico de estúdio.


"Oh não, acabaram minhas donuts!"

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Bem, acho que todos já chegaram a assistir ao menos um episódio da série House, M.D., que tem como protagonista o ator e comediante inglês Hugh Laurie (que até então era muito mais conhecido como humorista, fazendo dueto com o ator Stephen Fry, atuando como Fry and Laurie). O que todo mundo pode perguntar é "o que o Doutor House está fazendo nesta gravação?". Será que o Meat Loaf passou mal e o House foi dar uma olhada? (como muitos devem ter atestado no episódio em que o próprio Meat Loaf faz uma participação na série como um paciente - convencendo muito bem, por sinal!) Bem, se você sabe disso tudo e ainda não entendeu, lhe faltou assistir mais alguns episódios... Mas só pra deixar claro: ambos já se conheciam desde 1985 e Loaf até mesmo já fez stand-up comedy na época.


Hugh Laurie se mostrou um exímio instrumentista utilizando a própria série (fora outros trabalhos na tv). Ele pode ser visto tocando violão, guitarra e piano com um grande domínio (fora outros instrumentos). E possivelmente esta foi a porta aberta para Laurie participar da faixa "If I Can't Have You" (que não, não se trata de uma nova versão para a canção que o Bee Gees criou para a cantora Yvonne Elliman, que foi ex-backing vocal do Eric Clapton em meados dos anos 70). Aliás, Meat Loaf chamou para o projeto vários conhecidos, como o também ator e comediante Jack Black, fazendo backing vocal, o cantor e guitarrista Justin Hawkins (do The Darkness, retornando ao grupo depois de um período de afastamento), o lendário guitarrista Steve Vai e o grande Brian May, do Queen. Gente de peso! (se somarmos Meat Loaf e Jack Black já dá pra juntar bons quilos...)


O fato é que Meat Loaf é responsável pela série de álbuns mais bem sucedida comercialmente (a trilogia Bat out of Hell, com Bat Out of Hell, Bat Out of Hell II: Back Into Hell e Bat Out of Hell III: The Monster Is Loose - que mais parece trilogia de terror do cinema dos anos 80!) e também de uma canção adorada nos anos 90, "I'd Do Anything for Love (But I Won't Do That)". Aliás, ela chegou em primeiro lugar nas paradas e tendo sete minutos e cinquenta e dois segundos, ficou por um período como a canção mais comprida a chegar no topo das paradas inglesa.


Vamos ao que interessa. O clima e produção de "If I Can't Have You" nos faz lembrar o que foi "I'd Do Anything...", o que mostra que Meat Loaf tem tanto um cuidado rigoroso com sua obra quanto que pode acabar meio que se plagiando após tanto tempo de estrada. A voz de Loaf continua forte e convincente e a voz da cantora e atriz Kara DioGuardi dá um toque diversificado. E mais uma vez, Hugh Laurie mostra que não maneja apenas a bengala (sem duplo sentido) com habilidade e naturalidade.

A canção é boa, a voz de Meat Loaf continua boa e as participações especiais estão nos lugares. Mas apesar de Laurie ser um bom músico, sua participação na faixa deve-se mais ao fato dos dois serem amigos de longa data do que Loaf achar que Hugh era o cara ideal para aquilo - ou ele quis retribuir a participação na série, vai saber.

Obs: O apelido "Meat Loaf" (que pode ser traduzido como "bolo de carne" ou derivados) foi lhe dado por seu pai, por Marvin Lee Aday - seu nome verdadeiro - seu muito gordo. Agora, o cara que além de receber esta alcunha de um pai do qual não tem uma boa relação ainda utiliza isso como nome artístico é um exemplo de que o bullying deve ser encarado de frente! hauhauahuaa...

Quick - Ciência bizarra

E se misturarmos a Lady Gaga com a desnecessária e dispensável banda colorida Restart?

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Putz, acho melhor deixar isso pra lá!