segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sebo - Pokebatalha Épica

Para os gamers...

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Pô, depois desta apenas desmaiar?? Huahauhau...

domingo, 21 de novembro de 2010

Quick - O Advento do Auto-Tune 3

A única coisa que posso dizer é: se até um cachorro pode cantar com isso, como é que podem dar credibilidade à artistas como 'Lil Wayne, Flo Rida, T-Pain e vários outros?


O cachorro é bem mais legal hauahuahauaha

sábado, 20 de novembro de 2010

Quick - Cartões Motivacionais 18

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

AMR - Yeah 3× (Chris Brown)


Análise: Primeiro single do álbum
F.A.M.E. de Chris Brown. Lançado em Outubro, alcançou #33US.


É mais ou menos essa a reação que o indivíduo tem depois de ouvir essa porra...

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Chris Brown tem tido tempos maravilhosos ultimamente. Bateu na Rihanna - ato que por si só já mostra o quão esperto e inteligente é o cara - e lançou um álbum tão ruim que além de a gravadora cancelar os singles programados (apenas "I Can Transform Ya" e "Crawl" foram lançados), não conseguiu enganar nem os manés que ouvem sua música. Brown (ou seus empresários, pois não acho que ele deva pensar muito, não é?) então resolveu que ele devia dar uma repaginada na sua carreira e mudar um pouco. Mas se formos basear isso em "Yeah 3x", tudo o que posso dizer é que minha opinião de que Brown é um dos piores artistas já surgido nos últimos tempos estava certa.


Vamos analisar. Chris Brown nunca foi lá muito criativo em seus projetos (sua suposta homenagem ao vídeo-clipe de "Thriller", seu "Wall to Wall", por exemplo), mas aqui podemos ver, digamos, referências de várias maneiras: o título do álbum é F.A.M.E., que nos lembra o título do álbum de estréia da Lady Gaga, The Fame. O título do novo single, "Yeah 3x", nos lembra o single "Yeah", do Usher (inclusive o estilo música é um pouquinho semelhante). Assim como a Madonna resolveu se entregar de vez ao lado comercial da música e lançar apenas músicas dançantes descartáveis depois do fracasso de seu álbum mais pessoal American Life, Brown também resolveu fazer o mesmo depois que Graffiti deu vexame. Também é semelhante esta atitude com a do Black Eyed Peas - artistas do Hip-Hop que migraram para algo mais Dance. E vendo o novo vídeo-clipe (e os antigos também), apenas vemos um cover mal-feito de Michael Jackson que mais parece um professor de aeróbica espevitado - e quem viu tamanho exagero de Brown na interpretação de "Thriller", do Rei do Pop, sabe do que estou falando.


Em resumo, nada do que Brown faz é original, logo não é digno de análise mais qualitativa. Se o que ele faz já foi feito e visto várias outras vezes, então qual é o atrativo? Sua voz não é grande coisa, longe disso. Ele sabe dançar, isso é fato. Mas como todo mundo fica besta de ver gente como Justin Timberlake fazer dois ou três passinhos, não é difícil para Brown se destacar. No final das contas, Chris Brown tem aquele gosto de chiclete mascado.

Sobre "Yeah 3x", é mais uma canção que segue a onda da massa criativa musical atual. Ou seja, uma bola de neve, algo bem homogêneo que só impressiona e agrada mesmo os nada exigentes. O produtor da faixa, o DJ Frank E (que tem no seu currículo projetos como "Right Round" do Flo Rida e a horrível "Good Morning" do Chamillionaire) tentou dar seu jeito pra transformar Chris no mais novo sucesso do Dance. Mas apenas o que conseguiu foi uma posição nas paradas pior do que "I Can Transform Ya" (que pelo menos pegou um #20US)!!

E enquanto isso, Rihanna está brilhando mais do que nunca - e aprendendo a cantar, enquanto isso. Tá na hora do Brown ir procurar algum lugar pra se benzer - ou seria esta a sorte dos caras que batem em mulher? Bem feito...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Especial - Review Norah Jones no Teatro Positivo (Curitiba)

Sim, a filha do lendário Ravi Shankar veio ao Brasil. Norah Jones, a musicista do Jazz e do Blues veio para cá com sua turnê The Fall. A cantora passou por Curitiba (cidade que infelizmente é esquecida por boa parte dos artistas) e deu seu show no dia 12/11. Minha amiga Kauana Chagas esteve no show e escreveu um texto relatando um pouco sobre a experiência que teve com o acontecido.


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Uma Jornada Para o Show

Para uma pessoa que nunca foi num show de teatro (ou seja, somente de público maior, aqueles em que as pessoas geralmente ficam 6 horas em uma fila e ainda por cima não conseguem ficar na frente) achei que seria a mesma coisa de sempre - já estava meio desperada com medo de chegar atrasada no show que comecaria às 21h. Sai de casa às 19h e já fiquei irrtada por causa do trânsito, morrendo de medo de ter um monte de gente, uma multidão na entrada e eu nem conseguir entrar no Teatro Positivo - mesmo as poltronas sendo numeradas, eu já maginava alguém sentado em meu lugar e eu tendo que brigar com o segurança para tira-la de lá.

Enfim, meu desespero foi à toa, pois cheguei ao local às 20h. Havia várias pessoas dentro do hall do teatro e eu já fui meio que entrando, mas o segurança me parou e disse: 'só daqui uns 40 minutos o publico poderá entrar'. Ah tá, que beleza! Todas aquelas pessoas faziam parte do evento (antes eu tivesse trabalhando no evento, assim não teria gasto tanto dinheiro, hehehe). Eu fiquei na espera, do lado de fora, quando começou um vento desesperador - tudo o que eu precisava! Apesar de ter sido a primeira a chegar, esqueci de me agasalhar bem e o resultado foi um vento congelador que peguei. Mas logo uma menina chegou e, como eu não gosto nada de conversar, já fui puxando o clássico assunto 'tá frio, né?'. E daí em diante o tempo voou - a Simone, garota que conheci, faz jornalismo e então sobrou assunto para conversamos (afinal, letras e jornalismo até que têm uma sincronia legal, hehe!).

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Achei meu lugar na 4ª fileira, poltrona nº 34. Sentei e fiquei super feliz porque faltavam somente 15 minutos para começar o show. Ah! Doce ilusão... uma dupla de músicos de jazz abriu o concerto - tinha me esquecido que o mais importante nunca começa de imediato, sempre tem um suspense antes para o que vem a seguir. Mas os músicos eram muito bons e inclusive um deles compôs a canção "Don't Know Why" que Norah tocou no final e o chamou para tocar juntos. O problema era que eu precisava sair do teatro às 22h15, no máximo, porque eu iria viajar e às 23h precisava estar no local. Então um novo desespero começou e eu corri o risco de não chegar no local para pegar o ônibus em tempo e ficar em Curitiba no feriado. Mas para minha sorte o ônibus era locado, então não tinha hora certa pra sair, assim puderam me esperar.

Foi às 21h45 que os músicos param de tocar e 15 minutos foi o tempo necessário para ajeitar o cenário para Norah. Super fofo! Colocaram um abajur bem do jeitinho dela, super delicado. Foi então que às 22h que soou um sinal de alerta de que o concerto começaria (foi o único momento em que percebi que o público ficou mais agitado). Norah Jones entrou magnífica tocando na guitarra a música "I Wouldn’t Need You". Aliás, o que mais me surpreendeu no show foi o fato de que ela tocou mais guitarra do que piano, e seu domínio sobre a guitarra era excepcional, não só tocando guitarra base mas também uns solos muito perfeitos - o que destacava que ela não estava fazendo de conta que tocava guitarra também. Logo que terminou a música a primeira coisa que comentou com o público foi o fato de terem montado os equipamentos longe da platéia, então ela já comentou "tem um espaço tão grando aqui no meio, vocês não acham? Poderia ter umas dançarinas aqui (risos). Mas eu vou para mais perto depois.".

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Às 22h20 meus pais já me ligaram falando que estavam quase chegando para me pegar, mas tinha acabado de começar o show então falei para minha mãe que ficaria até as 22h40 para pelo menos não perder todo o show, mas chegou o horário e eu não conseguia ir, as músicas "Waiting", "Back to Manhattan" entre outras eram tocadas e me seguravam ainda mais... foi então que às 23h15 com a última música "Don't Know Why" que eu consegui me levantar para sair. Norah e seus músicos até se despediram, mas quando eu estava subindo as escadas eles voltaram para o palco e cantaram mais uma música, a qual não consegui ver porque já estava super atrasada.

Bom, resumindo o tudo foi maravilho (tirando a parte que não consegui tirar foto porque era proibido e toda vez que tentava tirar uma foto tinha um segurança com um laser que o mirava na sua cara, impedindo que fosse tirada uma foto se quer – eu pelo menos não consegui). A Norah é super atenciosa, foi mais próximo do público várias vezes e sem contar a voz, que é igual as gravações dos CDs: perfeita, afinada e encantadora. Valeu a pena cada centavo, e não vejo a hora do próximo show para poder prestigiar a parte boa da musica que ainda existe.

Kauana Chagas