segunda-feira, 26 de março de 2012

AMR - Turn Up the Music (Chris Brown)

Análise: Primeiro single do álbum Fortune, do Chris Brown. Lançado agora no dia 7 de Fevereiro.


Neste caso, eu pediria para desligar a música...

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E Chris Brown já está para lançar seu mais novo projeto musical: o álbum Fortune. E a canção escolhida como primeiro single é "Turn Up The Music", produzida pelo duo The Underdogs (que já trabalharam com Beyoncé, Britney Spears, Brian McKnight, Jojo e até mesmo Gloria Gaynor), que já produziram canções de Brown, sendo a mais conhecida "No Air" com Jordin Sparks. Apesar de o álbum ser vendido em algumas publicações como R&B/Pop, o single tem suas bases no House (e não estou falando do doutor, do contrário seria interessante), o que mostra que Brown está querendo ir mais fundo numa busca música mais diversificada - se bem que ir do Electropop ou seja lá o que ele estivesse fazendo para o House não tem nada muito profundo ou diversificado, mas sim timidamente inovador.

"Turn Up The Music" não é tão aberta, com um clima, digamos, entusiasta como "Yeah 3x", afinal, não lembro de ter ouvido uma canção House com estas características. A única característica marcante do House é o ecstasy, se é que me entende. De qualquer maneira, a diferença musical aqui comparando com fases mais antigas de Brown é notável. Só não sei dizer ainda se isto é bom, ruim ou se não faz diferença. Talvez ouvindo outras faixas do álbum.


Vou soar repetitivo demais se citar novamente as limitadas e repetitivas habilidades de Brown como dançarino. Mas como temos um pouco de vácuo em cima da "obra", tenho que preencher de algum modo....


Fora que senti também uma certa necessidade do Brown em fazer sua voz soar mais ou menos como foi em "Beautiful People", ou seja, num tom diferente alterado por instrumentos digitais. Falando livremente, Brown queria não soar como ele mesmo talvez porque tenha achado isso de bom grado no single anteriormente citado. E como eu já disse antes: isso até é um bom artifício para ela, mas de um modo geral não é lá grande coisa. O jeito é morrer e nascer outro, talentoso de preferência.

E eu acho que a coisa tá tão ruim que o pessoal do marketing já está agindo inusitadamente. Como assim? Oras, que tal este single ter ganho, em seu remix oficial, uma participação da Rihanna? Sim, ela mesmo, ex-namorada e ex-sparring de Brown. E, infelizmente, esta não é a única incursão por este tipo bizarro de divulgação. Em breve entenderão o que digo...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Quick - Capas Exóticas 15

Temos nesta edição mais uma capa com apelo sexual. Obviamente não tão explicita quanto a edição nº 12, mas chega perto. Aliás, a ousadia de usar algo tão cheio de pudor quanto o corpo para chamar a atenção e criar polêmica já não é mais algo novo, inovador ou empolgante (falando, claro, fora do ponto de vista sexual). Em resumo, podemos dizer que daqui a pouco vai ser mais escandaloso e inventivo colocar pessoas vestidas nas capas de projetos musicais - do mesmo jeito que não é nada usual ver a Valéria Valenssa vestida...

E a criativa banda, que se chama Boxer, resolveu se utilizar das curvas corpóreas para promover seu trabalho não é lá muito conhecido, mas vale pelo menos uma pequena olhadela (pela capa?).

Nome do álbum: Below the Belt
Ano de lançamento: 1975
Estilo: Rock



Para quem não comprou o álbum, o deslumbre não passo dos seios descobertos da moça, que aliás não era uma mera modelo desconhecida (ela se chama Stephanie Marrian, e além de modelo também era atriz e até se arriscou na música). Agora, para quem adquiriu o material, foi contemplado com um nu frontal completo, sem luvas de boxe ou qualquer outro acessório. A pergunta que vem em seguida é: who cares??

Tentei buscar algum material para averiguar a qualidade (musical, claro), mas infelizmente não encontrei vestígios. A única coisa que encontrei foram comentários de que a capa fez mais sucesso e chamou mais a atenção do que o próprio álbum - o que eu já desconfiava que fosse acontecer. A banda encerrou atividades após três álbuns devido a morte do tecladista e vocalista Mike Patto. Quanto a Stephanie, hoje é uma senhora de 63 anos que vive em Londres, nada mais...

terça-feira, 20 de março de 2012

AMR - Give Me All Your Luvin' (Madonna)

Leia também: AMR - Celebration (Madonna)


Análise: Primeiro single do álbum MDNA, da Madonna com participações de Nicki Minaj e M.I.A. Lançado agora em Fevereiro, alcançou #10US e #37UK.


Ou "Give me more make-up"...

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Não, meu desavisado e tarado leitor. Não se trata de uma segunda incursão pelo mundo lésbico com beijos constrangedores. Madonna não colocou seus lábios em Nicki Minaj e M.I.A. como fez na Britney Spears e na Christina Aguilera - possivelmente ela tenha se tocado do quão constrangedor isso é. Mas não deixa de ser um tipo de golpe de marketing, chamando duas artistas de nova geração para participar. A Nicki Minaj eu entendo, pois está - sabe-se lá como - se destacando bem, mas e a M.I.A.? Talvez seja uma espécie de releitura do The Good, The Bad and The Ugly (sendo o The Ugly obviamente a M.I.A.); Se bem que a coisa poderia ser convertida para The Old, The Crazy and What The Fuck? (Madonna, Minaj e M.I.A., respectivamente)...

De qualquer maneira, a parceria foi muito melhor e mais proveitosa do que a anterior. No single "Revolver", que teve a participação de Lil Wayne. Mas não posso deixar de citar: com o Lil Wayne na parada, até mesmo Justin Timberlake fica bem em uma participação. Madonna declarou que quis trabalhar com ambas por considerá-las poderosas e independentes - a Nicki Minaj não poderia ser dependente de homem algum, afinal, qual iria querer encarar? Deixando as piadas infames de lado, vamos ao que interessa...


Madonna faz um Pop básico que aliás, não sei o motivo, me lembrou alguns vagos momentos da P!nk - tipo "Please, Don't Leave Me". Não que eu esteja chamando a P!nk de Pop básico, mas é que esta canção da P!nk é meio fora de esquadro pra ela e no final é como a coisa toda acaba soando. Aliás, este single me lembra um pouco o "4 Minutes", só que este é mais divertido, e até as participações são superiores - mesmo sendo a Nicki Minaj e algo tão underground e de pouco destaque como a M.I.A. Realmente não há nada que comprometa no resultado final, nem mesmo as momices e a pantomima de Minaj - coisa que, digo novamente, ela deve ter infelizmente aprendido com o Wyclef Jean. E sobre a M.I.A., eu realmente não consigo destacar nada, desculpa.

Madonna começou iniciada na arte Pop e assim terminará. Só espero que de tempos em tempos ela faça coisas do tipo "Spanish Eyes", "Secret" e "Take a Bow". Como não é sempre que saem canções como estas a coisa toda não é banalizada e a garantia de qualidade é maior desta maneira. Vai fundo, Madonna...

domingo, 18 de março de 2012

AMR - 60's Jukebox 8

Artista: The Honeycombs (1963 - 1967)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock, Pop
Hits: "Have I the Right?", "Is It Because", "That's the Way"
Hit da Jukebox: "Have I the Right?" (1964, #5US - #1UK)



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Em geral, podemos dizer que as bandas dos anos 60 não tinha lá muito originalidade. Afinal, qual delas se abstiveram de utilizar o indefectível terninho preto? Ou as canções de no máximo 3 minutos de duração? Algumas têm dois vocalistas, enquanto outras têm apenas um intérprete, mas sempre haverá o duo de guitarras. Enfim, sempre existem características que definem esta classe musical - como se diz por aí: "nada se cria, tudo se copia".

Porém, uma banda criada em 1963 possuía uma característica que a distinguia das demais: o singelo, mero fato de ter como baterista uma mulher! É... os Beatles tinham o Ringo Starr, os Rolling Stones (que simplesmente não endossou este cartilha politicamente correta das bandas de Rock da época e tinham uma postura anárquica) tinham o Charlie Watts e o Honeycombs tinha Honey Lantree. Bo Diddley sempre andar com uma mulher tocando guitarra em seus shows era algo diferente, mas uma banda de Rock nos anos 60 com uma mulher na bateria é extrapolar o nível de originalidade.


E logo de cara a banda lançou um #1UK com a canção "Have I The Right?", em 1964. Os favos de mel (honeycombs) realmente sabiam ser doces, açucarados, pois a letra da canção consegue ser bem melosa, tipicamente o tipo de música que as bandas da época adoravam fazer e o pessoal adorava ouvir. Mas fora isso e o fato da bateria ser esmurrada por uma moça, não temos grandes atrativos ou grandes distinções do que se fazia na época.

Nos Estados Unidos, a canção também fez um bom sucesso, sendo impulsionada pela famigerada Invasão Britânica. Os norte-americanos estavam consumindo em massa todo o material importado com este rótulo. E já que os ingleses ela exímios na arte de produzir estas bandas...

quinta-feira, 15 de março de 2012

Quick - Champinhons?

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Puff...