Chorão, do Charlie Brown Jr, é encontrado morto em São Paulo.
O músico Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr., foi encontrado morto, em casa, no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (6). O motorista do cantor o encontrou desacordado e telefonou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Chorão tinha 42 anos.
A Polícia Militar recebeu um chamado para averiguação de morte natural na residência do cantor às 5h18. O corpo foi encontrado no local e será examinado pela perícia. Inicialmente, o caso seria investigado pelo 14° DP, mas seguirá com o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).As causas da morte ainda são desconhecidas. Segundo a produtora do Charlie Brown Jr., o corpo foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) por volta das 9h, e só será liberado à noite, o que implicará no adiamento do velório.
"Do The Harlem Shake". Acho que tem gente aí que deve e muito a falta de tempo, ócio e idiotice de terceiros. Antes de mais nada, um pequeno relatório a respeito do single em questão. "Harlem Shake" foi lançada em meados de 2012 como download gratuito pelo selo Jeffree, da gravadora Mad Decent (gravadora esta que ajudou, infelizmente, a disseminar o grotesco e depressivo Funk Carioca pelo mundo). O projeto tem seu nome baseado em uma dança de mesmo nome e usa samples de "Miller Time" do grupo de rap Plastic Little. A single só começou a ser de fato vendido agora em fevereiro, quando explodiu na rede como um meme.
Mas como assim, meme? Bem, basicamente, cinco adolescentes australianos fizeram um vídeo em que usavam uma parte da música. Quatro estão num quarto cuidando de suas vidas, enquanto o quinto (usando um capacete!) começa a realizar uma coreografia constrangedora ao som da música. Então, do nada, todos eles, embalados por aquele som, começam a dançar convulsivamente. (O que me faz pensar qual o tipo de droga está em alta no momento lá na Austrália.)
Até os Simpsons!
Poderia ser um mero devaneio divertido de gente ociosa, mas a repercussão foi imensa. Além do vídeo ter quase 20 milhões de acessos no Youtube, milhares (sim, milhares!) de outros vídeos na mesma linha fora feitos. No total, cerca de 40 mil versões do meme foram produzidas! E é por isso que eu disse a frase que iniciou o parágrafo anterior. Nesta brincadeira, o single gratuito produzido pelo Baauer acabou tornado se um sucesso. Inclusive, uma rapper americana chamada Azealia Banks ardilosamente lançou uma versão própria soltando sua verborreia e acabou brigando com o autor.
Musicalmente falando, não passa de um som habitual, homogêneo para os frequentadores de baladas Trance e coisas do tipo. Quem está acostumado com coisas como Skrillex não vai ter dificuldades em digerir esta música. Resumido, o mérito musical é nulo, mas serviu como diversão pra muita gente, como é possível reparar. Enquanto meme, este é o sucessor de "Gangnam Style". Agora nos resta ver o que estará no caminho...
Banda, que já lançou linha de vinhos, agora se aventura no ramo das cervejas... Opa! Finalmente, a mistura! "Nicki Minaj e Rihanna poderão se apresentar no Rock in Rio 2013"
Do jeito que ao Rock in Rio anda, seria mais surpreendente saber que elas não vão estar lá, não? "CNN apresenta Daniela Mercury como 'Madonna brasileira'"
Bem, considerando que a decadência da Madonna ainda não chegou a tal ponto, temos uma comparação errônea...
Artista: Freddie Mercury País de Origem: Zanzibar Estilo: Rock, Glam Rock Hits: "I Was Born to Love You", "Living on My Own", "The Great Pretender" Hit da Jukebox: "Living on My Own" (1985, #50UK)
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Costumo evitar escrever a Jukebox com um artista mais conhecido, mas acho que este caso poderia ser uma bela exceção. Todo mundo conhece Freddie Mercury, sua incrível persona artística e os clássicos imortais criados no Queen. Mas pouco se sabe de sua carreira solo além dos trabalhos com Montserrat Caballé e a sua cover para "The Great Pretender". Na sua curta e pouco difundida carreira solo, existe sempre uma pérola a ser explorada. E no caso, uma que foi retirada de sua concha nos anos 80, mas que acabou por brilhar em definitivo nos anos 90. "Living on My Own".
Primeiramente, a canção é bem pessoal, falando sobre a tão ferrenha solidão que o astro sentia, por mais que tivesse tanta gente aos seus pés. Ele conseguiu expor bem este lado solitário e sombrio através da letra, mas a canção em si está bem na proposta da carreira solo de Freddie: soar como algo diferente do que já tinha feito com o Queen. Era um Freddie mais Dance, mais sintético - diferente até mesmo do novo caminho musical que o Queen havia tomado anos atrás, incorporando o Funk ao seu Hard Rock.
A canção (produzida por Mercury e Mack, produtor que trabalhava constantemente com o Queen e o Electric Light Orchestra) teve um vídeo-clipe. Ele foi filmado durante a festa de 39 anos de Freddie, em Munique. O tema da festa era ir vestido daquilo o que a pessoa mais gostasse. E Freddie foi vestido de... Freddie! Estavam presentes também Barbara Valentin e Jim Hutton, as duas pessoas que dividiam o coração de Mercury no momento (sim, uma mulher disputava Freddie com Hutton, antes de Freddie tomar a decisão final). E mesmo com tanta divulgação, a canção teve apenas um #50UK.
Porém, 8 anos após o lançamento do single e dois após a morte de Freddie, um remix intitulado "Living on My Own (No More Brothers Mix)" foi lançado e surpreendentemente alcançou um #1UK por duas semanas. Acabou sendo o primeiro e único sucesso de Freddie no topo das paradas em carreira solo. No geral, o remix ficou de acordo com a década de 90, e possivelmente Mercury aprovaria o projeto. Aliás, esta versão ficou tão popular que a versão original praticamente não é conhecida. Segue a versão remix: