domingo, 18 de março de 2012

AMR - 60's Jukebox 8

Artista: The Honeycombs (1963 - 1967)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: Rock, Pop
Hits: "Have I the Right?", "Is It Because", "That's the Way"
Hit da Jukebox: "Have I the Right?" (1964, #5US - #1UK)



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Em geral, podemos dizer que as bandas dos anos 60 não tinha lá muito originalidade. Afinal, qual delas se abstiveram de utilizar o indefectível terninho preto? Ou as canções de no máximo 3 minutos de duração? Algumas têm dois vocalistas, enquanto outras têm apenas um intérprete, mas sempre haverá o duo de guitarras. Enfim, sempre existem características que definem esta classe musical - como se diz por aí: "nada se cria, tudo se copia".

Porém, uma banda criada em 1963 possuía uma característica que a distinguia das demais: o singelo, mero fato de ter como baterista uma mulher! É... os Beatles tinham o Ringo Starr, os Rolling Stones (que simplesmente não endossou este cartilha politicamente correta das bandas de Rock da época e tinham uma postura anárquica) tinham o Charlie Watts e o Honeycombs tinha Honey Lantree. Bo Diddley sempre andar com uma mulher tocando guitarra em seus shows era algo diferente, mas uma banda de Rock nos anos 60 com uma mulher na bateria é extrapolar o nível de originalidade.


E logo de cara a banda lançou um #1UK com a canção "Have I The Right?", em 1964. Os favos de mel (honeycombs) realmente sabiam ser doces, açucarados, pois a letra da canção consegue ser bem melosa, tipicamente o tipo de música que as bandas da época adoravam fazer e o pessoal adorava ouvir. Mas fora isso e o fato da bateria ser esmurrada por uma moça, não temos grandes atrativos ou grandes distinções do que se fazia na época.

Nos Estados Unidos, a canção também fez um bom sucesso, sendo impulsionada pela famigerada Invasão Britânica. Os norte-americanos estavam consumindo em massa todo o material importado com este rótulo. E já que os ingleses ela exímios na arte de produzir estas bandas...

quinta-feira, 15 de março de 2012

Quick - Champinhons?

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Puff...

AMR - I Am Woman (Jordin Sparks)

Análise: Single da cantora Jordin Sparks lançado em Maio de 2011, alcançou #82US.



...que resolveu emagrecer

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O último projeto lançado pela cantora Jordin Sparks (vencedora da sexta temporada do programa American Idol, que lá fora dá resultado, ao contrário da versão brasileira que consegue alavancar apenas os destaques bizarros que vão pra lá para serem humilhados), a canção "I Am Woman", foi produzido pelo Ryan Tedder. Bem, eu prestei atenção, mas não vi nenhuma outra canção de artistas produzidos pelo Tedder igual esta (nem mesmo da Beyoncé!). O que signifca que Ryan deixou o passado para trás...

Mas preciso deixar avisado a todas as cantoras que saem do American Idol que é melhor não se meterem com o Ryan Tedder, pois de uma maneira ou outra o resultado final não vai ser lá muito agradável. Jennifer Hudson já caiu nas garras dele, e Carrie Underwood só escapa por ser uma artista do Country. Fuja, Fantasia Barrino!

Mas pelo menos tem algo aqui que nos remete à Beyoncé: a entonação em prol das mulheres. Claro que a Beyoncé geralmente faz isso usando sua bunda, por isso comparações são esparsas e não passam disso. Para tentar fazer uma comparação extra, digo também que temos meras lembraças de "Run The World (Girls)". Claro que eu poderia citar também seu emagrecimento, mas vamos deixar estas besteiras de lado.


Este single tem um clima diferente, um R&B mais agressivo, longe do clima calmo e desolado de "No Air", de 2008, por exemplo (com Chris Brown participando, talvez a palavra "desolado" se justifique). Não ficou lá essas coisas, de qualquer maneira, principalmente por não faz jus à voz de Sparks, que fica praticamente toda escondida por trás dos efeitos sonoros da canção. Isso é um tipo de recurso justificável para gente como Britney Spears, não Jordin Sparks.

Talvez tenha sido, de fato, uma boa ideia uma mudança na direção, no rumo musical da cantora. É sabido que é preciso se reinventar de vez em quando. Pena que, pelo menos em primeiras tentativas, nem sempre funciona. Resta sabermos se o maior trunfo de Jordin Sparks vai continuar sendo "No Air" e o de Ryan Tedder vai ser "Halo"/"Already Gone" ou "Apologize"...

terça-feira, 13 de março de 2012

AMR - Carousel (Vanessa Carlton)

Análise: Primeiro single do álbum Rabbits on the Run, de Vanessa Carlton. Lançado em Maio de 2011.



Por que só consigo me lembrar de "A Thousand Miles"?

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Agora no dia 12 de fevereiro, a canção "A Thousand Miles" completa 10 anos. Poucas canções lançam o artista com tanta força. Ela é, com certeza, uma das melhores canções de 2002. Dito isto, eu tenho que perguntar, baseado no fato de eu ser um ignorante quando o assunto é Vanessa Carlton: faria ela parte do seleto grupo chamado One Hit Wonder?

Após a grande estréia com a dita canção, ela ainda teve um hit de sucesso moderado chamado "Ordinay Day", que seguia uma linha mais puxada  pro Power Ballad. Fora disto, o destaque que Carlton teve no mundo da música foi muito baixo. "Ordinary Day" não teve nada perto do que "A Thousand Miles" teve em execução e destaque.



E se você considerar apenas o desempenho do atual single da cantora, "Carousel", a coisa continuará na mesma. Mas se você considerar o conteúdo e produção da peça, chegará ao mesmo resultado. Não me leve a mal. Não é ruim, apenas não é atrativo. Aquele feeling contagiante que conquistou até mesmo o Julius, pai do Chris (ou melhor, Latrell Spencer do filme As Branquelas, interpretado pelo Terry Crews), não está aqui nem em sonho.

Com certeza se você gosta de algo mais centrado e calmo, vai gostar da canção, pois ela é, digamos, mais reflexiva - pelo menos se compararmos com o que já é conhecido da moça. Indicado apenas para fãs, curiosos e ouvintes assíduos de rádios easy...

Talvez o que tenha acontecido é que o sucesso do seu primeiro single tenha ofuscado qualquer outro tipo de som mais complexo e profundo que Vanessa tenha produzido, por isso ou suas canções não parecem tão destacadas por serem, digamos, encobertas por este single ou ela prefere caminhar num caminho contrário para tentar um mérito que não seja atribuído a ele.*


* Posso explicar o que eu quero dizer com um outro caso:

Certa vez, Rupert Holmes lançou um single que o lançou do underground para todas as rádios. O single, "Escape", também conhecido como "The Pinã Colada Song" (que aliás, foi o primeiro single a estar em primeiro lugar em duas décadas diferentes, uma vez no final dos anos 79 e novamente no começo dos anos 80), tornou-se bastante popular e um tempo depois, Holmes declarou que esta canção "estragou" sua carreira. O que ele quis dizer é que nunca mais produziu nada parecido e que por este motivo, o interesse que havia sob seu portfólio se esvaiu - as pessoas esperavam dele alguma parte dois do seu maior single ou pelo menos coisas vindas daquela linha, mas o que Rupert fez foi continuar fazendo seu tipo de música habitual. Talvez seja o caso da Vanessa. Um #1 pode te alavancar, mas nem sempre pode te manter...

quinta-feira, 8 de março de 2012

Quick - Tristeza no mundo da música...

A notícia que nunca, nunca gostaríamos de dar...



Hauhauhauahuahaa...