sexta-feira, 18 de março de 2011

Aconteceu - Boletim Musical (18/03/2011)

"Justin Timberlake não quer abandonar a música"


Cara, pior notícia do que esta só se o Phil Collins anuciar o fim de sua carreira.

"Phil Collins anuncia fim de carreira"


Oh fuck!

Os bons sempre se vão. Já os ruins...

"Justin Bieber traiu Selena Gomez?"


Aham, e deve ter sido com a boneca Barbie dele.

quinta-feira, 17 de março de 2011

AMR - 90's Jukebox 10

Artista: Corona (1993 - presente)
País de Origem: Itália
Estilo: Eurodance
Hits: "The Rhythm of the Night", "Baby Baby", "Try Me Out"
Hit da Jukebox: "The Rhythm of the Night" (1993, #11US - #2UK)


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Ah, o Eurodance! Tantos exemplares deste ritmo existem registrados em CDs que dominaram os anos 90. Grupos como Alcazar (que fizeram um sucesso razoável sampleando "Spacer" do grupo Sheila & The Black Devotion, numa canção chamada "Crying at the Discoteque"), Snap! (da famosa "Rhythm Is a Dancer", considerada o primeiro exemplar de Eurodance), Eiffel 65 ("Blue [Da Ba Dee]" e "Move Your Body"), La Bouche ("Be My Lover") e artistas como Haddaway (da maçante "What Is Love"). São canções realmente memoráveis e em sua grande maioria, descartáveis. Aliás, falando em descartável, aqui no Brasil eram estes artista internacionais e porcarias como Pagode e Axé que dominavam os ouvidos alheios - comparando o Eurodance com estes ritmos brasileiros, ele se torna sem dúvida um exemplo clássico de bom gosto e conceito artístico.


Enfim, no meio disso tudo, mais especificamente em 1993, surge mais um projeto musical neste segmento. E claro, como sempre, um grande hit para colar nos ouvidos. De fato, "The Rhythm of the Night" cumpre mesmo a função de carrapato musical, grudando e botando para dançar. O grupo italiano Corona, que foi composto naquele mesmo ano, foi fundado por Francesco Bontempi e Olga Souza. O que provavelmente ninguém sabe até hoje é que Olga Souza, aquela voz que canta* "this is the rhythm of the night, the night, oh yeah, this is the rhythm of my life" pertence a uma brasileira. Olga é ex-funcionária do Banco do Brasil e dançarina que resolveu tentar a sorte na música, fazendo duas decisões acertadas: largar o emprego para investir na vida artística e cair fora do Brasil, é claro.

E uma brasileira acabou contribuindo para a, digamos, manufaturação de um grande hit internacional Dance. Não que isso mereça realmente muito crédito, pois apesar de "The Rhythm of the Night" ser realmente bem legal, soa tão datada que até parece uma nota de cruzado. Além de datada, bem descartável, sem real valor musical. Mas como existem muitas pessoas que não estão realmente preocupadas com qualidade (gente que é capaz de ouvir coisas como "Se alguém me perguntar por quê eu gosto de você, eu gosto" ou "De chocolate nosso amor é feito, então não tem jeito, gruda em mim" e gostar realmente não tem nenhum critério). Mas o que importa neste caso é simplesmente se divertir, não?

Este single e seus companheiros do Eurodance e todos os outros ritmos relacionados merecem ter o pó removido de sua superfície uma vez ou outra. E pra quem viveu sua infância nos anos 90, isso dá uma gostosa sensação de nostalgia (tipo quando você ouve qualquer coisa dos Mamonas Assassinas). Saudades...

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Esse lugar deve ser 10! Hauahuahauaha...

sábado, 12 de março de 2011

AMR - Ching Ching Ching (Nikka Costa)

Análise: Primeiro single do álbum PRO WHOA!, de Nikka Costa. Lançado em 2010, alcançou #77 nas paradas da Alemanha.


Ching? Hã?

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A filha do Don Costa cresceu. Se você não sabe de quem eu estou falando, muito provavelmente isso vai refrescar sua memória:


Se por um acaso isso não serviu, você deveria cogitar a hipótese de morar em outro lugar que não seja uma caverna...

Enfim, anos se passaram após a estréia desta estrela mirim, mais especificamente uns 30 anos! Algumas estrelas baixinhas conseguem uma carreira brilhante demonstrando muito talento para a coisa - Stevie Wonder e Michael Jackson, para citar dois grandes exemplos. Também há estrelas que não são exatamente um exemplo de qualidade artística genuína - Justin Timberlake, Bow Wow... e Justin Bieber? E existem os que acabaram ficando, digamos, em cima do muro.

Nikka Costa pode ser alocada nesta terceira categoria. Lançou ao todo 8 álbuns em toda sua carreira. E nunca mais se ouviu falar dela desde "On My Own". Ela é uma espécie de One Hit Wonder precoce. Seu pai, Don Costa, que é constantemente lembrado por seu trabalho com Frank Sinatra, lançou a carreira de sua filha - e acabou reforçando o título de One Hit Wonder após não ter influenciado mais sua vida artística - Costa faleceu em Janeiro de 1983, quando Nikka tinha 10 anos.


Após tantos anos, Nikka investiu na sua carreira percorrendo basicamente ritmos como Funk, Soul e Blues - o que denota que ela realmente queria tirar algo de qualidade de sua carreira. Porém ela nunca mais teve o destaque de outrora (excetuado um círculo fechado de poucos fãs legítimos).

Agora, aparentemente seguindo a moda, Costa lança seu novo single com uma pegada mais puxada pro... Electropop? Nah, não chega a tanto. Mas a parte do Electro é verdadeira. Talvez imaginando alcançar um público maior - ou simplesmente querendo seguir uma nova direção em sua carreira - ela resolveu realizar esta mudança. E "Ching Ching Ching" é apenas comum - principalmente se você considerar que ela já teve coisas muito melhores em sua carreira antes de tomar este novo rumo (exemplo: "Push And Pull" do álbum Everybody Got Their Something de 2001, que lembra a canção "Broken" da extinta banda feminina Antigone Rising).


A canção é uma balada agitada e bonitinha, assim como era bonitinho o rostinho infantil de Nikka (pegaram a referência)? Se você for considerar apenas "Ching Ching Ching", não houve algo que possa ser chamado de grande evolução - um retrocesso quando muito. Claro que é válido a vontade dela em querer aparecer mais, seja por uma maior projeção artística, $eja por algun$ outro$ motivo$ de$conhecido$, mas neste caso faltou talvez um pouco mais de ousadia.

Resumindo, Nikka e sua voz são sim boas. Mas eles combinam muito mais com um violão do que com artifícios eletrônicos...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quick - Capas Exóticas 5

O poder de Deus representado pela música e, principalmente, por um "karate chop" numa pilha de tijolos? É... a fé nunca foi tão violenta! Considerando isso, poderíamos considerar gente como Bruce Lee e Chuck Norris verdadeiros mensageiros de Deus. Acho que nada soaria tão curioso após o lançamento disso até a chegada do Padre Marcelo... Ele é Mike Crain, The Karatist Preacher!

Nome do álbum: God's Power
Ano de lançamento: ?
Estilo: Provavelmente Gospel...


Vou me encurtar nos comentários porque não quero fanáticos religiosos proferindo suas neuras por aqui. Mas basta dizer que os próprios representantes desta "categoria" acabam fazendo galhofa de suas próprias crenças - certamente que de maneira involuntária, mas ainda sim isso nos denota uma falta de noção vinda justamente de quem não deveria deixar isso acontecer.

A quantidade de bizarras imagens representativas de gravações religiosas que se pode encontrar é bem interessante (leia-se hilária). Alguém aí também pensou na possibilidade de Mike Crain fazer um dueto com Carl Doulgas (aquele da simbólica "Kung Fu Fighting")?

Conheço um "preacher" muito mais divertido...