sábado, 23 de março de 2013

AMR - 80's Jukebox 15

Artista: Niteflyte
Origem: Estados Unidos da América
Hits: "If You Want It", "You're Breaking My Heart"
Hit da Jukebox: "You're Breaking My Heart" (1981)




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Bandas formadas no meio do turbilhão da Disco Music que dominou os anos 70 de seus meados até o início do anos 80, além de manter grandes hits dançantes, também tinham momentos mais calmos e amorosos. As baladas românticas eram intercaladas com as outras canções características da época. Para citar um exemplos, temos "Please Don't Go", da banda KC and The Sunshine Band (muito conhecida pela animada e exultante "That's The Way I Like It").

Um caso interessante é "MacArthur Park" da falecida Donna Summer. Uma canção que começa como uma balada romântica, mas que acabava enganando os casais apaixonados e concentrados numa dança lenta quando virava em uma agitação inesperada. Enfim, as baladas românticas, de várias formas, sempre foram enraizadas nos estilo que fosse. E um caso específico é a da desconhecida banda Niteflyte.


O Niteflyte foi uma banda da leva Disco que lançou um álbum em 1979 e deste, obteve um único hit, "If You Want It", que alcançou #37US - fazendo deles, na medida do possível, um grupo One Hit Wonder. Porém, não é para este single que quero lhes atribuir uma merecida atenção. Em geral, muitas bandas relativamente desconhecidas conseguem produzir verdadeiras pérolas - e digo isso incisivamente a respeito de baladas românticas. Com eles, não foi diferente...

O pessoal da Disco, apesar de fazer o que seria a música descartável de sua época (a música descartável mais proveitosa que já ouvi, principalmente se levarmos em conta o que tem por aí hoje em dia), sabiam bem o que faziam com os instrumentos empunhados. "You're Breaking My Heart" é uma linda canção baseada no piano, com uma letra entristecida sobre um coração quebrado e canto triste e solitário. Não chega ao nível de profusão melancólica de "More Than Just the Two of Us" do Sneaker, mas também é muito bonita.

O Niteflyte acabou por desaparecer, assim como Sneaker. Mas ambos deixaram uma marca, que embora não tenha se situado no mainstream, com certeza ficou nas mentes dos poucos privilegiados que as descobriam plenamente...

sexta-feira, 22 de março de 2013

Quick - Questão de Valores


"Tocar seu pedido: U$1,00

Para de tocar: U$2,00"

Estratégia é isso aí!

quinta-feira, 21 de março de 2013

AMR - The Celestials (Smashing Pumpkins)

Análise: Primeiro single do álbum Oceania, do Smashing Pumpkins. Lançado em Junho de 2012.




Ou "Smashed Career"...

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Os anos 90 e as pérolas que carregou durante a extensão de uma década. Tivemos muitas coias surgidas desta década, mas poucas sobreviveram. E quando digo que poucas sobreviveram, não é a penas o caso de bandas acabaram, mas sim da recusa de se entregar ao fim, numa contumácia ora constrangedora, ora irritante. Não podemos culpar ninguém em tentar ganhar a vida e reviver os louros de uma época não muito distante, mas talvez exigir dos tais que não sejam apenas uma marionete do seu passado.

Dito isso, descubro que a volta do Smashking Pumpkins (a banda havia se separado em 2000, e o líder Billy Corgan com o baterista Jimmy Chamberlin em 2001, para depois se revelar um fracasso e se dissolver dois anos depois) em 2005 não foi apenas para fazer turnês e shows apenas para não morrer de fome. Pelo contrário, a banda tem se mostrado relativamente produtiva (em quantitativo, não necessariamente qualitativo), com três álbuns lançados desde então - um deles está sendo lançado em volumes através dos anos, pretensão que não é vista desde os tempos do Rock Progressivo e nunca soou tão inadequada.


Bem, no geral, não é uma canção ruim. Temos os esganiço um tanto estridente que é capaz de reproduzir a voz do Billy Corgan, mas ainda sim é uma canção bem proveitosa. Não deixei de pensar que, com a devida adaptação, este poderia fazer parte da sumida banda 50 Seconds to Mars (do ator Jared Leto). Ou, ao menos, manter a base da canção e apenas substituir Corgan por Leto. Aliás, substituir Corgan por qualquer outro cantor...

Bem, no geral, talvez não signifique qualquer salvação ou melhoria na música em geral. As antigas bandas por aí não têm representado isso. Uma música regular uma vez ou outra, para lembrar que eles existem. Mas é preciso mais que isso para justificar as insistentes atividades...


quarta-feira, 20 de março de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (20/03/2013)

"Rádio americana vai premiar ouvinte que acertar data da morte de Justin Bieber"



Hahahahahaha!!

"Axl Rose afirma que Slash o obrigava a fazer mais shows do que queria"



Oh! Tadinho dele! Até porque, ele não tinha vontade própria e não podia se defender...

"Futuro do Charlie Brown começa a ser definido na próxima semana"



Acho que já foi definido, não?

terça-feira, 19 de março de 2013

Quick - Capas Exóticas 23

Quando se fala da música portuguesa (sem referências ao fado, sim?), muita gente pode ser sua mente dominada por bandas como Moonspell ou Xutos & Pontapés. Ou não, simplesmente ninguém conhece nada que tenha vindo de Portugal no mercado fonográfico. Mas calma, não que os artistas de lá não tenham qualidade, simplesmente nós não somos inteirados do assunto. O máximo que conhecemos é a Nelly Furtado, que é descendente. Ah, o Steve Perry do Journey também tem seu pé na terrinha portuguesa. Enfim, se estes são os poucos referenciais do assunto que temos, imagina se existe a possibilidade de conhecermos Quim Barreiros...

Nome do single: "Recebi Um Convite"
Ano de Lançamento: 1975
Estilo: Música Pimba


Ao que entendi, Barreiros faz aquele tipo de música que utiliza muito duplo sentido, que é (ou já foi) tão popular aqui no Brasil. Tirando o sotaque e o clima fado, isso aqui combina muito com o Gauchesco que foi arrancado do trono no sul do país pelo Sertanejo Universitário. Eu sinceramente não sei o que é pior. Talvez o que vemos reproduzido na capa represente a qualidade da coisa toda. Já nem sei mais o que dizer...