Análise: Quarto single do álbum Talk That Talk da Rihanna. Lançado no mês de Março, alcanõu #22 no US Bubbling Under Hot 100 Singles - ou #122US.
Bolo com creme batido... batido!
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Vou ser bem honesto aqui. Eu não tive nenhum outro motivo para comentar um single tão pouco ou nada representativo e de qualidade praticamente nula se não fosse pelo fato de uma certa participação ter ocorrido como puro golpe de marketing. Sim, a canção é uma droga, mas me vi obrigado a analisar a coisa toda porque Chris Brown deu as caras ("deu as caras", não "deu na cara", ok?) e "cantou" (alguém ainda acha que é humanamente possível Brown cantar?) ao "lado" (quantos metros de distância da Rihanna ele tem que manter?) da Rihanna. Esta é a primeira vez que ambos participam de algo juntos desde o boletim de ocorrência...
Não há muito o que dizer sobre a canção. Dentre os compositores está a própria Rihanna e a letra fala sobre sexo. Considerando a participação de Brown na peça, podemos dizer que é sexo sadomasoquista ou coisa do tipo. A canção realmente não acrescenta nada a lugar algum. O clima desolado e bagunçado da canção me faz pensar se a Rihanna não quis traduzir em música como seus pensamentos ficaram depois de servir de sparring pro Brown. E acredito que diferente de qualquer outra canção que tenha sido lançada pela Rihanna nos últimos tempos, nenhuma teve a pretensão e coragem de ser tão idiota por se basear num golpe de marketing tão besta e de mal gosto como este.
Esperamos apenas que no próximo álbum o marketing seja usado de maneira menos depreciativa. Ou seja, Rihanna, além de ficar longe do Chris Brown, fica longe da Nicki Minaj! Ela é estranha por natureza, sem precisar bater em ninguém ou qualquer coisa do tipo. Se precisar de algo pra divulgação, sempre é viável um projeto com a Madonna - mas sem beijos na boca, pois este posto a Laetitia Casta já ocupou.
"Selena Gomez fica com vergonha de beijar Justin Bieber"
Não se preocupe, Selena, isso é perfeitamente natural. Afinal, é o Justin Bieber...
"Preso suspeito que planejava roubar empresário do Luan Santana"
Não sejam injustos com o rapaz... ele apenas queria dar um jeito no responsável por isso. Recomendo que ele faça o mesmo com o empresário do Michel Teló.
"Thiaguinho, ex-Exaltasamba, vira boneco de brinquedo"
Tal pro pessoal, um belo boneco de voodoo!
Obs: antes que alguém venha de mimimi, já digo: não, eu não acredito em voodoo nem em unicórnios...
Análise: Segundo single do álbum Who You Are da cantora Jessie J. Lançado em Janeiro de 2011, alcançou #23US e #1UK.
Na mão do B.o.B é mais barato! (ba du tis!)
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Devo confessar que não conheço praticamente nada a respeito desta nova empreitada do ramo musical internacional. Mas vamos lá: Jessie J (nascida Jessica Ellen Cornish, em 27 de Março de 1988), com seus tenros 24 anos é uma cantora de R&B com alguns elementos de Hip-Hop ou algo do tipo. Foi introduzida ao mundo da arte aos 11 anos, participando do musical Whistle Down the Wind, idealizado por Andrew Lloyd Webber e Jim Steinman. Mais tarde, Jessie tentou um contrato com a gravadora Gut Records, mas a mesma acabou falindo nesta época. Posteriormente, ela acabou conseguindo emprego como compositora para a Sony ATV (inclusive sendo co-autora da canção "Party in The USA", da Miley Cyrus). Ela até mesmo escreveu uma canção para Britney Spears chamada "Being Britney", mas que ficou de fora da seleção de faixas para o álbum Femme Fatale. Talvez tivesse sido um grande hit. Afinal, dentre as canções rejeitadas pela Spears, encontram-se "Telephone" da Lady Gaga,
Jessie veio trabalhando em seu álbum de estréia desde 2006 e de acordo com Jessie, o processo criativo iniciou aos seus 10 anos de idade, com a composição da canção "Big White Room". Durante este período de quase 6 anos, vários produtores passaram pelas gravações do álbum, dentre ele Dr Luke (que trabalhou com Katy Perry, Kelly Clarkson e Ke$ha), Oak (que trabalhou com Nicki Minaj) e The Invisible Man (trio londrino que trabalhou com as Sugababes e Girls Aloud). O que, a princípio, nos dá uma impressão de variedade ao trabalho de Jessie.
"Price Tag" foi produzida pelo Dr Luke e escrita por uma porrada de gente. Só pra citar: além da própria Jessie, o Dr Luke, o B.o.B (obviamente, pelo rap) e Claude Kelly (que já trabalhou com Leona Lewis, Britney Spears, Kelly Clarkson, Backstreet Boys e até Whitney Houston). A produção de Luke ficou bem colocada e a voz de Jessie J é muito boa. Porém, eu acabei enxergando um problema: ouvindo a versão acústica da canção, pude perceber uma certa (pequena, na verdade) semelhança vocal com a Duffy - o que com certeza não pode ser chamado de bom referencial. O que seja, tirando aquela cobertura toda e deixando a canção desnuda, apenas voz e violão notamos alguma fragilidade. Fora que ela tem até uma certa semelhança com nossa amiga cantora com voz de pato!
E temos o B.o.B com um rap. É basicamente a mesma coisa que você encontra em qualquer canção que tenha um rapper. Sério.
Temos uma opção diferenciada deste Pop/R&B de hoje em dia dominados por cantoras como Beyoncé e Rihanna. Você consegue assistir sem ficar prestando atenção ou comendo com os olhos a artista. Fora que é algo diferente do que se ouve. Não vai convencer fãs das já citadas artistas, mas para o pessoal admirador do Pop em geral é um nicho legal para ser explorado. Pelo menos até alcançar o stardom e virar uma espécie de Katy Perry - não que a Perry tenha ficado ruim, mas ela é uma exceção, que fique bem claro.