terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Aconteceu - Boletim Musical (04/01/2011)

"Justin Bieber e Selena Gomez em cruzeiro romântico"


Eu poderia dizer que este é o primeiro romance entre estrelas lésbicas menores de idade, mas como a Selena já tem 18 anos...

"Faixa de pedestre usada pelos Beatles vira patrimônio histórico"


E eu não vejo a hora de tombarem a Yoko Ono (tá mais que na hora né não?)!

"Justin Bieber diz que faz apenas 'boa música'"


Criança que mente merece castigo!!

domingo, 2 de janeiro de 2011

AMR - Whip My Hair (Willow)

Análise: Single de estréia da cantora mirim Willow. Lançada agora em Outubro, alcançou #11US.



Infância musical que não tem fim...

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Miley Cyrus, Justin Bieber, Demi Lovato, Selena Gomez. Há muita gente que admira os citados artistas, há muita gente que deteste os mesmos. Mas o que importa mesmo nestes quatro elementos é que eles são (ou foram) estrelas mirins. Digo foram porque alguns já não são mais criança (sobre o Bieber estou indeciso). Bem, não há nada de errado com estrelas mirins, o mundo viu várias delas e muitas desenvolveram um talento extraordinário. Michael Jackson começou com 5 anos de idade e se tornou simplesmente o maior astro da música Pop internacional da história. Sua irmã Janet Jackson, a cantora Nikka Costa, Beyoncé (que começou no Destiny's Child com mais ou menos 10 anos), Stevie Wonder, Christina Aguilera, Justin Timberlake, Britney Spears (estes dois últimos mostram que qualidade não é bem o quesito crucialmente exigido, mas...) e até mesmo a consagrada cantora Judy Garland. Todos conheceram os holofortes muito cedo.


O que vem após esta fase é um teste para o artista. Com os anos o talento (ou a falta de) vai aflorar e se tornar algo bom e proveitoso. Na nova leva de artistas menores de idade, temos a filha do ator e rapper Will Smith e da atriz Jada Pinkett, Willow Camille Reign Smith. A garota fez uma ponta no filme Eu Sou a Lenda e é irmã do Jaden Smith, o garoto que estrelou ao lado do pai o filme À Procura da Felicidade e estrelou com Jackie Chan o remake de The Karate Kid - fora que o rapazinho também é rapper!. Will Smith realmente não quer sustentar ninguém, tendo em vista que botou a prole toda para trabalhar...

Vamos ao que importa: o single "Whip My Hair" foi lançado sem nenhum álbum como suporte. Acredito que a ideia era fazer um teste e ver como um single lançado por uma garotinha de 9 anos filha de um grande astro do cinema se sairia. O resultado acabou sendo até que surpreendente, com um #11US, sendo Willow a artista mais nova a conseguir tal posto. Agora um álbum está sendo produzido para complementar o single.


Não consegui reparar se a voz da Willow é auxiliada por algo do tipo Auto Tune ou Pro Tools, mas caso não seja, a garotinha manda muito bem nos vocais. Tem o swing necessário para a coisa. A canção é aquela coisa: um clássico protótipo de Hip-Hop sem grandes pretensões e que em partes acaba sendo repetitivo demais. Onde digo "sem grande pretensões" podem ler "sem variações ou algo mais interessante/cativante". O que vale mesmo aqui é a curiosidade de ver uma artista deste tipo - mesmo que o mundo já esteja cansado de ver sempre a mesma coisa, sempre ver que uma criança é capaz de cantar, dançar, entreter sem grandes dificuldades.

Por falta do que fazer, poderiamos comparar Willow com Justin Bieber. O grande diferencial dentre os dois é que Bieber tem um apelo Pop muito maior, o que também aumenta sua taxação como descartável. Willow começou com este single meio que de maneira underground, mas que acabou subindo de uma maneira não muito previsível - tendo em vista que ela já nasceu como estrela sendo filha do Will Smith. Bieber sabe cantar e dança apenas como uma pessoa desinibida faz numa balada por exemplo, enquanto Willow apenas dança como uma criança engraçadinha bem direcionada. No final das contas ambos servem como produtos de um mercado que não pode ficar sem nada no mostruário: o de crianças fazendo arte (e a arte no caso não é amarrar a bombinha no rabo do gato ou atirar pedra na janela no vizinho). Só vai dar para fazer uma análise verdadeira e concreta quando estes dois forem mais velhos. E aí eu pergunto: você vai ter paciência de ouvir tudo o que eles vão produzir até lá?

Às vezes acho que a falta de um artista adulto com interesse e criatividade é gritante...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Quick - Guitarra Imaginária...


Confesse, você já teve uma um dia...

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sebo - EMB 2010

Eu não poderia esquecer do EMB deste ano, no final do ano. Bom, este ano felizmente não foi produtivo. Tivemos Zilda Arns, Cláudio Chirinian (o ET da dupla ET & Rodolfo), o político Orestes Quércia e o locutor e amigo do Silvio Santos, Lombardi...

AMR - Like a G6 (Far East Movement)

Análise: Single de estréia tirado do álbum Free Wired, do quarteto de Electro-hop (???) Far East Movement. Com participações do duo Cataracs e da cantora Dev, alcançou #1US e #5UK.


Quando é que vão inventar o Electro-sertanejo? É melhor não dar ideia...

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Hum, peraí, peraí. É muita gente envolvida aqui, temos que ir por partes (e não, eu não vou ser um sem-graça citando Jack, o Estripador aqui para tornar isso uma piada idiota).

O Far East Movement é um quarteto de um estilo denominado Electro-hop, seja lá o que isso seja. Ele é formado por membros que representam gerações japonesas, chinesas, coreanas e filipinas. Eu espero que eles possam ser tão profundos na música quanto soam em representação histórica. Com o single "Round Round" na trilha-sorona do filme Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio o grupo conseguiu uma projeção maior, tendo alguns de seus projetos inseridos na série CSI.


O The Cataracs é um duo de Rap e Hip-Hop (agora sim, sem veadagem) que já tem um certo tempo de bagagem mas sem nenhum grande single ou coisa do tipo que os pusesse no mainstream. Isso até o lançamento de "Like a G6", que aliás nem vai ser tanta fama assim pra eles porque eles ainda dividem os créditos com outros dois artistas - é muita gente para o público saber pra quem dar o crédito.


Por último e não menos importante, Devin Star Tales (Dev) é uma cantora Norte-Americana que, como manda a tradição, acabou conseguiu algum destaque e promoção através do Myspace, divulgando demos (exatamente como a Lily Allen). Desta maneira acabou sendo descoberta pelos The Cataracs e por fim envolvida no projeto "Like a G6".


Obs: o single em questão fez um sample de uma canção da Dev chamada "Booty Bounce". Se a canção de onde foi tirado o sample simplesmente não é digna de nota, imaginem...

Este single não deixa de ser uma surpresa. Ele estar no topo em uma época em que não param de figurar artistas como Rihanna, Ke$ha, Katy Perry, Usher... enfim, a nata do Pop atual é algo até que surpreendente. Mas devo dizer que mesmo o mundo Pop atual não sendo exatamente algo muito proveitoso, "Like a G6" soa mais ou menos como o último single do The Black Eyed Peas: até poderia ser mais proveitoso, mas não teve capacidade para tanto.

Resumindo, é um tipo de Electronico tão legal quanto um aparelho eletrônico (desmontado) - captaram?. Não tem nenhum grande atrativo, a voz de Dev é na maior parte do tempo recoberta por efeitos e a "cantinela" deferida pelos outros envolvidos não ajuda em nada para torna a música mais comercial, suportável e assim justificar seu posto nas paradas.

Antes eu reclamava de ver o Eminem e a Ke$ha no topo, mas depois dessa eu até penso que eles poderiam trabalhar um pouco mais...