Está em todo o lugar! Huahuahauahauhaua...
domingo, 27 de março de 2011
Quick - Quem não gosta de George Michael?
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quinta-feira, 24 de março de 2011
AMR - Love Me (Justin Bieber)
Análise: Single promocional saido do EP My World, de Justin Bieber. Lançado em Outubro de 2009, alcançou #37US e #71UK.
Lovefool - Love = Fool... é isso aí, Fool!
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Nos anos 90, uma banda chamada The Cardigans surgiu produzindo um som bem Pop - nada de novidade se lembrarmos que isso é a coisa mais comum do universo. Fundada em 1992, a banda liderada pela vocalista Nina Persson produziu um clássico Pop e bem engraçadinho no álbum First Band on the Moon, de 1996: "Love Fool". A canção é daquele tipo que gruda no ouvido, uma melodia interessante e bem agradável. Quem gosta de música Pop dos anos 90 com certeza conhece e tem certa consideração por esta peça.
O que acontece é que, geralmente, este tipo de projeto não precisa nem é passível de qualquer tipo de releitura. Se você se presta a reproduzir uma obra ou fazer um referencial a ela, você precisa ter plena convicção e capacidade de fazer melhor do que sua versão original - pois podem haver casos em que a versão original não seria a melhor, a mais trabalhada, mais realizada. É como fazer cover das músicas do Queen. Ou você fazer de uma maneira que possa ser tão agradável quanto ouvir os solos de Brian May ou a voz magnífica de Freddie Mercury ou você vai catar coquinho na ladeira. Tentar reproduzir a coisa com competência ou vai apenas queimar a sua cara e, dependendo do caso, remexer uns esqueletos no caixão (como seria o caso de Freddie Mercury).
Agora, voltando...
Em 2009, Justin Bieber lançou seu primeiro projeto "consistente" chamado My World, um EP (uma gravadora que olha pro Bieber realmente não teria coragem de lhe dar a chance de um LP logo de cara) que foi sua porta de entrada para o show business - e que contém a constrangedora e infantil "One Less Lonely Girl". E, dentre as canções deste álbum, está uma chamada "Love Me", a última do tracklist. E é aí que está o problema.
Eu não resenharia uma canção do Justin Bieber do nada (ainda mais de um EP que ainda por cima foi lançado em 2009 - com raríssimas excessões, as canções de Bieber não são atrativas ou interessantes). Mas o que temos aqui é um caso clássico: artista novo fazendo cover ou uso de samples de algum artista mais antigo ou single clássico - vale lembrar, por exemplo, Katy Perry com "Use Your Love", sua versão para "Your Love" da banda de Pop Rock oitentista Outfield. E neste momento encaixamos todo este prólogo que redigi no começo deste artigo: a clássica "Lovefool", que até mesmo os próprios The Cardigans não utilizam mais, não estava necessitando de qualquer releitura e não seria Justin Bieber que faria, de alguma maneira, a coisa ficar melhor.
A canção tem todo um clima sintético, Pop sintético pré-processado. Não muda muita coisa do que Bieber anda fazendo e se esta direção não for mudada logo, podemos carimbar na testa de Justin um gigante "Carência de Originalidade". Pra quem acha que o sample de "Lovefool" poderia melhorar algo, apenas transforma, tristemente, o refrão em algo sem nenhum tipo de energia ou referencial - o único referencial, aliás, é você desligar isso e ir ouvir The Cardigans.
Por fim, a sensação é de você imaginar comer um prato de macarronada mas te servirem um prato de miojo. É como querer ouvir Michael Jackson e tocarem Justin Timberlake. É como querer assistir CQC e passar Legendários. Enfim, Justin Bieber de fato não canta mal, mas a força que faltou neste projeto é tanto que ele deve ser devidamente esquecido.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Aconteceu - (Dizem que) Filme de Justin Bieber é o mais bem sucedido
Filme de Justin Bieber supostamente desbanca This Is It de Michael Jackson
Justin Bieber mal começou a carreira e já desbancou a marca do rei do pop, Michael Jackson nos cinemas. Segundo o site Aceshowbiz, o filme Never Say never, arrecadou 100 mil dólares a mais que This Is It, documentário sobre a turnê de Jackson que aconteceria em 2009.Ainda segundo a publicação, o longa em 3D, faturou U$ 72 milhões nos EUA em um mês e é o filme mais bem sucedido de todos os tempos. Honrado com o sucesso, o astro teen fez questão de ir até ao Twitter para agradecer. "Estou muito feliz pelo sucesso de Never Say Never, obrigado a todos por transformarem essa obra no maior filme concerto do mundo! Mas MJ ainda é o maior, não tem como. Ele é o rei do pop, longa vida ao rei!", escreveu Justin Bieber.Fonte: Cifras.com.br
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Esta notícia é um exemplo mais que perfeito para sintetizarmos uma série de situações. Exemplos:
1 - Como a mídia pode ser usada com eficiência para erguer algo usando falsos argumentos. Never Say Never não superou This Is It - nem em arrecadação de bilheteria e muito menos em qualidade sonora.
2 - Como o jornalismo brasileiro em geral é extremamente incompetente em analisar e divulgar notícias (ou simplesmente se utilizando do ponto 1). O filme de Bieber acabou de ultrapassar o de Michael Jackson apenas nas bilheterias norte-americanas ($72,245,170 de Never Say Never contra $72,091,016 de This Is It). Já em âmbito mundial, Never Say Never fez $82,928,200 contra $261,183,588 de This Is It. Ou seja, não é só porque na terra dos ovos com bacon o resultado foi melhor signifique que é o melhor desempenho do mundo. Ou será que não prestaram atenção na notícia, já divulgando o resultado norte-americano como mundial?
3 - O povo que elegeu George Bush duas vezes foi mais uma vez estúpido o suficiente para assistir uma cinebiografia de um moleque de 16 anos. E eles estão no topo do mundo!
Cuidado com a mídia... ela pode até mesmo ter acusar de assassinato.
Obs: Bieber já cantando vitória por este resultado só mostra o quanto egocêntrico este garoto é. Nasce um novo Axl Rose.
Obs 2: Um moleque de 16 anos com uma cinebiografia mostra que realmente ele é egocêntrico e que o mundo está chegando ao seu fim...
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Sebo - Obviedades...
O MSN pertence a Microsoft. O Internet Explorer pertence a Microsoft.
Como a toda poderosa é espertinha não?
Huahuahauhaa...
AMR - Look At Me Now (Chris Brown)
Leia também: AMR - I Can Transform Ya (Chris Brown)
Olhar pra qual dos três patetas?
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Bem, como todo mundo quer acreditar, "águas passadas não movem moinhos". E se tem alguém que está desesperadamente atrás do cumprimento deste ditado é Chris Brown. Ele está na situação "desci a sova na minha namorada, mas a vida continua" - e um julgamento que pode pôr Brown atrás das grades por 5 anos. Tudo bem, as pessoas erram e se arrependem, mas se você aí está pensando em dar um cassete na sua namorada, para pra pensar que ela não tenha a sua mesma estatura para aguentar...
Voltando para a música, o que se ouve dos trabalhos dele não nos inspira a acreditar que ele quer colocar a carreira nos trilhos. O caminho um tanto quanto alternativo e nada comercial que ele andou ciscando não serviu de nada para que ele mostre o que supostamente sabe fazer de melhor: fazer música. "I Can Transform Ya" mais parece uma demo gravada em fita K7 antiga (do tipo toda embolorada) e "Yeah 3x", apesar de ter mais ânimo (e meio que tentar emular de alguma forma a sua "Forever", não colou.
O que veio a seguir é uma colaboração com outros artistas do Hip-Hop. No caso, foram chamados Lil Wayne e Busta Rhymes. Geralmente a presença destes caras apenas garante uma chatice sem limites (como se o Chris Brown sozinho já não fosse o bastante), mas o projeto é levado parecendo mais uma espécie de disputa para ver quem consegue se dar melhor como narrador de rodeio - a velocidade com o qual eles fazem seu rap (especialmente Busta Rhymes) chega até a ser divertido (provavelmente por não se entender nada do que está sendo dito).
O clima cadenciado, intimista e cheio de climas clichês do Hip-Hop permeiam e simplesmente estão ali - não dão destaque nem chamam a atenção por qualquer motivo; e, considerando o fato de que o objetivo da coisa é comercial e que Chris Brown precisa voltar para o mainstream, a coisa toda parte para um suicídio comercial. Fora que o vídeo-clipe é underground demais e mostra uma coisa que nos vídeos anteriores não estava muito claro: Brown está começando a se mostrar um dançarino limitado, relegado a um estilo só, sem grandes surpresas. O cara já não canta bem, bate em mulher e ainda por cima não tá mais dando certo dançando? Ele vai acabar sendo apresentador de programa dominical ou integrante do programa Lengedários, tamanha inanição artística...
Enquanto Phil Collins se aposenta, e outros artistas estão na estrada apenas expondo seu imenso portefólio artístico (como Eric Clapton, Elton John e Stevie Wonder - os dois primeiros, apesar de ainda lançarem material, já não têm a mesma reinvenção de suas carreiras), gente sem brilho como Chris Brown vai continuar tentando se manter no topo com trabalhos inócuos. Vale lembrar que Brown começou com 16 anos. Justin Bieber também. Tudo o que podemos dizer é:
1 - Cuidado, Selena Gomez!
2 - Nada está tão ruim que não possa piorar...
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