terça-feira, 15 de junho de 2010

Quick - Lady Gaga Oops de novo...

PERGUNTA URGENTE: COMO FICARIA O ROSTO DE LADY GAGA SE ELA CAPOTASSE UM "CROSSFOX"??


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Que Lady Gaga jamais pilote um Crossfox na vida...

Quick - Cartões Motivacionais 3

AMR - The Flood (Katie Melua)

Análise: Primeiro single do álbum The House, da cantora Katie Melua. Lançado agora em Maio, alcançou #35UK.


A direção de arte devia ensinar sincronia para o pessoal acima...

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Momento undergroud: single de um álbum que está em primeiro lugar nas paradas da Polônia e Suíça. Bem, ao menos não está mal na Inglaterra (#4UK). Agora, quem é Katie Melua?

Ela nasceu na cidade de Geórgia, no país de Cáucaso, na Europa Ocidental (entre o mar Negro e o mar Cáspio). Provavelmente este deve ser o berço de ouro de todas as bandas underground do planeta - Júlio Verne deveria ter incluído Geórgia em Viagem Ao Centro da Terra como aquela entrada para o mundo interno. No final das contas, Ketevan Melua, 25 anos, acabou indo para a Inglaterra e se naturalizando - e adotando Katie como nome artístico.


Bem, apesar de Katie a princípio não parecer lá muito conhecida, ela é reconhecida como a artista de maior vendagem na Inglaterra e Europa. Talvez isso explica ela ser uma das pessoas mais ricas lá da terra da rainha (apesar de a Crise Econômica Mundial tê-la feito perder quase metade de sua fortuna - uns £18 milhões). Não é só de Spice Girls, Robbie Williams e Westlife que o provo britânico gosta (Pop + Pop = porra, mais Pop?): a mistura Indie com Neo-Blues desfilada na carreira de Melua deve agradar muito e também servir como ótima trilha-sonora para o tradicional chá da tarde.

E é esse o clima de "The Flood": um clima calmo, ameno, bem característico em seus trabalhos. Temos até algo meio épico, parecendo trilha de filmes que se passa em tempos antigos. O trabalho de William Orbit (o mesmo que já trabalhou com Madonna e P!nk, aqui em um campo bem diferente do normal) nesta faixa foi algo, digamos, muito simples e muito complexo ao mesmo tempo. Melua tem realmente uma voz bonita e aproveitável.


A canção, aliás, tem sido rotulada - equivocadamente, em minha opinião - como Rock Progressivo. Isso se deve ao fato de haver uma abrupta mudança de tempo na canção, somada ao clima ameno. Muito possivelmente as referências para essa afirmação vem de trabalhos de bandas como o Pink Floyd, que na verdade deveria ser mais referenciada como Space Rock (canções tranquilas, que nos remete a um clima de total paz). As pessoas fazem uma associação errada entre os dois estilos. Enfim, não dá pra dizer exatamente que Katie Melua é uma artista de Rock Progressivo (que vem acoplado ao Space Rock) só porque teve em seu trabalho algumas centelhas do mesmo. Ao menos uma coisa Katie Melua tem em comum com o pessoa do Rock Progressivo: a utilização da música como meio de construir algo de valor verdadeiramente artístico.

No geral, é um tanto mais agressiva e atual que sua própria "9 Million Bicycles". E fazendo uma comparação mais profunda entre as duas, uma bela evolução. Melua parece uma versão mais descolada de Norah Jones e isso certamente é um elogio.

sábado, 12 de junho de 2010

AMR - 60's Jukebox 4

Artista: The Monkees (1966 - com várias idas e vindas até 2002)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estilo: Rock, Pop Rock
Hit da Jukebox: "I'm a Believer" (1966, #1US - #1UK)


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The Monkees, os possivelmente maiores rivais dos Beatles, tiveram um começo um tanto quanto diferente. Ou seja, não se enfiaram em lugar como o The Cavern Club (clube onde os Beatles tocaram no começo da carreira) ou o CBGB (clube onde várias bandas como Talking Heads, Blondie, Ramones, Television, Pattie Smith e sua banda, o ex-Television Richard Hell com sua banda, The Voidoids tocaram), mas sim começaram como um seriado de TV nos anos 60.


Para melhor definir a situação imaginem se aquele grupo fictício de pagode, o Sambabaca, criado pelo Casseta & Planeta, virasse realmente um projeto musical. Claro que temos que guardar as devidas proporções, mas é mais ou menos isso - afinal, o Sambabaca era uma crítica direta aos grupos de pagode nada criativos e etc, enquanto o seriado The Monkees provém de outra situação: a retratação da nova realidade musical do Rock na época.

The Monkees foi um seriado norte-americano dos anos 60 sobre uma banda de Rock fictícia, de estrita relação com o Rock 60 e obviamente com a Invasão Britânica. Aliás, os produtores se inspiraram no filme A Hard Day's Night dos Beatles para a concepção do projeto. No final das contas, os atores foram tão convincentes que a banda acabou vingando e se transformando em uma vertente musical e logo sendo posta como a versão norte-americana dos Beatles e, consequentemente, seu maior rival. E o single em questão é um dos maiores exemplos do êxito da banda no geral - primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos e da Inglaterra.


"I'm a Believer" é tipicamente o tipo de projeto que representa com exatidão o Rock da época. Com certeza muita gente confunde as bandas, acreditando que esta música é originalmente dos Beatles - afinal, é mesmo a cara deles. São tantas bandas na época que The Zombies, The Beatles e The Monkees devem soar a mesma coisa pra muita gente por aí (E é claro, não podemos esquecer do detalhe que o Rock 60 é muito, muito mais distinto que o Rock 50).


Enfim, dá pra perceber que, apesar de tudo ser baseado no Pop simples e descompromissado da época, a qualidade musical do projeto (mesmo o início da banda não sendo exatamente focado na música em si) é excelente. Concorre e ganha com folga de canções como "I Want to Hold Your Hand" dos Beatles, principalmente na parte da letra - o que se for pensar bem, qualquer coisa pode ganhar da boba letra dessa canção. Ainda bem que as coisas evoluem...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sebo - Só pra constar...

...começou a Copa do Mundo 2010...