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quinta-feira, 7 de março de 2013

AMR - Almost Home (Mariah Carey)

Análise: Single promocional do álbum Oz the Great and Powerful. Lançado em Fevereiro de 2013.




A volta de Mariah? (de balão?)

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Ah, a boa e velha Mariah Carey. Quem não sente saudades dos tempos em que ela inundava as rádios com espólio eclético? Tivemos nos anos 90 coisas como "Vision of Love", "I Don't Wanna Cry", "Hero", "Without You" (cover do Bad Finger), "Fantasy" (samples do Tom Tom Club, "Genius of Love"), "My All". Anos 2000 com "It's Like That", "We Belong Together", "Don't Forget About Us", "Touch My Body". Elas vão das mais melódicas baldas românticas até o Dance, com traços de Hip Hop. De fato, Mariah agradava a gregos e troianos...

Mas o fato é que a falta de atividades da musa ficou bem aparente. O último grande single divulgado foi "Obsessed", ótima canção que dá uma alfinetada no rapper sem noção Eminem (que insiste em dizer que já deu uns malhos com ela). Depois do álbum Memoirs of an Imperfect Angel, tivemos um álbum de natal (Merry Christmas II You) que foi inexpressivo (não houve nada como "All I Want for Christmas Is You", para fazer a alegria do pessoa que gosta da data). Eu ia citar um single, "Triumphant (Get 'Em)", que foi lançado ano passado, mas foi tão nulo em efeito que o lançamento em questão é mais adequado.


E o que temos aqui é algo que acrescenta mais ao já eclético repertório da moça. Este single é bem diferente de outros projetos do qual ela esteve envolvida. Seus vocais ficam até meio irreconhecíveis no começo. O pessoal que estava acostumado e gostava da fase "Hip Hop me envolvendo com caras como Pharrell e Jermaine Dupri" vai estranhar bastante aqui. Já o pessoal mais afeiçoado com a Mariah dos anos 90, vai achar no mínimo interessante esta "volta" - a volta dos que não foram, aliás.

A faixa produzida pela Mariah juntamente com o Stargate é boa, e teria sido melhor alocada em um álbum de originais, com o devido tratamento e divulgação. De repente a roupagem da canção seria até mais livre - deixando de lado aquele verniz de "quero ganhar um Oscar de melhor canção" que costuma permear projetos por aí. Agora é só esperar vontade e inspiração da senhorita Carey. Valerá a pena.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

AMR - 70’s Jukebox 5

Artista(s): Badfinger/Harry Nilsson/Mariah Carey
País de Origem: Inglaterra/Estados Unidos da América/Estados Unidos da América
Estilo: Rock/Rock-Pop/Pop
Hit da Jukebox: “Without You” (1972, #1US – #1UK Nilsson) – (#3US – #1UK Carey)

Esta música tem uma história um pouquinho comprida. Então vou dispondo os vídeos conforme vou desenrolando sua saga.

Without You” foi escrita por Peter Ham e Tom Evans, dois membros do Badfinger, em 1970. E fala sobre um amor intenso, tão intenso que um não poderia viver sem o outro:

“I can’t live, if living is without you
I can’t live, I can’t give anymore”

A canção foi lançada no álbum No Dice e infelizmente acabou não sendo lançada como single.
O curioso é que estes dois membros se mataram enforcados em períodos diferentes… Talvez um não tenha conseguido viver sem o outro (sem referência homoerótica pô!).



Harry Nilsson, um cantor um tanto conhecido e com alguns hits no seu país acabou conhecendo esta canção por um acaso – e chegou a confundir o Badfinger com os Beatles!! (onde esse cara viu Beatles aqui??) - e resolveu fazer sua versão dela.

A propósito, Paul McCartney, ex-Beatles, chegou a considerar esta uma das melhores canções de todos os tempos.

Without You” acabou saindo no álbum Nilsson Schmilsson e foi um tremendo sucesso, tanto nos EUA quanto na Inglaterra. Nilsson acabou consolidando a canção, coisa que o próprio Badfinder acabou não fazendo (talvez pelo fato de não ter sido devidamente divulgado por não ter sido lançado em single).


Em 1993, Mariah Carey lança o álbum Music Box, e no ano seguinte, sua versão para “Without You” (mais ou menos uma semana depois da morte de Nilsson). Mariah resolveu fazer sua versão quando ouviu a canção em um restaurante. Ótima idéia, porque sua versão com certeza se tornou a melhor e mais popular. Se Nilsson consolidou “Without You“, Carey lapidou-a, incrementando uma carga extra de emoção.