Combo Bieber! "Justin Bieber é expulso de boate em Los Angeles"
Fontes dizem que ele saiu muito constrangido do local... Agora, imagine só o dono do lugar como não ficou constrangido. Aliás, os frequentadores, os seguranças... "Justin Bieber revela que fará viagem ao espaço"
Aquela viagem para Marte logo estará disponível - lembrando: a viagem é só de ida. "Liam Gallagher culpa fãs o Oasis pelas baixas vendas do Beady Eye"
O fato dos álbuns serem uma bosta não conta, não é?
Análise: Cover da canção gravada por Amy Winehouse em 2007. Lançado em Abril de 2007.
Back to Hell é mais adequado...
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Eu relutei muito antes de partir para isso. Eu ouvi esta versão - sou fã da original e de sua interprete - e internamente havia resolvido deixar isso de lado. Mas resolvei depor a respeito. Afinal, é uma grande canção de uma grande artista interpretada por uma grande artista e pelo André 3000 (do duo Outkast). O que poderia acontecer de um projeto assim?
Antes, alguns esclarecimentos: Jay-Z é um dos produtores-executivos do filme O Grande Gatsby, e sugeriu a cover na trilha do filme. O diretor Baz Luhrmann aceitou a sugestão. Aliás, Mitch Winehouse, pai de Amy, sequer havia sido informado - e reclamou direitos autorais para doar o dinheiro para caridade. E sobre a faixa, Mitch não foi lá muito favorável...
Mitch simplesmente disse que André deveria ter deixado Beyoncé fazer tudo sozinho. Com isso você pode imaginar como foi a performance vocal do cara. E concordo plenamente com Mitch. André tenta algum tipo de maneirismo pseudo-moderno, que mais faz parecer que ele tá drogado ou com algum outro problema. Sua voz já não ajuda muito, e pra piorar resolveram fazer malabarismos vocais desnecessários. Beyoncé vai muito bem, e tirando o clima meio anos 80 que permeia a faixa (exceção aos poucos momentos de lucidez em que a canção realmente atinge o tom sombrio que lhe é exigida), a coisa toda soa bem. O pior de tudo é que André teve mais espaço que a Beyoncé. Genial...
Agora, eu gostaria de saber se o Jay-Z é amigão do André, se o André detinha algum segredo de alguém, ou se alguém foi idiota o bastante para realmente acreditar que ele acrescentaria alguma coisa. Uma chance de fazer um tributo indireto e fazer um revival da grande obra de Amy foi decepcionante aqui. Um verdadeiro desserviço aos fãs de Amy, Beyoncé e da música em geral.
Se você é fã da Amy, apenas espere algum lançamento póstumo. É o máximo que você vai conseguir de positivo vindo de seu espólio...
Artista: Ingrid Michaelson (08/12/1979) País de Origem: Estados Unidos da América Hits: "The Way I Am", "Be OK" Hit da Jukebox: "Be OK" (2008, #91US - #174UK)
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A menina (não tão menina assim em seus 33 anos) Ingrid Michaelson não é lá muito conhecida. Chuto que não é praticamente conhecida. Ela pertence a um círculo underground que não tem lá muita difusão por aí: o Indie Pop. Se você entende um pouco de música, deve conseguir imaginar o que é misturar estes dois. Talvez o The Ting Tings seja um bom expoente do estilo, por fazerem bem e por serem mais populares.
Michaelson não é muito popular mesmo, tendo em "Be Ok" seu single mais reconhecido - e também o mais legal. Uma melodia simples, fácil e contagiante. O contagiante é algo que, dependendo do caso, é irritante, mas aqui é bem bacana. Dá até uma certa curiosidade para se aprofundar no mundo do Indie Pop. Curiosidade: no período de 7 anos, ela lançou 5 álbuns!
Ingrid Michaelson também já trabalhou com outro nome relacionado ao estilo e que tem angariado mais atenção por aí: Sara Bareilles, da ótima "Love Song" (2007). O mulherada do Pop anda mandando muito bem, embora sendo do underground...