sábado, 13 de abril de 2013

Aconteceu - Boletim Musical (13/04/2013)

"Preta Gil posta foto beijando humorista"


Pra quem não captou: obviamente só poderia ser piada, né?

"Mamonas Assassinas ganhará filme"


Será que teremos alguma cena interessante envolvendo o Feliciano?

"Liam Gallagher defende atrasos de Justin Bieber"


É irresponsável defendendo irresponsável, lógico. Afinal, o respeito com os fãs que os colocaram desmerecidamente lá não deve existir.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Quick - Capas Exóticas 25

Ah, o Rock! Com toda sua potencia, virilidade, explicita sexualidade e etc. Quantas bandas do Glam Rock e adjacentes não se utilizaram destes artifícios para se promover? Bem, perfeitamente normal. O problema é quando a coisa fica um tanto quanto... escrota, para dizer o mínimo... Boned (AC/DC mode on?)!

Nome do álbum: Up at The Crack
Ano de Laçamento: ?
Estilo: Provavelmente Rock


Virilidade extrema! Coitada da fã que for para o camarim depois...

quinta-feira, 11 de abril de 2013

AMR - 90's Jukebox 12

Artista: Alessandro Safina
Origem: Itália
Hit da Jukebox: "Luna" (1999)



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Um tenor. Geralmente este não é lá um tipo de cantor, um tipo de música lá muito abrangente para as grandes massas. Afinal, esta música que exige paciência e um gosto específico não é lá muito fácil de ouvir. Claro que se falamos de tenor, logo associamos ao estilo operístico. Mas se você conhece caras como Andrea Bocelli e Alessandro Safina, sabe que este tipo de voz não é sempre usado desta maneira.

Nascido em Siena, Alessandro Safina sempre gostou de ópera e foi incentivado por sua mãe desde cedo. Safina foi um dos cantores direcionados da ópera que acabou mesclando estilos, como o Pop e o Rock (não propriamente Rock, mas enfim...). Fã de bandas como Genesis e Simple Minds, com certeza foi uma influência que o fez partir para este caminho.


E em "Luna", de 1999 (que ficou mais famosa aqui por fazer parte, infelizmente, de uma trilha sonora de alguma novela que não vou perder meu tempo pesquisando) temos um cantor de ópera em uma canção menos conceitual, algo realmente mais Pop, para quem gosta ou não gosta do reservado estilo musical. Sua voz de tenor encaixou-se perfeitamente na proposta.

Fora disto, não se ouve nada do Safina por aí, tirando fãs ou o pessoal da Itália. De uma certa maneira, Alessandro se encaixa como um One Hit Wonder. Também tem alguma coisa do Bocelli - que é mais popular - para quem quer explorar mais. Mas no fundo, a carreira internacional de Safina resume-se basicamente a esta pérola, brilhante como la luna...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Quick - O Philosoraptor


"Mas se o Kanye (West) tomou o microfone... é a Taylor realmente rápida*?"

*Swift, o sobrenome da cantora, significa "rápido/a".

Lá do Meme Generator.

terça-feira, 9 de abril de 2013

AMR - Coincidências 10

Muito antes de nossos ouvidos reclamarem de coisas como One Direction e Justin Bieber, havia projetos de cunho semelhante em outras décadas. De uma certa maneira, podemos considerar os Beatles como avós de coisas como Backstreet Boys. sei que a comparação vai fazer muita gente querer bater a cabeça na parede, mas basicamente estes projetos atendiam a certos objetivos em comum. Fazer meninas gritarem histericamente enquanto compravam o máximo possível de produtos relacionados. Neste ínterim, eles eram capazes de produzir tanto coisas aberratórias e/ou aberratórias como "Ob-La-Di, Ob-La-Da" (Beatles) ou um repertório majoritariamente irrelevante (Backstreet Boys). Bem, falando nos Backstreet Boys, eles dispensam apresentações...


Os anos 90 foram profundos no que diz respeito ao que chamamos de Boy Band. Profundo dentro deste universo, claro. Muitas coisas vieram das outras décadas (anos 70 com Jackson Five, anos 80 com, sei lá, New Edition). Anos 90 foram inundados: Backstreet Boys, *Nsync, Westlife, Five. Os dois primeiros citados foram os de maiores destaques e o primeiro foi o primeiro a explodir. Singles como "As Long as You Love Me", "Quit Playing Games (with My Heart)" e "I Want It That Way" encheram os quartos de adolescentes de posters e o sacos dos pais e de quem tivesse por perto.

Os cinco primeiros álbuns tiveram vendagem excelente, mas o período após o hiato de 2002-2005 acabou defasando o grupo e eles não recuperaram a imensa popularidade. O single "Incomplete", de 2005, foi o melhor resultado até o momento. Até mesmo a saída de um dos membros do grupo ocorreu, mas como este tipo de empreitada solo não dá certo para todos (margem mínima, diga-se de passagem) e Kevin Richardson voltou ao grupo.

Em 2001, mesmo ano de lançamento do álbum Black and Blue, o grupo lançou uma coletânea chamada The Hits: Chapter One. E neste álbum, eles incluíram o single "Drowning", que havia sido gravado para o álbum de inéditas, mas que foi deixado de lado por falta de espaço. O single teve um desempenho um tanto frio na casa do tio Sam (#28US) e bem aceito na casa da rainha (#4UK).


E falando em bandas etéreas, em 1978 nascia o Duran Duran na onda do New Wave. Eles foram responsáveis por canções interessantes, como "Save a Prayer", "The Reflex" e "The Wild Boys". Porém, de meados dos anos 80 em diante, a banda esfriou, tendo "A View to a Kill" o último sucesso deles naquela década (lançado em 1985!). O álbum Duran Duran (The Wedding Album) foi uma espécie de volta, para avisar que ainda existiam, que respiravam e ainda tocava. O single de destaque desta empreitada foi "Ordinary World", lançado em 1993 e alcançou #3US e #6UK.


Ordinária Coincidência!

A estrutura central das duas canções seguem um ritmo e até ambientação muito parecidas até certo momento. Claro que o Duran Duran segue o tipo desolação do mundo e o Backstreet Boys segue a desolação do amor. Seja lá o que isso tudo possa significar. O fato é que as primeiras partes dos refrões são muito parecidas.

Se isso não foi o bastante para vocês, existe algo mais incisivo a respeito...

O cantor Mauro Scocco, cantor sueco com mais de 20 anos de carreira, lançou em 1997 um disco de melhores hits. Como estratégia comum, foi incluída uma faixa bônus, a última do disco. Ela foi intitulada "Långsamt Farväl" (algo como "Lento Adeus").


Neste caso, até o instrumento usado foi o mesmo. Praticamente a mesma linha de piano. A semelhança é absurda, passando muito, aliás, a linha da mera semelhança.

Ou seja, o single de um grupo americano que pode ter sido influenciado por artistas ingleses e um sueco. Isso sim é que chamo de globalização (e talvez, quem sabe, coincidência)!