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sábado, 11 de maio de 2013

AMR - Feel This Moment (Pitbull)

Análise: Quarto single do álbum Global Warming, do Pitbull. Lançado em Fevereiro de 2013, alcançou #8US e #5UK.




Sinta! É o momento de ir embora...

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Quem é que nunca ouviu "I Know You Want Me (Calle Ocho)" (bastante associada ao Pânico na TV) ou "Hotel Room Service"? Foram canções que marcaram o ano de 2009 e também encheram bastante o saco de tanto que tocou. Apesar do rapper Pitbull (que estupidez é essa de colocar nome artístico como de raças de cão? pior que isso talvez só o Snoop Dogg) já ter lançado trabalhos desde 2004, ele só chegou a ser mundialmente conhecido com o álbum Rebelution.

Mas é válido lembrar que dificilmente (não consigo me recordar de nenhum) um rapper consegue segurar um álbum inteiro sozinho. Baseado nisso, eles são muito ouvidos em gravações de outros artistas como participação especial. É uma maneira do ouvinte não ficar de saco cheio de tanto ouvir ladainha e poder apreciar algo melodioso na gravação. Os maiores exemplos no caso do Pitbull: "I Like It" com Enrique Inglesias, "DJ Got Us Fallin' in Love" com o Usher, "On the Floor" com a Jennifer Lopez e "Rabiosa" com a Shakira. Fora várias outras participações menos cotadas.


Pitbull tem o auxílio de Christina "Gordinha" Aguilera e também deve agradecer e muito ao pessoal do A-Ha por autorizarem o sample da canção "Take On Me", clássico da banda. O rapper aqui se utilizou de dois grandes artifícios que salvaram a canção: os vocais de uma cantora tecnicamente boa e uma base consagrada. De resto, ele não precisou fazer muito esforço. Aliás, ele não ter participado, deixando linhas para Aguilera cantar, sequer faria grande diferença - principalmente que a voz dele não é lá muito agradável, talvez de fato um pitbull possa latir mais afinado do que este cara "canta".

A canção não é ruim, de verdade. Não é a grande maravilha do ano de 2013, mas de qualquer maneira o pessoal das pistas de dança têm aqui um grande produto para usufruir. Seus singles de destaque, vindos do começo da carreira, foram esmagadores (dentro do limite do possível), mas não foram, de forma alguma, tão bons em qualidade quanto este...

domingo, 9 de janeiro de 2011

AMR - DJ Got Us Fallin' in Love (Usher)

Análise: Primeiro single do álbum Versus, do Usher. Lançado em Junho, alcançou #4US e #7UK.


Ou "O DJ me pegou fazendo m..."

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Para mim o Usher sempre foi um cara meio sem sal, sem atrativos ou qualquer referencial. Seu passe de entrada para o mainstream - o álbum Confessions - traz um single fácil e instantâneo para baladeiros chamado "Yeah!" e uma baladinha romântica na edição especial chamada "My Boo", com a participação de Alicia Keys. Nada disso me pareceu promissor e eu simplesmente imaginei que o Usher iria ficar neste filão por anos e anos, aparecendo direto na mídia e nada mais que isso.

No final das contas, não foi bem assim. Na verdade Usher continuou aparecendo por aí, sendo um artista razoável no ramo e sem parar de trabalhar. Um dos projetos dele foi a revelação de Justin Bieber! Tipo, é melhor eu nem comentar...


Ele ainda foi responsável pelas cretinas "Love In This Club" e "OMG". Canções que fizeram um sucesso imenso e só mostram o quão vazio o mundo Pop está hoje em dia. O mundo Pop ou os gostos e exigências musicais do povo que estão totalmente sem nexo. Em resumo, para mim Usher nunca passou de mais um (mais um!) imitador barato de Michael Jackson tanto na maneira de dançar quanto de cantar. O Rei está morto e absolutamente ninguém pode tomar parte de sequer 1% do seu legado.

"DJ Got Us Fallin' in Love", diferentemente dos outros singles, até que é bem atrativo. Os vocais dele não mudaram muito de qualquer maneira, mas se mostram, digamos, bem ajustado ao projeto. E a produção oferecida pela dupla Max Martin e Shellback é ótima. Foi uma escolha bem no alvo. Ela vai direto ao ponto, em vez de ficar de enrolação (se você é um artista que faz música para um público que gosta de agitar, não vai ser a chata "Love In This Club" que vai fazer algum diferencial, pois se o pessoal que ouve isso não é exigente, pelo menos o artista tem que exigir mais de si e entregar algo um pouco melhor). É, este single é legal e bem produzido, e isso não é ironia.

Detalhe: "DJ Got Us Fallin' in Love" já havia saído em uma edição especial do álbum anterior, Raymond v. Raymond, e foi escolhida para ser carro-chefe no novo álbum - como uma espécie de percepção musical atrasada/de efeito retardado.

A participação do rapper Pitbull se justifica por ele (ainda) ser novidade e por ele ter chamado a atenção com seus projetos "I Know You Want Me (Calle Ocho)" e "Hotel Room Service" - o que é o suficiente pro cara ficar sendo chamado para uma porrada de participaçõs especiais. O acento cubano no rap dele é algo distinto e, se não chega a estragar, pelo menos substitui qualquer idiota como Kanye West, pois quem ainda aguenta este cara se achando por aí?


Cuidado com a sova, Usher!

Usher definitivamente não é a salvação da música Pop. E considerando sua leva de singles que variam muito entre o legal e o tedioso, ele vai continuar jogando na segunda divisão - acredite, isso já melhor, muito melhor do que qualquer coisa vinda do Chris Brown. Enquanto Usher estiver aqui para preencher sua fatia, Brown vai continuar onde está - o cantor espancador de mulheres. Amém...

sábado, 15 de agosto de 2009

AMR - Calle Ocho (I Know You Want Me) e Hotel Room Service (Pitbull)

É, bem que a Carla me fala; eu chego atrasada pra falar das novidades. Mas não se enganem : eu não perdi nada não. Pra compensar, vou falar de duas canções do “cantor” de Reggaeton, hip-hop (??), Pitbull. Até porque não tem conteúdo suficiente em uma pra dar um post.



Calle Ocho (I Know You Want Me) é, na verdade, composta de várias músicas. A versão de Pitbull é um remix da já mixada 75 Brazil Street, um mash-up de Nicola Fazano e Pat Rich, que samplearam o riff inicial de Street Player da banda Chicago. A canção também faz referência à tal de Calle Ocho, uma rua “latina” de Miami (como se todas já não fossem). É um uptempo de balada, que mistura reggaeton com house e hip-hop….e todo esse esforço pra o que conta na música ser o que já estava pronto : 75 Brazil Street nua e crua já dava conta do recado muito bem, obrigada. Mesmo assim, é uma música interessante pra dançar quando você está completamente bêbado. Só um detalhe : como a música “original” tem um pouco a ver com o Brasil (na 75 Street Brazil, além do nome, ouve-se uma moça cantando um samba em português : “café, samba, carnaval”), parece que eles decidiram “homenagear” nossa Pátria Amada salve salve com diversas Carlas Perez em seus devidos prazos de validade. Novo produto da pauta de exportação brasileira : bundas.



A esta altura do campeonato, você provavelmente já sabia que a próxima música não ia ser muito diferente da anterior – mas não precisava ser tão parecida. Em Hotel Room Service, o assunto é o mesmo; sexo, dinheiro, traição, Miami, sexo, grana, adultério, bebidas, mulheres, dinheiro, sexo, enfim : a mesma coisa que a de cima, só que pra fingir que é outra música, mudaram a batida. O pior de tudo é que a canção nem tem a mesma “pegada” da anterior – a de cima só precisava de umas tequilas; essa aqui precisa de Ecstasy e, de preferência, a perda completa da audição.

Uno, dos, tres, cuatro : tchau.