domingo, 21 de março de 2010

AMR - 2000's Jukebox 1

Artista: Michael Gray (04/12/1979)
País de Origem: Inglaterra
Estilo: House, Dance
Hits: "
Borderline", "The Weekend"
Hit da Jukebox: "
The Weekend" (2004, #UK7)


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Provavelmente a década com maior incidência de samples é esta que passou. A década de 00 (!) às vezes passa a impressão de preguiça ou falta de criatividade por tentar renovar ou reciclar peças já existentes - exatamente o que anda acontecendo com filmes. Juntamente com isso (ou justamente por isso) a carreira dos DJ's pelo mundo explodiu. Eles passaram a se multiplicar tal como os rappers. Ao menos estes caras que ficam remexendo um disco de vinil sabe fazer coisas legais.
Em 2004, o DJ Michael Gray surge com o single "The Weekend". Uma batida frenética e dançante que nos remete um pouco ao som dos anos 80. Mas claro que isso não é à toa. O mérito não poderia ser só dele. A canção utiliza samples do clássico de Oliver Cheatham, que fez muito sucesso na época com a canção "Get Down on Saturday Night".

Apesar de não utilizar muita coisa da canção, - limitou-se a usar apenas uma linha, fora um coisa ou outra na parte instrumental - Gray conseguiu fazer seu projeto soar mais interessante do que o Room 5 que sampleou praticamente a canção inteira em sua versão, "Make Luv". O resto foi obra do próprio DJ. A parte vocal conta com a cantora Shena - famosa na cena musical dance/house, o que nos faz pensar que ela deve ser tão conhecida quanto a identidade do Jack o Estripador...
O clipe tenta meio que passar aquela mensagem de "cacete, tenho que trabalhar, mas quando o fim de semana chegar...". Com mulheres dançando num bizarro ambiente que deveria ser um escritório. Agora, se trabalhassem em escritórios mulheres como aquelas, não seria necessário esperar o fim de semana.

Normalmente os DJs são conhecidos por chegarem nas baladas, colocarem seus cds pra tocar e irem tomar cerveja. Não deve ser muito diferente o que alguns fazem em estúdio. Mas dá pra ver que alguns resolvem arregaçar as mangas e fazer algum diferencial. Se Michael Gray não é o DJ mais valoroso ou conhecido, ao menos conseguiu fazer algo divertido com um clássico e nos manter entretidos por uns 10 minutos. Ou mais.

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