domingo, 29 de março de 2009

AMR - Amor e Sexo (Rita Lee)

23/12/2010 - Seguindo a lógica de aperfeiçoamento (conceito) dos artigos AMR (Análise Musical Rápida), este artigo será substituído por outro dentro do atual contexto. Para ler o texto original, clique aqui.

Análise: Single do álbum Balacobaco, da cantora Rita Lee. Lançado no final do ano de 2003.


Acho que essa é a letra mais fácil da Terra... não?

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A titia Rita Lee mostrou que, com seus 61 anos de idade, caminhando para a terceira idade, ainda consegue cantar sem problemas ou imperfeições gritantes (pelo menos isso em estúdio). Porém, apesar de ainda se mostrar em forma e o álbum Balacobaco ter vendido mais de meio milhão de cópias, ele acabou sendo seu último trabalho em estúdio (o álbum é de 2003). Talvez ela não tenha mais nada a dizer, mas isso não é desculpa, pois existe muita gente que pode dizer por ela (escrever para ela) e um novo trabalho simplesmente florescer (Stevie Wonder de um grande exemplo com seu último álbum, A Time to Love de 2005 - que neste caso, teve as letras e canções escritas e produzidas por ele mesmo).

Após o lançamento de Balacobaco, temos ainda um disco ao-vivo e show em Dvd Rita Lee MTV Ao Vivo, de 2004 e um disco ao-vivo e show em Dvd Rita Lee Multishow Ao Vivo, de 2009. Apesar de serem apenas dois lançamentos no período de 7 anos, dá pra ver que Rita ainda está minimamente ativa. Fora este projetos, uma coletânea, Rita Lee Hits, foi lançada em 2005. E Rita acabou não aceitando o convite de seus antigos colegas de banda, Os Mutantes, para se juntar a eles num revival dos velhos tempos alegando conflito de agenda (a cantora Zélia Duncan foi convidade para substituí-la).


Agora, sobre o single "Amor e Sexo": é uma canção nacional de fácil apelo comercial que engloba um assunto igualmente fácil (apesar de controverso em alguns momentos). O fundo musical tranquilo com base em violão e a voz ainda fluente de Rita são um cartão de visitas e tanto para as rádios FM do gênero. Porém, a letra realmente não é lá essas coisas. Partes como "O amor nos torna patéticos/sexo é uma selva de epiléticos" são realmente dispensáveis e constrangedoras. Não sei se foi Rita, seu marido e produtor Roberto de Carvalho ou se o jornalista e diretor de cinema Arnaldo Jabor o responsável por esta linha, mas seja lá quem for não estava muito interessado em fazer força para escrever algo realmente contundente poeticamente falando.

Após isso, só posso pensar que o que a tia Rita fez de interessante mesmo foi o álbum Aqui, Ali, em Qualquer Lugar, que é uma releitura dos clássicos dos Beatles. A sua versão de "If I Fell" até que é bem bonitinha - se bem que está uma canção tão fácil de ser bonita que não é exatamente um mérito - até mesmo Adam Levine do Maroon 5 a gravou!

Um comentário:

Anônimo disse...

eu simplesmente adoro esta musica
como todas as outras musicas de Rita Lee.


Rita nós te amamos

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