Quando a Rihanna vai parar de usar o R do Robin?
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Uma pergunta rápida: você acredita que quantidade reflete qualidade? Se você acha que sim, então deve pensar com a Rihanna. Desde 2009 ela está a lançar um trabalho por ano. Pode ser um boom criativo ou simplesmente vontade de encher o rabo de dinheiro (ou até de não cair no ostracismo, como ocorreu com a Britney Spears - que depois teve de raspar a cabeça e beijar mulher na boca pra lembrar de alguma maneira sua existência).
Enfim, se você não age, não aparece. Logo, não existe. Porém é importante que a qualidade acompanhe a quantidade. E considerando os últimos singles mais relevantes, a situação é um tanto quanto triste para o lado da cantora. Excetuando, claro, os fãs de carteirinha - que aplaudiriam até mesmo se ela cantasse "Friday" da Rebecca Black ou "Macarena"...
Sendo a terceira participação bem sucedida na produção depois de "Don't Stop the Music" e "Only Girl (in the World)", o Stargate - juntamente com Benny Blanco, que já trabalhou com Katy Perry, Maroon 5 e Britney Spears - dá o ar da graça. Como os trabalhos anteriores renderam, nada melhor que usar a velha tática do "time que está ganhando não se mexe". Aliás, inicialmente este single foi criado não para Rihanna, mas sim com Kanye West em mente! Inacreditável como a coisa não decaiu totalmente...
A canção é boa, de fato. É, estranho eu admitir. Embora não seja a minha favorita, nem de longe. Até mesmo "Disturbia" consegue ser mais cativante em certos momentos. Talvez se tirassem aquela repetitiva e irritante "shine bright like a diamond", a coisa poderia melhorar. No final das contas, é uma balada romântica infinitamente melhor que a tediosa e pedante "California King Bed". Sério.